segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Um Projeto de Vida Que Deu Certo CETEB de Feira de Santana

Com uma delegação de 110 pessoas,incluindo 70 alunos professores coodenadores e diretoria
executiva.O Centro de Educação Tecnológica da Bahia(CETEB),brilhou intensamente no Forum
Mundial de Educação Profissional e tecnologia.Evento com a participação de todo pais e mais 16
paises de todos continentes. Foram cinco dias de troca de esperiencias no que há de mais novo
em inovação tecnológica, O Forum ocorreu de 23 a 27 de novembro,no Centro de Convenções
Ulisses Guimarães na capital Federal Brasilia. Abertura do Forum Mundial ocorreu no ginásio
dos esportes de Brasilia na noite do dia 23 pelo presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva
afirmou que a inserção do Brasil no cenário Mundial tem como pré-requisito a formação profissional é estratégico. Bonita as apresentações do grupo (THOLL),e do Balé BOISHOL que
encantou os 16.000 mil espectadores lotando o ginásio. A turma do CETEB contagiou a plateia
com animação conduzindo a famosa ÔLA á coreografia mais bonita nos estadios;foi mais além,
furando o protocolo indo entregar os presentes deles direto a presidente Lula sendo aplaudidos
por todo o público. Na sequencia do Forom os estand, as amostragens dos trabalhos inovadores
os alunos dos cursos joventude cidadã, com agroindustria;apresentou o biscoito do carôço do
tamarindo atraindo a todos queriam comer os biscoitos. O salão de beleza aulas práticas direta
atendeu mais de 700 pessoas,formando enorme fila para agendamento não sendo possivel por
muita procura e pouco tempo. O seminário promovido pelo CETEB foi maravilhoso o auditório
super lotado. Contamos com as presenças dos deputados Federal Colbert Martins; Sergio
Carneiro e Jairo Carneiro e do deputado estadual Zé Neto, que participou conosco na abertura
jatamos e ele se ospedou no mesmo hotel. Os nossos parabéns a turma do CETEB especialmente
a Feira de Santana em importante acontecimento internacional com sucesso.

sábado, 28 de novembro de 2009

Meio ambiente: é preciso agir agora


"O mundo de daqui a cinco décadas simplesmente não pode ser mantido com os atuais padrões de produção e consumo (...). Uma ampla transformação - começando nos países ricos - será necessária para assegurar que os pobres tenham a oportunidade de participar e que o meio ambiente não seja danificado de uma forma que arruíne gradualmente as oportunidades do futuro."

Estas palavras não foram extraídas de um discurso de um ecochato. Ou de ‘O Capital’, de Karl Marx. Foram proferidas, em outubro de 2006, por Nicholas Stern, economista inglês, ex-economista-chefe do Banco Mundial, autor do "Relatório Stern"* que afirma que o prejuízo com o aquecimento do planeta é muito maior do que se imagina. E faz um alerta urgente: "É preciso agir agora".

O desastre anunciado

De igual sorte, os entendidos que tentam estabelecer prazo de carência para a destruição das espécies são unânimes em pregar a urgência para adoção de medidas que contenham essa degradação ambiental.

Já há provas visíveis de que estamos destruindo a natureza que nos cerca. Isso comprova o que os ecochatos alardeiam desde o século passado: o homem está se matando ao matar o planeta.

Quais provas? Entre elas, estão as chuvas, tempestades, furacões e tornados que já assolaram várias regiões do mundo, inclusive a nossa bela Santa Catarina, resultantes da desertificação, do mau uso do solo e das águas, do aquecimento global do planeta provocado por emissões poluentes diversas...

Mas as medidas até agora apresentadas são paliativas. Uma delas é esse tal de Protocolo de Kyoto, com base no "mercado de carbono" ou "mercado do direito de poluir". Quem assina este ‘acordo de cavalheiros’ pode dar continuidade às suas ações poluidoras - que não se restringem à sua base territorial - desde que comprem dos países pobres os benditos créditos de carbono.

Bom, quem não acredita em Papai Noel não pode crer nesse Protocolo para estabilizar o aquecimento global!

Soluções práticas

Cada homem é um ser social e sua sobrevivência depende do meio ambiente que o cerca. Ou seja, o homem da cidade precisa do arroz e da alface plantados pelo homem do campo. Partindo dessas premissas, podemos concluir que as lutas sociais prescindem de lutas ambientais já que buscam o mesmo objetivo: a sadia qualidade de vida de todos.

Uma das soluções pode ser a prática consciente do que nos impõe o artigo 225 da Constituição Federal: defender e de preservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes e futuras gerações. Por quê? Porque este meio ambiente ecologicamente equilibrado é um bem de uso comum do povo e é essencial para a nossa sadia qualidade de vida.

E isso acontece à nossa volta sempre que:

- a sociedade civil organizada investe contra indústrias poluidoras;
- o usuário do transporte coletivo exige que este serviço seja mais eficiente e barato;
- o cidadão comum exige a redução da poluição sonora na sua rua;
- o contribuinte exige implantação dos serviços de saneamento básico: ele sabe que o uso da água não tratada e a falta de tratamento de esgoto podem matar seu filho.

Gente, lutar pela defesa e preservação do meio ambiente não é somente defender a baleia franca, o sapo da Juréia, a árvore da Amazônia, o degelo dos pólos... Também é brigar contra a fila do SUS e dos bancos, por praias limpas, pela proteção de áreas verdes nas cidades, contra administradores públicos corruptos...

Se a proposta do Protocolo de Kyoto é insuficiente para conter o aquecimento global, o que nós - cidadãos comuns - podemos fazer?

1. Segundo o renomado engenheiro mecânico Thomas Fendel, podemos começar incentivando e investindo em novas fontes de energia, especialmente as renováveis, bioenergias, energia solar, eólica, injeção de energia elétrica nas redes (ENEREDE)... "Há provas irrefutáveis de que as atuais fontes de energia - fósseis e atômica - são nocivas e perigosas. As energias fósseis (petróleo, gás natural, carvão mineral) aumentam a concentração de CO2 atmosférico, promovendo o efeito estufa, enquanto as bioenergias (álcool, biogás, carvão vegetal, óleo vegetal, resíduos vegetais, lixo orgânico, etc.) fazem exatamente o contrário; ou seja, promovem o efeito refrigerador, pois os correspondentes vegetais "comem" muito mais CO2 atmosférico do que o devolvido pelo uso das bioenergias".

2. Podemos adquirir produtos de empresas socialmente responsáveis, para obrigar os demais empresários a praticarem as regras do desenvolvimento sustentável, que também dá lucro na hora da venda.

3. Outro exemplo: elaborar, para a sua cidade ou o seu bairro, um diagnóstico ambiental pequeno que mostre como está o tratamento do lixo; ou o número de empresas poluidoras ativas; ou como está o tratamento do esgoto doméstico; ou quanta área verde ainda lhe resta...

Pensem em outros exemplos. Sem utopias, por favor... Afinal, não podemos proibir enchentes por decreto!!! Toda esta mudança carece da conscientização de que:

- precisamos agir agora porque, com a crise que assola o planeta, a nossa geração e a geração dos nossos filhos e netos corre risco de vida;
- toda a luta - por menor que seja - é válida; ela pode começar na sua rua, no seu bairro, na sua cidade...

Se a tragédia está na nossa porta, não nos restam muitas alternativas para o enfrentamento da degradação ambiental. Ou descruzamos os braços e implementamos soluções práticas, ou vamos morrer.

Fonte: amai-vos

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sustentabilidade só existe com igualdade de oportunidades, afirma Marina Silva


A senadora Marina Silva (PV-AC) disse nesta quinta-feira (26) que os países só terão um processo de desenvolvimento realmente sustentável quando promoverem oportunidades iguais para as pessoas. “A dimensão da sustentabilidade social diz respeito ao provimento dos meios para que as pessoas desenvolvam suas potencialidades”, afirmou em palestra no evento de sustentabilidade Expo Brasil.

Marina comparou a crise climática ao fim do mundo, devido aos grandes desafios que o aumento da temperatura global poderá trazer à humanidade. “Se chegarmos a uma elevação de dois graus de temperatura, segundo os especialistas, nós chegaríamos a um processo de declínio das condições que favorecem a vida na Terra. Ou seja, nós estaríamos inviabilizando a vida no planeta. É por isso que eu disse que essa crise é uma espécie de Armagedon para a humanidade”.
(Fonte: Agência Brasil)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Conama aprova diretrizes para a educação ambiental


Para ampliar a confiabilidade da informação sobre meio ambiente com fins educacionais e promover a cidadania ambiental, o Conama aprovou nesta quarta-feira (25), resolução que traça as diretrizes para campanhas e projetos de comunicação e educação ambiental. A proposta, elaborada em parceria com o Ministério da Educação, deverá estimular a unificação da linguagem e da abordagem dos temas relacionados ao meio ambiente, para evitar levar ao público e à escola informações com conteúdo correto.

