Qualquer óleo, quando aquecido a temperaturas muito elevadas, começa a se decompor e pode alimentar o organismo com substâncias potencialmente danosas. Uma dessas substâncias é a acroleína, que ataca as vias respiratórias e as paredes do estômago.
Claro que a quantidade de acroleína liberada pelos óleos não chega a causar um mal súbito nos devoradores de pastel, mas o problema pode aparecer a longo prazo (naturalmente também pode nunca aparecer, depende de muitos fatores).
Todo óleo tem uma temperatura a partir da qual começa a se decompor e produzir substâncias danosas. Para o óleo de soja esta temperatura fica em torno de 240 graus, o que é bem quente. Para outros óleos, como o de oliva, a temperatura é de 190 graus (que é uma das mais baixas, inclusive). O problema é que o contínuo reaquecimento faz a temperatura de decomposição diminuir, quer dizer, o óleo começa a produzir as tais substâncias cada vez mais cedo.
Outro problema é que os resíduos que ficam nadando nas panelas de óleo, principalmente o sal, podem fazer a temperatura baixar ainda mais.
Então, na prática, quanto menos reutilizar o óleo, menor a chance de estar consumindo a terrível acroleína. A propósito, jogar óleo usado na natureza também não é uma prática muito boa por causa da contaminação que isso provoca no meio ambiente. Recomenda-se guardar em vasilhas e destinar para algum posto de coleta adequado no seu bairro, ou lige para (75) 3491-1351 e 9173-3106 e conheça o projeto "ÁGUA VIVA"
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