sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Lula regulamenta Fundo Nacional sobre Mudança do Clima

O presidente Lula assinou, nesta terça-feira, a regulamentação do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, aprovado há um ano pela Câmara dos Deputados. Os recursos vão financiar ações como combate ao desmatamento, adaptação às mudanças climáticas e apoio ao desenvolvimento de tecnologias limpas. Ele será o primeiro no mundo a trabalhar com recursos vindos da participação especial sobre os lucros paga pelas empresas petrolíferas. Mas outros países também poderão financiar as medidas.

Relator da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas, o deputado Colbert Martins, do PMDB da Bahia, considera que esses recursos devem ser usados principalmente para remunerar aqueles que preservarem os recursos naturais, já que o desmatamento é a principal fonte de emissões de gases estufa no Brasil. Colbert defende também investimentos internacionais no fundo.

“ Eu entendo que esses investimentos em meio ambiente, em redução do aquecimento global para nós são importantes. Não devemos nos mirar no exemplo de quem sujou o mundo, de quem aqueceu o mundo. E o caminho é esse. As leis já estão aprovadas, o fundo está aprovado, agora é preciso que não só o Brasil coloque dinheiro nesse fundo. É preciso que aqueles que já desmataram no mundo inteiro, que já derrubaram suas florestas agora invistam no Brasil para que possamos manter a floresta amazônica, a caatinga e vários outros biomas nacionais.”, ressaltou o parlamentar.

O Fundo Clima será administrado por um comitê gestor vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e terá o BNDES como agente financeiro. O dinheiro poderá ser usado para fazer empréstimos ou financiar projetos ambientais sem reembolso. Em 2011, 226 milhões de reais já estarão disponíveis, sendo 200 milhões para empréstimos e financiamentos voltados para a área produtiva, e o restante destinado a projetos de pesquisa.

Na cerimônia de assinatura do decreto, Lula afirmou que os cuidados com o meio ambiente podem ser uma vantagem comparativa do Brasil no comércio internacional. O presidente disse ainda que o Fundo Clima e a Política Nacional de Mudanças Climáticas vão fortalecer o papel de vanguarda assumido pelo país.

Fonte: http://www.colbertmartins.blogspot.com/

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Beneficiados com o Programa Coleta do Óleo de Fritura e o Azeite de Dendê Usado


  • O Meio Ambiente – melhorando a qualidade da água, do solo, do ar e da saúde;
  • O Cidadão – com a conscientização ambiental e a redução nos gastos com desentupimentos de tubulações e a limpezas nas caixas de gordura;
  • AS Prefeituras – com a redução nos gastos de limpeza e manutenção nas redes de esgotos, e o cumprimento da Constituição de 1988, em seu artigo 225, parágrafo primeiro, inciso VI que determina “para garantir a efetividade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, cabe ao poder público a incumbência de promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública, com vista à preservação do meio ambiente”;
  • Os Aterros Sanitários – minimizar a proliferação de insetos, aves, ratos, odores, gases inflamáveis e a não contaminação de aqüíferos por meio do chorume bem como prolongar a vida útil do aterro;
  • Conheça o projeto " ÁGUA VIVA" e faça em sua comunidade um ponto de coleta, fale conosco pelo fone (75) 3491-1351

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Educação Ambiental

•Sensibilizar a população que não devemos jogar óleo de frituras na rede de esgoto, rios, terrenos baldios e no lixo doméstico;

• Orientar a sociedade sobre o descarte do óleo de fritura, prolongando a vida útil dos aterros sanitários;
• Implantar e implementar a coleta do óleo de fritura em escolas, condomínios, empresas, entidades religiosa e outros

Muitos estabelecimentos comerciais (restaurantes, bares, lanchonetes, pastelarias, hotéis) e residências jogam o óleo de fritura usado na pia, o que causa o entupimento da rede de esgoto bem como o mau funcionamento das estações de tratamento.

Para retirar o óleo são empregados produtos químicos onerando em 100% o tratamento do esgoto.

O óleo mais leve que a água, fica na superfície, criando uma barreira a qual dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo assim, a base da cadeia alimentar aquática, os Fitoplânctons.

Além de causar danos irreparáveis ao meio ambiente constitui uma prática ilegal punível por lei.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Entidades Ambientalista Prestigiada Eleita na Vice Presidencia do CONDEMA

Ocorreu nessa terça feira 26 de outubro,na reunião ordinária do conselho municipal de Meio Ambiente,realizada na nova sede da secretaria,no bairro da Kalilandia. Na pauta ,na letra c) Escolha do vice presidente do CONDEMA, cargo vago. Com o forum regimental e números suficiente de membros titulares,o presidente Antonio Carlos Coelho, solicitou dos conselheiros o nome ou nomes,a serem indicados para ser votados,ao cargo de vice presidente. O primeiro nome Frei Monteiro; o mesmo alegou agenda comprometida com inúmeras atribuições,nao podendo assumir. Em seguida foi indicado o nome de Vivaldo França,representando a sociedade civil; sendo aclamado, e por unanimidade é o novo vice presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Recursos Naturais,de feira de santana. Ao final da reunião Vivaldo França,agradeceu a todos conselheiros titulares e suplentes, a confiança e a generosidadee carinho dispensado a sua pessoa;prometendo com mais énfase dedicar-se mais em preservar a naturêza colaborando para,que nossa Feira de Santana,continue dando passos como referência nacional em preservação ao meio ambiente

Óleo e azeite de dendê


Sabe aquele óleo de fritura ou o azeite de dendê usado que você não tem idéia do que fazer e acaba jogando nos ralos e pios? Pois bem, ele já tem um destino certo. O MAV (Movimento Água é Vida) criou o projeto “ÁGUA VIVA” para recolhe esse tipo de material e dá o destino certo, que será transformado em biodiesel, sabão e etc..

Estamos disponibilizando os coletores sem nenhum custo para os condomínios, restaurantes, hotéis, bares, escolas, entidades e outros e ainda retiramos o material quando formos comunicado.

O óleo de fritura ou o azeite de dendê usado deve ser guardado dentro de garrafas PET e levado aos pontos de coletas

Se você quiser ser um parceiro nosso fale conosco pelos fones (75) 3491-1351 ou 9173-3106

O objetivo do nosso projeto e preservar o meio ambiente através de pequenos gestos estamos contribuindo para um meio ambiente saudável. Faça sua parte estamos fazendo a nossa.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Segunda etapa do Faz Bem Cuidar do Ambiente

A segunda etapa do mini-curso Faz Bem Cuidar do Ambiente será ministrada para os 70 professores da rede municipal de ensino de Feira de Santana nesta segunda-feira (25) e terça-feira (26). A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos em parceria com a Fundação Bem Cuidar, pertencente à Nestlé, promovem a capacitação.

Segundo o diretor do Departamento de Educação Ambiental, Horácio Amorim, neste segundo momento será realizada uma visita técnica com docentes e instrutores que vem de Minas Gerais a ambientes degradados. “Estes ambientes já passaram por intervenção do município e estão em estado de conservação, a exemplo do Aterro Sanitário e Parque da Lagoa”, informa.

No dia seguinte, em sala de aula, os professores estarão desenvolvendo e apresentando projetos direcionados às causas ambientais que poderão ser aplicados na educação cotidiana das escolas. “Uma espécie de trabalho de conclusão de curso”, destaca. O diretor lembra ainda que kits contendo livros de educação ambiental serão distribuídos e um estudo deverá ser desenvolvido durante as visitas técnicas.

As aulas teóricas acontecerão na terça-feira no Centro Paroquial da Fundação Senhor dos Passos, no bairro Baraúnas.

