sexta-feira, 30 de julho de 2010

Cientistas encontram animal mais velho do mundo ainda vivo

Cientistas anunciaram nesta quinta-feira (29) que duas colônias do camarão-girino, considerada por especialistas a espécie animal mais velha do mundo ainda vivo – foram encontradas no Reino Unido.

Esse tipo de camarão é raro e corre risco de extinção, mas os estudiosos disseram ao site britânico Telegraph que deve haver mais animais desse tipo na região de Caerlaverock.

Pesquisadores da Universidade de Glasgow, na Escócia, contam que o Triops cancriformis continua praticamente igual ao que era há 200 milhões de anos.

Antes de morrer quando estão em locais com pouca água, os adultos podem deixar milhares de ovos que sobrevivem por muitos anos até que a água retorne e dê condições para o nascimento dos filhotes.

Isso acontece porque essa espécie tem órgãos reprodutores masculino e feminino.

Os ovos recém-descobertos estavam na lama de piscinas – o animal passou por uma adaptação evolutiva para viver temporariamente nesse tipo de lugar.

A lama foi secada, depois passou foi molhada e amostras foram colocadas em pequenos aquários.

Em poucas semanas, um exemplar do camarão-girino nasceu e nadou no aquário.

Quem mais preserva no Brasil é o produtor rural, diz ministro

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou nesta quinta (29) que é preciso compatibilizar o aumento da produção de alimentos no país com a preservação do meio ambiente. Segundo ele, o governo tem estimulado práticas de não agressão ao meio ambiente, mas é preciso "ter os pés no chão".

"As pessoas que, às vezes, defendem a natureza têm uma boa intenção, mas não conhecem o processo produtivo rural, não são capazes de entender que é perfeitamente possível compatibilizar [produção e preservação].

Ninguém quer que haja erosão, assoreamento, ninguém deixa de proteger um manancial na sua propriedade. Quem mais preserva no Brasil é o produtor rural", disse, ao comentar o novo Código Florestal brasileiro.

Durante entrevista a emissoras de rádio no programa Bom Dia, Ministro, Rossi avaliou que a nova legislação não prejudicou em nada a preservação, apenas representou um "entendimento" de como o processo produtivo acontece no Brasil. "Produzir e preservar não são incompatíveis", reforçou.

O ministro destacou ainda a importância de investimentos na chamada floresta plantada, uma vez que ela diminui a agressão em florestas naturais. Uma das áreas mais promissoras nesse setor, segundo ele, são as florestas de eucalipto que, com financiamentos específicos, despertam o interesse de empresários.

"Os ambientalistas têm todo o direito a ideias e opiniões, mas não podem parar o país", disse. "Os ambientalistas que me desculpem, mas não podem fazer regras contra o povo, contra quem está levando o Estado para frente. Temos que ter cautela, normas. E elas serão respeitadas", completou Rossi.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Assembleia da ONU declara direito à água, mas com polêmica

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quarta-feira (28) uma resolução afirmando o direito universal à água e ao saneamento, porém mais de 40 países se abstiveram, dizendo que o tema não está contemplado no direito internacional.

Cerca de 884 milhões de pessoas carecem de acesso à água potável no planeta, mais de 2,6 milhões não têm saneamento básico, e cerca de 1,5 milhão de crianças menores de 5 anos morrem a cada ano por causa de doenças vinculadas à água e ao saneamento, segundo países patrocinadores da resolução.

A medida, que foi apresentada pela Bolívia e não é de cumprimento obrigatório, diz que o direito à água potável e ao saneamento é "um direito humano essencial ao pleno desfrute da vida e de todos os direitos humanos."

E, numa cláusula que parece lançar sobre os países ricos o ônus de corrigir a situação, o texto pede aos governos e organizações internacionais que "intensifiquem os esforços" para fornecer água potável e saneamento a todos.

A resolução foi aprovada por 122 votos a favor, nenhum contra e 41 abstenções, principalmente de países desenvolvidos.

CONSULTORA

Os países que se abstiveram alegaram que uma especialista independente, a advogada portuguesa Catarina de Albuquerque, deve apresentar no ano que vem ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, as obrigações dos países a respeito de água e saneamento.

Eles acusaram os patrocinadores da resolução de tentarem esvaziar as conclusões da especialista.

John Sammis, representante dos EUA, disse que a resolução "fica aquém de obter o apoio unânime dos Estados membros e pode até prejudicar o trabalho em andamento em Genebra." Ele disse que a apresentação da resolução foi precipitada.

A delegada britânica Nicola Freedman afirmou que Londres "não acredita que exista no momento suficiente base legal sob o direito internacional para declarar ou reconhecer a água ou o saneamento como direitos humanos à parte."

Já a entidade norte-americana Food & Water Watch qualificou a resolução como histórica. "É hora de chegar ao consenso de que os pobres do mundo merecem o reconhecimento desse direito humano, sem mais demora ou equívoco", disse o grupo em nota na qual acusou os EUA de "obstruírem o reconhecimento do direito humano à água."

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Aquecimento pode obrigar cidades a repor areia das praias, diz cientista

As cidades litorâneas do Brasil precisam se preparar para comprar areia. Muita areia. Segundo o pesquisador Dieter Muehe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a elevação do nível dos mares pelo aquecimento global pode obrigar os municípios a reporem as praias “engolidas” pelo oceano.

De acordo com Muehe, esse tipo de intervenção – comum em locais em que o mar causa muita erosão – pode se tornar cada vez mais necessária nas praias urbanas, pois nelas a areia não pode recuar em direção ao continente com a subida do nível do mar, já que na maior parte dos casos há muros ou ruas na beira da água.

O pesquisador, autor do estudo “Erosão e Progradação do Litoral Brasileiro”, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente em 2007, é considerado um dos maiores especialistas brasileiros no estudo do litoral.

Edifícios – Segundo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), da ONU, a elevação da temperatura do planeta pode causar um aumento entre 18 e 59 cm no nível do mar até 2100. A previsão, apesar já ser preocupante, é considerada modesta por muitos especialistas.

Além de garantir de volta a área usada pelos banhistas, preencher novamente as praias poderia proteger as construções litorâneas, segundo o pesquisador da UFRJ. “Se não for feito o aterramento, os muros que cercam as praias vão junto com a erosão e o mar vai começar a atingir os prédios”, explicou o especialista durante a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre nesta semana em natal.

Boa qualidade – Devolver a areia às praias, contudo, não será tarefa simples. “É necessário avaliar de onde tirar areia, já que a que vai ser colocada tem que ser parecida com a original”, avisa Muehe. A matéria-prima usada na construção, por exemplo, seria muito grossa, além de cara.

Uma possível fonte de areia de boa qualidade é a que fica próxima às praias, no fundo do mar, explica o pesquisador. “Uma área em que a areia pode ser retirada é a plataforma continental, mas não pode ser em profundidades maiores do que 10 metros, pois ficaria muito próximo à costa, e também não pode ficar muito longe, pois aí a areia começa a juntar com lama, com carbonato.”

Outro problema, explica o especialista, é que a obra teria que ser refeita de tempos em tempos, já que as ondas tenderão a levar a areia de volta para o mar.

Ventos – Muehe conta que não é apenas o aumento do nível do mar que pode interferir no desaparecimento de algumas praias. Com o aquecimento global, pode haver mudança de direção dos ventos, quebrando o equilíbrio natural de transporte de sedimentos no mar.

Outro fator que pode diminuir a areia nas praias é a construção de barragens nos rios, já que elas impedem as grandes enchentes, responsáveis por levar terra para o mar.

Em situações específicas, de acordo com Muehe, a elevação dos oceanos pode causar o aumento da faixa de areia. É o que pode acontecer se as ondas atingirem falésias – penhascos à beira mar, mais comuns no Nordeste Brasileiro. Nesse caso, a erosão poderá desgastar as rochas e aumentar a disponibilidade de areia. Isso só ocorreria, contudo, em locais onde não houvesse barreiras artificiais em volta da praia. (Fonte: Iberê Thenório/ G1)

Desmate destruiu 1,23% do pampa gaúcho em 6 anos

Entre 2002 e 2008, o pampa gaúcho teve 1,23% de sua área destruída, totalizando 2.200 km2 de desmate, indica levantamento inédito do Ministério do Meio Ambiente.

