terça-feira, 31 de agosto de 2010
Comitê Municipal do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra e Articulação do Grito dos/as Excluídos/as convida
Aqui em Feira de Santana, as reuniões estão acontecendo todas as quartas feiras, ás 17 horas na Casa Paulo Apóstolo - antigo Artesanato (localizada na Rua Castro Alves próxima ao Arcebispado e ao Habib´s) não só, para construir o processo do Plebiscito aqui na cidade como também articular o Grito dos/as Excluídos/as deste ano que nos convoca a ir às ruas dizer que projeto de país nós queremos, através do tema: "Vida em primeiro lugar: Onde estão nossos Direitos? Vamos ás ruas construir um Projeto Popular”.
Como parte desse caminho, será realizado no dia 07 de agosto, às 13:30h, no também na Casa Paulo Apóstolo a I Plenária Municipal do Grito dos/as Excluídos/as e da Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra em Feira de Santana. É um momento importante para animar e convocar as organizações populares na cidade para construção do Grito e da Campanha pelo Limite da Propriedade, destacando o papel dessas iniciativas no cenário nacional e em Feira de Santana.
I Plenária Municipal do Grito dos/as Excluídos/as e da Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra em Feira de Santana.
Data e Horário: 07 de agosto de 2010, ás 13:30 horas.
Local: Casa Paulo Apóstolo -antigo Artesanato (localizada na Rua Castro Alves próxima ao Arcebispado e ao Habib´s)
Comer frutas e verduras reduz risco de câncer de pulmão em fumantes
“Apesar de parar de fumar ser a atitude preventiva mais importante para se reduzir os riscos de contrair câncer de pulmão, consumir uma mistura de vários tipos de frutas e vegetais também pode diminuir o risco, independentemente da quantidade, especialmente entre os fumantes”, disse H. Bas Bueno-de-Mesquita, do Instituto de Saúde Pública da Holanda.
O estudo, publicado na revista Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, da associação americana de pesquisas sobre o câncer, foi realizado com 1.600 pessoas diagnosticadas com câncer de pulmão.
Os cientistas informaram que a variedade de frutas e vegetais parece ser mais importante do que a quantidade. Eles estudaram 14 frutas de consumo comum e 26 vegetais frescos, enlatados ou desidratados.
“As frutas e as verduras contêm compostos bioativos muito diversos, e é sensato assumir que é importante não apenas consumir as quantidades recomendadas, mas também uma variedade rica destes compostos bioativos”, disse Bueno-de-Mesquita.
De acordo com a pesquisa, o risco de desenvolver células cancerosas caiu substancialmente quando ingerida uma grande variedade de frutas e vegetais.
Enquanto pesquisas prévias revelaram a importância de se ingerir frutas e verduras em quantidade para reduzir os riscos de desenvolver câncer, Stephen Hecht – integrante do conselho editorial da Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention – disse que este é um dos primeiros trabalhos a avaliar a diversidade, mais que a quantidade, deste consumo.
“Os resultados são muito interessantes e indicam um efeito de proteção para os fumantes”, acrescentou.
“Ainda há mais de um bilhão de fumantes no mundo e muitos são dependentes de nicotina e não conseguem abandonar o vício apesar de seus esforços”, disse Hecht, que é membro facultativo da Universidade de Minnesota.
Fonte: ambientebrasil
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Comunidade de Minuim se prepara para assumir processo de dessalinização
Estão agendadas oficinas de sustentabilidade com alunos de escolas municipais e a comunidade (18) e, para amanhã (19), curso teórico e prático para operadores do sistema de dessalinização, além de um acordo de gestão construído e aprovado pelos moradores da localidade. Serão acordadas as regras que irão orientar os direitos e os deveres de todas as pessoas a serem beneficiadas pela água produzida pelo sistema de dessalinização.
A Unidade Demonstrativa compõe o sistema de produção integrado, que abrange a recuperação ou instalação de dessalinizador, criação de tilápia e cultivo da erva-sal (Atriplex nummularia). Desenvolvido pela Embrapa Semiárido, o sistema servirá à população de Minuim como uma alternativa de uso adequado para o efluente (carga orgânica concentrada) do sistema de dessalinização, minimizando impactos ambientais e contribuindo para a segurança alimentar. As atividades iniciaram-se em maio, por meio das obras civis, incluindo o sistema de irrigação. O plantio das mudas da erva-sal ocorreu no início de julho, através da equipe da Embrapa Semiárido, contando com apoio da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (Ebda) e da população.
O sistema de produção integrado é composto por quatro subsistemas interdependentes: 1) O processo de dessalinização torna a água potável. 2) No segundo momento, o efluente do dessalinizador (concentrado), solução salobra ou salina, é enviado para tanques de criação de peixes, nesse sistema de produção, a tilápia. 3) Posteriormente, o efluente dessa criação, enriquecido em matéria orgânica, é aproveitado para irrigação da erva-sal (Atriplex nummularia) que, por sua vez, é utilizada na produção de feno. 4) A forragem, enfim, com teor protéico entre 14 e 18%, é utilizado para a engorda de caprinos e/ou ovinos da região, fechando assim o sistema de produção integrado ambientalmente sustentável.
Na Bahia, o Água Doce é coordenado pelo Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá), em parceria com a Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia (Cerb), Instituto de Meio Ambiente (IMA), Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), Secretaria Estadual de Saúde (Sesab/Divisa), Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Bahia Pesca, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (Ebda) e Departamento Nacional de Obras de Obras Contra as Secas (Dnocs).
Água Doce
O Programa Água Doce (PAD) estabelece uma política pública permanente de acesso à água potável para consumo humano, promovendo e disciplinando a implantação, a recuperação e a gestão de sistemas de dessalinização ambiental e socialmente sustentáveis por meio do uso de tecnologias alternativas. No período de 3 a 6 deste mês ocorreu o IV Encontro de Formação do PAD, em Natal (RN). A abertura do evento no município de São José do Seridó contou com a presença do diretor-geral do Ingá, Wanderley Matos, que assinou a renovação do Termo de Cooperação Técnica, dando prosseguimento ao Programa.Informações do INGÁ.
