Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, no sábado (5 de junho), a Secretaria de Meio Ambiente desenvolverá diversas ações em torno da questão ambiental em diversos pontos da cidade durante a semana.
Com o projeto "Exposição Intinerante", a Secretaria estará defendendo e abordando a causa ambiental em diversas unidades da rede de ensino esta semana. Na terça-feira (1º) os alunos do Centro Integrado de Educação Assis Chateaubriand e da Escola Ativa Montessoriana participarão de palestras realizadas pela Secretaria. Exposições e distribuição de banners e folhetos acontecem na quarta-feira (2) nestes mesmos locais.
Ainda na quarta-feira, o projeto "Caravana Ecológica" se concentra no Espaço de Arte e Cultura Marcus Moraes, na avenida Getúlio Vargas, às 7h30, para gerar uma movimentação e alertar a sociedade para o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Segundo Horácio Amorim, diretor do Departamento de Educação Ambiental, “três árvores nativas serão plantadas no espaço e vão ficar sob o cuidado dos parentes do professor e artista plástico Marcus Moraes”.
A "Caravana Ecológica" será formada por representantes das entidades ambientalistas da cidade, órgãos públicos e empresas privadas. Todos estarão à bordo de um ônibus que se deslocará para 12 bairros. Em cada trecho visitado será plantada uma árvore e a caravana fará uma movimentação com faixas e banners para simbolizar e alertar para o Dia Mundial do Meio Ambiente.
A Escola Civilização receberá a Exposição Intinerante no sábado e o Colégio Estadual Assis Chateaubriand na quarta-feira (9). Já os estudantes do Instituto de Educação Gastão Guimarães vão assistir às palestras com temas relacionados ao meio ambiente, no dia seguinte, quinta-feira (10), além de trabalhar em oficinas dirigidas à preservação ambiental.
Dentro das comemorações do meio ambiente, entre os dias 07 á 11 de junho, as escolas do Município vão comparecer ao teatro do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) para prestigiar a peça “Só Depende de Nós no Ritmo da Copa”, uma realização da Compainha de Teatro do Cuca.
Informações da SECOM.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Cidades que não destroem a floresta
O governo de São Paulo fechou as portas do Estado para madeira ilegal. A cidade de Americana, no interior paulista, há três anos incluiu como critério de compra nas licitações municipais a madeira de origem legal. São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, construiu a primeira obra pública realizada totalmente com madeira certificada pelo FSC, que segue parâmetros sociais e ambientais.
Esses são alguns exemplos de sucesso do programa "Cidade Amiga da Amazônia", que cresceu tanto a ponto de englobar também Estados. São também amostras de que é possível construir parcerias positivas para coibir a exploração injustificada da Amazônia.
Durante cinco anos, prefeituras e governos trabalharam com o Greenpeace para criar uma legislação municipal e eliminar a madeira de origem ilegal e de desmatamentos criminosos de todas as compras municipais. Governos estaduais e municipais têm uma grande responsabilidade em provocar uma mudança no consumo de madeira pela administração pública, pois respondem por um terço desse mercado no Brasil.
A floresta amazônica vira diversos tipos de produtos como móveis, forros, pisos, esquadrias e casas pré-fabricadas. O setor de construção civil também usa muita madeira na fundação e estruturação das obras, para marcar e nivelar o terreno, nas formas de concreto e também em acabamentos como portas e janelas.
Antes de o Greenpeace chamar a atenção para o problema, muita madeira amazônica era retirada de forma ilegal e predatória, pois é mais barato assim. Afinal, quem não segue a lei não paga impostos, remunera mal os empregados e comumente invade áreas públicas ou protegidas, ação promovida por grileiros e madeireiros mal-intencionados para conseguir matéria-prima. Essa madeira extraída de forma irregular é muito menos custosa do que a produzida em planos de manejo sustentável, que demandam conhecimento técnico, documentação regular e responsabilidade social.
Assim, a madeira de origem ilegal domina o mercado por conta da abundância e do preço baixo, e quem compra esse produto é conivente com a ilegalidade. Ao participar de um projeto que visa a limpar a cadeira de produção, prefeituras e governos estaduais contribuem de forma concreta para mudar esse quadro. É o mercado consumidor fazendo a sua parte para garantir um futuro para a maior floresta tropical do planeta e condições decentes de sobrevivência aos seus 20 milhões de habitantes.
Os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Acre já aderiram, além de 32 cidades incluindo as capitais Fortaleza (CE), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Hoje, o programa Cidade Amiga Amazônia está sob a guarda da Fundação Getúlio Vargas, que ampliou sua atuação e abrangência. No site da Rede Amigos da Amazônia (www.raa.org.br), é possível conferir se sua cidade aparece na lista de lugares que protegem a floresta. Se ela não está lá, leve a questão para a prefeitura e exija respostas concretas.
Informações do Greenpeace Brasil
Esses são alguns exemplos de sucesso do programa "Cidade Amiga da Amazônia", que cresceu tanto a ponto de englobar também Estados. São também amostras de que é possível construir parcerias positivas para coibir a exploração injustificada da Amazônia.
Durante cinco anos, prefeituras e governos trabalharam com o Greenpeace para criar uma legislação municipal e eliminar a madeira de origem ilegal e de desmatamentos criminosos de todas as compras municipais. Governos estaduais e municipais têm uma grande responsabilidade em provocar uma mudança no consumo de madeira pela administração pública, pois respondem por um terço desse mercado no Brasil.
A floresta amazônica vira diversos tipos de produtos como móveis, forros, pisos, esquadrias e casas pré-fabricadas. O setor de construção civil também usa muita madeira na fundação e estruturação das obras, para marcar e nivelar o terreno, nas formas de concreto e também em acabamentos como portas e janelas.
Antes de o Greenpeace chamar a atenção para o problema, muita madeira amazônica era retirada de forma ilegal e predatória, pois é mais barato assim. Afinal, quem não segue a lei não paga impostos, remunera mal os empregados e comumente invade áreas públicas ou protegidas, ação promovida por grileiros e madeireiros mal-intencionados para conseguir matéria-prima. Essa madeira extraída de forma irregular é muito menos custosa do que a produzida em planos de manejo sustentável, que demandam conhecimento técnico, documentação regular e responsabilidade social.
Assim, a madeira de origem ilegal domina o mercado por conta da abundância e do preço baixo, e quem compra esse produto é conivente com a ilegalidade. Ao participar de um projeto que visa a limpar a cadeira de produção, prefeituras e governos estaduais contribuem de forma concreta para mudar esse quadro. É o mercado consumidor fazendo a sua parte para garantir um futuro para a maior floresta tropical do planeta e condições decentes de sobrevivência aos seus 20 milhões de habitantes.
Os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Acre já aderiram, além de 32 cidades incluindo as capitais Fortaleza (CE), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Hoje, o programa Cidade Amiga Amazônia está sob a guarda da Fundação Getúlio Vargas, que ampliou sua atuação e abrangência. No site da Rede Amigos da Amazônia (www.raa.org.br), é possível conferir se sua cidade aparece na lista de lugares que protegem a floresta. Se ela não está lá, leve a questão para a prefeitura e exija respostas concretas.
Informações do Greenpeace Brasil
O que é Coleta Seletiva, Reciclagem e Minimização de Resíduos
Muita gente fica na dúvida e não sabe direito o que é reciclagem, o que é coleta seletiva, o que quer dizer minimização de resíduos. Para evitar confusões, colocamos abaixo uma pequena descrição de cada um dos termos:
Coleta Seletiva - É a atividade de separar o lixo, para que ele seja enviado para reciclagem. Separar o lixo é não misturar os materiais passíveis de serem reaproveitados ou reciclados (usualmente plásticos, vidros, papéis, metais) com o resto do lixo (restos de alimentos, papéis sujos, lixo do banheiro). A coleta
seletiva tanto pode ser realizada por uma pessoa sozinha, que esteja preocupada com o montante de lixo que estamos gerando (desde que ela planeje com antecedência para onde vai encaminhar o material separado),
quanto por um grupo de pessoas (condomínio, escola, cidade, etc.). Organizar um programa de coleta seletiva não é tão complicado, MAS EXIGE PLANEJAMENTO CUIDADOSO. Entre em contato com o GEA antes de implantarum programa, para obter mais informações: é grátis!
Reciclagem - É uma atividade - na maior parte dos casos, industrial - que transforma os materiais já usados em outros produtos que podem ser comercializados. Através da reciclagem, papéis velhos transformam-se em novas folhas ou caixas de papelão; os vidros se transformam em novas garrafas ou frascos; os plásticos podem se transformar em vassouras, potes, camisetas; os metais transformam-se em novas latas ou recipientes.
Minimização de resíduos - É um conceito que abrange mais do que a simples coleta seletiva e envio do lixo para reciclagem. Pressupões três regrinhas básicas que devem ser seguidas: primeiro pensar em todas as
maneiras de REDUZIR o lixo, depois, REAPROVEITAR tudo o que for possível, e só depois pensar em enviar materiais para RECICLAR. Essa forma de atuação é chamada de 3 R, que é a letra inicial de cada uma das palavras-chave.
Coleta Seletiva - É a atividade de separar o lixo, para que ele seja enviado para reciclagem. Separar o lixo é não misturar os materiais passíveis de serem reaproveitados ou reciclados (usualmente plásticos, vidros, papéis, metais) com o resto do lixo (restos de alimentos, papéis sujos, lixo do banheiro). A coleta
seletiva tanto pode ser realizada por uma pessoa sozinha, que esteja preocupada com o montante de lixo que estamos gerando (desde que ela planeje com antecedência para onde vai encaminhar o material separado),
quanto por um grupo de pessoas (condomínio, escola, cidade, etc.). Organizar um programa de coleta seletiva não é tão complicado, MAS EXIGE PLANEJAMENTO CUIDADOSO. Entre em contato com o GEA antes de implantarum programa, para obter mais informações: é grátis!
Reciclagem - É uma atividade - na maior parte dos casos, industrial - que transforma os materiais já usados em outros produtos que podem ser comercializados. Através da reciclagem, papéis velhos transformam-se em novas folhas ou caixas de papelão; os vidros se transformam em novas garrafas ou frascos; os plásticos podem se transformar em vassouras, potes, camisetas; os metais transformam-se em novas latas ou recipientes.
Minimização de resíduos - É um conceito que abrange mais do que a simples coleta seletiva e envio do lixo para reciclagem. Pressupões três regrinhas básicas que devem ser seguidas: primeiro pensar em todas as
maneiras de REDUZIR o lixo, depois, REAPROVEITAR tudo o que for possível, e só depois pensar em enviar materiais para RECICLAR. Essa forma de atuação é chamada de 3 R, que é a letra inicial de cada uma das palavras-chave.
sábado, 29 de maio de 2010
US$ 4 bi contra o desmatamento
Sete países industrializados (Noruega, Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra, Austrália, Japão e França) anunciaram hoje, durante encontro sobre a proteção de clima em Oslo, na Noruega, a doação de quatro bilhões de dólares para ajudar no combate ao desmatamento, principalmente nas regiões de florestas tropicais, responsável por cerca de 20% das emissões globais de gases do efeito estufa. Apesar de receber com bons olhos o anúncio de hoje, o Greenpeace chamou a atenção para o fato de que a questão de como os recursos serão gastos permanece sem resposta. Durante a conferência em Oslo, o presidente indonésio Yudhoyono anunciou uma moratória de dois anos sobre novas concessões para a conversão de florestas no país.
O acordo de financiamento anunciado hoje é o primeiro apoio internacional de grande porte para reduzir as emissões de desmatamento e degradação florestal (REDD, na sigla em inglês) desde o fracasso das negociações de clima em Copenhague, em dezembro do ano passado. Para o Greenpeace, qualquer mecanismo de REDD só será bem-sucedido se salvaguardas robustas forem estabelecidas para proteger a biodiversidade e se os direitos dos povos indígenas forem contemplados.
“Os recursos doados pelos países ricos para combater o desmatamento devem ser aplicados de forma responsável e não devem ser usados para subsidiar a exploração de madeira ou atividades agropecuárias sob o manto do ‘manejo florestal sustentável’. Qualquer plano sério de proteção às florestas deve ter uma abordagem nacional, já que projetos menores e individuais podem ter impacto negativo sobre as comunidades locais, além de apenas ‘empurrar’ práticas destrutivas que resultam em desmatamento para outras áreas de floresta”, disse Susanne Breitkopf, da campanha internacional de Florestas do Greenpeace.
Sobre a moratória na Indonésia, o Greenpeace considerou a medida como um primeiro passo importante para que a Indonésia cumpra sua meta de redução de emissões. A moratória era uma pré-condição para viabilizar o acordo de 1 bilhão de dólares com a Noruega. Mas, para o Greenpeace, se a moratória não for estendida para cobrir também as concessões já existentes, o desmatamento no país deve continuar subindo. Além disso, a medida deve entrar em vigor imediatamente.
“Ao anunciar a moratória para novas concessões florestais, a Indonésia deu um passo importante na direção certa, mas para que a medida tenha impactos reais na luta contra o aquecimento global, a moratória deve incluir os milhões de hectares de florestas do país que já foram alocados para a destruição. Para isso, a medida deve ser transformada em decreto presidencial com efeito imediato”, disse Yuyun Indradi, conselheiro político do Greenpeace no Sudeste Asiático.
“Recursos para a proteção das florestas tropicais, como a doação anunciada hoje em Oslo, devem ser usados de forma a permitir que países com florestas tropicais, como a Indonésia e o Brasil, implementem políticas públicas para zerar o desmatamento, ampliar a governança e beneficiar diretamente as populações locais”, afirmou Paulo Adario, diretor da campanha Amazônia do Greenpeace. “Enfraquecer a legislação que proteger nossas matas, como a bancada da motosserra quer desfigurar o atual Código Florestal, só vai afastar países doadores do Brasil e isolar o país no cenário internacional”.