O MEC constatou que várias publicações, até mesmo oficiais, com fins didáticos ou não, contêm informações equivocadas sobre meio ambiente, o que justificou uma decisão do Conama. Rachel Trajber, coordenadora-geral de educação ambiental do Ministério da Educação e representante da pasta no Conselho apresentou em plenário alguns exemplos de uso indevido e incorreto dos conteúdos que dizem respeito ao meio ambiente.

A medida adotada não interfere, nem altera as demais normas educacionais, mas reconhece as informações ambientais dentro do seu caráter ao mesmo tempo específico e transversal, conforme a Lei de Diretrizes de Bases da Educação e os projetos político-pedagógicos das escolas. A resolução destaca alguns conteúdos que devem ser trabalhados por educadores de várias áreas como os impactos socioambientais das atividades humanas, a segurança ambiental e qualidade de vida.

É a primeira vez que se adota, via Conama, uma norma que afeta os setores educacional e de comunicação social, no que diz respeito a estabelecer diretrizes sobre o que deve ser ensinado e como estimular a mídia, com viés educacional, a divulgar informações corretas. As regras valem para o ensino público e privado e abrangem campanhas, programas de comunicação e informação e educação ambientais e projetos ligados à área.

Campos de Altitude - Já a votação da resolução que trata de parâmetros para a identificação e análise da vegetação dos Campos de Altitude, regulamentando artigo da Lei da Mata Atlântica, foi adiada para março de 2010 em razão de pedido de vistas dos representantes do governo do Rio Grande do Sul e do Paraná. Apesar dos argumentos de urgência, levantados pelo Diretor do Departamento de Florestas, do MMA, João de Deus, o regimento obriga a presidência a acatar o pedido. O dois estados do Sul solicitaram, ainda, audiência pública nos estados, o que foi negado pela plenária do Conama.

Calendário - A 96ª Reunião do Conama, que prossegue nesta quinta-feira (26) aprovou o calendário de reuniões ordinárias para o ano de 2010. O colegiado volta a se reunir em março do ano que vem, nos dias 17 e 18, em maio nos dias 26 e 27, em agosto dias 25 e 26 e em novembro, nos dias 24 e 25. (Fonte: MMA)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Relatório final de Colbert sobre mudanças climáticas é aprovado pelo Senado


A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) votou nesta terça-feira (24) o relatório final do deputado Colbert Martins (PMDB-BA) que recomenda a aprovação de projetos sobre o tema em tramitação no Legislativo, e sugere a setores da economia a adoção de medidas visando a redução do aquecimento global e a proteção do meio ambiente.

O documento agora será encaminhado para conhecimento em sessão conjunta do Congresso, cujo presidente poderá enviá-lo às comissões técnicas e setores envolvidos com a questão ambiental.

Ao Executivo, o relatório sugere que até 2020 o Brasil reduza as emissões dos gases de efeito estufa listados no Protocolo de Kyoto aos níveis de 1990, por meio da adoção do desmatamento zero no país até 2015, e da garantia de que nos próximos dez anos até 25% da eletricidade do país seja originária de fontes renováveis de energia.

O texto também recomenda a redução em 15% do consumo projetado de energia elétrica para 2020 por meio de medidas de eficiência energética; o estabelecimento de metas anuais da participação de fontes nuclear, óleo combustível e carvão mineral na matriz elétrica nacional; e a transformação de pelo menos 30% do território costeiro-marinho do país em áreas protegidas, ressalvadas as atividades de infraestrutura previstas na Lei 4771/65, que institui o Código Florestal.

Após a aprovação da matéria, a presidente da comissão, senadora Ideli Salvatti (PT-SC) lembrou que o relatório - que encaminha ainda sugestões à área legislativa, de transportes, de energia, de recursos naturais, doméstica, industrial, agropecuária, de construção civil e de saúde - também servirá de subsídio para a delegação parlamentar que irá participar da 15ª Conferência das Partes ( COP 15 ) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a ser realizada na segunda quinzena de dezembro, na Dinamarca.
Fonte: Agência Senado

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Bahia promove audiências públicas para formação de Comitês de Bacias


Nesta terça-feira, 24, o Instituto de Gestão das Águas e Clima, INGÁ, promove duas audiências públicas em Porto Seguro (BA) para debater a criação do Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios dos Frades, Buranhém e Santo Antônio, no extremo sul da Bahia.

O primeiro encontro acontece a partir das 14 horas no Centro Cultural de Porto Seguro. Às 19 horas será realizada a segunda audiência, na Câmara de Vereadores de Itabela, que fica na Av Manoel Carneiro, 327, no Centro.

Segundo informações da assessoria de comunicação, a bacia é composta por nove municípios: Guaratinga, Itabela, Porto Seguro, Santa Cruz de Cabrália, Prado, Belmonte, Itagimirim e Itamaraju.

O Instituto estimula a criação de comitês de bacias em todo o estado, segundo o diretor-geral do INGÁ, Julio Rocha. “O Comitê é o fórum legítimo para a efetiva participação da sociedade na busca de soluções concretas aos problemas socioambientais de cada região”, disse.

A participação da sociedade nas decisões sobre o gerenciamento dos recursos hídricos é importante na avaliação da coordenadora de Gestão Participativa do INGÁ, Milene Oberlaender, “É importante que as soluções partam da própria comunidade, que é detentora do conhecimento, do saber do problema que vivencia”, destacou.

Fonte: INGÁ.

domingo, 22 de novembro de 2009

Feira de Santana Firme e Forte no Forum Mundial


A delegação de Feira de Santana que vai participar do Forum Mundial,de 23 a 27 na capital
Federal viajou neste domingo em dois onibus executivo,com estudantes professores,coordenado-
res,no forum os estudantes do CETEB,competirar a nivel internacional com outros trabalhos
tecnológicos. São 16 trabalhos que os jovens de feira de santana estarão apresentando. Nós junto
com outros conselheiros,superitendente e gerentes seguiremos nesta segunda feira no vôo das
7;05. abertura se dará as 15;horas pelo presidente da República Lula, e representantes de vários
paises. Estima-se de 20 a 25.000 pessoas no forum. Da Bahia estarão presente secretarias de
governo, Cefet,. A maior delegação é a do CETEB que vai promover um seminário dentro do
Forum no dia 25 das 15; as 19;00hs num auditório com capacidade para mais de cem pessoas.
Felicidades para a turma feirense ,esperamos o retorno vitorioso.
O CETEB hoje é referéncia nacional em gestão no modelo de gestão e resultados.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Conciéncia Negra?

Foi instituido no Brasil,a data de 20 de novembro o dia da conciência Negra. Na minha concepção
o homem e a mulher negra,é que deve ter conciencia do seu valor numa sociedade cheia de falsos
valores;siglas; nomeclaturas e fantasias. Agora vem um decreto do governo Federal liberando
alguns milhares de hectares de terras;segundo eles para Comunidades Quilombolas.Brincadeira
todos sabem que os Negros valem muito e muito mais. Não é luta de negros contra as outras cores, mais sim a luta dos negros contra á seu proprio preconceito. O preconceito de se achar que
sempre é minoria, não reconhecendo da sua importancia em todos setores da sociedade, Se não
repensar,se não evoluir;vamos continuar eternamente fantasiando de todos 20 de novembro o
dia da conciência negra. Aproveito para agradecer a confiança das comunidades do Parque Getulio Vargas e da Lagoa Grande,que denominara o Centro de Referéncia de Assistencia Social
daqueles bairro com o meu nome Vivaldo França,as Ongs, ambientalistas me elegeram membro
do Conselho Municipal de Meio Ambiente; e a pastoral da saude da Arquidiocese nos indicando
com o companheiro Altamiro como membro do conselho municipal de Saúde...Obrigado

Novos Conselheiros de Saúde


Nesta quarta-feria (18/11) cinquenta e seis conselheiros de saúde de Feira de Santana tomaram posse sendo vinte e oito titulares e vinte e oito suplentes para um mandato de dois anos, em minha passagem por sete anos como conselheiro de saúde representando a pastoral da saúde da Arquidiocese foram sete anos de aprendizagem troca de experiências e contribuição para a saúde de nossa cidade.
Em 1998 o MAV - Movimento Água é Vida começou a capacitação para conselheiro local de saúde, naquela época o então vereador Ildes ferreira foi autor de uma projeto para criação dos conselhos locais sendo aprovado na Câmara de vereador e sancionado pelo prefeito Clailton Mascarenhas, infelizmente quando o prefeito José Ronaldo revogou a lei, a partir deste ato do prefeito começamos uma luta junto aos conselheiro de saúde, a comunidade alem das conferências de saúde em 2008 apois a deliberação dos conselheiros conseguimos que José Ronaldo enviasse o projeto para ser aprovado pela Câmara de Vereadores, mais uma vez ficou provado que quando a comunidade se organiza para reinvidicar seus diretos ela consegue.
Vivaldo Fraça esta me substituindo no conselho de saúde, tenho certeza que a pastoral da saúde esta bem representada.