Furacão Earl ganha força e ameaça ilhas do Caribe
O Earl seguia com ventos de 257 km/h. Ele é um furacão de categoria 3 na escala Saffir-Simpson."As condições do furacão estão agora se disseminando pelo norte das Ilhas Leeward e vão espalhar-se pelo oeste, no fim do dia, em direção às Ilhas Virgens", informou o Centro, em seu comunicado das 5 horas (6 horas em Brasília).
"A previsão é que o Earl se transforme em um grande furacão à noite ou na manhã de terça-feira", acrescentou o texto. O olho do furacão estava situado 80 quilômetros entre o leste e o nordeste das ilhas francesas de St. Martin, seguindo para norte.
Alerta
Foram emitidos alertas de risco no Caribe, incluindo as Ilhas Virgens britânicas e norte-americanas, Antígua e Barbuda e o território britânico de Montserrat e Anguilla.
Em várias dessas ilhas, pessoas estocavam suprimentos ontem, comprando itens como velas, água e comida enlatada. Diversos turistas se apressavam para tomar aviões para seus países. Outros, porém, relaxavam na praia enquanto podiam. Mais tarde, os turistas se refugiaram em seus quartos à espera da piora do clima.
Em Antígua, o Aeroporto Internacional V.C. Bird fechou e companhias aéreas suspenderam seus voos. Os cruzeiros desviaram suas rotas para outros portos do Caribe e do México. Em San Cristóvam e Nevis, as autoridades pediram aos moradores que tomassem todas as precauções para a chegada do furacão.
Tempestades tropicais são esperadas em Porto Rico nesta segunda-feira, com possível passagem para furacão à noite. Estadão.
domingo, 29 de agosto de 2010
Primeiro Congrsso Biblico Catequético Reuniu Todas Paróquias Arquidiocesanas
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Petrobras Biocombustível adquire 50% de participação em usina
O acordo prevê ainda investimentos de R$ 6 milhões para melhorias operacionais e de segurança, meio ambiente e saúde, a serem desembolsados em partes iguais pelos sócios. O presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, afirmou hoje em coletiva de imprensa na Bahia que, após a conclusão das obras de duplicação da Usina de Candeias, em fase final, a Companhia terá implantado na Bahia sua usina de biodiesel de maior capacidade instalada: 217,2 milhões de litros/ano. “Participar da produção de óleos vegetais torna a empresa mais eficiente e competitiva”, destacou.
Mobilização e Sensibiliozação
Nesta quinta-feira (26/08), a reunião contou com a presença de membros da diretoria executiva e do conselho de administração do MAV e que já ficou marcada a proxima reunião com lideranças comunitária para o dia 02 de setembro as 15.00hs na sala do MAV localizada na rua castro alves, 1270 centro.
CAMPANHA DE COLETA DO ÓLEO DE FRITURA USADO E AZEITE DE DENDÊ.
FONES: (75) 3491-1351 – 9173-3106
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Ambientalistas repudiam energia nuclear em viagem de Merkel
Dezenas de manifestantes com tratores esperaram Merkel à entrada da usina nuclear de Lingen, no Estado da Baixa Saxônia (ao norte). A chancelar estava acompanhada do ministro do Meio Ambiente, Norbert Röttgen, e do presidente do consórcio energético RWE, Jürgen Grossmann.
A polícia assinalou que, antes da chegada de Merkel, um grupo da organização ambientalista Greenpeace conseguiu projetar enormes letras sobre a torre de refrigeração da usina nuclear com a mensagem: "A energia nuclear é a via errônea, senhora Merkel!".
Os ativistas expressaram sua rejeição às reflexões da coalizão democrata-cristã-liberal, liderada por Merkel, sobre a possibilidade de prolongar a vida das usinas nucleares em troca de novos impostos às empresas energéticas para garantir a provisão de eletricidade.
SETEMBRO
A visita à usina nuclear de Lingen é a quarta etapa da viagem de Merkel para conhecer a realidade energética do país com vistas ao novo conceito sobre a combinação de distintas energias que seu governo quer aprovar no fim de setembro.
Ao longo do dia, Merkel visitará ainda uma moderna usina térmica de gás, uma central bioenergética em Emsbüren e uma usina térmica de carvão na localidade de Lünen, no Estado federado da Renânia do Norte-Vestfália.
Enquanto isso, o ministro de Economia alemão, o liberal Rainer Brüderle, expressou sua rejeição à iniciativa de seus membros democratas-cristãos de taxar as empresas proprietárias de usinas nucleares com um imposto suplementar.
MAV Se Reúne Mais Uma Vez Com a PBIO
Mais uma reunião ocorreu no último dia 25 de agosto de 2010, em Salvador entre representantes do Movimento Água é Vida (MAV) e da Petrobrás Biocosbustivel (PBIO), para discutir a parceria no "Projeto ÁGUA VIVA", que consiste no recolhimento de Óleos e Gorduras Residuais (OGR) por parte do MAV e a compra do mesmo pela PBIO.
Estiveram presentes na reunião representando o MAV, o Superintendente Carlos Souza, O Diretor de Marketing e Comunicação Paulo César, o Diretor Administrativo Vivaldo França e o Conselheiro Administrativo Nivaldo Cruz, a PBIO foi representada pelas consultoras Cláudia Lira e Jeosafira Chagas.
Foram discutidos os encaminhamentos do Projeto Piloto em Feira de Santana, em especial a implantação da coleta de OGR.
Os representantes do MAV informaram que já está em execução a pesquisa de campo sobre o projeto, bem como, o processo de cadastramento de postos de recolhimento de OGR nos bairros.