Informações do Greenpeace Brasil
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Estudo mostra importância de áreas protegidas na redução de emissões
Foi divulgado ontem artigo científico que demonstra que as áreas protegidas (APs) da Amazônia são efetivas para reduzir a emissão de carbono para a atmosfera, por desmatamento evitado. O artigo, preparado por pesquisadores brasileiros e americanos, foi publicado no prestigioso periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
De acordo com a pesquisa, as áreas protegidas – que englobam as terras indígenas, as unidades de conservação de uso sustentável e as unidades de conservação de proteção integral – abrigam 54% das florestas remanescentes da Amazônia Brasileira. Para definir o quanto as APs contribuem para impedir a emissão do carbono armazenado na floresta para a atmosfera, os pesquisadores analisaram os efeitos de cada uma das 595 áreas protegidas da Amazônia sobre o desmatamento. A conclusão é que, entre 1997 e 2008, o conjunto de APs demonstrou efeito de inibição do desmatamento. Das áreas protegidas criadas depois 1999, 115 se mostraram efetivas imediatamente após terem sido decretadas.
Ainda de acordo com o artigo, a recente expansão do número de áreas protegidas na Amazônia foi responsável por 37% do total de redução de 13,4 mil km² no desmatamento entre 2004 e 2006. É importante registrar que, nesses casos, não houve vazamento, ou seja, a criação de novas APs não desviou o desmatamento para outros lugares, e sim evitou de fato que novas áreas fossem desmatadas.
As estimativas do estudo apontam que, além das APs, mudanças no ciclo econômico contribuíram com 44% da redução do desmatamento na Amazônia, enquanto 18% podem ser atribuídos a outros fatores, como fiscalização mais intensiva pelo governo federal. Essas projeções foram feitas a partir de um modelo econométrico de previsão do desmatamento com base nas mudanças das condições socioeconômicas.
Potencial de evitar emissões
De acordo com este estudo, os cientistas calculam que as APs da Amazônia, se plenamente implementadas, poderiam evitar a emissão de 8,0 (±2,8) bilhões de toneladas de carbono até 2050.
No entanto, implementar as 595 áreas protegidas já existentes representará um custo considerável para o Brasil, calculado em cerca de US$ 147 bilhões. Esse valor compreende os investimentos necessários para a consolidação das APs e os lucros que o país deixará de obter ao abrir mão de atividades econômicas na região até 2050.
As florestas tropicais, entre elas a Amazônia, exercem um papel crucial no sistema climático mundial, por armazenar grandes quantidades de carbono. Por essa razão, os pesquisadores afirmam que o custo de manutenção das áreas protegidas brasileiras deveria ser parcialmente compensado por um acordo internacional de clima que inclua incentivos para países tropicais que reduzam suas emissões de carbono por desmatamento e degradação florestal.
O estudo foi elaborado por 12 pesquisadores ligados a: Centro de Sensoriamento Remoto da Universidade Federal de Minas Gerais; Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia; The Woods Hole Research Center; WWF-Brasil; e Gordon and Betty Moore Foundation.
De acordo com a pesquisa, as áreas protegidas – que englobam as terras indígenas, as unidades de conservação de uso sustentável e as unidades de conservação de proteção integral – abrigam 54% das florestas remanescentes da Amazônia Brasileira. Para definir o quanto as APs contribuem para impedir a emissão do carbono armazenado na floresta para a atmosfera, os pesquisadores analisaram os efeitos de cada uma das 595 áreas protegidas da Amazônia sobre o desmatamento. A conclusão é que, entre 1997 e 2008, o conjunto de APs demonstrou efeito de inibição do desmatamento. Das áreas protegidas criadas depois 1999, 115 se mostraram efetivas imediatamente após terem sido decretadas.
Ainda de acordo com o artigo, a recente expansão do número de áreas protegidas na Amazônia foi responsável por 37% do total de redução de 13,4 mil km² no desmatamento entre 2004 e 2006. É importante registrar que, nesses casos, não houve vazamento, ou seja, a criação de novas APs não desviou o desmatamento para outros lugares, e sim evitou de fato que novas áreas fossem desmatadas.
As estimativas do estudo apontam que, além das APs, mudanças no ciclo econômico contribuíram com 44% da redução do desmatamento na Amazônia, enquanto 18% podem ser atribuídos a outros fatores, como fiscalização mais intensiva pelo governo federal. Essas projeções foram feitas a partir de um modelo econométrico de previsão do desmatamento com base nas mudanças das condições socioeconômicas.
Potencial de evitar emissões
De acordo com este estudo, os cientistas calculam que as APs da Amazônia, se plenamente implementadas, poderiam evitar a emissão de 8,0 (±2,8) bilhões de toneladas de carbono até 2050.
No entanto, implementar as 595 áreas protegidas já existentes representará um custo considerável para o Brasil, calculado em cerca de US$ 147 bilhões. Esse valor compreende os investimentos necessários para a consolidação das APs e os lucros que o país deixará de obter ao abrir mão de atividades econômicas na região até 2050.
As florestas tropicais, entre elas a Amazônia, exercem um papel crucial no sistema climático mundial, por armazenar grandes quantidades de carbono. Por essa razão, os pesquisadores afirmam que o custo de manutenção das áreas protegidas brasileiras deveria ser parcialmente compensado por um acordo internacional de clima que inclua incentivos para países tropicais que reduzam suas emissões de carbono por desmatamento e degradação florestal.
O estudo foi elaborado por 12 pesquisadores ligados a: Centro de Sensoriamento Remoto da Universidade Federal de Minas Gerais; Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia; The Woods Hole Research Center; WWF-Brasil; e Gordon and Betty Moore Foundation.
Fundo com dinheiro do petróleo vai bancar pagamentos ambientais
Para financiar o programa de pagamento por
serviços ambientais, o substitutivo do deputado Fábio Souto (DEM-BA) aos
projetos de lei 792/07
e 5487/09, manteve a proposta do Executivo que cria o Fundo Federal de
Pagamento por Serviços Ambientais (FunPSA), composto dos seguintes
recursos:
- até 40% dos recursos do Ministério do Meio Ambiente sobre a participação especial paga pela exploração de petróleo em grande volume ou grande rentabilidade;
- dinheiro do Orçamento da União e seus créditos adicionais;
- verbas de convênios com órgãos e entidades da administração pública federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal; e
- doações, empréstimos e saldos anuais não aplicados.
- até 40% dos recursos do Ministério do Meio Ambiente sobre a participação especial paga pela exploração de petróleo em grande volume ou grande rentabilidade;
- dinheiro do Orçamento da União e seus créditos adicionais;
- verbas de convênios com órgãos e entidades da administração pública federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal; e
- doações, empréstimos e saldos anuais não aplicados.
Embora a proposta crie o fundo, o coordenador adjunto do Programa de
Política e Direito do Instituto Socioambiental (ISA), Raul do Valle,
disse que a questão do financiamento ainda não foi resolvida no projeto,
já que os recursos destinados são pequenos. “Os recursos do petróleo
não ultrapassam poucas dezenas de milhões de reais, um valor ínfimo
diante do trabalho de recuperação de áreas do País que precisa ser
feito”, avalia.
BNDES
O substitutivo define que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será o gestor do fundo, podendo habilitar outros bancos públicos e privados para a operacionalização dos contratos de pagamento por serviços ambientais.
O substitutivo define que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será o gestor do fundo, podendo habilitar outros bancos públicos e privados para a operacionalização dos contratos de pagamento por serviços ambientais.
A proposta também concede isenção de Imposto de Renda e de Pis e
Cofins sobre os pagamentos do programa sobre serviços ambientais.
Gestão colegiada
O valor pago a cada projeto de preservação ambiental e a escolha das iniciativas beneficiadas serão definidos pela Comissão Nacional da Política de Pagamento por Serviços Ambientais, prevista no substitutivo do deputado Fábio Souto.
O valor pago a cada projeto de preservação ambiental e a escolha das iniciativas beneficiadas serão definidos pela Comissão Nacional da Política de Pagamento por Serviços Ambientais, prevista no substitutivo do deputado Fábio Souto.
O colegiado será composto por membros de 12 órgãos governamentais
federais e sete representantes dos estados, municípios, organizações
não-governamentais e federações de trabalhadores da agricultura,
pecuária e pesca.
Fábio Souto alterou o projeto do Executivo, que dá competência única
ao Ministério do Meio Ambiente sobre a gestão do programa de pagamento
por serviços ambientais, braço executor da política. “Por interessar a
inúmeros setores da população, o programa deve ser tratado de modo
transversal dentro do governo, com a participação de múltiplos segmentos
da sociedade brasileira”, disse.
Esse ponto, na avaliação do deputado Anselmo de Jesus, autor do PL
792/07, deve ser alterado na Comissão de Meio Ambiente. “Já conversei
com representantes do Ministério do Meio Ambiente, que consideraram o
papel do órgão muito resumido na versão aprovada”, disse.
Fonte: Agência Câmara
Comissão aprova política de pagamento por serviços ambientais
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento
Rural aprovou na quarta-feira (26) a criação da Política Nacional de
Pagamento por Serviços Ambientais, que vai oferecer dinheiro às pessoas
que preservarem ou recuperarem o meio ambiente.
Pela proposta, serão remuneradas iniciativas de proteção ou renovação
dos solos; manutenção da biodiversidade; controle das emissões de gases
causadores do efeito estufa; manutenção do ciclo da água, entre outras.
Os recursos dos programas serão arrecadados por um fundo
específico, e o valor a ser pago pela preservação será definido por
uma comissão multidisciplinar.
A proposta ainda define como prioridade o pagamento pelos serviços
ambientais prestados em ecossistemas sob maior risco socioambiental, e
determina que só pode participar do programa quem comprovar o uso ou
ocupação regular do imóvel.
Substitutivo
O texto aprovado é o substitutivo do deputado Fábio Souto (DEM-BA) ao Projeto de Lei 792/07, do deputado Anselmo de Jesus (PT-RO), incorporando ao texto original parte do PL 5487/09, do Executivo, com o objetivo de criar uma política mais abrangente.
O texto aprovado é o substitutivo do deputado Fábio Souto (DEM-BA) ao Projeto de Lei 792/07, do deputado Anselmo de Jesus (PT-RO), incorporando ao texto original parte do PL 5487/09, do Executivo, com o objetivo de criar uma política mais abrangente.
“A ideia é que não basta apenas cobrar de quem polui ou degrada, é
preciso destinar recursos a quem voluntariamente garante a oferta de
serviços ambientais, dando caráter prático ao princípio do
provedor-recebedor”, argumentou Fábio Souto, que destacou experiências
nacionais e internacionais de pagamento por serviços ambientais.
Na avaliação do deputado Anselmo de Jesus, a opção por incorporar o
projeto do Executivo baseia-se no fato de o texto do governo criar o
fundo que vai financiar a política de pagamento por serviços ambientais.
“Como o Executivo é a esfera política que tem poder para criar a fonte
financiadora, é natural que ele tenha destaque”, disse o deputado.
Segundo ele, a espinha dorsal do seu projeto está contemplado na
proposta aprovada.
Consenso
Para Anselmo de Jesus, a aprovação do texto na Comissão de Agricultura mostra que ruralistas e ambientalistas chegaram a um consenso sobre o pagamento de serviços ambientais.
Para Anselmo de Jesus, a aprovação do texto na Comissão de Agricultura mostra que ruralistas e ambientalistas chegaram a um consenso sobre o pagamento de serviços ambientais.
A proposta, segundo ele, atende aos interesses de ambientalistas e de
produtores, pois vai acabar a posição desfavorável do agricultor que
preserva comprometendo a renda da área produtiva. “Vamos acabar com as
injustiças entre aquele agricultor que preserva a sua área e não gera
renda familiar e os vizinhos que devastam e ganham mais dinheiro”,
argumentou.
Fonte; Agência Câmara
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Solo degradado pode ser recuperado com plantas nativas
O Departamento de Biologia Vegetal do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, conta com duas pesquisas de mestrado sobre o uso de plantas nativas para a recuperação de áreas degradadas ou contaminadas por metais.
A bióloga Sarah Caroline Ribeiro de Souza avaliou a tolerância de espécies arbóreas utilizadas em cercas-vivas, eritrina, guapuruvu e sansão do campo, à exposição de metais pesados como chumbo e zinco.
De acordo com ela, as plantas apresentaram tolerância aos metais e propriedades fitoestabilizadoras do solo. A concentração de determinados metais em suas raízes, evitou a contaminação de plantas mais sensíveis e até mesmo das partes aéreas da própria planta.
As espécies apresentaram sensibilidade a um ou outro metal, segundo Souza, mas estão dentro do padrão de tolerância utilizado em pesquisas. “Já que trabalhamos com plantas na fase estádio de muda, que é uma etapa do desenvolvimento mais sensível, elas são relativamente tolerantes, se considerarmos o padrão que temos”, disse.
Em ambientes contaminados as plantas podem apresentar distúrbios fisiológicos e nutricionais, como a alteração no balanço hídrico, inibição da fotossíntese e diminuição da produção de biomassa. A contaminação do solo por metais pesados tanto pela ação humana, quanto por processo naturais, é um grave problema ambiental e pode afetar diretamente a qualidade dos ecossistemas e o desenvolvimento agrícola.
O pesquisador Lucas Anjos de Souza analisou o comportamento de fungos micorrízicos arbusculares, que se associam às raízes, para o desenvolvimento e a recuperação de espécies leguminosas herbáceas.
A pesquisa revelou tolerância de calopogônio à contaminação por chumbo, mas, a técnica não teve efeito relevante em espécies como feijão espada, Canavalia gladiata, e mucuna preta, Stizolobium.
