O relator do Projeto de Lei 1876/99, que reforma o Código Florestal
(Lei 4.771/65), deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), anunciou hoje as
alterações que fará em seu parecer
até a votação na comissão especial, que poderá ocorrer no dia 5 ou 6 de
julho. O relator explicou que está recebendo e analisando sugestões de
partidos políticos, como o Psol, que apresentou voto em separado, e
entidades, pesquisadores e órgãos governamentais, como o Ministério da
Agricultura, que deve enviar suas colaborações ainda nesta semana.
Entre as mudanças, Aldo vai tornar mais claro em seu texto que a
hipótese de dispensa de reserva legal para pequenas propriedades com até
quatro módulos ruraisDe acordo com a Lei 4.504/64, módulo rural é a propriedade
familiar ou o imóvel rural que, direta e pessoalmente explorado pelo
agricultor e sua família, absorva toda sua força de trabalho. É a
quantidade de terra necessária para um trabalhador e sua família (de
quatro pessoas) poder se sustentar, podendo, eventualmente, ser
trabalhada com a ajuda de terceiros. A propriedade deve garantir à
família a subsistência e o progresso social e econômico, com área máxima
fixada para cada região e tipo de exploração. Assim, o módulo rural é
variável de acordo com fatores naturais e socioeconômicos.
valerá apenas para a legalização de áreas já desmatadas e não para a
derrubada de mata remanescente. A vegetação remanescente, esclareceu,
não pode ser alterada.
O relator explicou que, para recompor um hectare, o custo pode chegar
a R$ 15 mil, “um dinheiro que o pequeno produtor não tem”.
A dispensa de recomposição também será válida para propriedades maiores, porém restrita a uma área de até quatro módulos. No restante da propriedade, permanece a obrigatoriedade de recomposição.
A dispensa de recomposição também será válida para propriedades maiores, porém restrita a uma área de até quatro módulos. No restante da propriedade, permanece a obrigatoriedade de recomposição.
Aldo Rebelo informou ainda que vai propor que o governo faça um censo
para apurar qual a composição atual das reservas legais nas pequenas
propriedades para que se possa efetivamente fiscalizar. Com relação às
grandes propriedades, o parlamentar lembrou que esse controle já é feito
por satélites.
Fonte; Agência Câmara
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