Cuide da água para aqueles que ainda hão de vir


A água é o elemento e princípio fundamental de todas as coisas".
O estado das árvores ressequidas nos pomares caseiros dos municípios do centro e do norte da Guajira é um bom indicador do que está acontecendo não só na região, mas também no mundo inteiro: vivemos uma época de seca que atinge níveis preocupantes e cujos efeitos podem ser terríveis, se não tomarmos as medidas necessárias, a tempo, para protegermos as fontes hídricas, e para convencermos à sociedade e às empresas de que a humanidade conta com um dos mais valiosos recursos naturais e é imprescindível usá-los de forma racional e eficiente.
As estatísticas relacionadas com as reservas de água em boas condições para o consumo humano, a conservação das fontes e a quantidade de pessoas que sofre por falta do vital elemento devem ativar desde já os alarmes dos governos, das fundações sociais, organizações para a defesa do meio ambiente e, em general, de todos os que quiserem trabalhar por um planeta no qual as novas gerações , isto é, nossos filhos e os filhos de nossos filhos possam viver sem angústias nem sofrimentos.
O acesso à água foi-se tornando pouco a pouco num privilégio do qual estão excluídos grupos cada vez maiores da população mundial. Alguns estudos realizados pela Organização das Nações Unidas revelam que cerca de 1,1 bilhão de pessoas estão privadas da possibilidade de ter água ao alcance de suas mãos e de suas necessidades. Em termos percentuais estamos falando de que mais de um 15% do total dos inquilinos da terra são marginalizados do uso de um dos mais importantes fornecedores de vida e bem-estar.
Mas o tema é bem mais complexo e preocupante, pois os relatórios dão conta de que há mais de 2,4 bilhões de pessoas sem acesso a um serviço de saneamento básico, afetando a qualidade de vida dessas pessoas, tornando-se um cenário propício à propagação de doenças cujos efeitos são implacáveis, sobretudo entre as crianças. De acordo com o anterior, devemos mencionar que 2,2 bilhões de habitantes de países pobres, a maioria deles menores, morrem todos os anos por causa de doenças relacionadas com a falta de água potável. Isso significa que, diariamente, morrem por esse motivo mais de seis milhões de cidadãos do mundo; mais de 250 mil pessoas por hora e mais de quatro mil por minuto ! Desde o momento em que o leitor começou a ler este artigo, faleceram mais de 25.000 homens e mulheres, quase todos eles crianças, por causa da falta de água ou de um eficiente serviço de saneamento. Calcula-se que se as regiões mais afetadas por esta situação recebessem água potável e os devidos serviços de saneamento, as mortes poderiam ser reduzidas em até 75%.
Quando éramos crianças aprendemos nas aulas de geografia que ¾ do planeta está composto por água, o que continua sendo verdadeiro, mas... só 2.5% das massas de água existentes correspondem à água doce, enquanto 9.5% restante é salgada. Mas ainda falta um dado a esse respeito: da totalidade de água doce, que como vimos é pouca, 70% se encontra congelada nos pólos. Uma boa parte está na umidade do solo e em aquíferos subterrâneos cuja profundidade não permite um total aproveitamento. Isso significa que estamos sobrevivendo com uma mínima quantidade do líquido da vida; uma razão muito poderosa para que o cuidemos como uma forma de preservar nossa existência.
É necessário proteger as fontes de água, tomar medidas para proteger as bacias hidrográficas, reflorestar suas cabeceiras e evitar que a mão do homem continue sendo nocivas à natureza e a si próprio.
Poderíamos viver sem ouro e sem prata; poderíamos continuar vivendo sem petróleo e sem gasolina; inclusive poderia ser fácil nos readaptarmos à vida dos séculos precedentes se tivéssemos que viver sem eletricidade, como algumas populações já estão passando por isso, devido aos constantes cortes do fluido elétrico. Mas jamais, leia-se bem, jamais poderemos viver sem água. Por isso devemos cuidar dela, com todas nossas forças.

Fonte:www.amaivos.com.br

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Brasil vai investir em encontros bilaterais para salvar conferência do Clima


A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu nesta terça-feira (17) um "acordo político" entre as nações que quantifique as metas "tanto de redução das emissões de gás carbônico quanto de recursos disponíveis" para a Conferência do Clima que vai ocorrer em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca. A estratégia é uma forma de contornar a decisão de China e Estados Unidos em não apresentar números para a conferência.

Entre os dias 7 e 18 de dezembro, representantes de 193 países estarão reunidos em Copenhague para tentar chegar a um novo acordo sobre a redução das emissões de gases do efeito estufa. O novo acordo, se houver, substituirá o Protocolo de Kyoto, que deixa de vigorar em 2013.

Na opinião de Dilma, o mais importante neste momento não é definir se haverá ou não um acordo jurídico no encontro de dezembro, mas como os países trabalharão, até a data da conferência e no ano que vem, para alcançar os objetivos comuns de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.

O Brasil se propõe a reduzir até 39% das emissões de dióxido de carbono até 2020. “O Brasil e outros países, como Coreia do Sul e Indonésia, colocaram suas propostas na mesa. Esta é a nossa contribuição neste momento”, disse Dilma. “Agora vamos conversar por grupos ou em encontros bilaterais para que um acordo consistente seja feito até o fim do ano”, completou.

Segundo o comunicado da Casa Civil divulgado nesta terça, a conclusão de países em desenvolvimento e de nações europeias presentes à pré-conferência é que não é obrigatório um acordo em bases jurídicas até dezembro – mesmo porque os norte-americanos não aprovariam sua proposta no Congresso neste prazo –, mas consideram obrigatório um acordo político que quantifique as metas, tanto de redução das emissões de gás carbônico quanto de recursos disponíveis.

“O Brasil quer muito um acordo que não tenha só princípios, mas medidas concretas. O Brasil quer que os países desenvolvidos assumam metas de redução das suas emissões de gases causadores do efeito estufa e números concretos sobre recursos disponíveis para o financiamento dos países em desenvolvimento”, disse Dilma. “Se isso acontecer, teremos dado um grande passo”, concluiu a ministra.

Além da Casa Civil, integraram a delegação brasileira em Copenhague os Ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia. Dilma chefiou a delegação brasileira que participou da reunião ministerial preparatória para a 15ª Conferência da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Copenhague
Fonte: ambientebrasil

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Comissão analisa poluição do rio Jacuípe

Técnicos percorreram trecho do rio e localizaram peixes mortos


O Governo Municipal está levantando todos os problemas e origens da poluição que atinge o rio Jacuípe, em todo o trajeto dentro do município de Feira de Santana. As ações estão sendo desenvolvidas através de comissão instalada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais e foram iniciadas na manhã desta terça-feira (17), investigando denúncias de mortes de peixes, no povoado de Fazenda Mergulho, no distrito de Governador João Durval Carneiro.
Os trabalhos estão sendo desenvolvidos pela engenheira ambiental Marcela Almeida Cândido, bióloga Milena Campos e o diretor do Departamento de Educação Ambiental, Horácio Amorim. Eles colheram amostras de água em diversos pontos com indícios de contaminação para análise química, física e bacteriológica, e catalogam os pontos através de fotografias e identificação das origens dos resíduos.
As ações ainda englobam entrevistas com a população ribeirinha, inclusive pescadores, realização de palestras educativas e mobilização de agentes públicos de diversos órgãos visando a promoção de ações que visem evitar a degradação do meio ambiente.
No trecho da Fazenda Mergulho, onde a comissão investigou denúncias feitas pela presidente da Associação dos Produtores Rurais e Pescadores do Distrito de Governador João Durval Carneiro, os técnicos percorreram o rio e localizaram alguns peixes mortos, além de muitas baronesas, plantas aquáticas comuns em locais onde existe poluição da água.
O pescador Antônio Jorge Silva de Jesus acompanha as investigações e afirma que está bastante preocupado com a contaminação do rio Jacuípe. “Já encontrei alguns peixes mortos e estou muito preocupado porque é daqui do rio que tiro o meu sustento”, ressaltou.
Os trabalhos da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais prosseguem com o levantamento de diagnóstico de toda a situação do rio. Os técnicos vão percorrer todo o percurso que passa pelo município e deverão acionar outros órgãos municipais, estaduais e federais visando a busca de soluções para o problema

(Com informações da Secom).

sábado, 14 de novembro de 2009


Formosa do Rio Preto, no extremo oeste da Bahia, é o maior município do estado, tem quase o tamanho de Sergipe. E é o primeiro da lista dos que mais desmataram o cerrado brasileiro nos últimos dois anos. Justamente o município que tem a maior parte de suas terras em áreas que deveriam ser protegidas.