O processo utilizado na atualidade para a descontaminação, segundo o pesquisador, é caro e ineficiente, pois não garante a retirada completa dos metais contaminantes.
Apesar de desenvolverem estudos distintos, os pesquisadores realizaram um trabalho conjunto de cooperação, uma vez que o processo de preparação foi semelhante. “É uma oportunidade importante de desenvolvermos nossas pesquisas com a colaboração de outros pesquisadores envolvidos em projetos relacionados. Isso possibilita a ampliação de conhecimentos”, destacou Souza.
A coorientadora das pesquisas, Sara Adrián, que desenvolve pós-doutorado na instituição, ressaltou a importância dos estudos e lembrou que a ação de cada metal foi avaliada individualmente. “Ainda não sabemos qual seria a tolerância das plantas em solo multicontaminado. Um metal pode interferir na absorção ou na toxicidade de outro, mudando completamente as respostas das plantas”, disse. “E essa é a situação encontrada normalmente em solos contaminados, a coexistência de vários metais ou elementos potencialmente tóxicos em níveis excessivos”, explicou.
A bióloga Sarah Caroline Ribeiro de Souza avaliou a tolerância de espécies arbóreas utilizadas em cercas-vivas, eritrina, guapuruvu e sansão do campo, à exposição de metais pesados como chumbo e zinco.
De acordo com ela, as plantas apresentaram tolerância aos metais e propriedades fitoestabilizadoras do solo. A concentração de determinados metais em suas raízes, evitou a contaminação de plantas mais sensíveis e até mesmo das partes aéreas da própria planta.
As espécies apresentaram sensibilidade a um ou outro metal, segundo Souza, mas estão dentro do padrão de tolerância utilizado em pesquisas. “Já que trabalhamos com plantas na fase estádio de muda, que é uma etapa do desenvolvimento mais sensível, elas são relativamente tolerantes, se considerarmos o padrão que temos”, disse.
Em ambientes contaminados as plantas podem apresentar distúrbios fisiológicos e nutricionais, como a alteração no balanço hídrico, inibição da fotossíntese e diminuição da produção de biomassa. A contaminação do solo por metais pesados tanto pela ação humana, quanto por processo naturais, é um grave problema ambiental e pode afetar diretamente a qualidade dos ecossistemas e o desenvolvimento agrícola.
O pesquisador Lucas Anjos de Souza analisou o comportamento de fungos micorrízicos arbusculares, que se associam às raízes, para o desenvolvimento e a recuperação de espécies leguminosas herbáceas.
A pesquisa revelou tolerância de calopogônio à contaminação por chumbo, mas, a técnica não teve efeito relevante em espécies como feijão espada, Canavalia gladiata, e mucuna preta, Stizolobium.
O processo utilizado na atualidade para a descontaminação, segundo o pesquisador, é caro e ineficiente, pois não garante a retirada completa dos metais contaminantes.
Apesar de desenvolverem estudos distintos, os pesquisadores realizaram um trabalho conjunto de cooperação, uma vez que o processo de preparação foi semelhante. “É uma oportunidade importante de desenvolvermos nossas pesquisas com a colaboração de outros pesquisadores envolvidos em projetos relacionados. Isso possibilita a ampliação de conhecimentos”, destacou Souza.
A coorientadora das pesquisas, Sara Adrián, que desenvolve pós-doutorado na instituição, ressaltou a importância dos estudos e lembrou que a ação de cada metal foi avaliada individualmente. “Ainda não sabemos qual seria a tolerância das plantas em solo multicontaminado. Um metal pode interferir na absorção ou na toxicidade de outro, mudando completamente as respostas das plantas”, disse. “E essa é a situação encontrada normalmente em solos contaminados, a coexistência de vários metais ou elementos potencialmente tóxicos em níveis excessivos”, explicou.
13ª Reunião Plenária Ordinária CBHP
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu (CBHP), convoca os
membros titulares e suplentes para a 13ª Reunião Plenária Ordinária, a
ser realizada nos dias 28 e 29 de maio de 2010 na Câmara de Vereadores
do município de Mucugê, para tratar da seguinte pauta:
Sexta-feira - 28 de maio
08:30 – Credenciamento;
09:00 – Abertura e apresentação dos presentes;
10:00 – Apresentação resunida dos trabalhos pelo CBHP;
12:00 – Almoço;
14:00 – Apresentação da proposta para preenchimento de vagas para membros do CBHP, pelo GTde Vacância;
15:00 – Apresentação de instrumentos de comunicação e criar site na web para o CBHP;
16:00 – Apresentação da relação dos municípios que constituíram suas Secretarias Municipais de Meio Ambiente e seus Conselhos Municipais de Meio Ambiente, através dos territórios de identidade existentes dentro da área da Bacia Hidrográfica do Paraguaçu;
17:00 - Definir calendário de reuniões ordinárias do CBHP para o ano de 2010;
17:30 - O que ocorrer.
Sábado - 29 de maio
08:30 – Apresentação dos estudos para o Licenciamento Ambiental do Agropolo Mucugê-Ibicoara;
10:30 – Visita a uma área de produção Agrícola do Agropolo;
12:00 – Encerramento.
Fonte: INGÁ
Sexta-feira - 28 de maio
08:30 – Credenciamento;
09:00 – Abertura e apresentação dos presentes;
10:00 – Apresentação resunida dos trabalhos pelo CBHP;
12:00 – Almoço;
14:00 – Apresentação da proposta para preenchimento de vagas para membros do CBHP, pelo GTde Vacância;
15:00 – Apresentação de instrumentos de comunicação e criar site na web para o CBHP;
16:00 – Apresentação da relação dos municípios que constituíram suas Secretarias Municipais de Meio Ambiente e seus Conselhos Municipais de Meio Ambiente, através dos territórios de identidade existentes dentro da área da Bacia Hidrográfica do Paraguaçu;
17:00 - Definir calendário de reuniões ordinárias do CBHP para o ano de 2010;
17:30 - O que ocorrer.
Sábado - 29 de maio
08:30 – Apresentação dos estudos para o Licenciamento Ambiental do Agropolo Mucugê-Ibicoara;
10:30 – Visita a uma área de produção Agrícola do Agropolo;
12:00 – Encerramento.
Fonte: INGÁ
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Energia nuclear, meio ambiente e soberania
Para entender o Protocolo Adicional ao Acordo de Salvaguardas com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) é indispensável vê-lo no contexto da questão nuclear em seus três aspectos fundamentais: a guerra nuclear, a não-proliferação e o desenvolvimento tecnológico.
O centro da questão nuclear é o Tratado de Não-Proliferação (TNP). O principal objetivo desse tratado é evitar uma guerra nuclear. A principal possibilidade de guerra nuclear não pode estar, logicamente, nos países que não detêm armas nucleares, mas sim naqueles que detêm armas nucleares. Portanto, o principal objetivo do TNP tem de ser o desarmamento, a eliminação dos estoques de armas nucleares de posse dos países nuclearmente armados: os Estados Unidos, a Rússia, a China, a França e a Inglaterra.
Os países nucleares se comprometeram solenemente a eliminar (e não apenas reduzir) os seus estoques nucleares. Há 42 anos não cumprem esse compromisso e, ao contrário, praticaram a proliferação vertical, aumentando a eficiência das armas nucleares, sua precisão, sua miniaturização.
Apesar de não terem cumprido o seu compromisso de desarmamento nuclear e de desarmamento total, os países nucleares insistiram e insistem apenas em forçar os países não-nucleares a aceitar obrigações crescentes, criando cada vez maiores restrições à difusão de tecnologia nuclear, inclusive para fins pacíficos, a pretexto de evitar a proliferação.
A questão real é que os países nucleares, ao continuarem a desenvolver suas armas e a ampliar sua eficácia ? e, portanto, a intimidar os países não-nucleares em determinadas situações ?, estimulam esses países a procurar se capacitar. Isso ocorreu historicamente com a então União Soviética (1949), a França (1960) e a China (1964), que acharam fundamental desenvolver sua capacidade militar nuclear para servir de instrumento de dissuasão ? e não de ataque, em razão do enorme desequilíbrio dos estoques. Os Estados Unidos têm, atualmente, 10 mil ogivas; a Rússia, 13 mil; a França, 300; a China, 200; e a Inglaterra, 150.
Hoje em dia, até mesmo por causa da menor possibilidade de conflito nuclear que existe entre a Rússia e os Estados Unidos, o novo argumento dos países nucleares é a possibilidade de grupos terroristas adquirirem o conhecimento tecnológico nuclear ou armas nucleares.
Esse conhecimento já existe e é disponível. A questão é a capacidade de desenvolver industrialmente as armas e os vetores para atingir os alvos. Nenhum grupo terrorista detém os vetores (mísseis, plataformas, aviões), nem a estrutura industrial para produzir o urânio enriquecido, nem a técnica para fabricar detonadores.
Finalmente, a questão essencial do Protocolo Adicional. O Tratado de Não-Proliferação prevê que todos os países membros assinem Acordos de Salvaguardas com a AIEA. Os Estados nucleares assinaram "acordos voluntários", em que submetem a inspeções poucas instalações nucleares civis e nenhuma militar. Os demais Estados têm de submeter à inspeção todas as suas instalações nucleares. O objetivo do Acordo de Salvaguardas é verificar se há desvio de material nuclear da instalação (reatores, fábricas de enriquecimento, etc.) para outros fins, em especial militares.
O Brasil tem atividades nucleares exclusivamente para fins pacíficos, como determina a Constituição federal. O País tem também um Acordo de Salvaguardas com a AIEA, juntamente com a Argentina, que permite aos inspetores da agência verificar as atividades das instalações nucleares brasileiras. Tudo, naturalmente, com o devido respeito à soberania nacional e aos nossos interesses econômicos.
Nos anos 1990, a AIEA, por proposta dos Estados Unidos, elaborou um modelo de Protocolo Adicional aos Acordos de Salvaguarda bilaterais, a ser assinado pelos países-membros, permitindo a visita de inspetores da AIEA, sem aviso prévio, a qualquer local do território nacional dos países não-nucleares, para verificar a existência de qualquer atividade nuclear, desde a pesquisa, usinas nucleares até a produção de equipamentos, como ultracentrífugas e reatores.
Ora, esse Protocolo Adicional tem dois aspectos: uma violação inaceitável da nossa soberania, em especial diante da natureza notoriamente pacífica das atividades nucleares no Brasil, uma suspeita injustificada sobre os nossos compromissos constitucionais e internacionais; e uma prejudicial intromissão em atividades brasileiras na área nuclear, com graves danos econômicos.
Essa intromissão causa graves danos econômicos em razão das perspectivas que se abrem para o Brasil na produção de combustível nuclear, que estará em forte demanda no mundo nos próximos anos, dada a necessidade de enfrentar a crise ambiental.
A solução da crise ambiental no mundo passa pela reformulação da matriz energética, tanto nos países grandes emissores tradicionais, como os Estados Unidos, quanto nos de rápido desenvolvimento, como a China e a Índia. Uma das mais importantes fontes de energia, não geradora de gases de efeito estufa, é a nuclear. O Brasil tem grandes reservas de urânio, tem o conhecimento tecnológico do ciclo completo de enriquecimento do urânio e a capacidade industrial para produzir reatores, ultracentrífugas, pastilhas, etc.
Ora, as ultracentrífugas brasileiras, desenvolvidas com tecnologia brasileira, são as mais eficientes do mundo e há fortes interesses de certos países em ter acesso às suas características, o que seria possível caso viessem a assinar o Protocolo Adicional ao Acordo de Salvaguardas: desnecessário, intrusivo e humilhante.
O centro da questão nuclear é o Tratado de Não-Proliferação (TNP). O principal objetivo desse tratado é evitar uma guerra nuclear. A principal possibilidade de guerra nuclear não pode estar, logicamente, nos países que não detêm armas nucleares, mas sim naqueles que detêm armas nucleares. Portanto, o principal objetivo do TNP tem de ser o desarmamento, a eliminação dos estoques de armas nucleares de posse dos países nuclearmente armados: os Estados Unidos, a Rússia, a China, a França e a Inglaterra.
Os países nucleares se comprometeram solenemente a eliminar (e não apenas reduzir) os seus estoques nucleares. Há 42 anos não cumprem esse compromisso e, ao contrário, praticaram a proliferação vertical, aumentando a eficiência das armas nucleares, sua precisão, sua miniaturização.
Apesar de não terem cumprido o seu compromisso de desarmamento nuclear e de desarmamento total, os países nucleares insistiram e insistem apenas em forçar os países não-nucleares a aceitar obrigações crescentes, criando cada vez maiores restrições à difusão de tecnologia nuclear, inclusive para fins pacíficos, a pretexto de evitar a proliferação.
A questão real é que os países nucleares, ao continuarem a desenvolver suas armas e a ampliar sua eficácia ? e, portanto, a intimidar os países não-nucleares em determinadas situações ?, estimulam esses países a procurar se capacitar. Isso ocorreu historicamente com a então União Soviética (1949), a França (1960) e a China (1964), que acharam fundamental desenvolver sua capacidade militar nuclear para servir de instrumento de dissuasão ? e não de ataque, em razão do enorme desequilíbrio dos estoques. Os Estados Unidos têm, atualmente, 10 mil ogivas; a Rússia, 13 mil; a França, 300; a China, 200; e a Inglaterra, 150.
Hoje em dia, até mesmo por causa da menor possibilidade de conflito nuclear que existe entre a Rússia e os Estados Unidos, o novo argumento dos países nucleares é a possibilidade de grupos terroristas adquirirem o conhecimento tecnológico nuclear ou armas nucleares.