Ficou definido o prazo final até o dia 08 de setembro de 2010 para o MAV enviar para a PBIO o “Projeto ÁGUA VIVA” escrito. Definiu-se também uma visita de uma comissão da PBIO à Feira de Santana no dia 14 de setembro de 2010, para os acertos finais da parceria.
Conheça mais sobre o Projeto ÁGUA VIVA, envie suas dúvidas para o e-mail do MAV, mavfsa@hotmai.com .
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Ministério do Meio Ambiente (MMA) quer realizar concurso público para 200 vagas com salários de R$ 5.000,00 ainda em 2010
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, se for autorizado pelo Planejamento, a previsão é que o concurso seja realizado até o final de 2010, com a contratação dos aprovados em 2011.
O órgão informou que o último concurso para o cargo aconteceu no segundo semestre de 2007, para 83 vagas, que foram preenchidas em novembro do mesmo ano. Na época os cargos oferecidos foram Analista Ambiental – Área de Concentração I: Administração e Planejamento em Meio Ambiente (43 vagas), Área de Concentração II: Políticas e Gestão em Meio Ambiente (40 vagas). Para ambos os vencimentos eram R$ R$ 3.663,77.
A falta de água está cada vez mais próxima! Como você faz para economizar?
Como você faz para economizar água? Deixe aqui suas dicas.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Gestão Participativa : I Encontro será de 30/8 a 1/9
Com o tema “Por um ambiente integrado e participativo”, o evento vai reunir membros dos Conselhos Estaduais do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Cepram e Conerh), Comissão Interestadual de Educação Ambiental (Ciea), Fórum Baiano de Mudanças Climáticas e Biodiversidade e representantes dos colegiados municipais, Comitês de Bacias Hidrográficas (federais e estaduais), e dos Conselhos Gestores de Unidades de Conservação (federais, estaduais e municipais), além do Ministério Público.
De acordo com a diretora de Relações Institucionais da Superintendência de Políticas para a Sustentabilidade (SPS) da Sema, Jeanne Tavares, a ideia é reunir os colegiados para que eles tracem diretrizes que venham a colaborar com o Governo na implementação de políticas de meio ambiente e recursos hídricos.
Posse – No encontro, que contará com o apoio da Comissão Técnica Tripartite Estadual (CTTE), será realizada a cerimônia de posse dos Comitês criados em 2010: 1. Recôncavo Sul, 2. Paramirim e Santo Onofre, 3. Rios Peruípe, Itanhém e Jucuruçu e 4. Rios dos Frades, Buranhém e Santo Antônio. A diretora explica que os Comitês foram criados para atender a legislação de recursos hídricos, estabelecendo uma instância participativa de discussão da política de recursos hídricos nas bacias hidrográficas.
Durante o encontro também será apresentado um balanço do Programa de Gestão Ambiental Compartilhada (GAC) na Bahia – que busca orientar os municípios na estruturação do seu Sistema Municipal do Meio Ambiente e a descentralização da gestão ambiental. Entre os aspectos abordados, o processo de capacitação, com a realização de oficinas nos 26 territórios de identidade do Estado. A última oficina será no Vale do Jequiriçá, com previsão para início de setembro.
Fonte: Ascom da SEMA
domingo, 22 de agosto de 2010
Um pouco da história do saneamento no Brasil
• Sob administração portuguesa, a partir do século XVIII: o abastecimento público de água se
fazia através de chafarizes e fontes próprias. A captação e a distribuição da água era de responsabilidade de cada vila;
• O problema de degradação dos corpos hídricos avança: relação direta com o binômio
industrialização/urbanização, bem como ao processo de desenvolvimento político-econômico;
deterioração da qualidade de vida, a concentração populacional e a exaustão contínua dos recursosnaturais;
Meio Ambiente
biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas
formas” Resolução CONAMA 306:2002
Saneamento Básico:
É o conjunto de ações compreendendo o abastecimento de água, coleta, tratamento e disposição adequada dos esgotose dos resíduos sólidos; drenagem urbana de águas pluviais e controle
ambiental de roedores.
Saneamento Ambiental:
É o conjunto de ações socioeconômicasque têm por objetivo alcançar Salubridade
Ambiental com a finalidade de proteger e melhorar as condições de vida urbana.
Fonte: UNIUBE
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Quartas Ambientais um Grande Progama para Toda Sociedade de Todas Camadas Sociais
Mel da abelha da cidade é mais saboroso do que a do campo
Segundo os pesquisadores, a mistura de produtos químicos usada nas plantações perturba o sistema nervoso das abelhas mais jovens, tornando-as mais vulneráveis a doenças e destruindo sua capacidade de encontrar comida e avisar às colegas da colônia onde estão as flores.
O fato de as abelhas rurais ficarem zumbindo em volta de plantações sugere um pólen de baixa qualidade e a presença de pesticidas na região.
Já no caso das abelhas urbanas, como elas vêm se alimentando em limoeiros, comuns nos jardins de condomínios fechados, têm produzido um mel mais perfumado do que o inseto que vive no campo.
Pesquisadores da Universidade de Worcester, no Reino Unido, analisaram amostras de pólen de dez colmeias da National Trust para descobrir em quais flores as abelhas estavam se alimentando e se havia uma ligação entre o pólen e a saúde dos insetos.
No Palácio de Kensington, em Londres, as amostras continham uma grande quantidade de pólen de três flores: rock rose, eucalipto e sabugueiro.
As colmeias urbanas continham pólen de lírios, de amoras pretas e de uma árvore chamada sorva, além de evidências de colza. Por outro lado, algumas das colmeias rurais continham amostras com muita colza e poucos outros tipos de pólen.
Os pesquisadores temem que os pesticidas usados em plantações, como a de colza, sejam prejudiciais às abelhas. Prfodutos químicos e mudanças no clima estão sendo responsabilizados pela queda na população de abelhas e outros insetos.