Uma estação ecológica tem a missão de preservar as margens do Rio Preto e tem também uma floresta que é um pedaço de Mata Atlântica dentro do cerrado. É uma área de acesso restrito. Era esperado encontrar pelo menos um posto de vigilância. Mas, para surpresa da equipe do Globo Repórter, a funcionária responsável pela administração dá expediente em outro município, bem longe dali.

"O escritório da estação funciona em Barreiras, distante 200 quilômetros. Não há guarda-parque", conta a gestora da estação, Balbina Maria de Jesus, que tem apenas um motorista como colega de trabalho.

Em setembro do ano passado, os 4,5 mil hectares da estação por pouco não viraram cinzas. A mata ficou 20 dias em chamas. Quando a brigada de combate a incêndio chegou, o fogo já tinha destruído 60% da estação ecológica. Algumas espécies da vegetação rasteira já recomeçaram a brotar e vão se regenerar. Mas as árvores mais altas morreram. As suspeitas de que teria sido um incêndio criminoso não foram investigadas.

"As causas desse incêndio não são conhecidas e provavelmente não serão", diz Balbina Maria de Jesus.

Se já é difícil proteger 4,5 mil hectares, imagine tomar conta de um patrimônio 250 vezes maior. A Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Preto tem 1,146 milhão de hectares e ocupa mais de 80% das terras do município.

Na região de grandes veredas enfeitadas pela beleza dos buritizais ficam nascentes importantes, inclusive a do Rio Preto, que ajuda a alimentar o Rio São Francisco. As comunidades nativas convivem em harmonia com a paisagem.

"As comunidades já vivem aqui há muitos anos. Elas conciliam essa ocupação com o extrativismo. O impacto é muito pequeno, não há risco", assegura a bióloga Aryane Gonçalves do Amaral.

Entre setembro e novembro, o Charco da Vereda é como se fosse uma mina de ouro para as mulheres. É tempo de colher capim dourado.

"Ficamos muito felizes na época da colheita do capim dourado, porque tem trabalho para as mulheres", diz a catadora de capim Domingas dos Santos Leite.

E trabalho em forma de arte. Com paciência e capricho, elas vão tecendo as peças: bolsas, cestas. O material é bem feito, bem acabado, bonito. E com um detalhe: quando a peça é movimentada, o brilho dourado do capim vai se destacando. As artesãs levam três dias para fazer uma cesta. O produto é vendido por R$ 100.

Mas o sossego dessas comunidades está sendo alterado. Fazendeiros de soja pressionam os nativos para vender as terras que ocupam.

A agricultora Jessy Batista dos Santos conta que já tentaram comprar suas terras. "Nós não vendemos de jeito nenhum. Se vendermos, para aonde vamos?", questiona.

O agricultor Osvaldo Gomes dos Santos, de 57 anos, sustenta a família fazendo farinha de mandioca. Ele, que nasceu na região, diz que a pressão já virou ameaça e mostra uma área que acabou de ser queimada para ampliação de uma fazenda de soja. Fica dentro da APA do Rio Preto e, pelos cálculos dele, em parte das terras ocupadas pela comunidade. "A área era preservada, um cerrado alto", lembra.

Perto da região encontra-se um terreno já pronto para receber a semente de soja. Mais um desmatamento recente dentro da APA do Rio Preto.

"Geralmente, todo ano a gente desmata uma parte. Um pouco mais, um pouco menos, dependendo da situação. Este ano desmatamos 900 hectares. Não temos licença ambiental, porque é difícil conseguir. Até tentamos ir atrás. O pessoal do Ibama vem para multar, mas para conseguirmos licenciamento é difícil. Não sei exatamente o que é uma APA", diz o fazendeiro Joelson Marcelo Lucian.

Não sabe, nem nunca foi avisado. Não há nem placa que identifique a reserva, muito menos fiscalização. A APA do Rio Preto só existe no papel.

Há 25 anos, em meia hora de carro se atravessava toda a área desmatada do cerrado baiano. Hoje o percurso é uma viagem de cerca de sete horas. São 600 quilômetros de estrada em linha reta. De um lado e do outro, onde se via mata de cerrado, agora só se vê área de plantio.

O fazendeiro Walter Horita foi um dos pioneiros. Em 1984, trocou 400 hectares de soja no Paraná por uma área que hoje chega a 40 mil hectares. É um dos maiores produtores da região.

"Naquele tempo, comprar terra era muito barato. Em valores atualizados, eu diria que paguei algo em torno de R$ 50 por hectare. Hoje o hectare vale R$ 10 mil. São 200 vezes mais", calcula Walter Horita.

De acordo com uma imagem de satélite, a produção de grãos já ocupa 20% das terras dos dez municípios que compõem o cerrado baiano, uma região que começa entre Tocantins e Maranhão e vai até a região entre Goiás e Minas Gerais. Mas os produtores querem avançar mais na área plantada.

"Ainda pretendemos desmatar em torno de um 1,2 milhão de hectares, mais 10% da área total. Isso preservando a questão ambiental", adianta o vice-presidente da Associação de Agricultores da Baia, Sérgio Pitt. Isso significa derrubar uma área correspondente à metade do que já foi desmatado na Bahia.

"Pode trazer prejuízos irreversíveis para os rios do oeste da Bahia e, consequentemente, para a Bacia do Rio São Francisco", alerta o gerente do Ibama, Zenuildo Eduardo Correia.

O escritório do Ibama em Barreiras conta com seis funcionários para fiscalizar todo o cerrado baiano: 200 mil quilômetros quadrados, uma área do tamanho do estado do Paraná.

Fonte: Globo Reporter

Animais do cerrado lutam para sobreviver


Um paraíso perdido, isolado e ameaçado. Viemos descobrir o que é o Cerrado. Quem não é da região custa a perceber o valor e a beleza do ambiente que já cobriu o Brasil Central e hoje desaparece silenciosamente. A vida selvagem corre perigo!

Três onças filhote são que nem crianças: escapam em um piscar de olhos. Elas parecem gatos de estimação, mas são filhotes de onça parda. Chegaram ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama (Cetas) porque o cerrado, onde viviam, foi desmatado.

Os filhotes vão crescer em ambiente fechado. Jamais poderão ser soltos na natureza.

Os filhotes do maior carnívoro das Américas devem achar que liberdade é brincar com estranhos que entram em sua jaula.

"Infelizmente, elas estão muito acostumadas com gente, porque foram criadas desde muito bebês aqui. Tivemos que amamentá-las com mamadeira, então, elas ficaram acostumadas com as pessoas", diz o chefe do Cetas em Goiás, Léo Caetano.

Esse é o destino de muitos animais do cerrado. As pequenas trigêmeas estavam perto de um canavial. "Uma pessoa do Corpo de Bombeiros ouviu os miados e, sem saber se elas estavam com a mãe ou não, trouxe para Cetas”, conta Léo Caetano.

"Parecem gatos de estimação, mas são filhotes de onça-parda. Chegaram aqui porque o cerrado onde viviam foi desmatado. Esses filhotes vão crescer em ambiente fechado. Jamais poderão ser soltos na natureza", diz Léo Caetano.

O Cetas é o abrigo provisório das maiores vítimas do desmatamento. Difícil é achar um local que receba esses bichos. Só em Goiânia, no centro do Ibama, são sete suçuaranas. Nina cresceu no local. Nem liga para gente estranha dentro da jaula. Mas por que tantos animais presos ou feridos? O problema se repete Brasil afora em toda a região de matas.

As rodovias atravessam áreas rurais onde ainda existem pequenas reservas de cerrado, refúgio de diversos bichos. Mas as matas ficam isoladas. Faltam espaço e comida para os animais, quando eles escapam da área protegida.

"Os animais não sabem onde podem passar por uma rodovia sem serem atropelados. Existem muitos casos de filhotes de tamanduá que foram encontrados no dorso da mãe atropelada que morreu", conta Léo Caetano.

Foi o que aconteceu com mais um órfão de tamanduá. Uma papa de leite, verduras e frutas substitui o leite materno. O filhotinho de tatu bebe leite em um copinho.