O bioma com gramíneas e plantas rasteiras tem hoje só 36% da extensão original, mesmo tendo sido o que menos sofreu em anos recentes.

Dos 177,8 mil km2 do bioma no Brasil, calcula-se o abate de 364 km2 ao ano. "Sabíamos que havia perda, mas não sabíamos a magnitude", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Segundo ela, a pecuária foi o motor da devastação ao longo dos anos. "Um pico de entrada de soja" explicaria o desmatamento mais recente.

Já se sabe com precisão que restam 52% do Cerrado, 54% da Caatinga e 85% da Amazônia (número depende do critério usado). No mês que vem, o ministério divulga dados da Mata Atlântica, único bioma ainda sem análise recente por satélite.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Arara ameaçada de extinção no Brasil nasce na Espanha

Um filhote de plumagem azul brilhante que aprende timidamente a comer é a quinta arara Spix a nascer na Espanha, uma vitória ambiental para esta ave extinta em seu habitat natural, a caatinga brasileira, da qual só existem 73 exemplares no mundo.

Nascida em março, a ave é do governo do Brasil, que encomendou há 20 anos à ONG Loro Parque Fundación o projeto específico de recuperação da arara de Spix, no qual o centro radicado na ilha espanhola de Tenerife investiu mais de US$ 720 mil. Como resultado, já conta com oito animais.

Rafael Zamora, biólogo do Departamento de Conservação do centro, explica que a Loro Parque Fundación é a maior reserva genética do mundo de psitácidas (papagaios, araras, periquitos, cacatuas, papagaios e periquitos), com um criadouro único com mais de 4.100 aves.

Por ano, no centro nascem 1.500 pássaros. Para o biólogo, o mais importante é que o centro representa um marco da reprodução de espécies extintas no ambiente natural.

É o caso da arara Spix, também conhecida como ararinha azul, extinta desde 2000 na caatinga brasileira, uma floresta primitiva de clima árido.

Nessa região vivia esta arara de voz especial e de tom azul único na natureza, de aparência frágil e delicada e que pode viver até 50 anos.

CATIVEIRO

O último exemplar em liberdade desapareceu pouco tempo após ser descoberta a espécie, devido às capturas.

Foi então que o governo brasileiro encomendou à Loro Parque Fundación a recuperação da espécie, pois o centro teve sucesso na reprodução de outras aves e no país de origem havia casais em cativeiro que não conseguiam se reproduzir.

O Brasil realizou a troca de exemplares na ilha, também em cativeiro, e há 14 anos nasceu a primeira arara Spix em Tenerife, fêmea que agora é a mãe do filhote.

O biólogo comenta que Tenerife é o local perfeito para estas aves pelo clima ameno e porque reproduz as mesmas condições do habitat natural, com uma dieta adequada e inclusive mais rica que em liberdade, pois oferecem as aves maior variedade de sementes e outros nutrientes.

Incêndio destrói 40% de reserva de cerrado em Goiás

Um incêndio já destruiu cerca de 40% da vegetação de cerrado do Parque Estadual dos Pirineus, em Pirenópolis (GO). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo começou no sábado (24) e até o início da tarde desta segunda-feira (26) ainda não havia sido totalmente controlado. O parque tem uma área total de cerca de 2,8 mil hectares.

“Nossa estimativa é que tenhamos conseguido preservar 60% da reserva, mas ainda estamos em fase de levantamentos. Sobre a área destruída, acredito que em um mês a situação já esteja normalizada, porque a vegetação estava bem baixa”, diz ao G1 o major Cléber Candido de Oliveira, comandante da Operação Cerrado Vivo. Cerca de 40 bombeiros trabalham no controle das chamas.

O Corpo de Bombeiros suspeita que o incêndio tenha começado em um acampamento próximo ao parque. O tempo seco teria favorecido o alastramento das chamas rapidamente. De acordo com os bombeiros, a última grande queimada no parque aconteceu há dois anos. (Fonte: G1)

sábado, 24 de julho de 2010

O Comitê de Bacia do Rio Paraguaçu Reuniu na Cidade de Rui Barbosa

Ocorreu a segunda reunião ordinária do Comitê de bacias do Rio Pareguaçu;o comitê de bacias do alto mádio e baixo paraguaçú.  È o colegiado composto por representantes de usuários, enrigadores,pecuaristas, pescadores e prefeituras de toda extenção do rio paraguaçu, da sua nascente no municipio de Barra da Estiva na chapada diamantina,até  o reconcavo baiano precisamente na Bahia de todos santos em Maragogipe. O Instituto de Gestão das Àguas e Clima INGÀ. O comitê aprovou as seguintes propostas. A criação de um grupo de trabalho do CBHP Com atribuições nas regiões do alto mèdio e baixo paraguaçu,constituido imediatamente.Parceria com o comitê da reserva da Biosfera da Caatinga para discussão e acompanhamento  do médio paraguaçu;e revitalização de trechos da bacia do paraguaçu Educação ambietal nas comunidades ribeirinhas. Reposição das matas ciliares;Saneamento básico-Rio Subaé, Rio Santo Antonio, baixo paraguaçu, com ETE de São Felix e Cachoeira. Criação de uma unidade na nascente do rio paraguaçu.Educação ambiental formal e não formal; sustentabilidade com aumento da oferta de água em todo leito do rio paraguaçu. Intregação da secretaria da agricultura,coma secretaria de meio ambiente,a nivel local,via comitê de bacia escritórios do LMA e EBDA; A proxima reunião do comitê será na cidade de Barra da Estiva em 24 de setembro.Estaremos lá em nome do MAV representando a comunidade

quinta-feira, 22 de julho de 2010

ONU aposta na produção de mamona como biocombustível

Duas organizações das Nações Unidas ligadas à agricultura apostam no potencial do cultivo da Jatropha curcas, conhecida também como mamona da América, para produzir biocombustível e beneficiar os agricultores pobres.

Em um relatório publicado nesta quinta-feira (22), a Organização da ONU para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida) analisam a utilidade da mamona, à qual definem como um "cultivo promissor".

Para estas organizações, a Jatropha curcas cresce "razoavelmente bem em zonas áridas e em solos degradados de utilidade marginal para a agricultura" e "pode ser transformada em um biodiesel menos contaminante do que o de origem fóssil a fim de oferecer às famílias rurais pobres um combustível para produzir luz e cozinhar".

"Ao contrário de outros biocombustíveis importantes, como o milho, a mamona da América não é utilizada como alimento e pode ser cultivada em terras degradadas, onde não crescem plantas alimentícias", diz o relatório.

Pequenos

O texto completa: "A produção deste cultivo permitiria obter rendimentos em particular aos pequenos agricultores, aos moinhos de oleaginosas terceirizados e aos membros de plantações comunitárias ou aos trabalhadores das plantações privadas que o produzem".

Há uma ressalva, no entanto. A maior parte da mamona cultivada na América hoje é tóxica, um risco à saúde humana e impede o uso das sementes como alimento ao gado.

Daí a necessidade de apoiar a pesquisa para obter variedades melhores e não tóxicas.

Em 2008, foi semeado na América 900 mil hectares no mundo todo, dos quais 760 mil na Ásia, 120 mil na África e 20 mil na América Latina, e estima-se que para 2015 haverá cultivos de mamona da América em 12,8 milhões de hectares.

Aprevisão é que o maior país produtor da Ásia será a Indonésia; na África, os principais produtores serão Gana e Madagascar, e Brasil será o líder na América Latina.

