quarta-feira, 6 de junho de 2012

Respeito ao campo e aos homens e mulheres do campo!

Refletindo sobre os flagelos socioambientais, não é difícil compreendê-los como consequência da posse desigual de terras, de espaço.
Discutindo a respeito, eu a uma colega do mestrado Profª Inalva Freitas Valadares, retratamos assim a questão da opressão rural sobre os pobres/ menos favorecidos e suas conquequências (êxodo - inchaço urbano - pobreza e violência contra a dignidade humana):

Uma trilha é feita de passos; os nossos, começaram para trás
Saímos do campo onde fazíamos tudo, onde o fazer era nosso
Vieram as máquinas e tomaram nosso lugar
E nosso jeito
E nossa cara
E nosso nós


(E o pobre, vai fazer o que então?)


Vamos para onde não há espaço para nós
Em meio a resíduos, viramos resíduos.


Eva Passos e Inalva Freitas

[foi um poema mais contemporâneo, seguido de algumas discussões, mas apesar de curto, diz muita coisa; que ele nos permita refletir um pouco mais a respeito, e que o respeito pelos homens e mulheres do campo parta da cada um]

Eva Passos

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