Esse conhecimento já existe e é disponível. A questão é a capacidade de desenvolver industrialmente as armas e os vetores para atingir os alvos. Nenhum grupo terrorista detém os vetores (mísseis, plataformas, aviões), nem a estrutura industrial para produzir o urânio enriquecido, nem a técnica para fabricar detonadores.
Finalmente, a questão essencial do Protocolo Adicional. O Tratado de Não-Proliferação prevê que todos os países membros assinem Acordos de Salvaguardas com a AIEA. Os Estados nucleares assinaram "acordos voluntários", em que submetem a inspeções poucas instalações nucleares civis e nenhuma militar. Os demais Estados têm de submeter à inspeção todas as suas instalações nucleares. O objetivo do Acordo de Salvaguardas é verificar se há desvio de material nuclear da instalação (reatores, fábricas de enriquecimento, etc.) para outros fins, em especial militares.
O Brasil tem atividades nucleares exclusivamente para fins pacíficos, como determina a Constituição federal. O País tem também um Acordo de Salvaguardas com a AIEA, juntamente com a Argentina, que permite aos inspetores da agência verificar as atividades das instalações nucleares brasileiras. Tudo, naturalmente, com o devido respeito à soberania nacional e aos nossos interesses econômicos.
Nos anos 1990, a AIEA, por proposta dos Estados Unidos, elaborou um modelo de Protocolo Adicional aos Acordos de Salvaguarda bilaterais, a ser assinado pelos países-membros, permitindo a visita de inspetores da AIEA, sem aviso prévio, a qualquer local do território nacional dos países não-nucleares, para verificar a existência de qualquer atividade nuclear, desde a pesquisa, usinas nucleares até a produção de equipamentos, como ultracentrífugas e reatores.
Ora, esse Protocolo Adicional tem dois aspectos: uma violação inaceitável da nossa soberania, em especial diante da natureza notoriamente pacífica das atividades nucleares no Brasil, uma suspeita injustificada sobre os nossos compromissos constitucionais e internacionais; e uma prejudicial intromissão em atividades brasileiras na área nuclear, com graves danos econômicos.
Essa intromissão causa graves danos econômicos em razão das perspectivas que se abrem para o Brasil na produção de combustível nuclear, que estará em forte demanda no mundo nos próximos anos, dada a necessidade de enfrentar a crise ambiental.
A solução da crise ambiental no mundo passa pela reformulação da matriz energética, tanto nos países grandes emissores tradicionais, como os Estados Unidos, quanto nos de rápido desenvolvimento, como a China e a Índia. Uma das mais importantes fontes de energia, não geradora de gases de efeito estufa, é a nuclear. O Brasil tem grandes reservas de urânio, tem o conhecimento tecnológico do ciclo completo de enriquecimento do urânio e a capacidade industrial para produzir reatores, ultracentrífugas, pastilhas, etc.
Ora, as ultracentrífugas brasileiras, desenvolvidas com tecnologia brasileira, são as mais eficientes do mundo e há fortes interesses de certos países em ter acesso às suas características, o que seria possível caso viessem a assinar o Protocolo Adicional ao Acordo de Salvaguardas: desnecessário, intrusivo e humilhante.
Amazônia pode ser uma das 7 Novas Maravilhas da Natureza
No Ano Internacional da Biodiversidade, a Amazônia
entra na disputa com outros vinte e sete locais do mundo para ser uma
das Sete Novas Maravilhas da Natureza. As vencedoras
serão reveladas no dia 11/11/11.
Nesta terça-feira, o evento Meeting Amazônia, realizado em São Paulo, apresentou algumas estratégias de comunicação, marketing e incentivos ao turismo na região, que podem favorecer a conquista do título. A vitória pode ser útil para atrair os olhares do mundo para o bioma e mesmo investimentos que estimulem seu desenvolvimento de maneira sustentável, baseado na conservação e recuperação da mata e no respeito às populações que vivem da floresta.
Se você acredita que a Amazônia merece ser uma das eleitas, acesse o site New 7 Wonders (Novas Sete Maravilhas) e registre sua escolha. No Vote Amazônia, que faz campanha pela floresta, é possível ver fotos da região e ainda deixar uma mensagem com os motivos que o levam a considerá-la uma maravilha natural do mundo.
Nesta terça-feira, o evento Meeting Amazônia, realizado em São Paulo, apresentou algumas estratégias de comunicação, marketing e incentivos ao turismo na região, que podem favorecer a conquista do título. A vitória pode ser útil para atrair os olhares do mundo para o bioma e mesmo investimentos que estimulem seu desenvolvimento de maneira sustentável, baseado na conservação e recuperação da mata e no respeito às populações que vivem da floresta.
Se você acredita que a Amazônia merece ser uma das eleitas, acesse o site New 7 Wonders (Novas Sete Maravilhas) e registre sua escolha. No Vote Amazônia, que faz campanha pela floresta, é possível ver fotos da região e ainda deixar uma mensagem com os motivos que o levam a considerá-la uma maravilha natural do mundo.
Fonte: Planeta Sustentável
terça-feira, 25 de maio de 2010
Ibama já culpa greve por maior desmate na Amazônia
No início do período mais crítico de atividade das motosserras na Amazônia, quando param as chuvas na região, a greve de fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) iniciada em 12 de abril foi acompanhada de sinais de aumento de abate da floresta, segundo órgão ambiental do governo. "Infelizmente há uma relação entre o aumento do desmatamento e a greve, que acabou atrapalhando as operações", disse o coordenador de fiscalização do Ibama, Roberto Cabral Borges.
No ano passado, a Amazônia apresentou o menor índice de desmatamento da história. Neste ano, além da greve, há duas preocupações extras no radar: o já tradicional aumento do desmatamento em anos eleitorais - quando os governos estaduais e municipais fazem vista grossa para não perder votos - e o ritmo mais acelerado da economia, que pressiona a fronteira agrícola no norte do País.
Porém, a falha na fiscalização já é um fato consumado. Das 60 operações planejadas para abril na região, apenas uma saiu do papel, ao lado de uma segunda operação, extra. Entre as 56 operações previstas para maio, quase 30 foram suspensas e 17 aconteceram ou ainda estão em curso. "Não dá para mensurar o dano, mas com certeza houve prejuízo", afirmou Borges.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) deve divulgar até o início da próxima semana os dados acumulados captados pelos satélites desde o início de março. O Ibama trabalha com alertas preliminares apurados pelo mesmo sistema de detecção de desmatamento em tempo real, o Prodes, e encaminhados de forma reservada, para orientar a ação dos fiscais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
No ano passado, a Amazônia apresentou o menor índice de desmatamento da história. Neste ano, além da greve, há duas preocupações extras no radar: o já tradicional aumento do desmatamento em anos eleitorais - quando os governos estaduais e municipais fazem vista grossa para não perder votos - e o ritmo mais acelerado da economia, que pressiona a fronteira agrícola no norte do País.
Porém, a falha na fiscalização já é um fato consumado. Das 60 operações planejadas para abril na região, apenas uma saiu do papel, ao lado de uma segunda operação, extra. Entre as 56 operações previstas para maio, quase 30 foram suspensas e 17 aconteceram ou ainda estão em curso. "Não dá para mensurar o dano, mas com certeza houve prejuízo", afirmou Borges.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) deve divulgar até o início da próxima semana os dados acumulados captados pelos satélites desde o início de março. O Ibama trabalha com alertas preliminares apurados pelo mesmo sistema de detecção de desmatamento em tempo real, o Prodes, e encaminhados de forma reservada, para orientar a ação dos fiscais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Comissão aprova destinação de 2% do FGTS para ações ambientais
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou na
quarta-feira (19) a destinação anual de pelo menos 2% dos recursos do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS- demissão sem justa causa; - término do contrato por
prazo determinado; - aposentadoria; - suspensão do trabalho avulso; -
falecimento do trabalhador; - necessidade pessoal, urgente e grave,
decorrente de desastre natural causado por chuvas ou inund)
para infraestrutura urbana.
Os recursos deverão financiar projetos de reuso de águas cinzas ou
águas pluviais, a implantação e recuperação da arborização urbana e
projetos voltados à otimização do uso da energia elétrica em habitações
de interesse social.
O texto aprovado é o substitutivo do deputado Anselmo de Jesus
(PT-RO) ao Projeto de Lei 5972/09,
do deputado Antônio Roberto (PV-MG). A proposta modifica a Lei do FGTS
(Lei 8.036/90).
Áreas de preservação
Segundo o relator, é freqüente que empreendimentos habitacionais e urbanísticos financiados pelo Poder Público - mediante o uso dos recursos do FGTS ou outras fontes - apresentem problemas e mesmo ilegalidades relacionadas à manutenção das Áreas de Preservação Permanente (APPsSão faixas de terra ocupadas ou não por vegetação nas margens de nascentes, córregos, rios, lagos, represas, no topo de morros, em dunas, encostas, manguezais, restingas e veredas. Essas áreas são protegidas por lei federal, inclusive em áreas urbanas. Calcula-se mais de 20% do território brasileiro estejam em áreas de preservação permanente (APPs). As APPs são previstas pelo Código Florestal. Os casos excepcionais que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em APP são regulamentados pelo Ministério do Meio Ambiente.) ao longo dos rios e nas encostas. Isso porque não contam com medidas voltadas à eficiência energética, não implantam sistemas de arborização adequados, entre outros.
Segundo o relator, é freqüente que empreendimentos habitacionais e urbanísticos financiados pelo Poder Público - mediante o uso dos recursos do FGTS ou outras fontes - apresentem problemas e mesmo ilegalidades relacionadas à manutenção das Áreas de Preservação Permanente (APPsSão faixas de terra ocupadas ou não por vegetação nas margens de nascentes, córregos, rios, lagos, represas, no topo de morros, em dunas, encostas, manguezais, restingas e veredas. Essas áreas são protegidas por lei federal, inclusive em áreas urbanas. Calcula-se mais de 20% do território brasileiro estejam em áreas de preservação permanente (APPs). As APPs são previstas pelo Código Florestal. Os casos excepcionais que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em APP são regulamentados pelo Ministério do Meio Ambiente.) ao longo dos rios e nas encostas. Isso porque não contam com medidas voltadas à eficiência energética, não implantam sistemas de arborização adequados, entre outros.
Anselmo de Jesus argumentou, porém, que a proposta original tomava
essa providência de forma genérica. “Proteger o meio ambiente sem
adjetivar de que forma nos parece pouco produtivo. Também combater a
poluição em qualquer de suas formas é um tanto quanto vago, pois podemos
entender que a adequação de fontes móveis de emissão urbana é uma forma
de combate, ou mesmo a coleta e tratamento de esgoto, que já é
contemplado no § 2º do artigo a ser modificado”, afirma.
Fonte: Agência Câmara
A poluição que ninguém vê
Quando passamos ao lado de um rio poluído, o mau cheiro denuncia a péssima qualidade da água. A cor escura ou a presença de espuma também apontam que algo vai mal. Mas o que fazer quando a poluição não pode ser vista com facilidade? A água parece limpa, mas está contaminada por um tipo de poluente praticamente invisível, difícil de detectar, não legislado no Brasil e com efeitos em grande parte desconhecidos. Essa é a nova preocupação dos cientistas que estudam os agentes poluidores da água e, consequentemente, seus efeitos sobre a vida. As substâncias se reúnem sob o nome de contaminantes emergentes e estão presentes em bens de consumo da vida moderna, como protetores solares, remédios, materiais para retardar chamas, pesticidas e nanomateriais.
“Ainda há poucos estudos na área, mas devido às aglomerações urbanas e ao saneamento precário, que aumentam a concentração dessas substâncias, elas podem trazer riscos ao ambiente e à saúde”, diz Wilson Jardim,pesquisador do Laboratório de Química Ambientalda Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Atualmente, são conhecidos cerca de três milhões de compostos sintéticos - número que aumenta entre 5% e 10% todos os anos. Em média, 200 toneladas deles são produzidas nesse período, sendo que entre 20% e 30% podem contaminar a água e atingir os animais e o homem.
“Ainda há poucos estudos na área, mas devido às aglomerações urbanas e ao saneamento precário, que aumentam a concentração dessas substâncias, elas podem trazer riscos ao ambiente e à saúde”, diz Wilson Jardim,pesquisador do Laboratório de Química Ambientalda Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Atualmente, são conhecidos cerca de três milhões de compostos sintéticos - número que aumenta entre 5% e 10% todos os anos. Em média, 200 toneladas deles são produzidas nesse período, sendo que entre 20% e 30% podem contaminar a água e atingir os animais e o homem.
Fonte: Planeta Sustentavel
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Hoje é aniversário de Carlos
O Diretor Superintendente do MAV, Carlos Souza, completa hoje mais um ano de vida, portanto queremos parabenizá-lo, desejando muitas alegrias nessa data importante. Ele que é um grande guerreiro, ambientalista por natureza, solidário e batalhador.
Que essa data seja um momento especial de renovação para sua alma e seu espírito, porque Deus, na sua infinita sabedoria, deu à natureza, a capacidade de desabrochar a cada nova estação e a nós capacidade de recomeçar a cada ano.
Desejo a você, um ano cheio de amor e de alegrias.
Afinal fazer aniversário é ter a chance de fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições, vivenciar outras dores e suportar velhos problemas.
Sorrir novos motivos e chorar outros, porque, amar o próximo é dar mais amparo, rezar mais preces e agradecer mais vezes.
Fazer Aniversário é amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus.
É ser grato, reconhecido, forte, destemido.
É ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo;
Parabéns a você nesse dia tão grandioso.
Que essa data seja um momento especial de renovação para sua alma e seu espírito, porque Deus, na sua infinita sabedoria, deu à natureza, a capacidade de desabrochar a cada nova estação e a nós capacidade de recomeçar a cada ano.
Desejo a você, um ano cheio de amor e de alegrias.
