Os
barraqueiros que usam óleo de origem vegetal na preparação dos alimentos que
estão sendo vendidos no Parque de Exposição João Martins da Silva foram
orientados a não descartar o produto diretamente no meio ambiente. Receberam
recipientes plásticos onde o óleo deverá ser armazenado e recolhido pelo
Movimento Água é Vida e o Departamento de Educação Ambiental, da Secretaria de
Meio Ambiente.
Pedro
Pereira está vendendo batatinha frita. Disse que já levou ao tacho duas sacas
do tubérculo e espera fatiar mais três até a noite de domingo, quando a mostra
será encerrada. E já sabe o destino do óleo: vou despejar o que restar na
bombona que me deram. A sua expectativa é de que das quase duas caixas de óleo
(quase 50 vasos) que espera usar, pouco mais de três litros serão descartados.
Não sobra muito, não.
Carlos
Souza, do Movimento Água é Vida, disse que os barraqueiros foram orientados a
colocar o óleo usado nas bombonas e informados sobre os malefícios que o
descarte irregular causa ao meio ambiente. Principalmente à água. Um litro de
óleo contamina até um milhão de água potável, informa. Daí a necessidade da
destinação correta.
O óleo,
quando reprocessado, vira combustível (parte dele é enviado à Petrobrás),
detergente ou sabão. O que estamos fazendo é muito importante para o meio
ambiente, disse a comerciante Ludmila Santos, que também vende batata frita.
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