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Grandes potências prometem reduzir consumo de energia

As principais economias do mundo, reunidas em Washington para uma cúpula sobre energia limpa, se comprometeram nesta terça-feira (20) a reduzir o consumo dos grandes “devoradores” de energia que são, por exemplo, os aparelhos de TV para economizar a produção de cerca de 500 usinas elétricas.

Outro ponto no qual os participantes concordaram foi a modificação das normas de construção para que os novos edifícios consumam menos energia.

Atualmente, os prédios grandes, como os edifícios de escritórios e fábricas, consomem metade da energia produzida no mundo.

Os ministros de Energia e altos funcionários de 21 países, entre eles Estados Unidos, França, China e Índia, se reúnem na capital americana a convite do governo Obama com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento de fontes de energia limpa.

No segundo e último dia de reunião, o secretário americano de Energia, Steven Chu, disse que os participantes concordaram com 11 iniciativas para promover as energias limpas. Chu manifestou a esperança de que estas diretrizes permitam poupar a energia produzida por 500 usinas elétricas de média capacidade nos próximos 20 anos.

Nesta cúpula, “tomamos consciência de que, colaborando, podemos conseguir mais e mais rápido do que trabalhando em separado”, disse Chu aos jornalistas.

Uma das iniciativas consiste em incitar os países participantes a encontrarem a forma para que os aparelhos eletrodomésticos, como televisões e refrigeradores, consumam menos eletricidade.

Estados Unidos, Japão, Índia e União Europeia prometeram engajar-se na iniciativa. (Fonte: Folha.com)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Exxonmobil continua financiando céticos à mudança climática

A companhia petrolífera americana Exxonmobil violou seu próprio compromisso de não mais financiar grupos céticos sobre os efeitos da ação humana à mudança climática, informa nesta segunda-feira (19) o diário britânico "The Times".

Proprietária da Esso, a empresa contribuiu no ano passado com cerca de 1 milhão de libras (R$ 2,73 milhões) à campanha desses grupos contra a imposição de controles governamentais às emissões de gases do efeito estufa.

Alguns desses grupos foram muito críticos com os cientistas da Universidade de East Anglia (Inglaterra), aos quais acusaram de ter exagerado os perigos do aquecimento global depois da divulgação de e-mails trocados entre esses especialistas. Os e-mails foram roubados por um hacker, em episódio conhecido como "Climagate".

Uma investigação independente livrou neste mês os cientistas de qualquer responsabilidade, mas vários grupos financiados pela Exxon continuaram atacando-os.

O Media Research Centre, por exemplo, que obteve no ano passado 60 mil euros (R$ 138,2 mil) da Exxon, questionou essa investigação e voltou a criticar os cientistas britânicos, qualificando-os de "alarmistas da mudança climática".

Em 2007, a Exxonmobil publicou um relatório intitulado "Corporate Citizenship Report" (Relatório sobre Cidadania Corporativa), no qual se comprometia a deixar de financiar esses grupos.

No ano passado, a empresa voltou a dar garantias de que não tinha patrocinado uma conferência internacional dos céticos à mudança climática, realizada em Nova York.

No entanto, segundo matéria desta segunda-feira do "The Times", uma lista publicada neste mesmo mês pela empresa sobre suas contribuições e investimentos no mundo todo revela claramente que ela forneceu US$ 275 mil (R$ 490 mil) a quatro copatrocinadores daquela reunião, batizada Conferência Internacional sobre a Mudança Climática.

Bob Ward, do Instituto Grantham de Pesquisas sobre a Mudança Climática, da London School of Economics, expõe a contradição entre a promessa e a ação da empresa. "A Exxon se embarcou em uma campanha de relações públicas para convencer o mundo de que deixou de apoiar esses grupos. Mas não é verdade".

Segundo ele, "a Exxon continuou dando apoio financeiro a muitos grupos dedicados a convencer o público e os diversos responsáveis de que a mudança climática é um engano".

China usa bactéria que se alimenta de petróleo para conter vazamento

Autoridades na China estão usando mais de 23 toneladas de bactérias que se alimentam de petróleo para ajudar a limpar o derramamento de óleo no mar Amarelo causado pela explosão e subsequente incêndio de um duto no fim de semana, informou nesta terça (20) a agência de notícias oficial Xinhua.

China luta para conter petróleo e afasta equipe do Greenpeace

Yang Jiesen, chefe da divisão de pesquisa e desenvolvimento de uma empresa de biotecnologia de Beijing, disse que a Administração de Segurança Marítima encomendou bactérias no sábado.

Dezenas de navios-escumadeira e centenas de barcos de pesca trabalharam para remover o óleo da cidade portuária de Dalian, no nordeste da China, após o acidente na sexta, que resultou no vazamento de 1.500 toneladas de óleo no mar.

É a primeira vez que a China usa biotecnologia para resolver um problema ambiental. O processo, conhecido como biorremediação, usa micro-organismos para quebrar alguns hidrocarbonetos tóxicos presentes no óleo, transformando-os em compostos menos prejudiciais. O procedimento foi usado para mitigar o vazamento do navio Exxon Valdez no Alaska em 1989.

O incidente em Dalian afetou o transporte de petróleo para o sul da China, pois o porto foi parcialmente fechado, mas as refinarias estão processando óleo estocado, então os preços não devem ser afetados, informou a Xinhua.

Enquanto isso, trabalhadores em Dalian estão usando barreiras para prevenir o espalhamento do maré negra. Mas existe o risco de que chuvas e vento fortes piorem a situação.

Até agora, pelo menos 46 toneladas de óleo foram capturadas. Inicialmente, o derrame cobria 50 km2, mas foi reduzido para 45 km2. Mas a agência Xinhua informou que uma coluna marrom escura estendeu-se por pelo menos 183 km2 sobre o oceano.

sábado, 17 de julho de 2010

ONU elogia reciclagem brasileira em relatório

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), em um estudo divulgado nesta sexta-feira (16), destaca o exemplo positivo do Brasil como líder mundial na área de reciclagem.

Essa indústria emprega cerca de 170 mil pessoas no país, afirma o relatório.

O documento, intitulado "América Latina e Caribe: Perspectivas para o Meio Ambiente", aborda as atividades que devem ser seguidas na região e os desafios, como o aumento da escassez de água.

Segundo a agência, as diversas práticas inovadoras implementadas na América Latina e em outros locais do mundo mostram que medidas podem ser tomadas para aprimorar a sustentabilidade ambiental.

Uruguai e Caribe

Além do Brasil, o relatório cita como exemplos o estímulo ao uso de fontes alternativas de combustível no Uruguai e a práticas eficientes de energia no setor de turismo no Caribe.

De acordo com o Pnuma, a região continental é rica em biodiversidade e já existe um consenso entre vários setores sobre a necessidade de soluções para as ameaças ao ambiente.

Em relação a riscos, o informe aponta que a demanda por água na América Latina e Caribe subiu 76% entre 1990 e 2004 como resultado do crescimento demográfico.

Nesse sentido, o Pnuma também alerta que governos e sociedade civil precisam trabalhar juntos para criar políticas e instituições para combater a degradação ambiental nesses países. O estudo já está disponível no site do programa da ONU. Informações da Folha.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Brasil desenvolve técnica para limpar petróleo no mar

O Brasil descobriu uma maneira simples e eficiente de retirar petróleo do mar após acidentes como o ocorrido com a BP, cujo método de limpeza foi criticado por biólogos e ambientalistas.

No caso da BP, o óleo recolhido está sendo queimado, e dispersantes químicos estão sendo jogados no mar para diluir a mancha.

Na solução brasileira, não apenas é possível retirar quase todo o petróleo derramado no mar como aproveitá-lo novamente, dizem pesquisadores. O método ainda aproveita a glicerina gerada pela crescente produção de biodiesel no país.

O pulo do gato, segundo o professor do Instituto de Macromoléculas da UFRJ, Fernando Gomes de Souza Júnior, 35 anos, que liderou os estudos, foi transformar a glicerina produzida com o biodiesel em um material plástico o mais parecido possível com o petróleo, a partir de uma demanda do governo.