O Programa Nestlé Faz Bem Cuidar busca contribuir para a promoção da sustentabilidade socioambiental, trabalhando em escolas públicas a disseminação de conceitos no que tange a consolidação de atitudes que respeitem os preceitos do consumo consciente por meio de parcerias com empresas. Também buscam ampliar a reciclagem no Brasil por meio da formação de cooperativas de catadores de resíduos sólidos.

Na primeira etapa, desenvolvida no Parque da Cidade Frei José Monteiro Sobrinho, no bairro Feira VII, nos dias 02 e 03 de setembro, os docentes tomaram conhecimento de como enfrentar às questões socioambientais e as relações do homem com a natureza e a sociedade.

CAMPANHA DE COLETA DO ÓLEO DE FRITURA USADO E AZEITE DE DENDÊ.

O MAV coleta óleo proveniente de fritura usado e azeite de dendê e dá um destino ecologicamente correto.
O óleo de fritura e o azeite de dendê deve ser guardado em garrafas (PET), e entregues nos pontos de coletas.

O óleo reciclado poderá ser utilizado como matéria-prima na fabricação do biodiesel, detergente, e etc.

Fale conosco pelos fones: (75) 3491-1351ou 9173-3106 e informaremos o local mais próximo de você entregar sua coleta, e fornecemos gratuitamente coletores para condomínios, escolas, comércios, indústrias e eventos.

Pequenos atos podem fazer a diferença na preservação do Meio Ambiente. Faça a sua parte!

colabore com o projeto "ÁGUA VIVA",

Estamos à sua disposição para quaisquer esclarecimentos. Fale conosco.

sábado, 23 de outubro de 2010

Sustentabilidade

Nunca antes se ouviu falar tanto nessa palavra quanto nos dias atuais: Sustentabilidade. Mas, afinal de contas, o que é sustentabilidade?

Segundo a Wikipédia: “sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”.

Mas você ainda pode pensar: “E que isso tudo pode significar na prática?”

Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.

Assim, as idéias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a multiplicar-se e a espalhar-se por vários lugares antes degradados do planeta. Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de todo tipo; provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses projetos sustentáveis. Da mesma forma, áreas que antes eram consideradas meramente extrativistas e que estavam condenadas ao extermínio por práticas predatórias, hoje tem uma grande chance de se recuperarem após a adoção de projetos de exploração com fundamentos sólidos na sustentabilidade e na viabilidade de uma exploração não predatória dos recursos disponíveis. Da mesma forma, cuidando para que o envolvimento das comunidades viventes nessas regiões seja total e que elas ganhem algo com isso; todos ganham e cuidam para que os projetos atinjam o sucesso esperado.

A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais freqüência aos grandes empreendimentos. Preencher as necessidades humanas de recursos naturais e garantir a continuidade da biodiversidade local; além de manter, ou melhorar, a qualidade de vida das comunidades inclusas na área de extração desses recursos é um desafio permanente que deve ser vencido dia a dia. A seriedade e o acompanhamento das autoridades e entidades ambientais, bem como assegurar instrumentos fiscalizatórios e punitivos eficientes, darão ao conceito de sustentabilidade uma forma e um poder agregador de idéias e formador de opiniões ainda muito maior do que já existe nos dias atuais.

De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.

Fonte: Ecoóleo

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Projeto Água Viva


Você já pensou nos impactos causados ao descartar óleo de cozinha em ralos ou pias ?
  • Ao descartar o óleo de fritura indevidamente você está praticando um CRIME AMBIENTAL!
  • Um litro de óleo de fritura pode contaminar 20 mil litros de água! (o equivalente ao consumo médio de uma pessoa no período de 3 meses)
  • Que o óleo de fritura quando descartado incorretamente na pia acumula no encanamento e retém resíduos, entupindo a rede e o fluxo de água, tornando o ambiente propício para atrair baratas, ratos e insetos, e gerando graves problemas de higiene, mau cheiro e um gasto desnecessário com a limpeza da caixa de gordura!
Portanto, NUNCA jogue qualquer tipo de óleo diretamente no ambiente, em ralos, pias ou no solo.
Fonte; ecoóleo

CNBB escolhe o meio ambiente como tema da Campanha da Fraternidade 2011

A Campanha da Fraternidade, organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que terá início em março do próximo ano, vai tratar da questão ambiental.

O tema escolhido é Fraternidade e a Vida no Planeta, apresentado nesta quinta-feira (21), tem o objetivo de colocar em discussão nas dioceses, temas como mudanças climáticas, efeito estufa, a questão energética, desenvolvimento, preservação da Amazônia, agronegócio, biodiversidade e a água.

De acordo com o presidente da CNBB, dom Gealdo Lyrio Rocha, a escolha do tema não guarda relação com o destaque que a questão ambiental tomou durante o período de campanha eleitoral no Brasil.

O seminário em Feira de Santana em preparação a Campanha da Fraternidade, sera realizado na segunda quinzena de novembro do corrente ano.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Água para 123 milhões de brasileiros depende da Mata Atlântica

