quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Cientistas apresentam pílula de tomate para fortalecer o coração

Uma nova pílula que contém benefícios antioxidantes típicos da dieta mediterrânea, baseada no tomate, pode ser uma solução sem efeitos secundários para fortalecer o coração, segundo anunciou um laboratório de biotecnologia de Cambridge (Grã-Bretanha) nesta terça-feira (1º).A cápsula do remédio Ateronon, cujo principal ingrediente é o licopeno (componente antioxidante do tomate que protege ao coração), foi apresentada em Barcelona (Espanha) durante o congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia."Sabemos que a dieta mediterrânea é beneficente para reduzir a pressão arterial e os níveis de colesterol. E o elemento-chave é o tomate", explicou um professor de farmacologia da Universidade de Cambridge, Ian Wilkinson, cujo trabalho é financiado pela Fundação Britânica do Coração.Os cientistas conseguiram reduzir o tamanho das moléculas de licopeno para que possam ser facilmente absorvidas pelo corpo.Até agora, os testes para comprovar e investigar as propriedades desta pílula que seus descobridores consideram revolucionária, ao ser o primeiro produto antioxidante natural do mundo que protege o coração, foram muito positivos.Seus criadores, a empresa biotecnológica Cambridge Theranostics Limited (CTL), realizaram testes clínicos em 150 pessoas com doenças cardíacas.Estas pesquisas demonstraram que, além de prevenir a acumulação de gordura nas paredes arteriais, em apenas oito semanas o tratamento também desfaz a gordura já acumulada.O presidente da CTL, Gunter Schmidt, afirmou: "temos certeza que o Ateronon terá uns efeitos muito beneficentes em pacientes com problemas circulatórios e cardíacos".Já se realizaram pesquisas muito promissoras, neste sentido, por parte de equipes da universidade de Cambridge, na Inglaterra, e a Escola Médica de Harvard, nos Estados Unidos, segundo CTL.Para que o tratamento seja efetivo só é preciso tomar uma pílula ao dia e, segundo Schmidt, as melhoras no funcionamento cardiovascular são visíveis três meses após haver tomado a primeira dose de Ateronon.


Fonte:Ambientebrasil

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