"Hoje em dia são 100 mil toneladas por ano de sobra de glicerina. O governo tem investido em pesquisa para o uso dessa glicerina e um desses casos é o nosso", explicou à Reuters o professor capixaba que chegou há dois anos na UFRJ.

A previsão é de que em 2013, quando a mistura do biodiesel ao diesel no Brasil será elevada dos atuais 4% para 5%, sejam produzidas 250 mil toneladas de glicerina, produto que já é utilizado em detergentes, sabonetes e cosméticos.

"Por isso, consideramos esse produto viável comercialmente, porque a quantidade de glicerina que vai ser produzida é absurda e precisa de um destino para isso", afirmou.

O método, testado com sucesso em laboratório e em processo de registro de patente, consiste em transformar a glicerina do biodiesel em pó, que é jogado sobre o petróleo derramado. A substância nessas condições se transforma em uma espécie de massa plástica flutuante.

"Acontece um fenômeno natural entre o petróleo e esse plástico, a absorção, porque os dois são igualmente hidrofóbicos e se afastam juntos da água", explicou Souza Júnior.

Cada tonelada de glicerina retira 23 toneladas de petróleo, informou.

Para facilitar a retirada da mistura do mar, são acrescentadas partículas de ferro em escala nanométrica na massa plástica que pode ser então atraída por uma esteira magnetizada.

O petróleo, retirado junto à glicerina, recebe uma carga de querosene para ser filtrado.

"Na filtragem vai sair uma mistura de petróleo e querosene, isso pode ir para uma torre de destilação, ser fracionado, e seguir os processos petroquímicos convencionais", informou.

Antes trabalhando com o óleo da castanha de caju, a pesquisa da UFRJ deslanchou após o governo incentivar projetos que aproveitassem a glicerina produzida pelo biodiesel, com objetivo de proteger a cadeia produtiva da glicerina animal.

"Com isso, a gente não quebra a cadeia produtiva que já existe e ainda reaproveita tanto o petróleo retirado como a própria glicerina utilizada", avaliou, ressaltando que desde que foi iniciado o programa do biodiesel, o preço da glicerina vem caindo no mercado.

Financiada em parte pela UFRJ, os direitos da tecnologia foram transferidos para a universidade, que poderá se encarregar pela eventual comercialização do sistema.

Segundo Souza Júnior, uma fábrica para produção da glicerina usada no sistema pode ficar pronta em seis meses a partir do interesse de algum grupo em explorar a técnica.

Bacia do São Francisco passa a ter cobrança de água

O uso da água na bacia do rio São Francisco passará a ser cobrado a partir do próximo mês. A decisão partiu dos próprios usuários, preocupados em buscar alternativas para evitar o desperdício. Essa será a terceira bacia hidrográfica de rios federais (que abrangem mais de um estado) em que é feita cobrança. Os valores são faturados para serem pagos pelas companhias de saneamento que captam a água bruta de rios e aquíferos, tratam e distribuem para indústrias, irrigação e consumidores comuns.
O assunto foi o tema principal dos debates, na tarde desta quinta-feira (15), no Seminário Planejamento Estratégico do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, em Brasília. O São Francisco banha cinco estados – Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe – e a sua bacia abrange 504 municípios. A primeira bacia onde existe esse tipo de cobrança, desde 2003, é a do rio Paraíba do Sul, que passa por Minas, São Paulo e Rio de Janeiro. A água também é faturada para as empresas de saneamento que exploram a bacia do PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), em São Paulo e Minas Gerais.
“Um dos focos da discussão foi a melhoria dos mecanismos de cobrança. Para torná-la mais efetiva”, afirma o diretor de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, Marco Neves. Segundo ele, a tendência é que a cobrança vá atingir todas as regiões onde existem comitês de bacia. Esses comitês são órgãos colegiados instituídos por lei, no âmbito do Sistema Nacional de Recursos Hídricos e dos sistemas estaduais (no caso de rios estaduais), em que estão representados os segmentos da sociedade, como usuários de águas (tanto indústrias como consumidores residenciais) e poder público.
Marco Neves explicou que as discussões não foram apenas sobre a eficiência na cobrança (para serem evitadas gambiarras, por exemplo), mas também na aplicação de recursos públicos para a melhoria da qualidade das águas. Também foram enfatizadas as parcerias entre poder público e iniciativa privada que podem contribuir para a melhoria de serviços.
Pela manhã, os participantes do seminário debateram sobre a reestruturação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, para que tenham mecanismos eficazes de fortalecimento do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Isso porque, em futuro próximo, a falta ou a abundância de águas será empecilho ou solução para a expansão da economia em muitas regiões do País, especialmente Nordeste e Sudeste. O diretor disse que o conselho é uma instância fundamental para influenciar decisões relevantes em, por exemplo, planejamentos setoriais, como na geração de energia ou na agropecuária, que fazem uso da água para a produção.  
(Fonte: Cristina Ávila/ MMA)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Exploração ilegal de madeira caiu na última década, mostra estudo britânico

A exploração ilegal de madeira caiu significativamente na última década. Em três dos principais fornecedores de madeira do mundo – Brasil, Camarões e Indonésia –, a queda foi de até 75%. Com a redução, uma área de 17 milhões de hectares de floresta, equivalente ao Reino Unido, deixou de ser desmatada ilegalmente e pelo menos 1,2 bilhão de toneladas de gases de efeito estufa não foram lançadas na atmosfera.

O diagnóstico foi divulgado hoje (15) em estudo inédito do instituto britânico Chatham House. A redução da exploração ilegal teve reflexo direto no contrabando da matéria-prima. A importação de madeira ilegal pelos principais países consumidores caiu pelo menos 30%, segundo o levantamento.

Os pesquisadores analisaram a cadeia produtiva da madeira ilegal em cinco países tropicais detentores de florestas (Brasil, Indonésia, Camarões, Malásia e Gana), em países consumidores (Estados Unidos, Japão, Reino Unido, França e Holanda) e na China e no Vietnã, que processam a madeira e fornecem produtos para o mundo industrializado.

De acordo com o relatório, a redução mundial da exploração e do comércio de madeira ilegal se deu graças a ações de governos, da sociedade civil e do setor privado. O resultado pode ser explicado pela combinação entre as políticas de combate ao desmatamento ilegal nos países produtores, com regras mais severas, e exigências de certificação nos mercados compradores.

No Brasil, segundo a Chatham House, o desmatamento ilegal na Amazônia caiu 75% na última década, principalmente nos últimos cinco anos, quando o governo intensificou o combate às derrubadas na região e modernizou o sistema de transporte e comércio de madeira, com o Documento de Origem Florestal (DOF).

O relatório elogia o sistema brasileiro de monitoramento de florestas e cita o aumento no número de operações policiais na Amazônia para combater o desmate. No entanto, os pesquisadores ainda apontam falhas no cumprimento das sanções aplicadas nas infrações ocorridas na floresta amazônica, onde a derrubada ilegal ainda representa de 35% a 70% de todo o desmatamento. “As penas nem sempre são aplicadas. No Brasil, por exemplo, apenas 2,5% das multas são recolhidas”, acrescenta o texto.

O estudo alerta ainda para o risco de legislação ambiental incoerente – crítica levantada recentemente por organizações não governamentais por causa das alterações no Código Florestal, aprovadas em comissão da Câmara dos Deputados.

Apesar do declínio nos últimos anos, “a exploração ilegal de madeira continua a ser um grande problema”, segundo o estudo. O relatório prevê que, daqui para frente, o combate à extração irregular e ao contrabando pode se tornar mais difícil, por causa da multiplicação dos desmates em menor escala – mais difíceis de monitorar – e pelo crescimento da venda da madeira ilegal nos mercados internos dos países produtores.