Afinal fazer aniversário é ter a chance de fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições, vivenciar outras dores e suportar velhos problemas.
Sorrir novos motivos e chorar outros, porque, amar o próximo é dar mais amparo, rezar mais preces e agradecer mais vezes.
Fazer Aniversário é amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus.
É ser grato, reconhecido, forte, destemido.
É ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo;
Parabéns a você nesse dia tão grandioso.
Gasto do Rio com lixo jogado no chão construiria dez hospitais por ano
A cidade do Rio de Janeiro gasta R$ 400 milhões por ano para remover cerca de 1,2 milhão de toneladas de lixo encontrado nas ruas - sujeira jogada no chão pela população e "lixo natural", como folhas que caem de árvores. Com todo esse dinheiro, seria possível construir ao menos dez hospitais de grande porte, 20 escolas ou manter 9.000 policiais militares por ano.
O valor representa o dobro do que o governo federal prometeu repassar ao Rio e cidades da região metropolitana afetadas pela chuva de abril passado e corresponde a quase metade do orçamento da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) para este ano, que é de R$ 850 milhões.
Para o assessor da diretoria técnica industrial da Comlurb, José Henrique Penido, o chamado lixo público é o maior problema da empresa atualmente. Segundo ele, esse material representa 40% de tudo o que é recolhido e custa três vezes mais do que a coleta domiciliar (planejada). Penido defende que o que define como "síndrome do metrô" se estenda a outros lugares públicos.
- O impressionante é que quanto mais a Comlurb limpa, mais o carioca se sente à vontade para sujar. Isso é um paradoxo, mas infelizmente é verdade. Observo muito o que chamo de "síndrome do metrô". Não vemos varredores nas estações, mas elas estão sempre limpas e ninguém ousa jogar um papelzinho no chão. Aí, as pessoas saem daquele ambiente, se deparam com sujeira e começam a esvaziar os bolsos nas ruas.
Para tentar controlar a situação, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) lançou no fim do ano passado os chamados lixômetros. São equipamentos, instalados em 34 regiões administrativas, que registram a quantidade de lixo produzida por dia e por mês.
Saiba Mais.
O valor representa o dobro do que o governo federal prometeu repassar ao Rio e cidades da região metropolitana afetadas pela chuva de abril passado e corresponde a quase metade do orçamento da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) para este ano, que é de R$ 850 milhões.
Para o assessor da diretoria técnica industrial da Comlurb, José Henrique Penido, o chamado lixo público é o maior problema da empresa atualmente. Segundo ele, esse material representa 40% de tudo o que é recolhido e custa três vezes mais do que a coleta domiciliar (planejada). Penido defende que o que define como "síndrome do metrô" se estenda a outros lugares públicos.
- O impressionante é que quanto mais a Comlurb limpa, mais o carioca se sente à vontade para sujar. Isso é um paradoxo, mas infelizmente é verdade. Observo muito o que chamo de "síndrome do metrô". Não vemos varredores nas estações, mas elas estão sempre limpas e ninguém ousa jogar um papelzinho no chão. Aí, as pessoas saem daquele ambiente, se deparam com sujeira e começam a esvaziar os bolsos nas ruas.
Para tentar controlar a situação, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) lançou no fim do ano passado os chamados lixômetros. São equipamentos, instalados em 34 regiões administrativas, que registram a quantidade de lixo produzida por dia e por mês.
Saiba Mais.
domingo, 23 de maio de 2010
Devemos alimentar os pombos?
Só se você quiser espalhar doenças por aí. Se não, o melhor é ignorá-los
Não. E dessa vez nossa resposta foi direta por um motivo simples: pombos são agentes transmissores de mais de 20 doenças. A mais grave delas, a criptococose, mata 30% em casos de diagnósticos tardios. Por isso, especialistas recomendam o uso de luvas e máscara na hora de limpar forros, telhas e calhas ou qualquer outro lugar com acúmulo de fezes de pombos - e os dejetos devem ser umedecidos antes de recolhidos, para evitar a inalação de fungos.
Ok, pombos são realmente "ratos com asas", expressão popularizada pelo ex-prefeito londrino Ken Livingstone. Então, como se livrar deles? Pior que não adianta sair matando - até porque toda e qualquer tentativa de agressão aos pombos pode configurar crime ambiental, de acordo com a Lei Federal n° 9605, de 1998. Como explica a veterinária Carla Molento, da UFPR, se forem exterminados 10 em cada 100 pombos de uma população, há uma acomodação - aqueles que iam morrer de fome, frio ou doenças sobrevivem, e a população permanece estável. Matar pombos em Copacabana só vai ajudar os de Ipanema.
Contra pombos, melhor que o ódio é a indiferença. "É preciso que a população seja esclarecida sobre os riscos de alimentar essas aves e, em consequência disso, reprima quem distribui alimentos para elas. Só cessando essa distribuição é possível controlar o número de pombos em uma região", explica Molento. Ou seja: sinta-se livre para reprimir quem espalha migalhas pela vizinhança.
A poluição que ninguém vê
Quando passamos ao lado de um rio poluído, o mau cheiro denuncia a péssima qualidade da água. A cor escura ou a presença de espuma também apontam que algo vai mal. Mas o que fazer quando a poluição não pode ser vista com facilidade? A água parece limpa, mas está contaminada por um tipo de poluente praticamente invisível, difícil de detectar, não legislado no Brasil e com efeitos em grande parte desconhecidos. Essa é a nova preocupação dos cientistas que estudam os agentes poluidores da água e, consequentemente, seus efeitos sobre a vida. As substâncias se reúnem sob o nome de contaminantes emergentes e estão presentes em bens de consumo da vida moderna, como protetores solares, remédios, materiais para retardar chamas, pesticidas e nanomateriais.
“Ainda há poucos estudos na área, mas devido às aglomerações urbanas e ao saneamento precário, que aumentam a concentração dessas substâncias, elas podem trazer riscos ao ambiente e à saúde”, diz Wilson Jardim,pesquisador do Laboratório de Química Ambientalda Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Atualmente, são conhecidos cerca de três milhões de compostos sintéticos - número que aumenta entre 5% e 10% todos os anos. Em média, 200 toneladas deles são produzidas nesse período, sendo que entre 20% e 30% podem contaminar a água e atingir os animais e o homem.
Hormônios também poluem
Alguns dos compostos emergentes mais estudados são os hormônios. Por fazer parte da nossa vida, parecem inofensivos. Mas o crescimento das metrópoles e o despejo de esgoto nos rios aumentaram sua concentração na água que usamos. O fenômeno é causado tanto por hormônios naturalmente excretados pelas mulheres, quanto por substâncias presentes em plásticos, agrotóxicos e pílulas anticoncepcionais. “Todas elas têm ação estrogênica e mesmo quando não são hormônios reais, agem no corpo de forma parecida”, diz Mércia Barcellos da Costa, bióloga da Universidade Federal do Espírito Santo. Segundo a pesquisadora, um desses compostos, o tributilestanho (TBT), provoca mudança de sexo de algumas espécies de animais. Ele é usado para revestir cascos de navios e evitar a incrustação por algas, mexilhões, cracas etc. Ainda há muita controvérsia sobre os efeitos da exposição prolongada em humanos. Saiba mais.
(Com informações da Revista Info Exame)
“Ainda há poucos estudos na área, mas devido às aglomerações urbanas e ao saneamento precário, que aumentam a concentração dessas substâncias, elas podem trazer riscos ao ambiente e à saúde”, diz Wilson Jardim,pesquisador do Laboratório de Química Ambientalda Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Atualmente, são conhecidos cerca de três milhões de compostos sintéticos - número que aumenta entre 5% e 10% todos os anos. Em média, 200 toneladas deles são produzidas nesse período, sendo que entre 20% e 30% podem contaminar a água e atingir os animais e o homem.
Hormônios também poluem
Alguns dos compostos emergentes mais estudados são os hormônios. Por fazer parte da nossa vida, parecem inofensivos. Mas o crescimento das metrópoles e o despejo de esgoto nos rios aumentaram sua concentração na água que usamos. O fenômeno é causado tanto por hormônios naturalmente excretados pelas mulheres, quanto por substâncias presentes em plásticos, agrotóxicos e pílulas anticoncepcionais. “Todas elas têm ação estrogênica e mesmo quando não são hormônios reais, agem no corpo de forma parecida”, diz Mércia Barcellos da Costa, bióloga da Universidade Federal do Espírito Santo. Segundo a pesquisadora, um desses compostos, o tributilestanho (TBT), provoca mudança de sexo de algumas espécies de animais. Ele é usado para revestir cascos de navios e evitar a incrustação por algas, mexilhões, cracas etc. Ainda há muita controvérsia sobre os efeitos da exposição prolongada em humanos. Saiba mais.
(Com informações da Revista Info Exame)
Brasileiros gastam muita água
O brasileiro gasta, em média, cinco vezes mais água do que o volume indicado como suficiente pela Organização Mundial da Saúde. A OMS recomenda o consumo diário de 40 litros diários por pessoa, enquanto no Brasil são consumidos cerca de 200 litros.
A informação é resultado de uma pesquisa desenvolvida pela H2C Consultoria e Planejamento de Uso Racional da Água. De acordo com a empresa, faltam políticas globais de incentivo ao uso racional da água e as iniciativas existentes estão sempre voltadas para o aumento da produção de água, e não para a diminuição do consumo.
Entendemos que está mais do que na hora de começarmos a prestar atenção nas pequenas coisas, como: não demorar tanto no banho; escovar os dentes com a torneira fechada; ensaboar toda a louça para depois tirar o sabão; não utilizar a mangueira para varrer a calçada (vejo direto por aí); etc. Se cada um fizer a sua parte já é o suficiente para ajudar o planeta.
Fonte: tatinew.wordpress.com
Água para as Pessoas
70% do consumo global da água é usado na agricultura, 2.400 litros de água são usados produzir 1 kg de arroz. Esta é a média global - na India são 3.700 l/kg, o método de lavragem mínima (plantio directo) pode reduzir esta enorme quantia.
Porque 150 milhões de Africanos devem ficar sem água potável em 2015?
Quase 300 milhões de pessoas em África estão agora sem acesso à água potável. Objectivos do Milénio visam reduzir este número pela metade em 2015. Quase todos têm acesso à água. Esta pode se tornar potável com o uso de filtros cerâmicos tratados com prata, produzidos localmente a um custo anual de $0.6/pessoa - ou menos do que $ 200 milhões anualmente, e mais 200 milhões para disseminar a tecnologia dos $ 5 bilhões em fundos de auxílio actualmente utilizados para água & saneamento nos países em desenvolvimento.Porque 150 milhões de Africanos devem ficar sem água potável em 2015?
Pântanos do Mississipi previne inundações
Hoje estão de tal forma reduzidos que podem apenas armazenar um valor de 12 dias. As inundações de 1993 custaram $12 bilhões devido a esta redução na capacidade de armazenamento.
Fonte: www.gaia-movement.org
2005-2015 - A Década da ONU Água Para a Vida
A 22 de Março, Dia Mundial da Água, a ONU iniciou oficialmente a Década Internacional de Acção “Água para a Vida, 2005-2015”Água é essencial a todos os organismos vivos, incluindo os seres humanos, para beber e produçãode alimento. Mas o consumo de água para agricultura frequentemente não é sustentável e esgotareservas de aquíferos subterrâneos e degrada os ecosistemas.
É consequentemente crucial promover e desenvolver métodos que assegurem água para pessoas e ecosistemas, visto que somente os ecosistemas podem assegurar de forma acessível vasto suprimento de água, e de todas as outras maneiras tornam a vida possível para os seres humanos e todos os outros organismos vivos.
Este boletim de notícias dá exemplos das ligações entre pessoas, ecosistemas e a água - e de
métodos para assegurar o abastecimento de água de qualidade, suficiente para pessoas e ecosistemas.
Fonte: www.gaia-movement.org
Guardar cobra é ‘bobagem’, diz ex-presidente do Butantan
O Butantan fez bem em deixar em segundo plano sua coleção biológica, disse à Folha o ex-presidente da Fundação Butantan, Isaias Raw.
Ainda muito influente no instituto, Raw afirma que a pesquisa realizada no acervo destruído pelo incêndio no sábado era de “quinta categoria”. Mesmo após o desastre, ele defendeu a política de priorizar a fabricação de vacinas.
“Aquilo [o acervo] é uma bobagem medieval. Você acha que a função do Butantan é cuidar de cobra guardada em álcool ou fazer a vacina para as crianças?”, disse. Para ele, “não dá para cuidar das duas coisas”.
Cientistas ouvidos pela Folha reclamam que, durante a gestão da Raw, entre 1985 e 2009, a pesquisa com animais teria passado a ser vista como algo de pouca importância e recebido poucos recursos da Fundação Butantan, organização social gestora do instituto, que é do governo do Estado.
Segundo um deles, Raw teria “pegado birra” dos que trabalhavam junto ao acervo, por considerá-los improdutivos.
Foi sob Raw que o Instituto Butantan, por outro lado, tornou-se o grande fornecedor de vacinas do Ministério da Saúde.
“Se eles não receberam dinheiro é porque não mereciam. Eu recebo todo dinheiro que eu peço. A Fapesp [Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo] deu aquele prédio. Eles fizeram uma merda naquele prédio. Nem compraram o alarme para incêndio, alarme para incêndio você compra na esquina hoje.”
Segundo ele, foi um erro colocar os animais em álcool. “Isso é burrice, é para pegar fogo.”
De segunda – “Não quero falar mal de colega, mas [o que Raw diz] é verdade. Desde o começo é uma herpetologia [estudo de répteis e anfíbios] de segundo grau”, diz Paulo Vanzolini, 86, o mais importante zoólogo brasileiro vivo. “O Butantan nunca foi vanguarda cientificamente.”