Cientistas congelam corais havaianos
O instituto de biologia marinha da Universidade e os serviços zoológicos do Instituto Smithsonian de Washington instalaram um laboratório na ilha canadense de Coconut Island, onde foram congeladas as primeiras células do coral Fungia scutaria e do coral Montipora capitata.
"As células de coral congeladas são viáveis. Será possível descongelar o material dentro de 50 ou 1.000 anos em teoria, para recriar uma espécie ou desenvolver uma população de corais", explicou, em um comunicado, Mary Hagedorn, pesquisadora do Instito de Conservação Biológica do Smithsonian.
Por causa da atividade humana, as barreira de coral e inúmeros animais que constituem seu habitat poderão desaparecer no curso dos próximos 40 anos, segundo os responsáveis por esta experiência.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Não jogue lixo no lixo! Resíduos e Rejeitos precisam ser encarados de forma distinta
Na visão moderna, a expressão “lixo” parece ser inadequada, como também, os malfadados “lixões” estão com seus dias contados, em obediência à nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), agora, Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010. Vale ressaltar que, para acompanhar o desenvolvimento da política ambiental atualmente, os vocábulos deverão ser revistos, separando o joio do trigo.
A lei é clara em seus conceitos e determinações. A prioridade é a não-geração dos resíduos, entretanto, é algo inimaginável e impossível. A diminuição se apresenta como uma primeira tentativa, ficando a reciclagem e o reaproveitamento como uma segunda alternativa. Outro ponto importante a destacar é que os resíduos são passíveis de reaproveitamento, reciclagem ou reutilização, com especial atenção às embalagens de produtos. A parte restante, do que se chamava, também, de “lixo”, sem possibilidade alguma de reaproveitamento, mesmo com todos os recursos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, torna-se rejeito. Estes rejeitos precisam ter uma disposição ambientalmente correta de forma sustentável.
Outro ponto a ser focado é o significativo valor econômico e social, agregado aos resíduos sólidos e que não acontece, na mesma proporção, com os rejeitos. As grandes indústrias e distribuidores já avaliaram este potencial econômico e irão se adequar à lei de alguma forma: por imposição legal, convicção ou por enxergarem características econômicas positivas.
A lei trata dos conceitos, das diretrizes e das regras gerais da política em si, portanto, a regulamentação e o Plano Nacional de Resíduos Sólidos estão sendo trabalhados por técnicos do Ministério do Meio Ambiente e, deverá estar pronto em aproximadamente 60 dias. Nesta regulamentação deverá ser incluído um aspecto muito relevante, porém polêmico, que será o estabelecimento de metas a serem alcançadas.
Num país como o Brasil, com tanta diversidade e culturas regionais próprias, os números referentes às metas poderão não agradar ou atender adequadamente a região ou empreendimento. Por outro lado, indústrias, importadores, comerciantes, prestadores de serviços, potencialmente geradores de resíduos, deverão construir um plano de gerenciamento.
Os Estados e municípios deverão, também, criar seus planos de gerenciamento. Os municípios poderão fazê-los sob a forma “consorciada” com municípios vizinhos, como planos intermunicipais e microrregionais. A forma “consorciada” parece ser a solução economicamente mais atraente para a gestão integrada de resíduos sólidos e deverá contar com incentivos.
O Brasil, sempre carente de políticas públicas, para destinação do material descartado, faz nascer a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), lei sancionada, sem veto algum, no último dia 02 de agosto. Festejada pelo Presidente da República como um resgate tardio da dignidade dos “catadores” de material reciclado, até pelas características do ano em curso e a abordagem principal do evento, acabou ancorada na visão social de apenas um setor. Todavia, a política possui implicações igualmente relevantes com um emaranhado de responsabilidades ambientais, divididas entre toda a sociedade, pessoas físicas e jurídicas em todos os planos de negócios.
Fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e os consumidores terão seu quinhão de responsabilidade sobre sua produção e/ou descarte dos resíduos e, até mesmo pelo manuseio destes. Trata-se da responsabilidade compartilhada que integrará toda a cadeia de consumo e pode ser entendida pela expressão “do berço ao túmulo”.
Muitas análises e conclusões poderão ser feitas a partir da Lei 12.305/2010, como a vinculação de planos de resíduos à concessão ou renovação da licença ambiental. Mesmo sem regulamentação, suas linhas já estão postas e as regras basilares estabelecidas, não deixando de considerar que as regras válidas sempre foram emanadas pelo CONAMA, através de suas resoluções e, pela primeira vez, os resíduos estão sendo tratados por lei.
Fonte: ambientebrasil
Bahia promove encontros para elaboração de Plano Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca
O evento, realizado em Juazeiro, foi promovido pelo Instituto de Gestão das Águas e Clima, Ingá. O Plano tem como objetivo elaborar políticas públicas precisas para desenvolvimento sustentável do semiárido baiano.
“O processo de desertificação traz prejuízos diretos à sociedade, com perdas sensíveis para a economia dos locais atingidos, causa ainda desastres maiores na biodiversidade, atingindo os solos por erosão e diminuição dos recursos hídricos”, disse o secretário de Meio Ambiente, Eugênio Spengler.
A sociedade tem apresentado sugestões ao PAE-Bahia, como o beneficiamento de frutos da Caatinga; a apicultura e a utilização de espécies nativas da flora regional do Semiárido para alimentação de caprinos e ovinos; a utilização de sementes crioulas, derivadas dos cultivos tradicionais sem a utilização de agrotóxicos, entre outros.
As pesquisas realizadas em conjunto entre o Ingá e a Universidade Estadual de Feira de Santana identificaram 52 municípios no entorno das regiões de Guanambi, Irecê, Jeremoabo e Juazeiro vulneráveis ao processo de desertificação no Estado.