A Mata Atlântica apresenta hoje a área de vegetação nativa brasileira mais devastada do País. Reduzida a apenas 27% de sua cobertura original, ainda é uma das regiões do mundo mais ricas em diversidade biológica, embora dados apresentados pela SOS Mata Atlântica assegurem que apenas 7,26% de seus remanescentes permanecem bem conservados.
Sua manutenção e preservação deixou de ser uma prioridade restrita aos ambientalistas. Agora, depende do envolvimento de todos os setores produtivos, econômicos e sociais do Brasil, uma vez que em seus limites vivem 123 milhões de pessoas – 67% de toda a população brasileira.
Esse número expressivo de habitantes necessita da preservação dos remanescentes de vegetação nativa, dos quais depende o fluxo de mananciais de águas que abastecem pequenas e grandes cidades.
As áreas de cobertura vegetal nativa que ainda restam prestam serviços ambientais importantes, como a proteção de mananciais hídricos, a contenção de encostas, a temperatura do solo e a regulação do clima, já que regiões arborizadas podem reduzir a temperatura em até 2º C.
Segundo um estudo da entidade WWF, mais de 30% das 105 maiores cidades do mundo dependem de unidades de conservação para garantir seu abastecimento de água. As matas ciliares, nome dado ao conjunto de vegetação localizada às margens dos cursos de água, foram avaliadas como comprometidas na Mata Atlântica. São fundamentais para a proteção e preservação da diversidade da flora e fauna, pois além de evitar o agravamento de secas e o aumento das enchentes, também funcionam como corredores para que animais e sementes possam transitar entre as áreas protegidas e garantir a alimentação e variabilidade genética das mais diferentes espécies.
As áreas bem conservadas e grandes o suficiente para garantir a biodiversidade e manutenção da Mata Atlântica a longo prazo não chegam a 8% de sua cobertura vegetal original. A região continua a sofrer sérias ameaças, que podem se agravar caso o Código Florestal brasileiro sofra alterações que não garantam a utilização responsável e sustentável de seus recursos naturais.
Além de reduzidos, os remanescentes estão fragmentados e se distribuem de maneira não uniforme ao longo do território, fator que compromete a perpetuidade de espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção.
Hotspot - Especialistas estimam que a Mata Atlântica, considerada um hotspot (área prioritária para conservação, com alta biodiversidade e endemismo e ameaçada no mais alto grau) possua mais de 20.000 espécies de plantas, aproximadamente 35% de toda a flora existente no País.
Segundo dados da Conservação Internacional (CI), trata-se do hotspot número 1 entre as regiões monitoradas em todo o mundo. Levantamentos indicam que sua área abriga 849 espécies de aves, 370 de anfíbios, 200 de répteis , 270 espécies de mamíferos e cerca de 350 espécies de peixes. Outro dado alarmante: das 472 espécies ameaçadas de extinção em todo o território nacional, 276 (mais de 50%) estão na região.
“As ações de proteção do MMA direcionadas à Mata Atlântica incluem o aperfeiçoamento da legislação, com a aprovação da Lei da Mata Atlântica e a instituição de projetos e programas de conservação e recuperação de mata nativa”, afirma o coordenador do núcleo Mata Atlântica do MMA, Wigold Schaffer. “Também envolvem o monitoramento e fiscalização dos desmatamentos e queimadas, a criação e implementação de unidades de conservação e a ampliação de parcerias com instituições públicas e privadas da sociedade civil.”
Considerada por especialistas como um avanço na legislação ambiental brasileira, a Lei da Mata Atlântica (nº 11.428/2006) e sua regulamentação possuem regras claras e incentivos para que a conservação, proteção, regeneração e utilização sustentável de seus componentes sejam implementadas.
Schaffer explica que uma das principais metas do Governo Federal é transformar pelo menos 10% da área total da região em unidades de conservação (UCs) de proteção integral e uso sustentável. Atualmente, existem 123 UCs federais e 225 estaduais na Mata Atlântica, o que resulta em quase 1,7 milhão de hectares transformados em áreas de proteção integral (3%) e pouco mais de 2 milhões de hectares de áreas de uso sustentável.
Ameaça - Dentre as espécies de flora ameaçadas em seus limites, destacam-se o pau-brasil, araucária, palmito-juçara, jequitibá, jaborandi, jacarandá e imbuia, além de orquídeas e bromélias.
Com relação à fauna, das 202 espécies de animais consideradas oficialmente ameaçadas de extinção no País, 171 eram da Mata Atlântica. Das 20 espécies de répteis ameaçadas no Brasil, 13 ocorrem neste bioma. Entre os animais terrestres que ocorrem na região sob alto risco de extinção, 185 são vertebrados (quase 70% do total ameaçado no Brasil), entre eles 118 aves, 16 anfíbios, 38 mamíferos e 13 répteis.
Alguns deles ficaram bastante conhecidos após campanhas de preservação, como o mico-leão-de-cara-dourada, mico-leão-da-cara-preta, a saíra-sete-cores, papagaio-da-cara-roxa e o tatu-bola.
Além da perda de hábitat, as espécies da Mata Atlântica são vítimas do tráfico de animais, comércio ilegal que movimenta no mundo US$ 10 bilhões por ano.
Fatores de perda – Entre os fatores de destruição da vegetação nativa da Mata Atlântica constam a expansão da pecuária bovina, a implantação de monoculturas agrícolas, o reflorestamento com espécies exóticas, a abertura de novas fronteiras de agricultura e de ferrovias e rodovias sem estratégias sustentáveis.
O avanço desordenado das cidades, empreendimentos e grandes obras de infraestrutura, bem como a mineração e a exploração madeireira também contribuíram para a degradação da cobertura vegetal original.
De 2005 a 2008, os estados que mais desmataram foram Minas Gerais, Santa Catarina e Bahia, responsáveis por mais de 80% do total de desmatamento ocorrido no período.
Em 2006, o MMA indicou 880 áreas prioritárias para conservação distribuídas em 429 mil km2 de Mata Atlântica. Desse total, 522 são áreas novas e 358 já possuem algum tipo de proteção.
Corredor Ecológico - O conceito de corredor ecológico ou corredor de biodiversidade se refere a extensões significativas de ecossistemas nos quais ocorre o fluxo de indivíduos e genes entre áreas remanescentes de ecossistemas, unidades de conservação e áreas protegidas. Aumentam, assim, a probabilidade de sobrevivência das diferentes espécies que neles habita, e asseguram a manutenção de processos evolutivos em larga escala.
O Corredor Central da Mata Atlântica, localizado nos estados da Bahia e Espírito Santo ao longo da costa atlântica, estende-se por mais de 1.200 km no sentido norte-sul, e foi implementado desde março de 2002. O corredor agrega ecossistemas aquáticos de água doce e marinhos (dentro da plataforma continental).
O projeto conta com a assistência técnica da Cooperação Brasil-Alemanha (GTZ) e com investimentos do banco alemão KFW e da União Europeia. Também atuam em projetos de conservação da região a Fundação SOS Mata Atlântica, Conservação Internacional, WWF, Mater Natura e outras entidades não-governamentais.
Outra grande área de preservação dentro dos limites da Mata Atlântica é o Corredor da Serra do Mar, que cobre cerca de 12,6 milhões de hectares, do Paraná ao Rio de Janeiro, englobando as serras do Mar e da Mantiqueira.
Bom exemplo - Quando adquiriu a Fazenda Bulcão, em Aimorés (MG), o fotógrafo Sebastião Salgado encontrou uma propriedade quase totalmente formada por pasto degradado. Com o processo de recuperação da área, realizado pelo Instituto Terra, o local foi transformado em Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), e a fazenda foi tornou-se a primeira RPPN recuperada de área degradada na Mata Atlântica.
Nela já foram plantadas mais de 1 milhão de mudas nativas desde 1999. Como resultado, o fluxo de água da região ficou mais homogêneo ao longo do ano, e foram cadastradas sete nascentes que ainda não haviam sido identificadas no Córrego do Bulcão, que passa dentro da propriedade. O local funciona também como corredor ecológico e referência de envolvimento social na preservação da Mata Atlântica.
Definição e abrangência - A Mata Atlântica é composta por um conjunto de formações florestais, campos naturais, restingas, manguezais e outros tipos de vegetação que são considerados ecossistemas associados e compõem diferentes paisagens. Essas formações cobriam originalmente total ou parcialmente 17 estados brasileiros e abrangiam uma área de aproximadamente 1,3 milhão de quilômetros quadrados.
Ilhas oceânicas também se agregam aos seus domínios, além dos encraves de Mata Atlântica – como formações florestais e brejos interioranos – existentes em meio a outros biomas. As limitações da região estão estabelecidas no Mapa da Área de Aplicação da Lei nº11.428/2006, do IBGE, que pode ser encontrado nos sites www.ibge.gov.br ou www.mma.gov.br.

Fonte: MMA

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Semana nacional de ciência e Tecnologia

A Universidade Estadual de Feira de Santana realiza, de 18 a 22 de outubro, o XIV Seminário de Iniciação Científica (SEMIC) com o objetivo de expor e discutir trabalhos realizados por estudantes que participam de programas de Iniciação Científica, contudo a inscrição é permitida a outros discentes dos cursos de graduação da UEFS e de outras instituições de Ensino Superior.

A Iniciação Científica promove a inserção do estudante no domínio dos códigos científico e tecnológico, possibilitando a formação de jovens pesquisadores e cidadãos, futuros profissionais conscientes de uma atuação ética e responsável na sociedade.
O XIV SEMIC propõe a discussão sobre Ciência e Sustentabilidade, em consonância com o tema Ciência para o Desenvolvimento Sustentável, da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), edição 2010. Assim, busca-se endossar o debate acerca da preocupação mundial em associar o crescimento econômico à proteção do meio-ambiente, à preservação da vida no Planeta e à melhoria da qualidade de vida das pessoas. A proposta do Seminário é publicizar as pesquisas realizadas no ambiente acadêmico e promover o diálogo entre diferentes atores.
Estudantes poderão se inscrever para apresentação oral ou em forma de pôster. A primeira modalidade é obrigatória para bolsistas PIBIC (CNPq e FAPESB), da cota UEFS. Bolsistas PROBIC/UEFS e discentes desta e de outras instituições devem fazer a inscrição na modalidade pôster.
Convidamos você a participar deste importante evento que objetiva a integração da produção científica, tecnológica, artística e cultural da comunidade de iniciação científica da UEFS e de outras instituições!

estive presente representando o Movimento Água é Vida.

http:www.uefs.br/semic

CODES SISAL, UEFS E UFRB ASSINAM TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA


O Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável da Região Sisaleira do Estado da Bahia (CODES SISAL), esteve reunido na UEFS nesta terça-feria 19/10, através da sua presidente Gilca Carneiro; a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), através do seu reitor Prof. José Carlos Barreto; e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), por intermédio do seu reitor Prof. Paulo Gabriel Nacif, assinaram, nesta terça-feira, num ato realizado no Campus da UEFS, um Termo de Cooperação Técnica cujo objetivo principal é desenvolver ações de pesquisa e extensão que possam fortalecer o Território de Cidadania do Sisal. O elemento motivador desse termo de cooperação foi o projeto que será desenvolvido com a participação dos professores Ildes Ferreira e Jerônimo Rodrigues, da UEFS; Tatiana Velloso e Ana Cristina Firmino, além do mestrando Robson Andrade, da UFRB, apoiado pelo CNPq-SDT/MDA que tem o propósito de realizar atividades de pesquisa para a definição do Índice de Condições de Vida (ICV), da população, implantar um Sistema de Gestão Estratégica (SGE) no CODES e desenvolver atividades de capacitação para qualificação do Colegiado Territorial. O documento foi assinado durante um seminário, quando foram apresentados os eixos básicos do Plano de Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS) do CODES e as linhas gerais do projeto CNPq-SDT/MDA. Participaram do evento, também, o Prof. Genival Corrêa, coordenador de extensão da UEFS; Ivan Leite Fontes, representante da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT) do Ministério do Desenvolvimento Agrário; Marcelo Rocha, da Secretaria de Planejamento do Governo do Estado (SEPLAN); a Profa. Maia da Conceição Nogueira e a engenheira ambiental Thaise Lima representante do Território Portal do Sertão; o Prof. Pedro Torres da UEFS; Kelcilene Calixto, do DISOPBRASIL; Givanilton Souza, da REFAISA; José Carlos Souza, do Movimento Água é Vida; José Silva, Secretário Executivo do CODES; representantes dos APLs de Caprinocultura, Tecnologias da Informação e Confecções da SECTI, além de várias lideranças da região sisaleira, estudantes e ex-alunos da UEFS e UFRB. Após as falações dos três signatários do documento, várias pessoas usaram a palavra. Os representantes da SDT/MDA e da SEPLAN, elogiaram a iniciativa, destacando o papel que têm as universidades na consolidação da política territorial no Estado, apesar das muitas dificuldades de natureza estruturais e institucionais ainda existentes. Foi proposta e aprovada a indicação de formação de um grupo de pesquisa, no CNPq, com professores da UEFS, UFRB e UNEB voltado para o desenvolvimento territorial.
Fonte: Ildes Ferreira

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A ONU Determinou 2010 o Ano da Biodiversidade

A 10`Conferência das partes da convenção sobre Diversidade Biológica da ONU,começou essa semana em Nogóia (Japão) tem o grande sesafio:proteger a biodiversidade do planeta. O professor de economia ambiental da universidade do Arizona (EUA).Segundo o economista,é preciso pensar nela como fonte de uma grande verdade de "serviços",tais como produção de comida e combustiveis e o fornecimento de água portavel. Mais;a variedade de seres vivos ainda é fundamental para o controle da erosão do solo,de pestes e de doenças."As espécies que proporcionam todos esses benificios nos mantem saudaveis e seguros",afirma perring. As delegações de cerca de 170 paises que participam da COP10 tentarão,entre os dias 18 a 29,chegar a um acordo capaz de proteger a biodiversidade ao mesmo tempo que promova seu uso sustentavel e faça a repartição dos beneficios para as populações que detêm esses recursos naturais."Para evitar a dispersão de temas e a falta de capacidade de implementação,muito comum nessas convenções,queremosaprovar um plano estratégico com 20 metas a serem cumpridas até 2020"explica Claudio maretti,superintendente de conservação do wwF-Brasil.(Fonte de informaçãoes, revista Istoé) No ambito local movimentos ambientalista com ralce para Movimnto àgua é Vida;SOS paraguçú,Assoc. Ecológica Burití execem trabalho voluntário de mobilização e sensibilização para inserir as comunidades no contexto de proteger o planêta aonde vivemos. È mais uma ação ecológica a ser realizada na cidade de São Francisco do Conde no dia 22 a partir das 8;00hs promovido  pelo protocólo Rio Subaé. Se jogarem oleo de frituras  e residuais na pia no quintal,nos terrenos baldios, nas ruas...Você está matando a biodiversidade;convidamos você a reciclar esses resíduos. Temos destino sustentavel para ele nos procurem os nossos endereços é este.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O Meio Ambiente Ganha Casa Nova

Ocorreu nesta segunda feira,18 a inauguração da sede da secretaria municipal de Meio Ambienta,que fica no bairro da kalilandia,na rua Leolinda Bacelar. A solenidade contou com a presença do prefeito Tarciso Pimenta,secretarios municipais,diretores conselheiros do CONDEMA,imprensa. Na oportunidade o secretário Antonio Carlos Coelho,agradeçeu ao prefeito,o apoio que vem dando,comprendendo a importancia da secretaria de meio ambiente,no contexto geral e na vida da comunidade. O prefeito Tarciso Pimenta falou das melhorias efetuadas nas sedes das secretarias visando dar dignidade segurança e conforto aos funcionários,para que os funcionários atendam os munícipes quando solicitar os serviços público, sejam muito bem atendidos,ainda acrecentou que já está sendo elaborado o projeto para construção do centro administrativo de feira de santana.No prédio vai funcionar todos depatamentos que compõem a secretaria.A população,os movimentos ambientalistas liderado pelo MAV,lutaram para que feira tivesse uma secretaria e um conselho de meio ambiente;está contemplada. As nossas esperanças é que tenhamos um conselho capaz de desenvolver o seu papel de relevantes serviços, colaborando,para que tenhamos um meio ambiente saudavel,sem lixarias,poluições,com muito mais árvores,nossas lagoas e nascentes protegidas, nossas matas ciliáres vivas,e os nossos rios subaé,com águas limpídas e azul. Todos pelo meio ambiente.

domingo, 17 de outubro de 2010

O Tricolor Bem Povão Feliz Melhora o Meio Ambiente

Circulanado pelas ruas da cidade,sentimos como as pessoas, de todas idades estavam alegres sorrindo comentando e profetizando;o Baêa desta vez sobe para a primeira divisão, o lugar que ele conquistou ao longo da sua vitoriosa história no futebol, brasileiro e alem fronteiras. Para nação tricolor que tem vivido os últimos sete anos sofridos, está na hora do retorno, do primeiro CAMPEÂO BRASILEIRO. O primeiro time profissional brasileiro a representar o Brasil na libertadores das américa,orgulho e patrimônio do esporte brasileiro. Prá frente BAÊEEA. "Exemplo"na praça comentando a vitória do Bahia 3x0 um senhor e mais três crianças estavam ingerindo alguns objetos e distraidos jogando os ressíduos na via pública; Observando a sugeira espalhada com a contribuição do vento, conseguir recolher alguns enquanto procurava alguma lixeira,a turma alegre fizeram um pequeno multirão liparam toda sugeira em torno. Viva o Baêa...Viva a naturêza . A alegria pelas vitórias no esporte pode sensibilizar as pessoas a preservar o Meio Ambiente.