“Agora, isso não tem nada a ver com o valor da coleção. A coleção era independente do valor científico dos cientistas. Ela tinha grande valor científico, tinha 80 mil bichos.”
Para Raw, a Fapesp também não errou caso não tenha dado dinheiro especificamente para criar um sistema anti-incêndio.
“Se eles receberam uma banana [da Fapesp], é porque eles mereceram uma banana. Alguém tem de dizer qual é a prioridade do Brasil.”
A Fapesp, na verdade, deu dinheiro ao Butantan que poderia ter sido usado num sistema anti-incêndio. Em 2007 e 2008, como mostrou ontem a Folha, o instituto recebeu quase R$ 1 milhão para a chamada reserva técnica. A verba pode ser aplicada em infraestrutura e em equipamentos de pesquisa.Saiba Mais
Ainda muito influente no instituto, Raw afirma que a pesquisa realizada no acervo destruído pelo incêndio no sábado era de “quinta categoria”. Mesmo após o desastre, ele defendeu a política de priorizar a fabricação de vacinas.
“Aquilo [o acervo] é uma bobagem medieval. Você acha que a função do Butantan é cuidar de cobra guardada em álcool ou fazer a vacina para as crianças?”, disse. Para ele, “não dá para cuidar das duas coisas”.
Cientistas ouvidos pela Folha reclamam que, durante a gestão da Raw, entre 1985 e 2009, a pesquisa com animais teria passado a ser vista como algo de pouca importância e recebido poucos recursos da Fundação Butantan, organização social gestora do instituto, que é do governo do Estado.
Segundo um deles, Raw teria “pegado birra” dos que trabalhavam junto ao acervo, por considerá-los improdutivos.
Foi sob Raw que o Instituto Butantan, por outro lado, tornou-se o grande fornecedor de vacinas do Ministério da Saúde.
“Se eles não receberam dinheiro é porque não mereciam. Eu recebo todo dinheiro que eu peço. A Fapesp [Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo] deu aquele prédio. Eles fizeram uma merda naquele prédio. Nem compraram o alarme para incêndio, alarme para incêndio você compra na esquina hoje.”
Segundo ele, foi um erro colocar os animais em álcool. “Isso é burrice, é para pegar fogo.”
De segunda – “Não quero falar mal de colega, mas [o que Raw diz] é verdade. Desde o começo é uma herpetologia [estudo de répteis e anfíbios] de segundo grau”, diz Paulo Vanzolini, 86, o mais importante zoólogo brasileiro vivo. “O Butantan nunca foi vanguarda cientificamente.”
“Agora, isso não tem nada a ver com o valor da coleção. A coleção era independente do valor científico dos cientistas. Ela tinha grande valor científico, tinha 80 mil bichos.”
Para Raw, a Fapesp também não errou caso não tenha dado dinheiro especificamente para criar um sistema anti-incêndio.
“Se eles receberam uma banana [da Fapesp], é porque eles mereceram uma banana. Alguém tem de dizer qual é a prioridade do Brasil.”
A Fapesp, na verdade, deu dinheiro ao Butantan que poderia ter sido usado num sistema anti-incêndio. Em 2007 e 2008, como mostrou ontem a Folha, o instituto recebeu quase R$ 1 milhão para a chamada reserva técnica. A verba pode ser aplicada em infraestrutura e em equipamentos de pesquisa.Saiba Mais
sexta-feira, 21 de maio de 2010
13 Anos de MAV
O Movimento Água é Vida completa hoje 13 anos de incansáveis lutas pela saúde, pelo meio ambiente e sobre tudo pela vida.
Ação contra privatização da Embasa: Em dois mil e um iniciou-se a luta contra a privatização da EMBASA – Empresa Baiana de Água e saneamento, proposta pelo governo do estado com a aprovação do prefeito municipal e de dezoito dos 21 vereadores. Uma grande mobilização se iniciou, com denúncias, entrevistas em rádios, panfletos, abaixo-assinados e um projeto de lei de iniciativa popular com vinte e quatro mil assinaturas revogando a lei que autorizava a privatização. O governo foi obrigado a recuar e a lei foi revogada.
Solidificação: O Movimento Água é Vida ganhou visibilidade e credibilidade na comunidade e na região. Depois, organizou-se uma exposição em frente à prefeitura Municipal e entregou-se à Câmara Municipal um abaixo-assinado com mais de sete mil assinaturas propondo que as obras de pavimentação de ruas fossem executadas juntamente com obras de saneamento básico.
Alguns momentos importantes de nossa trajetória:
Ação contra privatização da Embasa: Em dois mil e um iniciou-se a luta contra a privatização da EMBASA – Empresa Baiana de Água e saneamento, proposta pelo governo do estado com a aprovação do prefeito municipal e de dezoito dos 21 vereadores. Uma grande mobilização se iniciou, com denúncias, entrevistas em rádios, panfletos, abaixo-assinados e um projeto de lei de iniciativa popular com vinte e quatro mil assinaturas revogando a lei que autorizava a privatização. O governo foi obrigado a recuar e a lei foi revogada.
Solidificação: O Movimento Água é Vida ganhou visibilidade e credibilidade na comunidade e na região. Depois, organizou-se uma exposição em frente à prefeitura Municipal e entregou-se à Câmara Municipal um abaixo-assinado com mais de sete mil assinaturas propondo que as obras de pavimentação de ruas fossem executadas juntamente com obras de saneamento básico.
MAV no rádio
Nesta quinta-feira, (20) os representantes do Movimento Água é Vida, Carlos Souza, Vivaldo França, Dija Santos e Tiago Carvalho, participaram do programa Amigos do Evangelho de Lurdes Costa. No programa foi debatido os 13 anos do MAV.
Carlos Souza lembrou da ações realizadas pelo movimento nesse período: ''Além de termos realizado 12 seminários, 2 conferências, nós também participamos da criação de vários conselhos locais de saúde em slguns municípios.
Vivaldo França fez citações biblicas, fortalecendo o elo do MAV com a fé na diminuição dos impactos causados no meio ambiente.Por fim Dija Santos, falou da importância da nova formatação da entidade, bem como de sua diretoria de comunicação e marketing. '' Essa diretoria é de fundamental importância, nessa nova dinâmica do MAV. Nos entendemos que se fisermos as ações e não as divulgarmos não teremos o alcance que desejamos ter.''
Carlos Souza lembrou da ações realizadas pelo movimento nesse período: ''Além de termos realizado 12 seminários, 2 conferências, nós também participamos da criação de vários conselhos locais de saúde em slguns municípios.
Vivaldo França fez citações biblicas, fortalecendo o elo do MAV com a fé na diminuição dos impactos causados no meio ambiente.Por fim Dija Santos, falou da importância da nova formatação da entidade, bem como de sua diretoria de comunicação e marketing. '' Essa diretoria é de fundamental importância, nessa nova dinâmica do MAV. Nos entendemos que se fisermos as ações e não as divulgarmos não teremos o alcance que desejamos ter.''
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Brasil é o país que causa maior impacto ao meio ambiente
Um estudo publicado na revista científica PloS One (www.plosone.org) identificou o Brasil como um dos países que mais causam danos ao meio ambiente. A pesquisa, intitulada “Evaluating the Relative Environmental Impact of Countries”, foi produzida por pesquisadores da Universidade de Adelaide, Austrália, e publicada no dia 9 deste mês.
O artigo compara o estado da degradação do meio ambiente em mais de 170 países, utilizando diversos critérios, como crescimento da população de cada país, desmatamento, poluição marinha e perda da biodiversidade. O documento também apresenta dois rankings de países que mais causam impacto à natureza.
Segundo os autores, o objetivo do ranking é identificar as nações mais bem sucedidas na condução de políticas para reduzir a degradação ambiental, e também apontar as políticas que falharam. “Nosso objetivo aqui é apresentar métricas simples para medir os impactos ambientais – absolutos ou proporcionais – dos países”, diz o estudo, em livre tradução do inglês.
Em uma das listas, a que considera o impacto ambiental de maneira absoluta, isto é, sem considerar o tamanho do país ou a quantidade de recursos naturais disponíveis, o Brasil foi classificado como o país que causa mais impacto no meio ambiente.
O principal motivo para que o Brasil tenha sido considerado o pior para o meio ambiente, na lista absoluta, é o desmatamento. O país é o primeiro no critério de perda de floresta natural e o terceiro em conversão do habitat natural. O Brasil também foi classificado como quarto no total de espécies ameaçadas e na quantidade de emissões de CO2.
“De uma perspectiva global, os países mais populosos e economicamente influentes tiveram o maior impacto ambiental absoluto: Brasil, EUA, China, Indonésia, Japão, México, Índia, Rússia, Austrália e Peru foram os 10 países pior classificados”, diz o artigo.
A segunda lista classifica os países levando em conta seu impacto proporcional ao total de recursos naturais presentes em cada país. Nessa classificação, o Brasil não aparece entre os 20 piores.
“Este índice classifica os seguintes países como tendo o maior impacto ambiental proporcional: Cingapura, Coréia, Qatar, Kuwait, Japão, Tailândia, Bahrain, Malásia, Filipinas e Holanda”, diz o estudo.
De acordo com a pesquisa, existe uma relação, indicando que os países que mais degradam o meio ambiente são aqueles com maior população e maior riqueza.
“Os resultados também mostram que a comunidade mundial deve incentivar os países menos desenvolvidos a um melhor desempenho ambiental, especialmente na Ásia”, diz o artigo.
Isso porque seis países asiáticos aparecem no topo, tanto da lista proporcional quanto daquela que avalia o impacto ambiental absoluto: China, Indonésia, Japão, Malásia, Tailândia e Filipinas. (Fonte: Bruno Calixto/ Amazônia.org.br)
O artigo compara o estado da degradação do meio ambiente em mais de 170 países, utilizando diversos critérios, como crescimento da população de cada país, desmatamento, poluição marinha e perda da biodiversidade. O documento também apresenta dois rankings de países que mais causam impacto à natureza.
Segundo os autores, o objetivo do ranking é identificar as nações mais bem sucedidas na condução de políticas para reduzir a degradação ambiental, e também apontar as políticas que falharam. “Nosso objetivo aqui é apresentar métricas simples para medir os impactos ambientais – absolutos ou proporcionais – dos países”, diz o estudo, em livre tradução do inglês.
Em uma das listas, a que considera o impacto ambiental de maneira absoluta, isto é, sem considerar o tamanho do país ou a quantidade de recursos naturais disponíveis, o Brasil foi classificado como o país que causa mais impacto no meio ambiente.
O principal motivo para que o Brasil tenha sido considerado o pior para o meio ambiente, na lista absoluta, é o desmatamento. O país é o primeiro no critério de perda de floresta natural e o terceiro em conversão do habitat natural. O Brasil também foi classificado como quarto no total de espécies ameaçadas e na quantidade de emissões de CO2.
“De uma perspectiva global, os países mais populosos e economicamente influentes tiveram o maior impacto ambiental absoluto: Brasil, EUA, China, Indonésia, Japão, México, Índia, Rússia, Austrália e Peru foram os 10 países pior classificados”, diz o artigo.
A segunda lista classifica os países levando em conta seu impacto proporcional ao total de recursos naturais presentes em cada país. Nessa classificação, o Brasil não aparece entre os 20 piores.
“Este índice classifica os seguintes países como tendo o maior impacto ambiental proporcional: Cingapura, Coréia, Qatar, Kuwait, Japão, Tailândia, Bahrain, Malásia, Filipinas e Holanda”, diz o estudo.
De acordo com a pesquisa, existe uma relação, indicando que os países que mais degradam o meio ambiente são aqueles com maior população e maior riqueza.
“Os resultados também mostram que a comunidade mundial deve incentivar os países menos desenvolvidos a um melhor desempenho ambiental, especialmente na Ásia”, diz o artigo.
Isso porque seis países asiáticos aparecem no topo, tanto da lista proporcional quanto daquela que avalia o impacto ambiental absoluto: China, Indonésia, Japão, Malásia, Tailândia e Filipinas. (Fonte: Bruno Calixto/ Amazônia.org.br)
terça-feira, 18 de maio de 2010
Cartilha orienta agricultores familiares na utilização de adubo orgânico
O engenheiro agrônomo, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Inpa, Luiz Augusto Gomes de Souza, elaborou uma cartilha com dez espécies de leguminosas que podem ser utilizadas para a produção de um composto orgânico para adubação ecológica.
A publicação “Leguminosas para Adubação Verde na Terra Firme e na Várzea da Amazônia Central” é voltada, principalmente, aos agricultores familiares. O levantamento, que resultou na cartilha, avaliou as leguminosas de pequenas propriedades na estrada que liga Manacapuru a Novo Airão e na área de várzea Paraná do Supiá, localizada no município de Manacapuru, que fica distante 68 km de Manaus.
Para atestar a potencialidade das leguminosas foram realizados testes, que fizeram parte do projeto “Práticas Agroecológicas para Produção Sustentável de alimentos, validadas para agrossistemas familiares do Estado do Amazonas”.
Foram coletadas 37 espécies de plantas em dez propriedades, no ano de 2008, para avaliação das propriedades e nutrientes. Informações como hábito de crescimento, produção de biomassa e conteúdo de nutrientes foram levadas em conta na seleção das melhores espécies para adubação, de acordo com a pesquisa.
“As espécies foram selecionadas e denominadas da maneira como são conhecidas pela população local, por exemplo, abotinha, faveira-camuzé, ingá-cipó, mulungu, malição, mata-pasto, gipooca, papo-de-mutum, feijão miúdo e feijão peludo”, explicou o pesquisador.
*Com informações da Fapeam.