Para os países consumidores, aumentou a dificuldade de identificar a origem da madeira, que já chega aos mercados transformada em móveis. Nesses países, a criação de barreiras para madeira ilegal depende agora da criação e implementação de leis que proíbam a entrada de produtos sem origem comprovada. “Apesar de os Estados Unidos já terem aprovado uma lei nesse sentido e a União Europeia esteja prestes a fazer o mesmo; o Japão, que é um grande mercado, continua a aberto à madeira ilegal”, de acordo com o estudo.

Recuperar o Rio Subaé

A partir da 7ª caminhada em comeroção ao dia mundial da água realizada em 27 de março do corrente ano, em parcerias com varias entidades ambientalistas a exemplo da SOS Rio Paraguassu, Associação Ecológica Buritir, com o apoio da Secretaria de Municipal de Meio Ambiente, após a constatação daquele situação que vimos na nascente do Rio Subaé, o Movimento Água é Vida, SOS Rio Paraguassu e Associação Ec ológica Buriti, fizemos uma denuncaia as agressões à nascente do Rio Subaé ao CONDEMA Conselho Municipala de Defesa do Meio Ambiente de Feira de Santana, após o processo ser formualdo, a Secreatria iniciou um diagnóstico para reconhecer a realidade atual, realizando inspeções e reuniões com as empresas envolvidas.
Conforme informação do Diretor do Departamento de Licenciamento e Fiscalização da Secretaria, o mSr, Lucílio Flores, os empresários estão conscientes da necessidade de recupeoração da área ambiental.
Estamos atentos e contamos com a colabroação de todo(a)s para que nossa nascente seja preservada e revitalizada, pois entendemos que é de responsabilidade de cuidar do planeta é de todo(a)s nós.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Educação ambiental nas escolas

Professores ealunos das escolas da rede municipal de ensino em Feira de Santana vão participar do programa de Educação Ambiental em Escolas Públicas, visando despertar nos cidadãos a consciência da necessidade de preservação do meio ambiente. A iniciativa da Fundação Nestlé Brasil será desenvolvida em Feira de Santana através de parceria com a Prefeitura.

O projeto foi discutido no final da manhã desta terça-feira (13), entre dirigentes da Nestlé, secretário de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Antônio Carlos Coelho, técnicos da Prefeitura e também representantes da Secretaria de Educação.

O resgate de brincadeiras que levam o cidadão ao contato com a natureza é um dos instrumentos utilizados para a educação ambiental. “Utilizamos jogos e cartilhas, educando e conscientizando sobre a preservação do meio ambiente, despertando sobre as necessidades de cuidar bem do ambiente, cuidar bem da água e cuidar bem das crianças”, explicou Viviane Adelso, da consultoria que está trabalhando com a Fundação Nestlé.

A proposta de educação ambiental também engloba a promoção de 36 atividades que foram observadas na vivência natural das crianças com o meio ambiente. “São atividades que aproximavam as crianças do meio ambiente, como fazíamos antigamente em nossas brincadeiras”, observou Fábio Kuhn, gerente da unidade fabril em Feira de Santana.

O secretário de Meio Ambiente, Antônio Carlos Coelho, ressaltou a preocupação do Governo Municipal em promover ações que despertem nos cidadãos, principalmente nas crianças, eficazes multiplicadoras de informações, a preocupação com a necessidade de preservação do meio ambiente. “Estamos desenvolvendo um leque grande de ações para a preservação do meio ambiente”, relatou.Informações da SECOM.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Pássaros conseguem ver o campo magnético da Terra com o olho direito

Um estudo científico descobriu que os pássaros conseguem ver o campo magnético da Terra com o olho direito e usam essa característica para definir a rota de seus voos.

Pesquisadores alemães chegaram a essa conclusão depois que taparam com uma lente fosca o olho direito dos animais.

Eles não conseguiam se guiar como antes. Ao colocar a lente no olho esquerdo, os estudiosos perceberam que a situação se normalizava.

O fato de os pássaros sentirem o campo magnético terrestre já era conhecido pelos cientistas.

A vantagem é bastante útil durante os períodos migratórios para o sul durante o inverno.

O que é captado por meio da visão é transmitido ao lado esquerdo do cérebro, onde se formam sombras claras e escuras. Essas sombras servem como uma bússola visual.

Katrin Stapput, da Universidade Goethe, em Frankfurt, liderou o teste, que começou com uma espécie de gaiola onde os pássaros ficavam e logo depois partiam em um voo dentro de uma grande estrutura afunilada. Quando a lente estava no olho esquerdo, os animais iam direto para o norte, mas com a lente no olho esquerdo o voo seguia direções aleatórias.

domingo, 11 de julho de 2010

Reciclagem de óleo gera renda para 1,8 mil trabalhadores em todo o país

Ao jogar o óleo de cozinha usado na pia, o brasileiro não percebe que está ajudando a aumentar a contaminação dos córregos, rios e mares, além de colaborar para entupir o encanamento da sua residência e das galerias pluviais.

“Com uma iniciativa muito simples, os cidadãos podem ajudar na preservação do meio ambiente e na geração de renda para as pessoas carentes”, destaca a presidente da Associação Nacional para Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Resíduos de Óleo Comestível (Ecóleo), Célia Marcondes. Segundo ela, o armazenamento do óleo em potes de vidro e o encaminhamento do produto para postos de reciclagem está gerando renda para 1,8 mil trabalhadores em todo o país.

“São pessoas que vivem só disso”, afirmou Célia, em entrevista à Agência Brasil. A associação que ela preside não se responsabiliza pela coleta, mas é responsável pela criação de redes que fazem esse serviço. Cerca de 50 entidades e empresas, de acordo com Célia, já estão interessadas em participar desse processo.

Na Grande São Paulo, a organização não governamental (ONG) Trevo é uma das responsáveis pela coleta desse material em cerca de 2,5 mil prédios. Segundo Roberto Costacoi, a ONG que preside coleta, em média, 270 mil litros de óleo por mês. Todo esse óleo de cozinha que é recolhido pelos prédios, bares e principalmente restaurantes fast food de São Paulo é depois tratado e repassado para grandes indústrias de biodiesel. Com esse trabalho, a organização se autosustenta e gera emprego para 50 famílias que recebem, em média, R$ 1 mil por mês.

“A reciclagem tem várias vantagens: uma é que vamos deixar um mundo melhor para nosso filhos e netos. Outra é que vai cair pela metade o gasto do condomínio com o desentupimento de esgotos e encanamentos – e sabemos que qualquer desentupidora não sai de sua base por menos de R$ 1 mil. Tem ganho material, ganho ecológico e geração de emprego”, destacou Costacoi.

Segundo a Sabesp, empresa responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos de 366 municípios do estado de São Paulo, a reciclagem do óleo de cozinha realmente diminui o número de trabalhos de desobstrução na rede de esgoto. Em Cerqueira César, bairro da capital paulista onde o trabalho começou a ser desenvolvido em 2007 com as ONGs Trevo e Ecóleo, 1,6 mil condomínios aderiram ao programa e o resultado foi que o número de desobstruções de esgotos diminuiu 26% em relação aos demais bairros operados pela Sabesp.

De acordo com Célia, uma família brasileira formada por cinco pessoas consome cerca de quatro litros de óleo por mês. Desse total, um litro é descartado e o restante absorvido na comida. Pelos cálculos da Sabesp, cada litro desse óleo que é descartado nas pias polui mais de 25 mil litros de água.

“A reciclagem gera postos de trabalho e renda e aquilo que é problema, que é resíduo, vai passar a ser produto para as indústrias, que precisam do óleo como matéria-prima. Há uma gama enorme de produtos (biodiesel, sabão, tintas, vernizes e massas de vidro) que podem ser feitos com esse material que estamos jogando fora de forma irresponsável”, resumiu Célia.