No centro de triagem, chegam por ano pelo menos cem animais atropelados. Um ouriço-caxeiro foi socorrido. Muito ferido, precisou de sedativo para diminuir a dor. Ele quebrou uma pata e foi operado.

"Ele perdeu os espinhos por causa do atropelamento. Esse animal tem alta capacidade de soltar os espinhos. Então, por qualquer coisa, ele perde mesmo. Depois, nascem de novo, já está nascendo", diz a veterinária Andréa de Moraes.

Em um dia especial, um filhote teve alta no centro de tratamento. De Goiânia, ele vai para uma fazenda afastada da cidade cercada de verde. Nenhum bicho fica preso. As aves que foram resgatadas seriam vendidas por traficantes de animais silvestres.

O quarto da fazenda virou berçário. Carinho e mamadeira para os órfãos do cerrado. Assustado, um filhotinho de paca se esconde embaixo do armário e só sai atraído pela comida. Sempre sobra espaço para mais um sobrevivente.

Um tamanduá-mirim é o mais exibido – sempre aparece para uma visitinha. Já um filhote de ouriço-caixeiro é tímido e se esconde no alto de um pé de amora. Ele também foi atropelado, mas já se recuperou. A estudante de biologia Elizabeth Ferreira Lima, a Beth, está sempre atenta, leva um agradinho antes do almoço.

Um filhote de tamanduá-bandeira ganha companhia na creche. Beth e o marido são apaixonados pela natureza e decidiram transformar a propriedade da família em um lugar seguro para os animais do cerrado.

"Deixamos mais de 50% da área preservada, sem desmatar, para ser um refúgio mesmo dos animais", conta Beth.

Telmo Alves Lima é bancário e ela, estudante de biologia. Juntos, viraram os "pais adotivos" dos animais que foram salvos pelo pessoal do Ibama.

Telmo descreve o que passava em seu coração quando via um filhote de tamanduá recuperado ser levado para um zoológico. "Acho uma injustiça. Se ele não cometeu crime algum por que seria preso o resto da vida? Acho que soltar é melhor. Por aqui já passaram dez".

Julie, a filha do caseiro, nem fala direito, mas já se entende com os filhotes. Tão bebezinho, um filhote de tamanduá precisa se sentir seguro e agarra uma oncinha de pelúcia.

"Na natureza, o instinto do animal é ficar agarradinho na mãe. Quando nasce, a mãe já carrega ele no dorso. Por isso a gente coloca o ursinho como a mãe. Fazemos essa adaptação, e ele aceita muito bem", explica a mãe adotiva.

Os filhotes estão sempre famintos. Um tamanduá é pequeno, mas já tem a língua muito comprida. A mamadeira pode ser um perigo. Na ânsia de mamar, um filhotinho engasgou e engoliu a língua. Parece estranho, mas só sacudindo-o ele pode ser salvo.

Não é nada fácil cuidar de um animal silvestre. Afinal, o lugar deles é na mata, crescendo e aprendendo a viver em liberdade. Mas o que fazer para que esses animais não dependam tanto da ajuda das pessoas?

Não é só soltar os animais na natureza – é preciso ter certeza que eles vão sobreviver. Por isso, uma tela no meio da mata é o último estágio antes da soltura. Os tamanduás ainda recebem alimentos. É preciso andar bem devagar, porque estágio eles estão desacostumados com a presença das pessoas. Em breve, serão soltos e viverão livres.

Difícil é tirar o bicho do cercado. Antes de ganhar a liberdade, uma fêmea com mais de um ano de recebeu um brinco de identificação e uma coleira para emitir ondas de rádio e facilitar o monitoramento. No meio da mata, a fêmea de tamanduá foi finalmente solta. Ela estranhou no começo, tentou reconhecer o ambiente. Precisou de tempo.

Acompanhar o retorno desses animais para a vida selvagem é a pesquisa de Beth na faculdade de biologia. Olhar atento, concentração para ouvir o sinal do rádio em meio aos sons da floresta.

O monitoramento é feito durante um ano, desde a soltura dos tamanduás. No primeiro mês, as pesquisadoras passam horas todos os dias dentro da mata tentando achar o bicho.

“Ela come a papa que usamos no processo de soltura branda. Ela já percebeu nossa presença e não está mais aceitando a presença de humanos. Às vezes fica agressiva e corre atrás das vozes", explica Beth.

Ela avança em direção a equipe! A antena afugentou o bicho assustado. A agressividade é um bom sinal: o tamanduá bandeira, que está ameaçado de extinção, já recuperou o instinto selvagem.

Fonte: Globo Reporter

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A imundície do Jacuípe



Se não me engano foi em 2006 que a revista Veja publicou breve reportagem sobre a poluição dos rios brasileiros, na qual entre os mais poluídos aparecia o Jacuípe. Foi resultado de uma pesquisa com coleta de água feita de avião por meio de vôos rasantes do casal de pesquisadores Gerard e Margi Moss.

E o que foi feito desde então? Nada. O fato nem mesmo repercutiu.

Ontem Feira de Santana teve uma eloqüente demonstração da imundície da água que faz parte do sistema que abastece nossas casas.

A sujeira (esgoto e lixo sólido) que desce junto com a água é tanta que tapou a passagem por baixo da ponte que existe no começo da BR 116 Sul. A responsabilidade pelo rio é da Embasa, mas o diretor do Centro de Abastecimento da prefeitura, Cláudio Soares, mora vizinho, passa todo dia pelo lugar e sente o mau cheiro que impera. Ele então solicitou à própria prefeitura que enviasse um trator para pelo menos retirar o grosso da sujeira e liberar a passagem da água pela tubulação, de maneira que não tranbordasse por cima da ponte.

Pois bem, o resultado é o monte de lixo desta foto, de Reginaldo Pereira, na qual aparecem vários pneus velhos jogados no rio pela população mal educada e desorientada. Agora certamente a remoção do entulho pós-secagem terá que ser feita também pela prefeitura. Difícil imaginar que subitamente a Embasa se preocupará com o tema, mas quem sabe!

(Artigo de Glauco Wanderley)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Câmara volta a discutir os impactos ambientais decorrentes da exploração do pré-sal



A Comissão de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara discute hoje, 12, em Brasília os impactos ambientais do pré-sal.

Vários especialistas participam do encontro, como o diretor do departamento de política de exploração e produção de petróleo e gás natural do Ministério das Minas e Energia, José Botelho Neto; o coordenador-geral de mudanças globais do clima do Ministério da Ciência e Tecnologia, José Domingos Gonzalez Miguez e o secretário-executivo do fórum paulista de mudanças climáticas e biodiversidade, Fábio Feldmann.

Outro tema que vem sendo amplamente debatido é a necessidade de regulamentação. Na terça-feira, 10, o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Helder Queiroz Pinto Junior, que integra o Grupo de Economia da Energia, defendeu a formulação de um novo marco regulatório, durante apresentação no seminário de pesquisa. “Há quatro projetos de lei no Congresso com o objetivo de estabelecer uma nova regulamentação para a exploração, mas que ainda não são definitivos na medida em que não resolvem todas as questões que precisam de uma solução”, disse.

Na quarta-feira, os governadores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo se reuniram para discutir a distribuição dos lucros entre os estados. Pelo acordo, ambos passam a ter direito a 25% dos lucros da exploração dos novos poços.
*Com informações da CMADS e da UFRJ

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ministro destaca políticas do governo para enfrentamento das mudanças climáticas

O Brasil não vai interromper seu desenvolvimento, ao adotar medidas para conter mudanças no clima, como a emissão de gases-estufa, principal causador do aquecimento no planeta. A avaliação foi feita pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, em palestra realizada na manhã desta terça-feira (10) de novembro, durante o Seminário Políticas Públicas e Mudanças Climáticas, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília.
De acordo com o ministro, "o Brasil é um dos poucos países que podem emitir menos e produzir mais", graças aos recursos naturais que possui e às alternativas sustentáveis que podem ser originadas deles. Segundo Minc, as metas de redução nas emissões de gases-estufa que o país deve levar a Copenhague, em dezembro, na Conveção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), não comprometerão o crescimento do país.

Carlos Minc destacou a reunião ocorrida ontem, em São Paulo, entre o presidente Lula e ministros das pastas envolvidas na elaboração da proposta brasileira para a COP-15. "Ficou definido que o Brasil levará uma meta muito forte, de redução de 40% nas estimativas de emissões previstas para 2020", contou.