sábado, 16 de outubro de 2010

Todos Segmentos da Sociedade no planêta Aprenderam Com Eles

As nossas homenagens aos professores e professoras,por mais que sêjam as manifestações,ainda é pouco, pela importancia que vocês representa para nós humanos. Como presente nesse dia esteve entre nós,uma das maiores autoridade educacional do pais; o professor Antonio Carlos,presentiando aos professores,alunos,funcionários,empresários e a comunidade do Centro Estadual de Educação Profissional da Bahia CEEP, antigo CETEB. Foi uma manhã  gratificante para quem teve á oportunidade de participar da palestra e tirar dúvidas com o grande mestre. No período da tarde ocorreu o encontro com a alta direção da instituição, Conselhos de Administração e Fiscal coordenadores,gerentes pedagógicos,quando o professor Antonio Carlos, disse ter ficado impressionado,com a qualidade da instituição em todos sentidos. Para surpresa dele esse modelo de escola implementado no CEEP, é o que o mundo do trabalho encontrará num futuro próximo. Com a experiência e do conhecimento ele afirmou ; a educação profissional,tecnico e tecnólogo não pode valer´só como um ponto de trabalho. O profissional tem que ser o plivalente,criativo e flexivel,é esse o profissional do futuro.O que admirou a ele o modelo onde se ver coordenadores de Designer,Mecanica industrial,mecanica automotiva,eletromecanica,eletronica,construção civil,enfermagen,segurança do trabalho,asgroindustria,entre outros,é esse modelo de escola do futuro aonde a tecnologia da informática inclui agricultura como industria. Participou do encontro,Claudenir Moreira superintendente, pro.Lucia, gerente pedagógica;Ricardo gerente, professoras,Duciana,Elissandra,Iorane,os pro, Virgilio;coordenador dos cursos eletrotecnica e dimensão industrial, Dorcier,Carlos Andrer, sr,João Batista,presidente do conselho de administração,senhora Alda,presidenta do conselho Fiscal, Vivaldo França ,sociedade civil organizada.e sr. Adaltro Franco.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O que é desenvolvimento sustentável?

A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.
É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.

Água será o problema mais sério da próxima década, diz conselheiro britânico

falta de água pode se tornar o problema mais sério da próxima década, atrelada ao crescimento mundial da população, alertou o principal conselheiro científico do governo britânico, John Beddington.

As mudanças climáticas vão levar a mais secas e inundações, o que acarretaria problemas com o suplemento de água fresca. “Crescimento populacional, aumento da riqueza e da urbanização, e mudanças climáticas, tudo representa grandes problemas para a humanidade”, disse Beddington durante encontro global sobre clima e energias alternativas. “Mas a disponibilidade de água fresca será o primeiro problema a ser solucionado”, completou.

A população mundial de aproximadamente 6,6 bilhões de pessoas deve aumentar 2,5 bilhões até 2050. Segundo um estudo das Nações Unidas, em regiões da África, um contingente formado por 90 milhões a 220 milhões de pessoas enfrentarão problemas de suprimento de água já em 2020.

Segundo o conselheiro, cada país deveria focar em seus recursos naturais e de produção, além de tecnologias com baixas emissões de carbono, que, no caso do Reino Unido, envolvem a energia eólica e a nuclear. “Está bem claro que essas tecnologias serão importantes”, disse.

Sobre o recente anúncio do governo de cortar o orçamento para pesquisas científicas – o protesto público mais recente reuniu cerca de 2.000 pessoas no último domingo -, Beddington disse que preferiria ver um corte zero a qualquer mudança.

(Fonte: Folha.com)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Natureza – o melhor presente no Dia das Crianças

Nesta terça-feira, 12, comemora-se no Brasil, o Dia das Crianças. Mas, qual o melhor presente para os pequenos?
Em todo o Brasil, parques, praças e outras atrações abrem suas portas e estão prontos para receber os visitantes no feriado. Os passeios em família podem ser excelentes opções, que ficarão para sempre na memória da criançada.
Em Foz do Iguaçu, no Paraná, mais de 18 mil pessoas passaram pelo Parque Nacional do Iguaçu, no último final de semana, sendo que apenas no domingo foram mais de 12 mil. Este foi o maior movimento registrado em um dia, durante o ano de 2010.
O contato com a natureza e as belas paisagens que compõem o cenário encantam não só as crianças.
Quem quiser ter um contato ainda mais próximo, conta com diversas opções de passeio, como trilhas e o Macuco Safari, que inclui além de uma trilha realizada a bordo de uma carreta puxada por um jipe elétrico, um passeio com botes infláveis no Rio Iguaçu, em direção à Garganta do Diabo. É a visão das Cataratas, de um ângulo diferente. Vista debaixo e com direito a uma generosa ducha natural.
A turismóloga, Cristiane Dutra, confirma o sucesso do passeio entre as crianças, mas garante que a aprovação é geral, independente da idade. “As crianças adoram, porque é um banho nas Cataratas”, disse. “É uma forma única e diferente de ver as Cataratas e ter um contato muito íntimo com a natureza. Além disso, muitas vezes, na trilha até o Rio Iguaçu, é possível avistar alguma espécie animal”, afirmou, dizendo que são mais de 50 espécies de mamíferos no Parque Nacional.
Outra atração que faz a alegria da meninada é o arvorismo e a escalada. Com uma estrutura montada na floresta do Parque Nacional do Iguaçu e monitores treinados, os pequenos podem se aventurar fazendo a travessia de obstáculos. O trajeto é feito em estruturas montadas no topo de árvores. Os menores de 1,20 metros também aproveitam em estruturas mais baixas e na parede de escalada.
O Parque Nacional do Iguaçu fica na Rodovia BR 469 – KM 18, em Foz do Iguaçu, e atende de segunda a domingo, das 9h às 17h.
Fonte: ambientebrasil

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

BIOPOTE


O Biopote é um recipiente biodegradável, fertilizado, para produção de mudas agrícolas. Sua durabilidade em serviço e a permeabilidade às raízes são excelentes. Sendo um recipiente de papel, não necessita ser retirado por ocasião do plantio. Além dessas vantagens, o Biopote permite uma produção de mudas totalmente mecanizadas, desde o enchimento dos recipientes até a semeadura, obtendo-se rendimentos de até 400.000 recipientes semeados, por 8 horas de trabalho. Este processo pode ser utilizado num esquema de produção centralizada de mudas num distrito florestal e posterior distribuição das mesmas.

Fonte: Recicla S/A

ONG busca conscientizar brasileiros sobre a importância da biodiversidade para a vida

Uma pergunta feita pela organização não governamental (ONG) WWF Brasil à população, sem a identificação da autoria, constatou que a maioria dos brasileiros não se lembra da importância do meio ambiente para a preservação da vida quando a indagação é feita aleatoriamente. A pergunta “O que você precisa para viver?” gerou, majoritariamente, respostas como amor, família, amigos, sol e saúde.

A iniciativa faz parte da campanha cujo lema é “Cuidar da Natureza é Cuidar da Vida”, lançada nesta semana pela ONG. Para o coordenador do Programa para a Água Doce da WWF Brasil, Samuel Barreto, as respostas revelam a importância de conscientizar a população sobre o papel do meio ambiente na preservação da vida. “A ausência da natureza nesse tipo de preocupação mostra a necessidade de colocar esse debate junto com a opinião pública e criar esse mecanismo de sensibilização”.

Ele destacou que o engajamento do cidadão tem uma relação direta com a questão do consumo. “Porque os nossos hábitos de vida trazem impactos sobre o meio ambiente. É aquilo que a gente chama de nossa pegada ecológica. Isso também chama para uma reflexão sobre o nosso modo de vida, sobre a questão de conscientização, sobre a parte de consumo responsável, alertando para as consequências que o descuido com a natureza pode provocar”.

Entre elas, Barreto citou a redução da biodiversidade e de serviços ecológicos, como clima e água. Na campanha, a WWF Brasil está propondo ao governo a criação de unidades de conservação em todos os biomas, “como uma forma efetiva de você garantir a manutenção dessa diversidade biológica”.

Os principais focos da ONG são a Reserva Extrativista Baixo Rio Branco, em Jauaperi (Amazonas); o Parque Nacional dos Lavrados (Roraima); o Parque Nacional Chapada dos Veadeiros (Goiás); o Parque Nacional Boqueirão da Onça (Bahia) e outras unidades no Cerrado do Amapá, no Tabuleiro do Embaubal (Pará), no Croa (Acre), no extremo sudoeste do Pantanal e em Bertioga, São Paulo.