As pessoas, empresas e condomínios que estiverem interessados em fazer parte da rede de reciclagem do óleo de cozinha podem procurar informações nos sites http://www.trevo.org.br/ ou http://www.ecoleo.org.br./

Bicos e clima: estudo defende velha teoria

Pássaros com ambientes quentes tendem a possuir bicos maiores, como os tucanos, como uma teoria do século XIX já afirmava

Na década de 1880, um zoólogo americano chamado Joel Allen afirmava que animais em climas frios evoluíam para possuir membros (braços e pernas, orelhas, caudas) mais curtos do que aqueles em climas quentes, visando minimizar a área de superfície e, consequentemente, minimizar a perda de calor. A teoria, conhecida como lei de Allen, apareceu por muito tempo em livros de biologia – mas as evidências científicas para sustentá-la permaneceram fracas.

Agora, um estudo comparando bicos de pássaros fornece as evidências mais substanciais em apoio à lei de Allen.

Pesquisadores examinaram mais de 200 espécies de pássaros e descobriram uma relação significativa entre o comprimento do bico e o clima. Pássaros que vivem em ambientes quentes, como o tucano, tendem a possuir bicos maiores. Aqueles de ambientes mais frios, como o peru, têm bicos menores.

No caso do tucano, de 30 a 60% do calor corporal podem ser perdidos pelo bico. Num ambiente quente e tropical, isso é extremamente útil.

Em média, pássaros vivendo em climas mais frios, como o peru e a perdiz, possuem bicos três a quatro vezes menores do que nos pássaros de climas mais quentes, segundo Glenn Tattersall, biólogo da Universidade Brock, em Ontário, e um dos autores do estudo. Isso os ajuda a reter o calor do corpo, explicou Tattersall.

Para o estudo, ele reuniu dados sobre pássaros que vivem no clima frio do Canadá, enquanto seu co-autor, Matthew Symonds da Universidade de Melbourne, focou em pássaros que vivem em climas quentes.

Seu estudo aparecerá numa próxima edição da “The American Naturalist”.

sábado, 10 de julho de 2010

Um Ano

O blog do MAV, esta completando hoje (10/07) um ano de informação sobre a preservação ambiental.
o nosso objetivo é informar e formar aos nossos leitores as noticias ambientais, buscando contribuir com a educação ambiental.
Vem aí um projeto ambiental que com certeza iremos ter a colaboração de todo(a)s, pois para salvar o planeta depende de nós!
Agradecemos a todo(a)s que acessaram nosso blog e em especial aos colabroadores e seguidores

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Chuva e seca deixam mais de 80 cidades em emergência na Bahia

Excesso de água afetou 1,8 milhão de pessoas no Estado; sete morreram

A falta e o excesso de chuvas na Bahia deixam, até esta sexta-feira (9), 83 cidades em estado de emergência no Estado. Por causa das chuvas, a Defesa Civil baiana registrou 47 municípios em emergência, enquanto 36 estão nesta situação em função da seca.

As fortes chuvas dos primeiros meses de ano e as precipitações das últimas semanas na faixa do litoral e do recôncavo baiano deixaram cidades em emergência no sul do Estado. A seca atinge mais os municípios do sudoeste baiano, principalmente a região de Vitória da Conquista, a 509 km da capital Salvador.

Do começo do ano até agora, de acordo com o órgão, cerca de 1,8 milhão de pessoas foram afetadas por causa das chuvas na Bahia. Cerca de 17 mil pessoas tiveram que deixar suas casas, 420 ficaram feridas e sete morreram.

O número de cidades em emergência no Estado, no entanto, pode subir para 122. Até esta sexta, a Defesa Civil ainda tinha mais 39 municípios aguardando a homologação de seus pedidos. Além disso, choveu forte no sul baiano nos últimos dias e a Defesa Civil afirmou que não atualiza seus dados há 15 dias, pois espera relatórios dos órgãos municipais.

AL e PE sofrem com as chuvas

As chuvas no Nordeste nas últimas semanas também atingiram Alagoas e Pernambuco. Até o último balanço divulgado pela Defesa Civil alagoana, mais de 74 mil pessoas tiveram que abandonar suas casas no Estado, 27 morreram e 69 estão desaparecidas.

Em Pernambuco, 12 cidades decretaram estado de calamidade pública em virtude das enchentes. Cerca de 82 mil pessoas estão fora de suas casas e 20 morreram. Ao todo, 142 pontes foram destruídas no Estado, junto com 14 mil moradias.

Como matar mosquitos ecologicamente

Para ajudar com a luta contínua contra os mosquitos da dengue e a dengue hemorrágica, uma idéia é trazê-los para uma armadilha que pode matar muitos deles.


O que nós precisamos é, basicamente:


200 ml de água,
50 gramas de açúcar mascavo,
1 grama de levedura (compra na loja de produtos naturais) e uma garrafa plástica de 2 litros


A seguir estão os passos a desenvolver:
1. Corte uma garrafa de plástico no meio. Guardar a parte do gargalo:


2. Misture o açúcar mascavo com água quente. Deixar esfriar depois e despejar na metade de baixo da garrafa.


3. Acrescentar a Levedura . Não há necessidade de misturar. Ela criará dióxido de carbono.


4. Colocar a parte do funil, virada para baixo, dentro da outra metade da garrafa.


5. Enrolar a garrafa com algo preto, menos a parte de cima, e colocar em algum canto de sua casa.


Em duas semanas você vai ver a quantidade de mosquitos que morreu lá dentro da garrafa.


Além da limpeza de suas casas, locais de reprodução do mosquito, podemos utilizar esse método muito útil em escolas, creches, hospitais e residências.

Não se esqueça da dengue.

Cientistas acham novas espécies de peixe

Uma nova pesquisa publicada na revista científica Journal of Fish Biology revelou duas novas espécies de peixe (Halieutichthys intermedius and H. bispinosus), que vivem nas águas parcial ou totalmente contaminadas pelo vazamento de óleo na região do golfo do México.

Segundo John Sparks, curador de ictiologia do Museu Americano de História Natural, “um deles só vive naquela região cheia de óleo”.

- Se ainda estamos descobrindo novas espécies de peixes no golfo, imagine quanta diversidade, principalmente micro diversidade, ainda existe lá que ainda não conhecemos. Essa descoberta enfatiza o potencial de perda de biodiversidade que um desastre dessa magnitude pode causar.

As duas novas espécies pertencem à família Ogcocephalidae, um grupo de cerca de 70 espécies de criaturas que vivem em águas profundas e escuras. Esses peixes têm cabeças e bocas enormes que, aliadas a sua capacidade de se misturar ao ambiente, dão-lhes vantagem na hora de capturar suas presas.
Os peixes recém-descobertos usam suas barbatanas robustas e parecidas com um braço para “caminhar” desajeitadamente no ambiente.

Segundo os cientistas, seus movimentos são tão grotescos que lembram um morcego andando. Eles vivem nas costas do golfo do México e do oceano Atlântico, que vai do estado americano da Louisiana até a Carolina do Norte.
O H. bispinosus tem um padrão de tubérculos espinhosos densamente arranjados, que cobrem todo o seu corpo. Já o H. intermedius tem uma superfície lisa e não espinhosa no dorso e vive apenas na região que fica ao longo da distribuição do vazamento no golfo.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Da série de Reciclagem de òleo de Fritura


6 – Conclusão
A utilização do óleo e gordura de fritura para fabricar biodiesel é o melhor caminho para reduzir a poluição ambiental e consequentemente a incidência de doenças.
A reutilização do óleo e gordura de fritura repetidas vezes em altas temperaturas causa vários danos à saúde podendo reduzir drasticamente a vida útil do ser humano.
A reciclagem do óleo e gordura de fritura reduzirá gastos com tratamento de doenças e será uma fonte de recursos para política de medicina preventiva.
A política de esclarecimento a população e o combate a poluição ambiental torna-se obrigatória, principalmente, quanto aos riscos à saúde pela reutilização o óleo e gordura de fritura em repetidas vezes em altas temperaturas e, também, quanto a necessidade de destinação adequada do óleo e da gordura de fritura após a utilizaçã
Fonte: Ecóleo

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Polvo "vidente" prevê vitória da Espanha sobre a Alemanha nas semifinais

O até então infalível polvo vidente Paul criou um situação tensa para a torcida alemã: previu nesta terça-feira que a "Mannschaft" germânica será derrotada pela Espanha nas semifinais da Copa do Mundo-2010, nesta quarta-feira, às 15h30 (de Brasília).
No aquário Sea Life, na cidade alemã de Oberhausen, Paul escolheu a ostra que estava no compartimento com a bandeira da Espanha, em vez do que estava na com a flâmula da Alemanha.