A publicação “Leguminosas para Adubação Verde na Terra Firme e na Várzea da Amazônia Central” é voltada, principalmente, aos agricultores familiares. O levantamento, que resultou na cartilha, avaliou as leguminosas de pequenas propriedades na estrada que liga Manacapuru a Novo Airão e na área de várzea Paraná do Supiá, localizada no município de Manacapuru, que fica distante 68 km de Manaus.
Para atestar a potencialidade das leguminosas foram realizados testes, que fizeram parte do projeto “Práticas Agroecológicas para Produção Sustentável de alimentos, validadas para agrossistemas familiares do Estado do Amazonas”.
Foram coletadas 37 espécies de plantas em dez propriedades, no ano de 2008, para avaliação das propriedades e nutrientes. Informações como hábito de crescimento, produção de biomassa e conteúdo de nutrientes foram levadas em conta na seleção das melhores espécies para adubação, de acordo com a pesquisa.
“As espécies foram selecionadas e denominadas da maneira como são conhecidas pela população local, por exemplo, abotinha, faveira-camuzé, ingá-cipó, mulungu, malição, mata-pasto, gipooca, papo-de-mutum, feijão miúdo e feijão peludo”, explicou o pesquisador.
*Com informações da Fapeam.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Quadrimestre foi o mais quente já registrado, afirma agência americana
Relatório da Noaa, que monitora oceanos e atmosfera, é preliminar.
Calor em terra e na água foi 0,69°C maior que a média do século XX.
O período entre janeiro e abril de 2010 foi o mais quente já registrado, informa relatório da agência americana para oceanos e atmosfera (Noaa, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira (17). Combinando as temperaturas nas superfícies terrestres e marítimas, o resultado do quadrimestre é 13,3°C. Isso é 0,69°C acima da média do século passado.O mês passado foi o 34º abril consecutivo com temperaturas em terra e nos oceanos superiores à média do século XX. Também leva o título de abril mais quente da história, com 14,5°C na média continentes/oceanos, 0,76°C acima da média do século passado (13,7°C).
Isoladamente considerada, a temperatura na superfície dos oceanos em abril também foi recorde. Levando em conta só o calor na superfície terrestre, abril de 2010 foi o 3º mais quente da história.
Os dados são preliminares, ressalta o texto da Noaa.
Edital de economia solidária será apresentado ao interior baiano
Técnicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) visitarão, entre a próxima terça (18) e sexta-feira (21), localidades de seis territórios de identidade, onde realizam oficinas de mobilização, para apresentar, a diversos segmentos sociais, o edital de Projetos de Empreendimentos Econômicos Solidários Ambientais e da Agricultura Familiar.
O programa coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir), por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), em parceria com o BNDS, disponibilizará R$ 10 milhões para projetos econômicos solidários e de agricultura familiar em toda Bahia.
Do montante de recursos destinados ao edital, que tem prazo de inscrição até o dia 11 de junho, 70% serão para projetos com valores de até R$ 170 mil e 30% para projetos orçados em até R$ 400 mil.
Os técnicos da Sema vão estar nas cidades de Bom Jesus da Lapa (Território do Velho Chico), Santa Maria da Vitória (Território do Rio Corrente), Barreiras (Território do Rio Grande), Senhor do Bonfim (Território do Piemonte Norte do Itapicuru), Macaúbas (Território da Bacia do Paramirim) e Caetité (Território do Sertão Produtivo).
Prioridades
O programa foi lançado, em abril deste ano, pelo Governo do Estado e tem como foco instituições sem fins lucrativos, com o objetivo de promover a geração de trabalho e renda. Terão prioridade, os empreendimentos com focos para pessoas em situação de vulnerabilidade social, integrantes de comunidades e povos tradicionais, integrantes dos programas do governo estadual e integrantes dos programas do governo federal.
Dessa forma serão aceitas propostas de empreendimentos econômicos solidários (como associações, cooperativas, empreendimentos atuantes na forma de autogestão ou de gestão compartilhada, com caráter permanente) e empreendimentos da agricultura familiar.
Com relação aos arranjos produtivos, a prioridade será para os empreendimentos vinculados aos setores de agricultura orgânica, alimentos, apicultura e meliponicultura, avicultura, cana de açúcar, caprino e ovinocultura, confecções e artesanato, cotonicultura e extrativismo.
O analista ambiental da Sema, Juca Pereira Ribeiro, explica que a secretaria não está medindo esforços para levar informações e oferecer a oportunidade de participar do edital ao máximo de instituições e pessoas dos seis territórios de responsabilidade da secretaria.
“Conseguimos acionar os articuladores dos territórios, os representantes das Casas do Meio Ambiente (escritórios regionais da Sema) e os delegados da Conferência Estadual de Meio Ambiente. Estamos entrando em contato também com os Comitê de Bacias Hidrográficas, para reunir um grande número de pessoas nas oficinas”, acentua Ribeiro.
Sustentabilidade
De acordo com o edital, a elaboração dos projetos é de responsabilidade dos concorrentes e deverá ser precedido de discussão coletiva, com o conjunto de produtores, em suas associações ou cooperativas, de forma a assegurar legitimidade para a proposta a ser apresentada.
Entre os critérios de seleção contidos no edital, a sustentabilidade dos projetos será preponderante para a aprovação. Por isso a exigência de estudos sobre impacto ambiental quando houver necessidade.
Para o assessor da diretoria da CAR e integrante do comitê gestor do projeto, Anselmo Beeleiro, o edital é uma experiência importante e inovadora na Bahia. “Para a CAR, ele representa uma oportunidade para tornar públicas as ações da empresa, além de abrir mecanismos para a participação da sociedade”.
Baleeiro destaca ainda que a nova linha de financiamento vai contribuir para o desenvolvimento local das populações com vulnerabilidade social e os povos tradicionais. “Já do ponto de vista da experiência do Estado, o edital consegue articular secretarias, colocando em prática a transversalidade da administração pública”.
O programa coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir), por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), em parceria com o BNDS, disponibilizará R$ 10 milhões para projetos econômicos solidários e de agricultura familiar em toda Bahia.
Do montante de recursos destinados ao edital, que tem prazo de inscrição até o dia 11 de junho, 70% serão para projetos com valores de até R$ 170 mil e 30% para projetos orçados em até R$ 400 mil.
Os técnicos da Sema vão estar nas cidades de Bom Jesus da Lapa (Território do Velho Chico), Santa Maria da Vitória (Território do Rio Corrente), Barreiras (Território do Rio Grande), Senhor do Bonfim (Território do Piemonte Norte do Itapicuru), Macaúbas (Território da Bacia do Paramirim) e Caetité (Território do Sertão Produtivo).
Prioridades
O programa foi lançado, em abril deste ano, pelo Governo do Estado e tem como foco instituições sem fins lucrativos, com o objetivo de promover a geração de trabalho e renda. Terão prioridade, os empreendimentos com focos para pessoas em situação de vulnerabilidade social, integrantes de comunidades e povos tradicionais, integrantes dos programas do governo estadual e integrantes dos programas do governo federal.
Dessa forma serão aceitas propostas de empreendimentos econômicos solidários (como associações, cooperativas, empreendimentos atuantes na forma de autogestão ou de gestão compartilhada, com caráter permanente) e empreendimentos da agricultura familiar.
Com relação aos arranjos produtivos, a prioridade será para os empreendimentos vinculados aos setores de agricultura orgânica, alimentos, apicultura e meliponicultura, avicultura, cana de açúcar, caprino e ovinocultura, confecções e artesanato, cotonicultura e extrativismo.
O analista ambiental da Sema, Juca Pereira Ribeiro, explica que a secretaria não está medindo esforços para levar informações e oferecer a oportunidade de participar do edital ao máximo de instituições e pessoas dos seis territórios de responsabilidade da secretaria.
“Conseguimos acionar os articuladores dos territórios, os representantes das Casas do Meio Ambiente (escritórios regionais da Sema) e os delegados da Conferência Estadual de Meio Ambiente. Estamos entrando em contato também com os Comitê de Bacias Hidrográficas, para reunir um grande número de pessoas nas oficinas”, acentua Ribeiro.
Sustentabilidade
De acordo com o edital, a elaboração dos projetos é de responsabilidade dos concorrentes e deverá ser precedido de discussão coletiva, com o conjunto de produtores, em suas associações ou cooperativas, de forma a assegurar legitimidade para a proposta a ser apresentada.
Entre os critérios de seleção contidos no edital, a sustentabilidade dos projetos será preponderante para a aprovação. Por isso a exigência de estudos sobre impacto ambiental quando houver necessidade.
Para o assessor da diretoria da CAR e integrante do comitê gestor do projeto, Anselmo Beeleiro, o edital é uma experiência importante e inovadora na Bahia. “Para a CAR, ele representa uma oportunidade para tornar públicas as ações da empresa, além de abrir mecanismos para a participação da sociedade”.
Baleeiro destaca ainda que a nova linha de financiamento vai contribuir para o desenvolvimento local das populações com vulnerabilidade social e os povos tradicionais. “Já do ponto de vista da experiência do Estado, o edital consegue articular secretarias, colocando em prática a transversalidade da administração pública”.
domingo, 16 de maio de 2010
Brasil pode economizar R$ 8 bi com reciclagem
Em 2008, foram reciclados 7,1 milhões de toneladas de lixo e, hoje, economia com reciclagem varia entre R$ 1,5 e R$ 3 bilhões
Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que o Brasil poderia economizar cerca de R$ 8 bilhões por ano se reciclasse todos os resíduos que são encaminhados aos lixões e aterros sanitários.
Atualmente, a economia gerada com a atividade de reciclagem varia de R$ 1,5 bilhões a R$ 3 bilhões por ano. As informações são do Ministério do Meio Ambiente. Além dos benefícios econômicos, o estudo apontou as vantagens ambientais da reciclagem.
Os dados foram apresentados na sexta-feira, durante uma reunião com as ministras Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, Márcia Lopes, do Desenvolvimento Social, e representantes do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal.
No encontro, também foram discutidas a elevação do nível de renda dos catadores de lixo e a necessidade de estímulo à profissionalização da mão de obra. Foi anunciada ainda a criação de um grupo de trabalho para discutir as medidas legais para a implementação do Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos.
Lixo no Brasil
Reciclagem
De acordo com dados do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), apenas 7% dos municípios brasileiros têm projetos de coleta seletiva em larga escala. E isso porque houve crescimento da reciclagem nos últimos anos.
Em 2003, foram reciclados 5 milhões de toneladas de lixo. Em 2008, o índice foi para 7,1 milhões. André Vilhena, diretor do Cempre, explica que, para alguns materiais, como latinhas de alumínio, o Brasil é referência mundial e a reciclagem atinge 96% do total comercializado no mercado interno.
Já em outros poderia ser comparado a países de terceiro mundo, a exemplo a compostagem de materiais orgânicos, que poderiam ser aproveitados para a produção de fertilizantes. “Ainda é incipiente, não chega a 3% e gera um grande impacto ambiental”, diz.
Em 2003, foram reciclados 5 milhões de toneladas de lixo. Em 2008, o índice foi para 7,1 milhões. André Vilhena, diretor do Cempre, explica que, para alguns materiais, como latinhas de alumínio, o Brasil é referência mundial e a reciclagem atinge 96% do total comercializado no mercado interno.
Já em outros poderia ser comparado a países de terceiro mundo, a exemplo a compostagem de materiais orgânicos, que poderiam ser aproveitados para a produção de fertilizantes. “Ainda é incipiente, não chega a 3% e gera um grande impacto ambiental”, diz.
*Com informações do iG São Paulo
Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que o Brasil poderia economizar cerca de R$ 8 bilhões por ano se reciclasse todos os resíduos que são encaminhados aos lixões e aterros sanitários.
Atualmente, a economia gerada com a atividade de reciclagem varia de R$ 1,5 bilhões a R$ 3 bilhões por ano. As informações são do Ministério do Meio Ambiente. Além dos benefícios econômicos, o estudo apontou as vantagens ambientais da reciclagem.
Os dados foram apresentados na sexta-feira, durante uma reunião com as ministras Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, Márcia Lopes, do Desenvolvimento Social, e representantes do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal.
No encontro, também foram discutidas a elevação do nível de renda dos catadores de lixo e a necessidade de estímulo à profissionalização da mão de obra. Foi anunciada ainda a criação de um grupo de trabalho para discutir as medidas legais para a implementação do Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos.
Lixo no Brasil
Reciclagem
De acordo com dados do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), apenas 7% dos municípios brasileiros têm projetos de coleta seletiva em larga escala. E isso porque houve crescimento da reciclagem nos últimos anos.
Em 2003, foram reciclados 5 milhões de toneladas de lixo. Em 2008, o índice foi para 7,1 milhões. André Vilhena, diretor do Cempre, explica que, para alguns materiais, como latinhas de alumínio, o Brasil é referência mundial e a reciclagem atinge 96% do total comercializado no mercado interno.
Já em outros poderia ser comparado a países de terceiro mundo, a exemplo a compostagem de materiais orgânicos, que poderiam ser aproveitados para a produção de fertilizantes. “Ainda é incipiente, não chega a 3% e gera um grande impacto ambiental”, diz.
Em 2003, foram reciclados 5 milhões de toneladas de lixo. Em 2008, o índice foi para 7,1 milhões. André Vilhena, diretor do Cempre, explica que, para alguns materiais, como latinhas de alumínio, o Brasil é referência mundial e a reciclagem atinge 96% do total comercializado no mercado interno.
Já em outros poderia ser comparado a países de terceiro mundo, a exemplo a compostagem de materiais orgânicos, que poderiam ser aproveitados para a produção de fertilizantes. “Ainda é incipiente, não chega a 3% e gera um grande impacto ambiental”, diz.