*Com informações do Ingá.
domingo, 15 de agosto de 2010
Vamos Formar o Mutirão Ecológico em Nossa Cidade
sábado, 14 de agosto de 2010
Anúncios Denúncias do Nordeste
Peço permissão a Deus;E uma boa inspiração,para descrever nestes versos; A história de um mutirão,Que tá em todo Brasil, com fortaleza e brio. Na cidade e no sertão. Cáritas Nacional. Que desenvolve uma ação, A partir dos excluidos/as Que são centro da missão. Se espalha nos recantos; Gerando vida e encanto. Em toda nossa nação. Os regionais diversos; As dioceses também; Todas as comunidades, se organizando vem. Formando a rede de vida; Os fios que se interliga; Um ao outro lhes faz bem. O nosso biôma caatinga, Que tão pouco é conhecido, já com milhares de anos. Muito bravo e destemido; Mesmo com a invasão; E a sua desmatação. Os povos têm resistido. Aprendemos a conviver, A partir do nosso chão; Temos água na cisterna; Fruto da organização; O roçado agrofloresta; Quintal, mandala e festa; Que alegra o nosso sertão. Nosso graaaaaaaaaande desafio; Agora é o agronegócio; A empresa e a fazenda; Se juntaram e são sócios; Nova colonização. concentrando nosso chão; Vai deixando o povo dócil. Solidário aaaos excluidos. E projetos coletivos; Pregando cidadania; Fazendo evangelho vivo; Da Cáritas foi precursor; E nunca mais calou; Pois estamos proativos. Que Deus possa nos manter; Fiel nossa missão; Ao lado dos excluidos/as; Um com o outro/as em comunhão; E lutando dia-a-dia; Buscando cidadania; Todo mundo em mutirão. (Autor-Erivan Camelo) Agente Cáritas Diocesana de Crateús-Ce
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Segunda Caravana Ecológica de Feira de Santana
Orquídeas conseguem se adaptar a mudanças climáticas
A epigenética, que estuda as influências nas funções genéticas que ocorrem sem uma mudança na sequência do DNA (mas que podem ser herdadas), é um novo campo de estudo que está mudando a forma como os cientistas enxergam os seres vivos.
Os pesquisadores descobriram que uma variação epigenética pode influenciar muito o potencial de adaptação de uma espécie, afetando sua evolução em uma velocidade muito maior do que eles previam.
O estudo foi realizado em três espécies recém-formadas de orquídeas europeias (Dachtylorhiza) de origem híbrida, duas das quais ocorrem no Reino Unido.
Os resultados da pesquisa sugerem a importância que o ambiente tem de alterar características herdadas e de contribuir à biodiversidade, fazendo com que mudanças epigenéticas aconteçam mais rapidamente, em poucas gerações, do que a variação genética.
Esta nova evidência de que os efeitos ambientais sobre a atividade dos genes pode ser lembrada é muito significativa.
Segundo Ovidiu Paun, chefe das pesquisa, trocar um exemplar de uma espécie de seu ambiente original para um jardim botânico não é a melhor estratégia para sua preservação.
- Uma solução melhor é conservá-lo no estado selvagem.
Até pouco tempo, os cientistas diziam que as mutações genéticas (mudanças permanentes na sequência de DNA) eram a única fonte das novas características que poderiam passar de geração para geração, causando mudanças na forma como as espécies reagem ao ambiente em que vivem.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Sapo-Amarelo
Costumam em dias mais frios e secos do ano para beira de rios para vocalizar, isso ocorre logo nas primeiras horas da noite ou do dia. Alimentam-se na fase adulta de insetos, muitas vezes os machos fecundam fêmeas de outras espécies, a desova é composta por cordões gelatinosos em fileira única de ovo. Ocorrem do nordeste ao sudeste do Brasil.
Comitês de Bacias terão 3 vagas no I EECA
Encontro discute a implantação de Pagamento por Serviços Ambientais
Pensemos em um mundo com uma política inovadora de conservação e proteção ambiental, cuja existência seria imprescindível para a manutenção da capacidade dos ecossistemas e da biodiversidade. Isto implicaria na implementação de novas práticas humanas que minimizassem impactos negativos atuantes nos biomas. E neste trajeto, pensando em gerações futuras, conservaríamos até mesmo a qualidade da água.
O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) é o conceito desta política inovadora de práticas de recuperação, proteção e conservação do meio ambiente que reuniu, nos dias 23 e 25 de julho, técnicos e representantes do Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ), Agência Nacional das Águas (ANA), secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e The Nature Conservancy (TNC), na Bacia do Ribeirão Pipiripau – uma das bacias mais estudadas do Distrito Federal. A troca de experiência beneficiará a implementação do Programa na Bahia.
“Tanto a ANA, quanto o MAPA, o EMATER e o TNC se mostraram bastante solícitos em ajudar-nos a implementar o programa na Bahia. Encontramos uma facilidade de articulação e diálogo”, afirmou Elba Aves, coordenadora de Planejamento de Recursos Hídricos do INGÁ. Após as viagens externas para conhecimento do trabalho desenvolvido em bacias do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Brasília, o Ingá faz parceria com a SEMA para definir áreas e identificar as incumbências de cada agente. “Esses encontros ajudam a internalizar o aprendizado e gerar base para pormos o conhecimento em prática”, salienta a coordenadora.
O Pagamento por Serviços Ambientais tem como objetivo principal transferir recursos, monetários ou não, para voluntários que ajudam na prática de conservação ou produção de tais serviços. No Brasil, existem vários projetos de PSA apoiados pela ANA. Dentre eles destacam-se: Bacia Piracicaba, Bacia das represas e Guarapiranga e Billings (SP); Bacia Benevente (ES); Bacia Camboriú (SC); Bacia do Guandu (RJ); Bacia João Leite (GO); Bacia Guariroba (MS); Bacia das Posses (MG); Bacia dos Rios Ivaí, Pirapó e Tibagi (PR); e Bacia do Pipiripau (DF).
