Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, desenvolveram pilhas a combustível com capacidade de abastecer qualquer tipo de sistema.
De acordo com os pesquisadores que criaram a pilha de óxido sólido, PaCOS, Túlio Matencio, Rosana Zacarias Domingues e Rose Marie Belardi, a fonte de energia pode ser aplicada desde a aparelhos portáteis, até grandes indústrias e cidades. A energia gerada é limpa, silenciosa e apresenta rendimento maior do que outros modelos, baseados em combustíveis fósseis.
Este e outros projetos deram origem a uma empresa que está em fase de pré-incubação, com apoio do Laboratório de Materiais e Pilhas a Combustível, do Departamento de Química da Universidade.
A pilha é semelhante aos modelos já existentes, com um catodo, um anodo em eletrólito. O dispositivo, quando elevado a temperaturas de 600 a 850ºC, converte os combustíveis químicos eletroquimicamente. Os componentes são produzidos com materiais cerâmicos passando por fornos que atingem até 1700ºC.
O calor gera a reação química que produz a eletricidade, segundo o coordenador do projeto Túlio Matencio, e ainda pode ser reaproveitado.
Para obter o hidrogênio, um dos componentes necessários para que ocorram as reações químicas, pode-se usar o etanol, o que de acordo com os pesquisadores, é mais uma vantagem, por ser tratar de uma fonte renovável de grande produção no Brasil.
A intenção dos pesquisadores é desenvolver um produto que possa ser comercializado para utilização doméstica, com cerca de 500 watts.
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