*Com informações do iG São Paulo
Da série: paisagens e lugares II
Chapada Diamantina - Bahia
Imagem do Rio Mucugezinho, entre as cidade de Palmeiras e Lençóis (foto: Reginaldo Pereira)
sábado, 15 de maio de 2010
Entulho da Embasa em terreno baldio
Empresas de construção civil prestadoras de serviços da Embasa depositaram entulhos e restos de materiais das obras de implantação de rede de esgotamento sanitário em terrenos baldios na cidade. Além do passeio da rua Araújo Pinho, próximo ao Casarão dos Olhos d’Água, o material também já foi localizado na rua Nossa Senhora das Dores, no bairro Santa Mônica.
O entulho proveniente das escavações de ruas asfaltadas, depositados em terreno baldio ao longo da rua na Santa Mônica, conforme o secretário de Serviços Públicos, Luiz Araújo, que esteve inspecionando o local na manhã deste sábado (15), estimulou outras pessoas a utilizarem o local como depósitos clandestinos de restos de construções.
A prática vem provocando transtornos aos moradores da rua, que já enfrentam problemas com a proliferação de ratos e insetos. Morador da casa de número 81, Damázio Rodrigo de Almeida, explica que constantemente vê pessoas jogando material no local. “Quando vou reclamar, chego até a ser ameaçado”, lamenta.
O entulho proveniente das escavações de ruas asfaltadas, depositados em terreno baldio ao longo da rua na Santa Mônica, conforme o secretário de Serviços Públicos, Luiz Araújo, que esteve inspecionando o local na manhã deste sábado (15), estimulou outras pessoas a utilizarem o local como depósitos clandestinos de restos de construções.
A prática vem provocando transtornos aos moradores da rua, que já enfrentam problemas com a proliferação de ratos e insetos. Morador da casa de número 81, Damázio Rodrigo de Almeida, explica que constantemente vê pessoas jogando material no local. “Quando vou reclamar, chego até a ser ameaçado”, lamenta.
Acidente com caminhão tanque sujou Lençóis
Uma quantidade estimada em 3 mil litros de emulsão asfáltica vazou para dentro do rio Mucugezinho, depois de um acidente com um caminhão tanque na BR 242, na divisa dos municípios de Palmeiras e Lençóis, Chapada Diamantina. Atingido por uma retroescavedeira que trabalha em obra de recuperação da estrada, o caminhão mergulhou mais de 10 metros ribanceira abaixo e só parou dentro do leito do rio.
O caminhão transportava 26,5 toneladas do produto, que seria usado em obra de recuperação de rodovia estadual. O acidente ocorreu na tarde de sábado. O motorista teve costelas quebradas, mas aparentemente nenhum ferimento mais grave. Como o tanque vazou pouco e não se rompeu, a maior parte do produto foi recuperada na segunda-feira, quando a carga foi transferida para outro caminhão.
A estimativa do vazamento de pouco mais de 10% do total transportado foi feita pelos fiscais do IMA (Instituto do Meio Ambiente), órgão do governo estadual. Segundo o coordenador estadual da fiscalização, José Antônio Lacerda, o produto é composto por 70% de água e o restante de óleo. Mesmo assim pode causar problemas de saúde, como irritação na pele, no nariz e olhos. Como medida de precaução, o banho de rio foi proibido desde domingo. Saiba mais.
O caminhão transportava 26,5 toneladas do produto, que seria usado em obra de recuperação de rodovia estadual. O acidente ocorreu na tarde de sábado. O motorista teve costelas quebradas, mas aparentemente nenhum ferimento mais grave. Como o tanque vazou pouco e não se rompeu, a maior parte do produto foi recuperada na segunda-feira, quando a carga foi transferida para outro caminhão.
A estimativa do vazamento de pouco mais de 10% do total transportado foi feita pelos fiscais do IMA (Instituto do Meio Ambiente), órgão do governo estadual. Segundo o coordenador estadual da fiscalização, José Antônio Lacerda, o produto é composto por 70% de água e o restante de óleo. Mesmo assim pode causar problemas de saúde, como irritação na pele, no nariz e olhos. Como medida de precaução, o banho de rio foi proibido desde domingo. Saiba mais.
(Texto: Glauco Wanderley - Foto: Reginaldo Pereira)
Crime ambiental na praça do Sítio Novo
Doze árvores foram cortadas irregularmente
A Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, constatou o corte irregular de doze árvores na Praça Maria Pequena, situada no bairro Sítio Novo. O crime ambiental ocorreu na madrugada desta sexta-feira (14). Dois técnicos da Secretaria de Meio Ambiente já estiveram no local para apurar os danos causados.
Segundo o secretário de Meio Ambiente, Antônio Carlos Coelho, os moradores afirmam que desconhecem os autores do corte, mas reclamaram que o local vinha sendo utilizado como ponto de drogas e assalto. Saiba mais.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Passeio Ecológico
No próximo dia 30/05, estarei junto à amigos, explorando o que há de melhor na natureza. O local escolhido é Oliveira dos Caminhos (Santo Amaro). Conto com a presença de todos, principalmente daqueles que como eu, defende a preservação ambiental.
Ponto de saída: Av Presidente Dutra, (próximo a Casa de Saúde Santana). estaremos saindo exatamente as 07:00 h. (moradores do tomba e proximidades, poderemos passar nos pontos, do transporte coletivo)
As vagas são limitadas. Confirmem presença até o dia 23, pagamento até o dia 25. Valor: 10 reais. (por pessoa)
Não percam a oportunidade de aliviar o stress causado pelo trabalho.
Maiores informações, ligar para 8186-811, 3622-4308 ou 3223-3001 (falar com Beto), ou enviar email: betolopes163@hotmail.com.
Guia Tarcisio. Contato: 8141-6720 & 3616-4866, email: tarcisio.oliveira_fsa@hotmail.com
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Câmara aprova fundo ambiental contra desastres petrolíferos
Objetivo é a recuperação de danos por derramamento de óleo no mar.
Recursos no valor de R$ 700 milhões serão provenientes da CIDE.
A Comissão de Meio Ambiente da Câmara aprovou, ontem (12), projeto que cria um fundo para a recuperação de danos ambientais decorrentes da poluição por derramamento de óleo no mar e acidentes com oleodutos. Para entrar em vigor, o projeto ainda necessita de aprovação das comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça da Câmara, e também do Senado.
Os recursos do fundo serão provenientes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE). De acordo com o projeto, 12% da CIDE serão destinados para o fundo, o que equivale a cerca de R$ 700 milhões.
(As informações são do G1)
Recursos no valor de R$ 700 milhões serão provenientes da CIDE.
A Comissão de Meio Ambiente da Câmara aprovou, ontem (12), projeto que cria um fundo para a recuperação de danos ambientais decorrentes da poluição por derramamento de óleo no mar e acidentes com oleodutos. Para entrar em vigor, o projeto ainda necessita de aprovação das comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça da Câmara, e também do Senado.
Os recursos do fundo serão provenientes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE). De acordo com o projeto, 12% da CIDE serão destinados para o fundo, o que equivale a cerca de R$ 700 milhões.
(As informações são do G1)
Bacia do São Francisco cria agência para cobrança pelo uso da água
Será definida nesta quinta-feira (13) em Maceió (AL), durante reunião do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco (CNBSF), a criação de agência delegatária cuja função será a de operacionalizar a cobrança pelo uso da água na bacia. A decisão será tomada durante a VIII reunião plenária do Comitê. A proposição será debatida na próxima reunião do Conselho Nacional de Recurso Hídricos (CNRH), em reunião marcada para o dia 10 de junho próximo.
Com a nova entidade delegatária, será possível, por exemplo, firmar convênios, acordos e iniciar a cobrança propriamente dita pelo uso da água do Velho Chico. A reunião do CNBSF também define nesta quinta como se dará a cobrança por consumo inexpressivo e quem vai ser outorgado pelo consumo. O passo seguinte, será a assinatura de contrato de gestão entre a Agência Nacional de Água (ANA) e os outorgados.
Segundo o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério, os recursos advindos com a cobrança pelo consumo da água vão garantir a gestão das águas do São Francisco e sua revitalização. Ele explica que os valores serão diferenciados para a captação, consumo e lançamento de carga orgânica na água.
A expectativa é de que sejam arrecadados cerca de R$ 20 milhões por ano. Os recursos serão integralmente aplicados na recuperação da bacia, em iniciativas como despoluição, reuso, proteção e conservação, e ainda na utilização de tecnologias limpas e poupadoras dos recursos hídricos.
A cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio da União está prevista na Política Nacional de Recursos Hídricos e também no Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singre), e vem sendo implementada no Brasil desde 2006, quando foi aprovada para os rios da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. No ano seguinte, passou a valer para as águas do rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. (Fonte: Suelene Gusmão/ MMA
Com a nova entidade delegatária, será possível, por exemplo, firmar convênios, acordos e iniciar a cobrança propriamente dita pelo uso da água do Velho Chico. A reunião do CNBSF também define nesta quinta como se dará a cobrança por consumo inexpressivo e quem vai ser outorgado pelo consumo. O passo seguinte, será a assinatura de contrato de gestão entre a Agência Nacional de Água (ANA) e os outorgados.
Segundo o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério, os recursos advindos com a cobrança pelo consumo da água vão garantir a gestão das águas do São Francisco e sua revitalização. Ele explica que os valores serão diferenciados para a captação, consumo e lançamento de carga orgânica na água.
A expectativa é de que sejam arrecadados cerca de R$ 20 milhões por ano. Os recursos serão integralmente aplicados na recuperação da bacia, em iniciativas como despoluição, reuso, proteção e conservação, e ainda na utilização de tecnologias limpas e poupadoras dos recursos hídricos.
A cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio da União está prevista na Política Nacional de Recursos Hídricos e também no Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singre), e vem sendo implementada no Brasil desde 2006, quando foi aprovada para os rios da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. No ano seguinte, passou a valer para as águas do rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. (Fonte: Suelene Gusmão/ MMA
Eunápolis: bairro vira depósito de lixo
O bairro de Parque Colonial na cidade de Eunápolis, no sul do estado, tem se tornado um verdadeiro depósito de lixo a céu aberto. E, de acordo com moradores do local, a quantidade de descartes é trazida de outros bairros. O material jogado na área envolve resíduos domésticos, animais mortos e entulhos, que chegam de carro e carroça. A quantidade é tão grande que uma rua pavimentada no bairro foi coberta de lixo. A coleta na vizinhança ocorre uma vez a cada três dias. Representantes da prefeitura prometeram visitar o Parque Colonial para avaliar a real gravidade da situação. As informações são do site Radar 64.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Acordo entre universidade brasileira e instituto cubano busca a produção sustentável de bioenergia
A Universidade Estadual Paulista, Unesp, firmou um acordo com o Instituto Cubano de Pesquisa dos derivados de Cana-de-Açúcar, ICIDCA, para produção sustentável de bioenergia.
Durante o Fórum Internacional de Pesquisa em Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade, realizado em São Paulo, foi anunciada a parceria que prevê o desenvolvimento de tecnologias para a produção de fontes renováveis de energia.
Serão trabalhados cinco eixos, de acordo com a assessoria de comunicação, com os temas: biomassa para bioenergia; produção de bioenergia; aplicação de biocombustíveis em motores; biorrefinaria, alcoolquímica e oleoquímica; impactos ambientais, sócio-econômicos e sustentabilidade.
A pró-reitora de Pesquisa da Unesp, Maria José Soares Mendes Giannini, ressaltou a busca por parcerias, “Nosso foco é trabalhar os resíduos de forma sustentável, unindo especialistas das duas instituições”, disse.
O ICIDCA apresentou as pesquisas que estão sendo desenvolvidas com a redução de impactos ambientais e produção de derivados de cana-de-açúcar.
A Unesp faz parte do Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia, criado em dezembro do ano passado.
*Com informações da Unesp.
Durante o Fórum Internacional de Pesquisa em Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade, realizado em São Paulo, foi anunciada a parceria que prevê o desenvolvimento de tecnologias para a produção de fontes renováveis de energia.
Serão trabalhados cinco eixos, de acordo com a assessoria de comunicação, com os temas: biomassa para bioenergia; produção de bioenergia; aplicação de biocombustíveis em motores; biorrefinaria, alcoolquímica e oleoquímica; impactos ambientais, sócio-econômicos e sustentabilidade.
A pró-reitora de Pesquisa da Unesp, Maria José Soares Mendes Giannini, ressaltou a busca por parcerias, “Nosso foco é trabalhar os resíduos de forma sustentável, unindo especialistas das duas instituições”, disse.
O ICIDCA apresentou as pesquisas que estão sendo desenvolvidas com a redução de impactos ambientais e produção de derivados de cana-de-açúcar.
A Unesp faz parte do Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia, criado em dezembro do ano passado.
*Com informações da Unesp.
Pontos críticos de crime ambiental, visto "in loco" pela Câmara e MP
Observar e discutir os impactos no meio ambiente da expansão urbana no entorno de lagoas, nascentes e rios foi o principal objetivo da visita realizada pela Comissão de Meio Ambiente, Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Feira de Santana e Ministério Público, que aconteceu durante todo o dia desta terça-feira (11).
Por cerca de oito horas, os vereadores Angelo Almeida (PT), Marialvo Barreto (PT), José de Arimatéia (PRB) e a promotora do meio ambiente do MP, Ana Vitória Golveia, visitaram cerca de dez pontos críticos de crime ambiental na cidade. Entre eles, as fontes de Lili e Milagres, as lagoas do Geladinho, Prato Raso, Salgada, Subaé e de São José.
A visita faz parte de uma agenda de ações montada pela Comissão e o MP, após uma reunião que aconteceu na semana passada, onde foram definidas estratégias para minimizar os efeitos e prevenir novos crimes ambientais em Feira de Santana.
(As informações são de Beatriz Ferreira)
Fonte: blog por simas
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