Legislação
O Projeto de Lei sobre Pagamentos por Serviços Ambientais que está em trâmite na Câmara dos Deputados desde o ano 2007, teve no dia 03/08 sua última alteração. A versão substitutiva, o PL 7061, traz no artigo 1º a seguinte alteração: "Fica o Poder Executivo autorizado a instituir, em nível nacional, a Bolsa Florestal destinada ao empreendedor familiar rural, que será estimulado com adiantamento de renda mínima oriunda de recursos advindo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF."
Para acompanhar na Câmara de Deputados o Projeto de Lei de PSA:
http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=348783
Experiência
Para estabelecer um PSA em uma área é preciso, primeiramente, definir a área relevante a ser preservada. Este primeiro passo é chamado de diagnóstico socioambietal. Após o mapeamento da área, cria-se parcerias engajando instituições relevantes que promovam práticas ambientais elegíveis, ou identificação de potenciais agentes financeiros. Define-se, então, papéis e responsabilidades, e cria-se uma Unidade de Gestão de Projeto (UGP), a qual distribui tarefas.
Conservação de Solo
A erosão hídrica é o principal fator que causa a degradação em ambientes tropicais. Gera perda de fertilizantes, calcário e adubo orgânico. Segundo estimativa do GEO Brasil (2002), se fosse considerado o efeito da erosão na depreciação da terra e outros custos de conservação das estradas, tratamento de água, teríamos um total de R$ de 13,3 bilhões de prejuízo ao ano. É no final da década de 70 que o MAPA e EMATER começaram a estudar vários experimentos de uso e conservação do solo. Tal ação permite manejos integrados de uma determinada área, bem como a melhoria da qualidade da água e o aumento das vazões médias dos rios em bacias hidrográficas. Para os órgãos ligados ao meio ambiente, a criação de mercados específicos para serviços ambientais apenas acrescentará mais incentivo na recuperação, proteção e conservação dos recursos hídricos e florestais.
Açudes e águas do São Francisco não amenizarão desertificação do Semiárido, diz diretor do Inpe
“Há uma tragédia anunciada no mundo e estamos todos perplexos ante a incapacidade de mudar o clima, enquanto os países mais desenvolvidos, que são os mais poluidores da atmosfera, como é o caso dos Estados Unidos, não assumem abertamente compromissos para reduzir os efeitos, mesmo a longo prazo”, afirmou. Para Câmara, as regiões polares e tropicais é que vão sofrer as maiores consequências nos próximos anos.
O diretor do Inpe falou durante assinatura de acordo de cooperação entre o instituto e o Ministério do Meio Ambiente, para criação de um sistema de alerta precoce de secas e desertificação no Semiárido nordestino. O sistema vai fazer previsões sobre o clima na região, apontar as probabilidades de uso da terra e prever as variações climáticas. Segundo Gilberto Câmara, o Semiárido é a região do país que merece mais atenção em relação às consequências do aquecimento global. (Fonte: Lourenço Canuto/ Agência Brasil)
Extração ilegal de madeira cai 75% no Pará
Apesar da redução, a maior parte da madeira ainda tem origem ilegal: 94,4 mil hectares, o equivalente a 73% da extração.
O resultado faz parte do boletim Transparência Manejo Florestal do Pará, do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia).
O coordenador do estudo, André Monteiro, disse que a redução já era esperada, devido ao aumento da fiscalização e à preocupação das empresas.
"As madeireiras estão mais preocupadas com as regras da atividade. Como não havia monitoramento, elas agiam livremente", afirmou o coordenador.
ESTRADAS
Segundo o relatório, as derrubadas ilegais aconteceram em todas as regiões, mas foram mais concentradas em áreas próximas a estradas, devido à facilidade de escoamento.
Para chegar ao raio-X da extração de madeira, o Imazon usou seu próprio programa de análise de imagens de satélite, cruzando os dados com os de controle florestal da Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará).
O excesso de nuvens em algumas imagens impediu que todo o Estado fosse avaliado. Alguma áreas consideradas críticas no ano passado escaparam.
Assim, o Imazon diz que os números da extração podem estar subestimados.
O secretário estadual de Meio Ambiente, Aníbal Picanço, disse que ainda não examinou o boletim e preferiu não se manifestar.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Preocupação com as mudanças climáticas
Se começar a fazer muito calor, inexplicavelmente, basta ligar ou comprar um ar condicionado? Para muita gente, ainda é assim, sem saber que pode estar contribuindo para esse aumento de temperatura com simples atitudes diárias que poderiam ser mudadas.
Esta semana, o Brasil promete defender posições firmes e cobrar medidas dos países desenvolvidos de proteção ao meio ambiente na conferência sobre mudanças climáticas da Organização das Nações Unidas, que começa amanhã, em Copenhague.
E, enquanto na Dinamarca se espera que as políticas mundiais sejam definidas, a dificuldade de mobilização das pessoas para as mudanças climáticas persiste. Especialistas alertam que o problema do aquecimento global não é apenas uma questão "macro", a ser discutida pelos principais governantes do mundo.
Cada um pode e já deveria estar fazendo a sua parte. Informações sobre o tema não faltam. Todos sabem que o planeta está passando por alterações e que é preciso fazer a sua parte. Mas participar com medidas simples (ver quadro), efetivamente, parece ainda estar longe da realidade de muitas pessoas.
Para a bióloga Nurit Bensusan, autora do livro Meio Ambiente: e eu com isso?, isso acontece porque muita gente não tem noção exata de que esbanjar energia tem reflexos imediatos na sua vida e no seu bolso.