Segundo Barreto, a proposta será levada ao futuro governante do país. “É uma campanha de mobilização e também de contribuição para o próprio governo, uma vez que ele se comprometeu na Convenção da Biodiversidade [das Nações Unidas] a garantir a proteção de um percentual de biomas do Brasil”.

A sugestão feita pela WWF Brasil é para que as metas assumidas pelo Brasil sejam cumpridas ainda este ano. “Então, é para o atual governo, mas pode continuar para os demais”. De acordo com o coordenador, o objetivo é apoiar a lista prioritária de unidades de conservação do governo. “Tem sinergia e alinhamento. Tem desde criação de áreas à ampliação como, por exemplo, a do extremo sudoeste do Pantanal e a do Parque Nacional Chapada dos Veadeiros”.

A entidade propõe ainda que políticas públicas busquem o uso sustentável dos recursos e prevejam atividades turísticas realizadas de forma coordenada, em unidades de conservação, que podem resultar na geração de emprego e movimentar a economia local.

A campanha, que terá desdobramentos envolvendo, por exemplo, a questão da segurança alimentar, foi considerada bem-vinda pelo diretor de Florestas da Secretaria da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA), João de Deus Medeiros. Ele disse nesta quinta-feira (7) que o movimento “dá uma sinalização clara de setores da sociedade que entendem a importância desses investimento”.

(Fonte: Alana Gandra/ Agência Brasil)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O meio ambiente ruge

Eleição mostra que deputados identificados com o desmatamento perderam votos. É sinal de que o eleitor quer ver o meio ambiente debatido no segundo turno.

Tom Jobim já dizia que o Brasil não é para principiantes. Enquanto os analistas se dedicam a explicar o resultado e a especular sobre o rumo que Marina Silva irá tomar diante da disputa entre Serra e Dilma no segundo turno, o Greenpeace acredita que é mais do que hora da questão ambiental – justamente a que catapultou a senadora no cenário político brasileiro – encontrar seu lugar entre os temas prioritários da agenda nacional, acabando com a síndrome de que político que fala em meio ambiente perde votos. Marina teve 20 milhões de votos.

Dilma e Serra não podem mais fugir do tema. Para além do que fazer em saúde, educação, segurança e emprego, que são alvo das promessas dos candidatos, o Greenpeace defende que há assuntos dentro da pauta ambiental que precisam ser priorizados no plano de governo de um futuro presidente da República.

O primeiro deles é a compatibilização entre a expansão da agricultura e a garantia da preservação das nossas florestas. Num país com mais de uma centena de milhões de hectares abandonados e outros tantos desmatados, dizer que é preciso desmatar mais para continuar plantando é repetir o velho mantra de que a destruição da natureza é o passaporte para o desenvolvimento.

Assim, a tentativa de acabar com o Código Florestal no Congresso Nacional, que conta com o apoio de setores dos mais diferentes partidos, incluindo o PT e o PSDB, é o primeiro tema que exige da sociedade uma atenção imediata. Qualquer dos dois candidatos que não deixar clara a importância do código para a proteção de nossas florestas vai se comprometer não com o futuro, mas com um Brasil atrasado.

Outro assunto fundamental é o que fazer para que o Brasil assegure o crescimento da sua economia sem sujar a nossa matriz de geração elétrica, baseada principalmente em fontes limpas e renováveis. Não bastasse o fato de estarmos aumentando a geração de energia a partir de fontes sujas, embarcamos na aventura do pré-sal sem medir os impactos ambientais e econômicos dessa opção.

Ela vai dobrar as nossas emissões dos gases de efeito estufa e certamente atrasará o esforço que o país precisa fazer para não perder a corrida tecnológica pela busca do combustível limpo e renovável que vai fazer o mundo se mover no século 21.

O candidato presidencial que decidir ignorar as questões ambientais daqui para a frente corre sério risco de entrar em choque com o eleitor. Se algum deles duvidar disso, basta estudar o que aconteceu na eleição para Câmara dos Deputados. Em todo o país, deputados identificados com a causa ruralista e que combateram o Código Florestal nos últimos meses, defendendo a anistia para desmatadores, viram emagrecer seu cabedal eleitoral ou simplesmente não foram eleitos, caso de Valdir Colatto (PMDB-SC).

Aldo Rebelo (PCdoB-SP), líder da ofensiva contra o Código Florestal, angariou o dobro de fundos mas perdeu 47 mil votos em relação a eleição de 2006. Abelardo Lupion (PMDB-PR), outro ruralista empedernido, foi eleito. Mas não por seus próprios méritos. Teve que se valer da força eleitoral de sua legenda. Com os deputados identificados com a defesa de nossas florestas aconteceu exatamente o contrário. Rebeca Garcia (PP-AM) teve 64 mil votos a mais do que na eleição passada. Ivan Valente (PSOL-SP), de 83 mil votos em 2006, saltou para 189 mil em 2010. O eleitor deu um recado. Ficar a favor do crime ambiental, definitivamente, não compensa.
Fonte: Envolverde

Brasil será protagonista nas negociações da Convenção da Biodiversidade

Mais de 100 países, incluindo as principais potências econômicas e o Brasil, vão se reunir a partir do dia 18, em Nagoya, no Japão, para tentar encontrar alternativas a fim de evitar mais colapsos ambientais.

O ano de 2010 ficará marcado internacionalmente não apenas pela realização da Copa do Mundo. Outro tema - a biodiversidade - vai interferir de forma direta e implacável no cotidiano das pessoas, em escala muito maior e talvez sem a mesma visibilidade na mídia. O assunto também vai atrair a atenção de muitos países durante a Conferência da ONU sobre Diversidade Biológica (COP-10), a ser realizada de 18 a 29 deste mês em Nagoya (Japão).

Apesar de ainda não ter o mesmo apelo do futebol nas discussões do dia-a-dia, neste Ano Internacional da Biodiversidade - estabelecido pela ONU - nações de todo o mundo vão debater a perda da biodiversidade, prejuízo que afeta não só animais e plantas (como muitos preferem simplificar a questão), mas interfere de maneira crucial na manutenção da vida do homem e no equilíbrio de todo o planeta.

Para se ter uma ideia do tamanho do prejuízo, as perdas econômicas decorrentes do processo de redução de espécies alcançam uma cifra anual entre U$2 e US$ 4,5 trilhões, segundo pesquisadores do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

O encontro no Japão vai reunir as nações megadiversas (grupo dos 17 países que abrigam a maioria das espécies da Terra e juntos detêm cerca de 70% de toda a biodiversidade do planeta, entre eles o Brasil), as principais potências econômicas mundiais e outros 100 países aproximadamente. O objetivo é tentar encontrar soluções que possam surtir efeito rápido ou pelo menos de médio prazo, a fim de evitar novos colapsos ambientais ao redor do planeta.

Durante a COP-10, o Brasil pretende assumir o protagonismo nas negociações, com o objetivo de reafirmar o pacto entre os países signatários da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) para o cumprimento das metas estabelecidas em Johannesburgo (África do Sul), em 2002.
Vai ainda defender a bandeira da repartição de benefícios oriundos do patrimônio genético da biodiversidade, principal ponto pretendido pelos megadiversos na convenção. Muitas reuniões preparatórias têm sido realizadas pelas 17 nações megadiversas com a finalidade de se estabelecer uma proposta comum que, uma vez concluída, deve ser apresentada na COP-10.

A questão da compensação financeira resultante do conhecimento obtido a partir da biodiversidade, no entanto, é motivo de controvérsia. Ganhou manchete dos jornais o caso do cupuaçu, por exemplo, que teve um pedido de patente registrado no exterior por uma empresa japonesa, apesar de ser uma planta típica da Amazônia.