Até agora, o polvo Paul acertou todas suas previsões sobre as partidas da Alemanha no Mundial, inclusive a derrota para a Sérvia, na segunda rodada.

No entanto, na final da Eurocopa-2008, o animal se equivocou ao prever uma vitória alemã sobre a Espanha.

Comissão da Câmara aprova relatório do novo Código Florestal

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o novo Código Florestal aprovou o texto nesta terça (6).

O texto foi aprovado por 13 votos contra 5. Ainda precisam ser votados nove destaques, que podem mudar o texto final.

O projeto será analisado no plenário da Câmara após a votação na comissão. Mas essa votação final só deverá ocorrer depois das eleições.

Após a aprovação, os deputados começaram a gritar "Brasil, Brasil", e os ambientalistas "retrocesso, retrocesso".

Ontem o relator do Código, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) apresentou alterações em seu parecer sobre o Código. O parlamentar propôs retirar o poder dos Estados de reduzirem as faixas de mata ciliar ao longo dos rios.

Um dispositivo de sua proposta inicial, apresentada no começo de junho, previa que as unidades da federação diminuíssem ou aumentassem em 50% as chamadas APPs (áreas de preservação permanente) às margens dos cursos d'água.

Com o projeto de Rebelo, os rios com menos de cinco metros de largura poderiam ter a mata ciliar reduzida de 30 metros, o previsto pelo código atual, para 7,5 metros. Caso mantenha a proposta apresentada hoje, a faixa mínima fica em 15 metros.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Na ausência de polinizador, planta se autofecunda após cinco gerações

A queda no número de espécies de polinizadores, como pássaros e abelhas, devido a doenças, mudanças climáticas e urbanização levou pesquisadores a perguntar o que aconteceria no processo reprodutivo de plantas que dependem desses animais.

Sarah Bodbyl-Roels, da Universidade do Kansas, estuda a Mimulus (Mimulus guttatus), pequena flor amarela que cresce em córregos na América do Norte. A transição de planta que necessita de polinizadores para planta que não precisa já foi demonstrada em várias espécies, disse a pesquisadora na conferência "Evolution 2020", em Portland, Oregon (EUA). Mas esse tipo de transição evolutiva não foi observada "em ação", disse ela, que apresentou um estudo mostrando esse processo.

Bodbyl-Roels dividiu 12 mil Mimulus em quatro grupos. Dois desses grupos foram plantados em um campo aberto, os outros dois foram plantados em uma estufa onde ficaram isolados de seu polinizador natural, abelhas do gênero Bombus. A pesquisadora deixou as plantas crescerem por cinco gerações sem serem perturbadas.

Diferentes das flores naturais, as flores que foram forçadas a se autofecundar apresentavam flores fechadas e menores, nas quais os órgãos sexuais masculinos e femininos mostravam-se mais próximos entre si, disse Bodbyl-Roels na conferência.

Mais importante, quando ela avaliou quantas sementes as flores autofecundadas produziram - uma medida da sua habilidade de reprodução e sobrevivência - ela descobriu que, embora a produção tenha caído nas três primeiras gerações, ela voltou a crescer. Ao chegar à quinta geração, a produção de sementes estava no mesmo nível das flores que não se autofecundavam.

Bodbyl-Roels identificou duas regiões de DNA que estão ligadas a essas mudanças físicas e disse que encontrou evidência de que a diversidade genética foi reduzida nos autofecundadores. Segundo ela, o fenômeno deve ocorrer também em outras espécies.

A boa notícia é que algumas flores parecem ser capazes de se recuperar, pelo menos no curto prazo, quando seus polinizadores naturais desaparecem. No entanto, Jeffrey Karron, da Universidade de Wisconsin-Milwaukee adverte que, no ambiente natural, plantas que se autofecundam e vivem ao lado de Mimulus podem acabar tomando conta da área durante a primeira queda em produção de sementes.

Bodbyl-Roel lembra que, no longo prazo, autofecundação reduz a diversidade genética, gerando plantas que são menos capazes de lidar com mudanças ambientais.

Da série de Reciclagem de Óleo de Fritura

5 – Aplicação do Óleo de Fritura O óleo de cozinha usado nunca teve uma aplicação de grande consumo. Normalmente, o óleo de fritura é utilizado para fabricar massa de vidro, biodiesel, desmoldantes, fertilizantes, sabão em pedra etc. Com o advento do biodiesel criou-se uma alternativa de grande consumo para o óleo e gordura de fritura. No entanto, o óleo e gordura de fritura devem passar por um processo de ajuste de propriedades físico-químicas para a reação de transesterificação com álcool e obter o biodiesel. O processo de ajuste de propriedades envolve as etapas de pré-filtragem para reter sujeiras e impurezas maiores, aquecimento à 120ºC para separação da água por decantação, acerto da acidez e filtragem para retirar impurezas menores. Atualmente as industrias produtoras de biodiesel aceitam o óleo de fritura para adicionar ao processo de fabricação do biodiesel nas especificações abaixo: Acidez: 4,00% máximo Umidade: 1,00% umidade máxima Teor de gordura: 30% máximo Cor: amarelo transparente Impureza: 1,00% máximo O emprego do óleo e gordura de fritura para produção de biodiesel atende o conceito de sustentabilidade. O biodiesel causa pequena e insignificante poluição ambiental, pois sua estrutura molecular é menos complexa, quando comparado ao diesel. O biodiesel pode degradar-se em meio aquoso em média durante 21 dias, gera menor odor, totalmente renovável e não gera dióxido sulfúrico. A combustão do diesel gera dióxido sulfúrico (S02) que é corrosivo. Este gás quando combinado com vapor de água da atmosfera produz chuva ácida. A emissão de dióxido de carbono (C02) na combustão do biodiesel é utilizada na renovação da próxima safra de grãos para novamente produzir óleo vegetal.
Fonte: Ecóleo

segunda-feira, 5 de julho de 2010

ASSEMBLÉIA EXTRAORDINÁRIA

Convocamos a todo(a)s, para participarem da assembléia que será realizada nesta quarta-feria as 19hs, na rua Castro Alves, 1270 - em frente ao restaurante Habibi's, onde será apresentato o projeto.

O Movimento Água É Vida (MAV) em sua constante busca e luta pela preservação do meio ambiente, tendo também a necessidade de alto sustentar-se resolveu aderir ao projeto, já existente, da Petrobras Biocombustível (PBIO) para a coleta e reaproveitamento do Óleo e Gorduras Residuais (OGR) a exemplo do óleo de cozinha. E também criar uma mini fábrica de produção de sabão em barra utilizando como matéria prima principal o OGR. 

Assim, o MAV convida você e a sua entidade a fazer parte desse projeto, para juntos judarmos a melhorar a qualidade de vida em nosso planeta.
Procure o MAV, conheça mais sobre o Projeto e contribua como puder.