Por exemplo, o tratamento da água depende da qualidade com que ela chega para o procedimento. "Isso influi diretamente no valor da conta de água. É só um caso em que a questão ambiental pode piorar a exclusão social, pois se a conta de água triplica, alguns vão achar caro mas continuarão pagando. Mas tem muita gente neste País que não vai ter dinheiro para pagar essa conta", relaciona Bensusan.
Por outro lado, muitas dessas mudanças podem ser mais fáceis com ações estimuladas pelo poder público. "Melhorar o transporte público vai permitir às pessoas deixarem o carro em casa pelo menos duas ou três vezes por semana", exemplifica a coordenadora do setor de mudanças climáticas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), Manyu Chang.
"Para ter envergadura nas ações e nos resultados, é muito importante que se tenha políticas públicas, mas ao mesmo tempo, ações individuais", ressalta Chang.
Segundo ela, mudanças nas leis poderiam provocar essas alterações mais rapidamente. "Novas construções ou casas a partir de uma certa dimensão poderiam ter o comprometimento de instalar aquecedor solar, o que é relativamente fácil para os resultados que se obtém", sugere.
Redução em impostos, como no IPVA para quem tem carros flex, ou no IPTU para quem faz uma construção sustentável, são outras propostas que poderiam ser adotadas pelos governos, que podem ganhar competitividade.
Fonte: Ecóleo
Amazônia perde 243 km² de floresta e desmatamento mantém tendência de queda
Faltando um mês para fechar o calendário oficial do desmatamento (agosto de um ano a julho de outro), os números do Deter confirmam a tendência de queda que vem sem apontada pelo governo há alguns meses. No acumulado de agosto de 2009 a junho de 2010, a área desmatada foi de 1.808 km². A soma é 49% menor que a registrada no período anterior (agosto de 2008 a junho de 2009), quando o Inpe verificou 3.536 km² a menos de floresta na região.
Os números do desmatamento mês a mês são calculados pelo sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), que monitora áreas maiores do que 25 hectares e serve para direcionar a fiscalização ambiental.
A taxa anual de desmate é calculada por outro sistema, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que é mais preciso, por avaliar áreas menores. Apesar da metodologia diferente, a avaliação do Deter costuma antecipar os resultados do Prodes.
Os dados do Prodes só devem ser apresentados em novembro. Se a tendência de queda se confirmar, o governo pode chegar a um novo recorde de queda do desmatamento. Em 2009, a taxa anual de desmate calculada pelo Inpe foi de 7,4 mil km², a menor registrada em 20 anos de monitoramento.
domingo, 8 de agosto de 2010
Cáritas Realiza Primeiro Encontro da Rede de Comunicadores
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Novo Código Florestal ameaça espécies, dizem cientistas
Segundo Rebelo,crítica a projeto é "leviandade"
A análise é de cientistas que lotaram ontem o auditório da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para discutir o projeto de lei proposto pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP). De acordo com eles, o código não contou com a comunidade científica para ser elaborado.
O novo código, que ainda precisa ser votado no Congresso, encolhe as APPs (áreas de proteção permanente), entre outras medidas. A redução de 30 m para 15 m das APPs nas margens dos riachos (com até 5 m de largura), que compõem 90% da malha hidrográfica nacional, é um dos pontos críticos.
Matas na beira dos rios são importantes para os bichos terrestres e os debaixo d'água, pois fornecem insetos e material orgânico aos peixes.
"Em São Paulo, 45 das 66 espécies de peixes de água doce ameaçadas de extinção estão justamente nos riachos", relata a bióloga Lilian Casatti, da Unesp.
Editoria de Arte/Folhapress
OS SEM-FLORESTA
Répteis e anfíbios, que vivem em regiões alagadas, também sofrerão impactos, com menos vegetação às margens dos pequenos rios. "Onde há menos proteção de APPs pelo novo código é onde há mais biodiversidade", analisa o biólogo Luis Felipe Toledo, da Unicamp.
No caso dos répteis, o novo código afeta também um outro habitat natural: as montanhas. Isso porque áreas acima de 1.800 m deixam de ser consideradas APPs e recebem permissão legal para serem desmatadas.
Para Otávio Marques, biólogo do Instituto Butantan, a preservação dos répteis é importante inclusive do ponto de vista da saúde pública. "O veneno da jararaca, por exemplo, possui uma molécula que controla a hipertensão e deu origem a um dos principais medicamentos da doença", destaca.
CORREDORES
O espaço menor para as florestas na beira dos rios pode afetar também certas populações ameaçadas e restritas de aves e mamíferos.
Ambos usam as margens preservadas como habitat ou como caminho para migrar de uma "ilha" de floresta preservada para outra. "Sem isso, os bichos escapam para o meio urbano ou para áreas de pastagens e acabam morrendo", diz Mauro Galetti, biólogo da Unesp.
O encontro realizado na Fapesp deverá resultar em um documento para integrar as discussões da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) sobre o novo Código Florestal.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Esquceram...
Censo da vida marinha revela diversidade dos oceanos
Caranguejos, lagostas e outros crustáceos são as espécies mais comuns nos oceanos e nos mares da Austrália e do Japão, cujas águas são as mais variadas, de acordo com um censo da vida marinha.
Jesse Ausubel, um dos fundadores do projeto Censo da Vida Marinha, que reuniu a extensa pesquisa comentou os resultados.
- Fizemos uma descoberta. Aprendemos coisas novas.
As águas do Japão e Austrália abrigam cada uma cerca de 33.000 formas de vida que foram alçadas à categoria de "espécie".
As águas da China, do mar Mediterrâneo e do golfo do México também estão na lista das cinco regiões marinhas com maior biodiversidade, segundo o censo preliminar na divulgação dos dados na Biblioteca Pública de Ciências (PLoS ONE).
O ambicioso censo é o resultado de uma pesquisa realizada por 360 cientistas a um custo de R$ 1,14 bilhão (US$ 650 milhões) ao longo de dez anos.