O ministro explicou que 20% são referentes à queda no desmatamento da Amazônia e a outra metade será proveniente de iniciativas que deverão ser implementadas em setores como a agricultura, por exemplo. "Ações como integração entre pecuária e lavoura, plantio direto e recuperação de áreas degradas podem ajudar significativamente na redução das emissões de gás carbônico pelo setor da agricultura", disse.

Sobre o desmatamento na Floresta Amazônica, Minc disse que, nos próximos dias, o presidente Lula vai anunciar dados que vão comprovar o menor desmatamento dos últimos 20 anos. "Os números que serão anunciados mostram que estamos no caminho certo."

Avanço - Para Minc, a posição do Brasil em relação a questões ambientais e do clima "evoluíram muito", e isso se deve ao fato de o país ter um inventário sobre as emissões, com as responsabilidades de cada setor, e de que as políticas de meio ambiente e clima já estejam permeando as políticas econômica e de desenvolvimento do país.

O ministro também lembrou do Fundo Clima, aprovado recentemente pela Câmara dos Deputados. "O Brasil vai chegar a Copenhague como o único país que tem um fundo para financiar ações contra mudanças climáticas com recursos da exploração do petróleo, que é o combustível fóssil que mais emite CO²".

O ministro elogiou a iniciativa do TCU, em realizar seminário sobre o tema das mudanças climáticas. Para ele, todos os órgãos públicos deveriam seguir o exemplo, e se envolver nesse debate. Além de Carlos Minc, estiveram na cerimônia de abertura do encontro o presidente do TCU, ministro Ubiratan Aguiar, e o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. O seminário segue até esta quarta-feira (11) no TCU, sob coordenação do ministro Aroldo Cedraz.

(Fonte: Maiesse Gramacho/ MMA)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Utilização correta da água é tema de Encontro Nacional em Minas Gerais


Até sexta-feira, dia 13, a utilização correta da água será debatida durante a 11ª edição do Encontro Nacional dos Comitês de Bacias (Encob), em Uberlândia, Minas Gerais.

Especialistas de todo o país participam do evento que discute e avalia a política nacional dos recursos hídricos.

Durante a abertura, nesta segunda-feira, 09, foi assinado o contrato de gestão entre o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e o Consórcio Intermunicipal de Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). O consórcio vai executar ações e obras de melhoria das condições dos recursos hídricos nos rios, que estão localizados na divisa de Minas Gerais e São Paulo.

Segundo dados da assessoria de comunicação o principal tema debatido este ano é “Compartilhando as águas: Compromissos e responsabilidades”.

Paralelamente ao evento serão realizadas oficinas, reuniões de Câmaras Técnicas e no último dia acontecerão visitas técnicas em locais próximos onde são desenvolvidas ações de conservação de recursos hídricos. Acontecem ainda os Encontros de Comitês Interestaduais, o de Administradores Municipais e reuniões dos Fóruns Nacionais de Órgãos Gestores e da Sociedade Civil nos Comitês de Bacias Hidrográficas.

Fonte: AmbienteBrasil

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Política das Águas em países africanos será fortalecida com apoio da Bahia


Com a ajuda do Governo da Bahia, os países africanos de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe terão o suporte necessário para a elaboração e reformulação dos seus principais instrumentos de gestão das águas. A ação vai permitir ao Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ) contribuir, no prazo de um ano, para a construção da primeira Lei Nacional das Águas e da implementação do primeiro Plano para Adaptação às Mudanças Climáticas de São Tomé e Príncipe.

A ação é resultado da cooperação técnica entre o Governo Brasileiro e os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, que vem sendo construída desde 2008, com o objetivo de promover a Cooperação Sul-Sul, com garantia do desenvolvimento com a preservação e conservação das águas. A parceria envolve um investimento do Ministério das Relações Exteriores, através da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), de cerca de U$ 600 mil, além do custeio da publicações institucionais resultantes do projeto.

A primeira fase do Projeto de Cooperação Técnica entre Países em Desenvolvimento foi definida no mês de outubro, quando uma delegação brasileira formada por representantes da Assessoria Internacional do Governo da Bahia, do Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ) e da ABC/MRE esteve em Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Na ocasião, foram estabelecidas as linhas gerais da parceria, que vai exportar pela primeira vez o modelo de gestão das águas da Bahia para as nações africanas.


O projeto foi recebido com entusiasmo pelas autoridades locais. A ministra de Recursos Naturais, Energia e Ambiente de São Tomé e Príncipe, Cristina Dias, considera a iniciativa o primeiro passo de uma grande caminhada que aprofunda cada vez mais os laços históricos entre a Bahia e o continente africano. Já o embaixador brasileiro em São Tomé, Artur Meyer, classifica o projeto “como um dos mais significativos da agenda bilateral de cooperação entre o Brasil e a África, por trazer à tona a importância da preservação dos mananciais hídricos e a adaptação às mudanças climáticas”, ressalta.

Um dos participantes da missão, o assessor para Povos e Comunidades Tradicionais do INGÁ, Diosmar Filho, acredita que a cooperação será providencial para os dois países, cujas principais fontes de água para consumo vêm da captação da água em nascentes e da perfuração de poços e da dessalinização da água do mar.

“Em Cabo Verde, a irregularidade das chuvas e a inexistência de mecanismos de retenção fazem da insuficiência de água uma das principais dificuldades enfrentadas pelo país”, analisa. “O projeto será uma oportunidade ajudar na construção de um marco legal para gestão das águas e de também de disseminar os bons resultados alcançados pela Bahia na área hídrica, como os Programas Água para Todos, Monitora, a gestão participativa no âmbito dos Comitês de Bacias Hidrográficas e a educação ambiental para as águas”, diz o assessor.

Perspectivas

O cronograma de implementação do projeto será iniciado em dezembro de 2009, quando missões bilaterais irão promover a troca de conhecimentos e de tecnologias para a reformulação dos marcos jurídico e metodológico para a gestão das águas, o combate à desertificação, a adaptação às mudanças climáticas nos dois países.

Em Cabo Verde, serão realizados estudos hidrológicos e hidrogeológicos que irão subsidiar a revisão dos principais instrumentos de gestão do país na área hídrica: o Plano de Ação Nacional de Luta Contra a Desertificação, com dez anos de existência, e o Plano Ambiental Intersetorial de Gestão dos Recursos Hídricos, que reúne as ações de educação ambiental.

Além da formulação da proposta da Lei Nacional de Águas e da implementação do Plano de Ação Nacional para a Adaptação às Mudanças Climáticas, São Tomé Príncipe terá a oportunidade de conhecer as ações de promoção da justiça ambiental pelas águas executadas na Bahia, que buscam associar à gestão dos recursos hídricos o respeito à eqüidade de raça, etnia e gênero para a garantia dos direitos humanos.

Antecedentes

Em 2008, o Governo da Bahia, através do INGÁ, realizou missão às Repúblicas Democráticas de São Tomé e Príncipe Cabo Verde, com o objetivo de conhecer a realidade local, que evidencia a escassez de água e os efeitos da desertificação, e ampliar para as esferas econômica, educacional, tecnológica, ambiental e política, o diálogo com a África, baseado em princípios de Cooperação Sul-Sul.

Em retribuição, a Bahia recebeu uma delegação conjunta da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da Missão Permanente do Brasil na CPLP, ocasião em que foi firmada parceria para a realização do Fórum África Brasil Bahia para a Sustentabilidade das Águas, em Salvador, que contou com a participação de representantes dos Governos de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique.

As propostas construídas ao longo de dois de evento foram em reunidas nos eixos: desertificação e e mitigação dos efeitos da seca; mudanças climáticas e efeitos do clima; desenvolvimento e gestão das águas e políticas afirmativas na gestão ambiental. As contribuições do Fórum foram sistematizadas na Carta de Salvador, documento final que serve como base para a cooperação entre a Bahia e os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa para a garantia do desenvolvimento com a preservação e conservação dos recursos hídricos.

Fonte: INGÁ

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Princípios da Política Ambiental

PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO
_Aplicado em situações em que existem ameaças potencialmente graves ou irreversíveis para o ambiente e/ou saúde humana com incerteza na determinação do grau de risco;
_Avaliação das potenciais conseqüências da não-ação.

PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO/ REDUÇÃO NA FONTE
_É preferível adotar medidas que permitam evitar ou reduzir substancialmente
os danos ambientais do que procurar mitigar ou remediar;
_Maior atuação na origem dos problemas ambientais;
_objetivos ambientais integrados com aspectos sócio econômicos.

PRINCÍPIO DO UTILIZADOR PAGADOR
_Os poluidor devem suportar os custos de prevenção da poluição e das medidas d e controle de poluição legalmente impostas;
_ apoios ou subsídios apenas em casos excepcionais e transitórios;

Os poluidores arcam com os custos de sistemas de controle e monitorização;
_ Arcam com os danos causados pela poluição residual e situações acidentais;
_ transferência de custos para consumidor/utilizador.

PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE
_O acesso aos recursos ambientais acarreta a responsabilidade de os utilizar de um mo do ecologicamente sustentável, economicamente eficiente e socialmente justo;
_todos os agentes afetados de vem
ser envolvidos na formulação e
implementação das decisões relativas
aos recursos naturais:
_ Convenção de Aarhus (2001);
_ Direito à informação;
_ Direito à participação;
_ Acesso à justiça.

NÃO DEGRADAÇÃO
_Promover a substituição da utilizaçãode substâncias perigosas, sempre que
haja alternativas;
_ stand still ou no further degradation –evitar degradação adicional deve ser o
objetivo prioritário d a política ambiental;
_Princípio que permite a utilização dosrecursos ambientais, contanto que a
degradação ambiental seja a mínimapossível;
_ busca e integração contínua d e
informação ecológica, econômica esocial

Fonte - FTC/EAD

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Feira de Santana Ganha Autonomia Ambiental


O Conselho Municipal de Meio Ambiente "CONDEMA"reuniu extraordinariamente para
colocar Feira de Santana,na linha de frente como os principais municipios do interior do
Brasil,em razão da Resolução CONAMA-de n.412/2009,que permite emissão de licença
Ambiental. Nesta quarta feira 04-11-2009 o conselho municipal de Meio Ambiente apreciou
o processo de n. 012077/09 que foi relatado pelo conselheiro Carlos Brito e aprovado por
unanimidade,a licença de implantação da empresa Atrium Construções e Empreendimentos Ltda. Foi um ato histórico para o progesso de municipio,contemplando os anseios da sociedade
como um todo. Redobrando assim as responsabilidades do CONDEMA.
Na 1ª Conferencia em 2006, uma das propostas foi a implementação do CONDEMA pois já esistia porem estava necessitandpo que fosse feito algumas alterações, em 2007 realizamos varias reuniões com outras entidades, inclusive com a participação do Sr. Sergio Aras diretor do meio ambiente da Prefeitura pois naquela época ainda não havia criado a Secretaria de Meio Ambiente do mucicipio, sendo assim mais uma vez o MAV contribui com seu objetivo que é a preservação ambiental.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Bioma Pantanal

Quem não conhece muito sobre esse bioma, pode pensar que se trata de uma região pantanosa, repleta de brejos. Tudo bem, os terrenos alagados são muito comuns no pantanal. Mas lá não existem somente brejos e pântanos. .

O pantanal ocupa a parte sul do estado do Mato Grosso e o noroeste do Mato Grosso do Sul. Essas são as regiões brasileiras do bioma, que somam cerca de 137 mil km2. Além da fronteira, ele continua pelo norte do Paraguai e o leste da Bolívia.

Localizado próximo à Amazônia e ao cerrado, o pantanal guarda espécies de fauna e de flora desses outros dois biomas, além de apresentar espécies endêmicas, ou seja, que só podem podem ser encontradas naquela área geográfica, nativas da região.

Por sua rica biodiversidade, o pantanal é considerado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) um Patrimônio Natural Mundial. Vamos então saber mais sobre esse tesouro.

Quem não conhece muito sobre esse bioma, pode pensar que se trata de uma região pantanosa, repleta de brejos. Tudo bem, os terrenos alagados são muito comuns no pantanal. Mas lá não existem somente brejos e pântanos.

O pantanal ocupa a parte sul do estado do Mato Grosso e o noroeste do Mato Grosso do Sul. Essas são as regiões brasileiras do bioma, que somam cerca de 137 mil km2. Além da fronteira, ele continua pelo norte do Paraguai e o leste da Bolívia.

Localizado próximo à Amazônia e ao cerrado, o pantanal guarda espécies de fauna e de flora desses outros dois biomas, além de apresentar espécies endêmicas, ou seja, que só podem ser encontradas naquela área geográfica, nativas da região.

Por sua rica biodiversidade, o pantanal é considerado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) um Patrimônio Natural Mundial. Vamos então saber mais sobre esse tesouro.

Fauna



Até agora já foram encontradas na região 122 espécies de mamíferos, 93 de répteis, 656 de aves e 263 de peixes. Estes dois últimos grupos, aves e peixes, constituem os animais mais exuberantes do bioma.

O Tuiuiú é a ave símbolo do Pantanal. Com as asas abertas ele chega a medir dois metros de envergadura. Asas grandes, não acham? É, mas não é só o Tuiuiú que chama atenção nos céus do pantanal. Também se destacam aves como garças, urubus, araras, papagaios, periquitos e falcões.

Como a água é um fator abundante neste grande ecossistema, os peixes são numerosos. Existem mais espécies de peixes no pantanal do que nos rios de toda a Europa! Fazem parte deste grupo milhares de pintados, pacus, dourados, piauçus e jaús. Os jaús são bagres gigantes que chegam a medir um metro e meio de comprimento e pesar 120 quilos.

Dentre os mamíferos, podemos citar a onça-parda, a onça-pintada, a jaguatirica, a capivara, a ariranha, o macaco-prego e o cervo-do-pantanal. A maior parte dos mamíferos do pantanal vive nas matas de galeria, matas que acompanham a margem dos rios.

Talvez o réptil mais conhecido do pantanal seja o jacaré. Já foram encontrados jacarés com até dois metros e meio de comprimento. São três as espécies mais vistas: o jacaré-do-Pantanal, o jacaré-comum e o jacaré-do-papo-amarelo. Você imagina o que esses jacarés comem? Calma... Acredite: a dieta desses grandes jacarés é baseada em peixes. Não é animal agressivo como vemos em muitos filmes: só atacam os homens quando se sentem ameaçados. .

Além dos jacarés, estão entre os répteis diferentes cobras, como a sucuri, a jararaca e a jibóia e o sinimbu, um tipo de lagarto.

Existe ainda no pantanal uma infinidade de formigas, cupins, aranhas e mosquitos




Vegetação



A vegetação é na verdade um conjunto de diversas paisagens. Já falamos aqui que o bioma fica próximo à região amazônica e ao cerrado. Pois bem, a proximidade com tais áreas faz com que o pantanal apresente algumas formações vegetais próximas às da Amazônia, como as que aparecem em terrenos alagados, e outras parecidas com as do julho e agosto colorem o pantanal com flores rosas, lilás e roxas.



Nos terrenos alagados constantemente são encontrados vegetais aquáticos flutuantes, como o aguapé e a erva-de-santa-luzia, além de vegetais fixos com folhas imersas, como a sagitária, e plantas que permanecem submersas, como a cabomba e a utriculária.

Existem ainda na paisagem pantaneira matas conhecidas como paratudais. Nestas matas crescem árvores com cascas espessas, rugosas e com galhos retorcidos. Nelas predominam os ipês-amarelos, conhecidos na região também como paratudo. Daí o nome deste tipo de vegetação. cerrado, como nos campos não inundados ou nas matas de galeria.

Nas matas de galeria ou ciliares, que ficam nas margens dos rios, cresce uma floresta mais densa, com jenipapos, figueiras, ingazeiros, palmeiras e o pau-de-formiga. E aqui vai uma curiosidade: o pau-de-formiga tem esse nome, porque é uma árvore que serve de abrigo a formigas, cujas picadas ardem bastante. Quando a árvore é balançada, por exemplo, quando alguém tenta cortá-la ou encosta nela, as formigas caem e começam a picar quem está embaixo. Danadinhas essas formigas do pantanal...

Nas áreas alagadas raramente, semelhantes aos campos limpos do bioma cerrado, aparecem tapetes de gramíneas, como por exemplo, o capim-mimoso. Em locais nunca alagados, aparecem árvores grandes, como o carandá, o buriti e os ipês, que nos meses de

Solo

O solo da planície pantaneira foi formado a partir de fragmentos vindos de terrenos mais altos. É uma superfície pouco permeável. As características deste solo são resultado das constantes inundações: como há excesso de água, a decomposição de matéria orgânica se dá de forma mais lenta e difícil, o que diminui a fertilidade.

A fertilidade só chega às regiões que foram alagadas quando elas voltam a secar. Quando as chuvas param e o os terrenos secam, fica sobre a superfície uma mistura de areia, restos de animais e vegetais, sementes e húmus, uma camada que torna o solo mais fértil.

Nos terrenos mais altos e mais secos, o solo é arenoso e ácido. Nestes locais a água absorvida é retida no subsolo, em lençóis freáticos. Estes solos também são limitados em relação à fertilidade.