Por meio da contestação de entidades ambientalistas nos escritórios de patentes internacionais, foi impedida a aprovação do registro, pois as aplicações do produto já eram, há muito tempo, de domínio dos índios e das comunidades tradicionais amazônicas, e não envolviam nenhum tipo de inovação que justificasse o direito de sua exploração pela companhia japonesa.

Diversidade global em declínio - De acordo com o terceiro relatório do Panorama da Biodiversidade Global (GBO3, em inglês), divulgado no começo de maio pelas Nações Unidas (cuja versão em português foi lançada em maio pelo MMA), nenhum país cumpriu integralmente as metas de redução da perda da biodiversidade em seus territórios entre 2002 e 2010.

O documento é um relatório oficial da Convenção sobre Diversidade Biológica, estabelecida em 1992, e vai pautar as discussões entre os chefes de Estado participantes da Cúpula da Biodiversidade no Japão. O ponto mais preocupante deste estudo revela que a perda da biodiversidade global está alcançando um patamar quase irreversível.

Entre 1970 e 2006, por exemplo, o número de indivíduos de espécies de vertebrados teve um declínio de 30% em todo o mundo, e a tendência, segundo o GBO3, é de que a redução continue, especialmente entre animais marinhos e nas regiões tropicais. O relatório indica ainda que 40% das espécies de aves e 42% dos anfíbios apresentam população em queda.

Para reverter o quadro de sérios prejuízos ambientais e econômicos, seriam necessários investimentos em todo o planeta de aproximadamente U$45 bilhões por ano.
O relatório indica os cinco principais fatores de pressão sobre a biodiversidade: perda e degradação de hábitats (convertidos em plantações, pastagens, áreas urbanas), mudanças climáticas, poluição, sobreexploração dos recursos naturais e a presença de espécies exóticas invasoras. As intervenções humanas em lagos de água doce também foram apontadas como outro fator importante, pois devido ao acúmulo de nutrientes, inúmeras espécies de peixes foram levadas à morte em larga escala.

A acidificação e poluição dos oceanos vitimam ainda os recifes de corais, o que descaracteriza o ecossistema marinho. Nas grandes regiões do mundo, os hábitats naturais continuam a declinar em extensão e integridade, especialmente os bancos de algas marinhas, as zonas úmidas de água doce, as localidades de água congelada e os recifes de corais e de mariscos.

Segundo dados da World Conservation Union (União Mundial de Conservação), a ação do homem provoca 0,2% da perda média de espécies todos os anos, que ocorre ainda por queimadas e desmatamento impulsionados pelo mercado imobiliário e/ou monoculturas de larga escala, caça e tráfico de animais.

Extrativismo sem manejo adequado e mineração, dentre outros fatores de intervenção antrópica, também são causas crescentes do processo de extinção, por acompanharem as necessidades de uma população humana que, segundo estatísticas da ONU, é de 6,5 mil milhões, com perspectivas de aumento para 7 mil milhões até o ano de 2012.
De acordo com o secretário-executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica, Ahmed Doghlaf, a perda da biodiversidade ocorre em uma velocidade sem precedentes. "As taxas de extinção podem estar mil vezes acima das médias históricas", alerta.

Apesar de o GBO3 ressaltar o aumento considerável das áreas de proteção ambiental (82% estão em áreas marinhas e 44% em regiões terrestres) e o progresso significativo da preservação de florestas tropicais e manguezais, dados do documento revelam que estas medidas não foram suficientes para alcançar a meta estabelecida.

Ações brasileiras - Há ainda outros pontos do documento do Pnuma considerados críticos. A Amazônia é citada como área sujeita a danos irreparáveis, em parte motivados pelo desmatamento e queimadas, e ainda pelas mudanças na dinâmica regional das chuvas e extinção de espécies.
O Brasil é citado como exemplo no que diz respeito à criação de áreas protegidas (unidades de conservação). Dos 700 mil quilômetros quadrados transformados em áreas de proteção em todo o mundo, desde 2003, quase três quartos estão em solo brasileiro, resultado atribuído em grande parte ao Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa).

Segundo o diretor do Departamento de Áreas Protegidas do MMA, Fábio França, para 2010, já está em fase final de negociação com governos estaduais e outros ministérios, a criação de novas áreas protegidas: 54.280 hectares no Cerrado; 405.900 hectares na Mata Atlântica; 600.000 hectares na Amazônia; 1.230.000 hectares na Caatinga e 101.200 hectares na Zona Costeira e Marinha.
Outra estratégia fundamental adotada pelo Brasil para combater o desmatamento e a extinção de espécies decorrente desta prática é o monitoramento por satélite de todos os biomas brasileiros, procedimento que, até 2008, era realizado apenas na Amazônia e em parte da Mata Atlântica.

Com a identificação e controle das principais causas do desmatamento na região amazônica em 2009, a devastação da floresta teve o menor índice (43% mais baixo) dos últimos 20 anos.

Os primeiros resultados sobre o Cerrado e Caatinga, levantados entre 2002 e 2008, já foram lançados, mostrando que quase metade da cobertura vegetal original destes biomas já foi destruída. Em 2010, também foram divulgados os dados referentes à cobertura vegetal do Pantanal e do Pampa, referentes ao mesmo período. E, em novembro, há previsão de que sejam divulgados os dados sobre a Mata Atlântica.

O monitoramento é uma iniciativa fundamental, pois permite estabelecer planos de ação de fiscalização, controle e combate ao desmatamento, bem como levar alternativas sustentáveis às regiões onde o desmate ainda é muito praticado.

Exóticas e invasoras - Também foi lançada, em 2009, a Estratégia Nacional sobre Espécies Exóticas Invasoras. O programa orienta as diferentes esferas do Governo a fim de mitigar e prevenir os impactos negativos destas espécies sobre a população humana, os setores produtivos, o meio ambiente e a biodiversidade.

Os eixos deste plano são a prevenção da introdução de novos indivíduos, bem como a mitigação da presença dos mesmos em biomas e bacias hidrográficas do Brasil. Atualmente, as invasões biológicas causadas por espécies exóticas invasoras são consideradas a segunda maior causa de perda da biodiversidade biológica do planeta, perdendo apenas para a destruição de hábitats.

No Brasil, os custos decorrentes dos impactos causados por estas espécies atingem cerca de U$50 bilhões ao ano. Entre elas, podemos citar o mosquito da dengue, o mexilhão dourado, o caracol gigante africano, a uva-do-japão, o capim-annoni e o amarelinho.

Também tem sido feita a atualização de listas de espécies brasileiras ameaçadas de extinção (fauna e flora), que servem como alerta e instrumento de monitoramento da política de conservação destas espécies. "O número de espécies em extinção está aumentando, o que é um sinalizador preocupante, pois demonstra que o objetivo de reduzir a taxa de extinção não tem sido alcançado", avalia João de Deus Medeiros, diretor do Departamento de Florestas do MMA.

Fundamentais para a conservação e recuperação de espécies ameaçadas de extinção (um dos principais compromissos dos países durante a CDB), estes levantamentos funcionam como instrumentos de implementação da Política Nacional da Biodiversidade, que inclui as Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção; os Livros Vermelhos das Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção e os Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção.

Evolução da vida - A biodiversidade é a totalidade das espécies de seres vivos de uma determinada região ou tempo, e abrange animais, vegetais, fungos e microorganismos, sendo responsável pela evolução e conservação da vida em todos os lugares. Sua manutenção depende do equilíbrio e estabilidade de ecossistemas, e seu uso e aproveitamento pela humanidade deve, necessariamente, ser feito de maneira sustentável de forma a preservá-los.

