O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, confirmou nesta segunda (21) que há técnicos da empresa trabalhando com a petrolífera BP na tentativa de conter o vazamento de óleo no golfo do México.
Gabrielli lamentou o acidente e disse que procedimentos de segurança precisam ser revisados.
'O acidente já nos ensina de forma clara que a prevenção é o principal instrumento para evitar acidente. Nossos procedimentos e a disciplina operacional precisam ser reforçadas, precisamos dar maior ênfase ao cumprimento dos procedimentos prévios", disse.
Gabrielli afirmou também que a Petrobras tem capacidade de evitar acidentes desse tipo. "Acreditamos que nossos procedimentos e a disciplina podem evitar um acidente.
Ao todo, 17 países e quatro organizações internacionais têm ajudado os EUA a conter o vazamento com equipamentos, experiência e assistência em geral.
Argélia, Austrália, Bahrain, Canadá, China, Dinamarca, Letônia, Noruega, Cingapura, Espanha, Suécia, Taiwan e Reino Unido enviaram profissionais para ajudar no trabalho de contenção do vazamento.
O vazamento, o pior da história dos EUA, teve início após a explosão e posterior afundamento da plataforma 'Deepwater Horizon', operada pela petrolífera britânica BP. Uma das causas aventadas para o desastre seria a falha em uma válvula de segurança, que deveria se fechar após a explosão.
Após diversas tentativas de conter o óleo, a empresa está obtendo um sucesso parcial com o uso de um domo acoplado à tubulação no leito do mar, a 1.500 metros de profundidade. A tubulação captura o óleo e o conduz a um navio-tanque na superfície.
A BP já gastou US$ 2 bilhões de dólares com a operação de contenção e limpeza. A empresa também está indenizando pessoas afetadas pelo desastre, como profissionais dos setores pesqueiro e turístico da costa sul dos EUA.
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