O Brasil é o terceiro país do mundo em número total de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), atrás somente da China e da Índia. Os projetos são uma forma de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, que provocam o aquecimento global, em países em desenvolvimento. O corte de emissões ocorre, por exemplo, com a implantação de tecnologias mais limpas ou a substituição de combustível poluente por outro menos sujo.Os projetos fazem parte dos mecanismos de flexibilização previstos pelo Protocolo de Kyoto para que os países industrializados atinjam suas metas de redução de emissões de gases do efeito estufa e para que nações emergentes sejam incentivadas a serem mais sustentáveis.Isso ocorre porque a diminuição das emissões pelos projetos cria a Redução Certificada de Emissões (RCE), espécie de títulos que podem ser comercializados no mercado global. Como os países industrializados precisam cortar cerca de 5% de suas emissões de gases-estufa até 2012, eles podem adquirir esses títulos para auxiliar no cumprimento de suas metas.Até agora, existem 5.430 projetos de MDL no mundo. Desse total, o Brasil responde por 417 (8%). A China e a Índia estão na frente, com 37% e 27%, respectivamente. E atrás do Brasil estão México (4%) e Malásia (3%).
Em relação ao potencial de redução de emissão com os projetos, o Brasil também é o terceiro (6%). A China tem sozinha quase metade dos cortes de gases-estufa (48%). Segundo José Miguez, coordenador-geral de Mudanças Globais de Clima do Ministério da Ciência e Tecnologia, isso ocorre porque os chineses usam muito carvão em sua indústria e para produção de energia, e sua substituição reduz as emissões.
(Fonte: O Estado de S. Paulo)
Em relação ao potencial de redução de emissão com os projetos, o Brasil também é o terceiro (6%). A China tem sozinha quase metade dos cortes de gases-estufa (48%). Segundo José Miguez, coordenador-geral de Mudanças Globais de Clima do Ministério da Ciência e Tecnologia, isso ocorre porque os chineses usam muito carvão em sua indústria e para produção de energia, e sua substituição reduz as emissões.
(Fonte: O Estado de S. Paulo)
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