Oficinas de Construção de Escolas e Água nas Escolas


O Ministério do Desenvolvimento Agrário, representado no Estado da Bahia pela Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário – DFDA-BA convida Vossa Senhoria para participar das oficinas de Construção de Escola e água nas Escolas, visando qualificar os municípios do Estado para se habilitarem aos recursos do programa PROINFÂNCIA.
Será um esforço conjunto do FNDE/MEC, FUNAI, FUNASA e Casa Civil, no sentido de apoiar os municípios a firmarem convênios para atendimento das demandas de educação.
O evento ocorrerá nos dias 13 e 14 de julho do corrente ano, de acordo com a seguinte programação:
Dia 13 de julho:
08h às 9:30
Cadastramento e Abertura
9:30 às 10:30
Apresentação técnica FNDE: Ações de Construção de Escola
10:30 às 11h
Intervalo
11h às 12h
Apresentação técnica FUNASA: Programa Água na escola
12h às 14h
Almoço
14h às 17h
Atendimento individualizado prestado pelos técnicos do FNDE, FUNAI, e SECAD/MEC às entidades participantes
Dia 14 de julho:
09h às 12h
Oficinas técnicas – Atendimento Individualizado prestado pelos técnicos do FNDE, FUNAI, e SECAD/MEC às entidades participantes

Local: UPB, Terceira Avenida Luís Viana Filho, 320 – Centro Administrativo da Bahia – CAB/Salvador-BA.
 Fonte: Território Portal do sertão

domingo, 4 de julho de 2010

Da série de Reciclagem de Óleo de Fritura

4 – Recomendação para uso do óleo de fritura
O óleo de fritura deveria passar por testes físico-químicos para avaliar suas propriedades originais durante o processo de cocção em elevadas temperaturas. No entanto, esta avaliação é muito difícil na utilização diária do óleo vegetal. Assim, recomenda-se alguns cuidados na utilização do óleo e gordura para frituras em geral.

Em média, dependendo da quantidade de sal, pode-se utilizar o óleo de fritura no máximo três vezes, ou seja, três aquecimentos até a temperatura da fritura (180ºC).

Recomenda-se ainda observar a cor do óleo que deve permanecer amarelo claro. A mudança da cor para amarelo escuro é sinal da necessidade de trocar o óleo.
Outra característica do óleo é a viscosidade. O sinal para trocar o óleo de fritura é quando o óleo fica grosso.

Pode-se observar que o óleo está com degradação acentuada quando durante a fritura aparecer espuma e fumaça de forma acentuada.

Observa-se que é comum a mistura de óleo novo com o óleo usado e degradado. Neste caso, o óleo vai causar dano a saúde, pois todas as substancias tóxicas e nocivas continuam contidas na mistura. Portanto, o correto é descartar o óleo usado e repor óleo novo para continuar a fritura.

Por último, pode-se conservar mais a qualidade do óleo quando a panela é mantida tampada quando ocorre a fritura, pois assim, evita-se o contato do óleo quente com oxigênio do ar.

Fonte: Ecóleo

sábado, 3 de julho de 2010

Da série de Reciclagem de Óleo de Fritura

3 – Processo de Fritura
O óleo de fritura usado repetidas vezes em temperaturas elevadas, em torno de 190ºC, sofre oxidação, ou seja, absorve oxigênio e pode formar radicais livres que são responsáveis pelo envelhecimento precoce.

Ainda, no processo de fritura em elevadas temperaturas o óleo de fritura sofre mudanças físico-químicas pela interação com o ar, água e alimentos e pode formar ácido graxo. A medida que aumenta o teor de ácido graxo no óleo de fritura aumenta a viscosidade, ou seja, o óleo fica mais grosso. A mistura destes sub-produtos gerados pelo aquecimento do óleo em repetidas frituras quando ingeridos pelas pessoas inibem as ações das enzimas pancreáticas diminuindo o ritmo da digestão. Assim, é muito comum a pessoa passar mal após comer um salgado frito com óleo de fritura usado várias vezes.

Outra evidência da utilização do óleo de fritura em repetidas vezes à alta temperatura é a formação de substância tóxicas. Pode-se citar a acroleína como sub-produto da utilização do óleo de fritura em repetidas vezes em temperaturas elevadas. Estudos recentes indicam que a acroleína pode interferir no funcionamento do sistema digestivo e respiratório causando irritações nas membranas e mucosas e, ainda, pode facilitar o aparecimento de células degenerativas (câncer).

Fonte; Ecóleo

Reduzir, Reciclar e Reutilizar


O que você pode fazer para entrar nessa campanha?

Evitar sacolas plásticas é um bom começo.

Muitas lojas e supermercados já aderiram a essa campanha e utilizam (ou recomendam) o uso de sacolas de papel. Nada impede que o consumidor leve suas sacolinhas de casa.

Recentemente assisti em algum dos telejornais uma matéria sobre um supermercado que possibilitava aos consumidores retirarem os produtos de suas embalagens, como cremes de dentais, sucrilhos e sabonetes, levando-os apenas em sua embalagem plástica. As caixas ficam na loja que as destina à reciclagem.

É preciso, porém, que a municipalidade permita aos consumidores despejarem seu lixo em locais apropriedados para seu reaproveitamento. Os compartimentos de lixo devem ser divididos pelo menos em lixo orgânico e lixo “limpo” (plástico, papel, vidro e alumínio). Aqui em Salvador raramente eu encontro onde jogar o lixo adequadamente.

Mas se você evitar as sacolinhas plásticas, já estará contribuindo.

É isso!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Da série Reciclagem de Óleo de Fritura

2- Poluição Ambiental

O óleo vegetal e a gordura animal são triglicerídeos, portanto, são substâncias que sofrem mudanças quando submetidas ao aquecimento repetidas vezes.
Observa-se ainda que o óleo e a gordura usados em frituras são insolúveis, ou seja, não se misturam com a água. Assim, quando entra em contato com a água forma uma camada na parte superior (sobrenadante).

Quando o óleo ou gordura usados na fritura são despejados no ralo da pia ou descartado de forma inadequada, o resultado é desastroso para o meio ambiente. Os danos vão do entupimento das tubulações na própria casa até o entupimento das galerias e das redes de esgoto. O dano ambiental é gerado quando o óleo ou a gordura de fritura chega até os córregos, rios, lagoas, etc.

A evidência desta poluição pode ser verificada pela ação do óleo de fritura na água e no solo.

Primeiro forma uma camada sobre a água e aglomera todo tipo de entulho e lixo descartado no rio. Depois esta camada dificulta a passagem da luz e evita a oxigenação e evaporação da água.

A conseqüência imediata é a morte da vida no rio (peixe, plantas, etc) por falta de oxigênio na água. Posterior causa são doenças trazidas às populações vizinhas pela proliferação de bactérias e outros microorganismos.

Quando o óleo ou gordura usados na fritura são despejados diretamente no solo, o resultado é a impermeabilização da terra e, assim, dificulta a passagem da água pela infiltração, causando também morte de pequenos seres vivos e a ocorrência de enchentes.


Fonte: Ecóleo

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Da série Reciclagem de Óleo de Fritura

1- Saúde e Poluição
A Organização Mundial de Saúde- OMS afirmou que 25% das doenças contraídas pelo ser humano são decorrentes da poluição ambiental (Jornal o Globo de 16/06/2006).
Segundo a OMS, treze milhões de pessoas morrem por ano vítimas de enfermidades relacionadas aos problemas ambientais. Este mesmo estudo ainda mostra que grande parte dos riscos ambientais poderiam ser eliminados com uma política de esclarecimento a população para evitar a contaminação da água, do ar e do solo.
A tendência é um aumento acentuado nesta situação com a falta de medidas para conter a escalada da poluição ambiental nas atividades industriais e domesticas.
A falta de investimento na medicina preventiva e controle da poluição ambiental vem causando o agravamento das doenças, principalmente em regiões pobres.
A poluição do ar, da água e dos alimentos geram situações imprevisíveis e dificulta o controle e tratamento de várias doenças relacionadas a deficiência imunológica, problemas no sistema respiratório (infecções) e cardiovasculares, envelhecimento precoce, gastrite, diarréias e doenças degenerativas.
A situação é pior quando avaliada nas ocorrências em crianças e idosos e em regiões sem saneamento básico.
O óleo de cozinha utilizado em frituras contribui para a situação descrita acima. O óleo de fritura depois de utilizado pode causar poluição ambiental quando descartado de forma inadequada e contribui para causar danos à Saúde quando ingerido em excesso ou oxidado (usado repetidas vezes na fritura).

Fonte: www.ecoleo.org.br