Relevo

A planície é o tipo de relevo predominante no Pantanal. Quando a planície está alagada, no meio das águas podem ser vistas elevações arenosas, com até seis metros de altura. Estas elevações são conhecidas como cordilheiras.

Cercando a planície existem alguns terrenos mais altos, como chapadas, serras e maciços. O mais famoso maciço é o de Urucum, em Mato Grosso.

Água

No grande ecossistema chamado pantanal, a água é um elemento que regula a vida. Estamos falando da maior planície alagável do mundo: calcula-se que cerca de 180 milhões de litros de água entram na planície pantaneira por dia.

Mas de onde será que vem essa água toda?

As enchentes ocorrem nos meses de chuva. Nessa época o volume dos rios que cortam a região aumenta. Com isso, as planícies pantaneiras, que tem baixo declive, ou seja, são pouco inclinadas, retém as águas que por elas passam. Como o solo das planícies é pouco permeável, ele não consegue absorver todo o volume de água, que acaba por inundar grandes áreas. E assim são formadas lagoas, baías, pântanos e brejos que permanecem ligados através dos cursos dos rios.

Destacam-se como importantes rios da região o Cuiabá, o São Lourenço, o Itiquira, o Correntes, o Aquidauana e o Paraguai. Todos eles fazem parte da bacia hidrográfica do Rio da Prata, que engloba grande parte do sudoeste brasileiro.

Clima

O clima no Pantanal é classificado como tropical, caracterizado por temperaturas elevadas. A região apresenta duas estações bem definidas: o verão chuvoso, de outubro a março, quando a temperatura fica em torno de 32º C e o inverno seco, de abril a setembro, quando a média de temperatura é de 21º C.

As chuvas fortes são um fator determinante da paisagem pantaneira. Elas propiciam as cheias, que mudam a cara da vegetação e também a vida de animais e homens por alguns meses do ano.

Fontes de informação:

Ibama

Solo

O solo da planície pantaneira foi formado a partir de fragmentos vindos de terrenos mais altos. É uma superfície pouco permeável. As características deste solo são resultado das constantes inundações: como há excesso de água, a decomposição de matéria orgânica se dá de forma mais lenta e difícil, o que diminui a fertilidade.

A fertilidade só chega às regiões que foram alagadas quando elas voltam a secar. Quando as chuvas param e o os terrenos secam, fica sobre a superfície uma mistura de areia, restos de animais e vegetais, sementes e húmus, uma camada que torna o solo mais fértil.

Nos terrenos mais altos e mais secos, o solo é arenoso e ácido. Nestes locais a água absorvida é retida no subsolo, em lençóis freáticos. Estes solos também são limitados em relação à fertilidade.

Relevo

A planície é o tipo de relevo predominante no Pantanal. Quando a planície está alagada, no meio das águas podem ser vistas elevações arenosas, com até seis metros de altura. Estas elevações são conhecidas como cordilheiras.

Cercando a planície existem alguns terrenos mais altos, como chapadas, serras e maciços. O mais famoso maciço é o de Urucum, em Mato Grosso.

Água

No grande ecossistema chamado pantanal, a água é um elemento que regula a vida. Estamos falando da maior planície alagável do mundo: calcula-se que cerca de 180 milhões de litros de água entram na planície pantaneira por dia.

Mas de onde será que vem essa água toda?

As enchentes ocorrem nos meses de chuva. Nessa época o volume dos rios que cortam a região aumenta. Com isso, as planícies pantaneiras, que tem baixo declive, ou seja, são pouco inclinadas, retém as águas que por elas passam. Como o solo das planícies é pouco permeável, ele não consegue absorver todo o volume de água, que acaba por inundar grandes áreas. E assim são formadas lagoas, baías, pântanos e brejos que permanecem ligados através dos cursos dos rios.

Destacam-se como importantes rios da região o Cuiabá, o São Lourenço, o Itiquira, o Correntes, o Aquidauana e o Paraguai. Todos eles fazem parte da bacia hidrográfica do Rio da Prata, que engloba grande parte do sudoeste brasileiro.

Clima

O clima no Pantanal é classificado como tropical, caracterizado por temperaturas elevadas. A região apresenta duas estações bem definidas: o verão chuvoso, de outubro a março, quando a temperatura fica em torno de 32º C e o inverno seco, de abril a setembro, quando a média de temperatura é de 21º C.

As chuvas fortes são um fator determinante da paisagem pantaneira. Elas propiciam as cheias, que mudam a cara da vegetação e também a vida de animais e homens por alguns meses do ano.


Fontes de informação: IBAMA





segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Lula anuncia crédito de R$ 225 milhões para cooperativas de reciclagem


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez hoje (2) um apelo aos prefeitos de todo o país para que formem cooperativas para catadores de material reciclável. "Se um prefeito qualquer resolver tirar 200, 300 pessoas que estão na catação para colocar um empresário, o que vai acontecer? No lugar de dar salário para 300 pessoas, dá lucro apenas para uma", disse.


Em seu programa semanal Café com o Presidente, ele comentou a visita ao Congresso dos Catadores de Materiais Recicláveis no Brasil. Lula garantiu, sem especificar em quanto tempo, que os catadores terão acesso a carrinhos elétricos que auxiliem no trabalho nas ruas.


"Essas pessoas estão fazendo um benefício extraordinário para a sociedade porque elas catam todo tipo de material reciclável, de uma folha de papel a uma caixa de papelão, uma garrafa pet, uma bateria velha, um computador velho. O que eles perceberem que tem possibilidade de ser reciclado e ser recolocado no mercado, eles estão fazendo", afirmou.


O presidente lembrou que o governo já enviou uma lei ao Congresso Nacional na tentativa de regulamentar a profissão dos catadores de material reciclável. A expectativa, segundo ele, é de que o texto seja aprovado "logo".


"Quando eu vejo pessoas que trabalham na catação com o orgulho que eu vi naquele congresso, só posso admitir que efetivamente o Brasil está mudando de cara", afirmou.


Ainda de acordo com Lula, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai disponibilizar, nos próximos dois anos, R$ 225 milhões para ajudar os catadores na construção de galpões de reciclagem.


Fonte: Agência Brasil

Semana da Solidariedade

De 06 a 12 de novembro, em Feira de Santana, Bahia, acontece a Semana da Solidariedade, um grande evento que traz como slogan "Solidariedade: a Força que nos torna humanos", como parte da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010. A Campanha da Fraternidade desse ano tem como tema "Economia e Vida" e tem como objetivo principal unir Igrejas Cristãs e pessoas de boa vontade na promoção de uma economia a serviço da vida, sem exclusões, construindo uma cultura de solidariedade e paz. A Semana da Solidariedade vai promover estudos e intercâmbio de experiência, além de celebrar o centenário de Dom Hélder Câmara, fundador da Cáritas Brasileira, entidade realizadora da iniciativa. Participarão, também, integrantes de outras igrejas cristãs.
A Semana da Solidariedade resgata um dos pensamentos proféticos de Dom Helder Câmara: “Se eu dou comida a um pobre, me chamam de santo, mas se eu pergunto por que ele é pobre, me chamam de comunista”. O evento também promove a realização da Feira de Sabores e Saberes e oficinas relacionadas ao desenvolvimento sustentável e solidário. A realidade de fome e exclusão em que vivem 14 milhões de brasileiros e brasileiras indica a importância de debater a segurança alimentar e nutricional, de forma que todos devemos refletir sobre a solidariedade – e a importância de praticá-la cotidianamente.
Exercitando a Economia Solidária Durante três dias, os participantes vão ser estimulados a refletir sobre a cultura da solidariedade, e sobre os princípios da Economia Popular Solidária. A Feira de Sabores e Saberes, com abertura prevista para as 20h da sexta-feira (06), é o espaço de comercialização, cultura e intercâmbio. No canteiro central da Avenida Getúlio Vargas, cerca de 20 representantes de empreendimentos populares solidários dos Estados da Bahia e Sergipe estarão expondo seus produtos e trocando experiências sobre o processo de organização do trabalho.
Sábado (07), em local ainda a definir, diversas temáticas e instrumentos associados ao desenvolvimento sustentável e solidário estarão sendo aprofundadas em oficinas baseadas nas metodologias da educação popular: fundos rotativos solidários; fundo nacional e diocesano de solidariedade; convivência com os biomas, projeto popular para o Brasil e direitos humanos.
Na Feira de Sabores e Saberes, a partir das 21h, diversas manifestações da cultura popular do interior da Bahia promovem a confraternização dos grupos e participantes. O evento encerra no domingo (08), com a partilha das oficinas e das visitas à feira e levantamento de propostas, recomendações e encaminhamentos da Semana da Solidariedade.
Fonte: cese