Desde que o homem começou a interferir na natureza, a biodiversidade tornou-se a base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras e florestais e, mais recentemente, da indústria de biotecnologia. Trata-se ainda da fonte prima para remédios, cosméticos, roupas e alimentos, entre outros produtos, e é essencial para a criação de grãos mais produtivos e resistentes a pragas e a outras doenças.
A espécie humana é apenas uma entre 1,75 milhão de espécies de vida conhecidas. O Pnuma estima que existam pelo menos 14 milhões de espécies vivas ao redor do planeta. Alguns especialistas calculam que esse número possa chegar a 50 milhões, ou ainda mais.

Extinção de espécies - A Convenção sobre Diversidade Biológica foi estabelecida em 1992, durante a ECO-92, no Rio de Janeiro, mas a meta de redução da perda da biodiversidade só foi fixada na Cúpula da Terra de Johannesburgo, em 2002.Durante o evento, os governos participantes se comprometeram a estabelecer medidas para combater a extinção de espécies.

Dentre os pontos acordados constam a redução da degradação de hábitats, o controle de espécies exóticas invasoras (que ocasionam prejuízos de aproximadamente R$ 2,5 trilhões nas economias de todo o planeta) e transferência de tecnologia para países em desenvolvimento. Das 21 metas estabelecidas pela ONU em 2002, nenhuma está próxima de ser cumprida.

A Convenção sobre Diversidade Biológica foi assinada por 156 nações - atualmente foi ratificada por 192 - e estabeleceu que os países têm direito soberano sobre a variedade de vida contida em seu território, bem como o dever de conservá-la e de garantir que seu uso seja feito de forma sustentável, isto é, assegurando sua preservação.

Um dos temas mais defendidos pela CDB é a necessidade de repartição justa e equitativa dos benefícios derivados do uso dos recursos genéticos. Eles seriam divididos entre todos os países e populações cujo conhecimento foi chave para sua utilização, como, por exemplo, comunidades acostumadas a usar plantas típicas de sua região desde tempos remotos, como os índios e outras populações tradicionais.

Fonte: Envolverde

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Ibama embarga construção de hidrelétrica na Bah

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) embargou a construção de uma central hidrelétrica no rio das Fêmeas, em São Desidério (869 km de Salvador) e multou o Grupo Neoenergia, responsável pela obra, em R$ 6 milhões, sob a acusação de crime ambiental. Segundo fiscais do Ibama, a empresa encheu a barragem na última semana sem observar a indicação do Instituto de Meio Ambiente da Bahia (IMA). A licença de implantação (vencida há dois meses) recomendou que a operação acontecesse em dezembro, no período das chuvas, quando os rios estão com carga máxima.
Os fiscais descobriram o crime ambiental ao pesquisar o rebaixamento de 60 cm no nível da água do rio Grande, que atravessa a cidade de Barreiras. Ao chegar à usina, denominada Pequena Central Hidrelétrica Sítio Grande, confirmaram o barramento de 80% das águas do rio das Fêmeas, afluente do rio. A situação foi normalizada com o esvaziamento do reservatório depois de 48 horas.
A gestora ambiental do Instituto Bioeste, que desenvolve trabalhos com comunidades ribeirinhas, Luciana Moraes, disse que recebe telefonemas dos moradores da região desde que a água começou a baixar. De acordo com ela, eles estão assustados “porque pensam que é o fim do mundo, muitos falam comigo chorando”.
Um dos segmentos afetados foi o projeto de Irrigação Barreiras Norte, pois devido ao rebaixamento do nível do rio, as bombas não conseguiram puxar água do rio Grande. Conforme o coordenador do projeto por parte dos produtores, Clóvis Hoffmann, os dois dias sem irrigação afetaram a produção de frutas, mas ainda não é possível saber o tamanho do prejuízo.
O município de Barreiras, através do procurador jurídico, Jaires Porto, acionou o Ministério Público Estadual (MPE) e Federal (MPF) “para apurar as responsabilidades, já que o fato teve repercussão em nosso município”, disse ele.
O presidente da subseção Barreiras da Ordem dos Advogados do Brasil, Cássio Machado, afirmou que a autarquia, “em função do crime ambiental, com repercussão social, também está ajuizando uma ação civil pública coletiva para que os responsáveis sejam punidos e os prejuízos, ressarcidos”.
Fonte: Portal Terra

Até Parece Que Tudo Volta ao Normal Será?

Ocorreu no dia 03 de outubro o grande acontecimento cívico da nação,quando milhões de eleitores fizeram a festa da escolha dos deputados estaduais.Federais,Senadores,Governadores,e classificaram finalistas para o povo dicidir quem vai sentar na cubiçada cadeira de presidente da nação.Pode ser uma mulher,ou pode continuar como sempre; um homem. O povo brasileiro mais uma vez,terá a grande responsabilidade de livre vontade no segundo turno dicidir quem será melhor para dirigir com dignidade o destino da nação para todos os seus filhos e filhas. Dando uma passagem pelas ruas da cidade,visualizamos a cidade livre daquela avalanche de papeis jogados em qualquer lugar em consequencia da propaganda eleitoral; a cidade limpa é normal e legal. Só que para aos que perderam nas urnas,antes esperançosos da vitória, não deve está normal. Considerando que uma eleição ou se tem maioria dos votos,ganha. Se tem minoria dos votos perde...Vamos acreditar naqueles que o povo elegeu,não se esqueçam que o povo os elegeram para representa-los plenamente,se no legislativo,ou no executivo. Para os que não conseguiram ainda é tempo de rever conceitos voltado para uma população amadurecida,que está aprendendo a dizer não. Viva o Brasil.

domingo, 3 de outubro de 2010

A Grande Festa da Democracia e Agora?

O povo Brasileiro deu a sua parcela de maturidade democrática,participando comparecendo em massa para livremente eleger deputados estaduais,Federais,Senadores,Governadores e escolhendo a candidata Dilma e José Serra para decidir quem vai comandar o nosso pais nos proximos quatro anos ,a partir de 2011 até 2014,parabenizamos os nossos conterraneos eleitores, que escolheram os nossos representantes para assembléia legislativa,camara Federal e para o Senado. Parabenizamos aos eleitos nesse 03 de outubro e a eles depositamos todas nossas esperanças e confiança, que todos eleitos, tenham vontade de cumprir com os deveres de representar com dignidade a confiança que a cada um foi depositada. Que as reformas reclamadas pelo o povo seja empenhadas pelos nossos representantes eleitos. Viva a democracia. Viva o povo de nossa terra. Viva o Brasil. O segundo turno vem aí;mais uma vez com certeza o povo brasileiro escolherá com sabedoria quem será melhor para comandar o nosso amado Brasil com a eleição no segundo turno.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Primeira Iniciativa Superou Expectativa

Superou a expectativa,por conta da iniciativa promovida pelo 1.Batalhão da PM,quando neste 1 de outubro todos militares se deslocaram para o batalhão, sem o uso dos automoveis numa iniciativa de um dia sem poluição. Os que moram em bairros foram de bicicletas,transportes público,carona transporte solidário,quem moram mais perto do batalhão foram andando.participou do evento a SEMMAM,SOS Paraguaçu,Associação Ecológica Burití Movimento Àgua é Vida,EMBASA,INGA,Nestlê,e outras.  caravana saiu do espaço Cultural Marcus Moráes,fez parada na pasarela da cidade nova,seguindo para o batalhão, lá foi servido um farto café da manhã,em seguida o comandante fez abertura desejando o empenho e dedicação da tropa, e a cada componente o exercicio de cidadania na conciéncia ambiental e ecológica. Houve o cículo de palestrantes e sorteio de premios para os presentes com maçiça presença de familiares dos PMs. Foi muito importante para o Meio Ambiente de Feira de Santana o empenho e a participação efetiva do primeiro BPM.parabens o Cel Martins e todos seus comandados,especialmente o ambientalista convicto PM Marcio. Com certeza vamos contar com o 1. BPM sempre.