Os cientistas combinaram as informações coletadas durante séculos com dados novos obtidos durante o censo da última década para criar uma lista de espécies em 25 regiões, da Antártica ao Ártico, passando pelos mares temperados e tropicais.
O inventário será completado com informações obtidas em países como Indonésia, Filipinas, Madagascar e no mar da Arábia, em um trabalho mais amplo que será divulgado em outubro.
Mesmo com isso, o inventário ficará incompleto, explicou Nancy Knowlton, da Smithsonian Institution e responsável pela pesquisa nos recifes de corais.
- O oceano é simplesmente tão amplo que depois de dez anos de trabalho duro, ainda temos apenas [exemplos] instantâneos, embora alguns muito detalhados, do que o mar abriga.
Até agora, o estudo cadastrou por volta de 10.750 espécies conhecidas e com nome em determinadas regiões, e os pesquisadores acreditam que, para cada espécie conhecida, haja pelo menos quatro a serem descobertas.
Ausubel conta que a descoberta de que os crustáceos são os mais numerosos, mudará a forma como os seres humanos apreciam o mar.
- Quando nós homens pensamos no oceano, pensamos em peixes e em baleias. Mas os grandes mamíferos representam apenas 2% da diversidade. E os peixes, 12%. Deveríamos pensar primeiro em crustáceos e moluscos.
Quase a quinta parte de toda a vida marinha é composta de crustáceos, seguidos de perto pelos moluscos - lula, polvos, caramujos e lesmas - que representam 17%. Depois, com 12%, estão os peixes, entre eles os tubarões.
Os micro-organismos unicelulares das famílias dos protozoários e das algas, assim como outros tipos de organismos com forma de planta, estão em quarto lugar, com 10%.
Os conhecidos mamíferos marinhos, como as baleias, estão incluídos nos vertebrados categoria "outros" e representam apenas uma pequena parte da biodiversidade marinha.
As algas, protozoários, aves e mamíferos marinhos que cruzam com frequência os oceanos do mundo são considerados as espécies mais cosmopolitas, já que foram registradas em mais de uma região.
As víboras luminosas – ou Chauliodus Sloani – são encontradas em mais de um quarto dos mares do mundo.
Os cientistas envolvidos no inventário da vida marinha consideram que é preciso catalogar as espécies que estão em risco de extinção.
Mark Costello, da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, falou sobre a necessidade da urgência de se completar o censo.
- As espécies marinhas sofreram um grande declínio. Em alguns casos as perdas são de 90%, devido às atividades humanas e muitas entram direto em extinção, como aconteceu com muitas espécies terrestres.
Brasil vai converter dívida em proteção para biomas
Segundo a ministra de Meio Ambiente, Izabela Teixeira, o acordo foi concluído na semana passada com a autorização do Ministério da Fazenda.
Izabella Teixeira disse que o fundo de proteção deve destinar recursos para atividades de preservação e proteção da Mata Atlântica, do Cerrado e da Caatinga.
A ministra destacou que essa é a primeira operação de conversão de dívida externa autorizada no Brasil envolvendo a área ambiental.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Presidente Lula sanciona lei que prevê fim dos lixões
"A lei trata não só de preservação ambiental, como de saúde pública", disse Lula.
Lei de resíduos responsabiliza empresa e pode formalizar catadorSenado vai realizar novo "esforço concentrado" no início de agostoComissões do Senado aprovam política nacional de resíduos sólidosRelator vê "lacunas" em nova política de manejo de lixo
A lei dos resíduos sólidos proíbe a existência de lixões e determina a criação de aterros para lixo sem possibilidade de reaproveitamento ou de decomposição (matéria orgânica). Nos aterros, que poderão ser formados até por consórcios de municípios, será proibido catar lixo, morar ou criar animais.
As prefeituras poderão ter recursos para a criação de aterros, desde que aprovem nas câmaras de vereadores uma lei municipal criando um sistema de reciclagem dos resíduos. Estados e municípios terão dois anos para apresentar um plano de manejo de resíduos sólidos e, só depois, receber recursos da União para obras nessa área.
Haverá obrigações para consumidores, comerciantes e fabricantes. Todos estarão sujeitos a penalidades da Lei de Crimes Ambientais caso não destinem corretamente os produtos após o consumo.
As fábricas, por exemplo, terão de recolher os "resíduos remanescentes" após o uso. Os fabricantes de produtos com maior degradação ambiental (agrotóxicos, pilhas, lâmpadas fluorescentes, baterias, pneus e eletroeletrônicos) ficam obrigados a implementar sistemas que permitam o recolhimento dos produtos após o uso pelos consumidores.
O texto cria a chamada "logística reversa" para coleta de produtos descartados pelos consumidores. Comerciantes e distribuidores serão os principais pontos de receptação dos produtos descartados, que depois devem ser enviados aos fabricantes ou importadores. Estes últimos darão o destino final ao lixo.
Mais cedo, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse acreditar que a legislação poderá mudar o padrão de consumo, diminuindo a produção de resíduos e formalizando o trabalho dos catadores que era voluntário.
RECICLAGEM
A professora e pesquisadora do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB) Izabel Zaneti afirma que o trabalho de coleta e reciclagem é cada vez mais importante.
"Os resíduos estão crescendo em quantidade e complexidade", disse, lembrando dos resíduos de aparelhos eletrônicos, como as baterias dos telefones celulares e outros materiais que contém metais pesados de alto impacto ambiental.
A sanção da lei também é comemorada pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) que espera que os trabalhadores possam ser remunerados pela prestação de serviços às prefeituras pela coleta, separação e reciclagem do lixo.
O movimento espera que a lei aumente a renda dos recicladores. Atualmente a renda média de um catador é de cerca de um salário mínimo (R$ 510).
Lula sanciona Política Nacional de Resíduos Sólidos
Gustavo Gantois, do R7, em Brasília
Depois de quase 20 anos em tramitação, presidente Lula sancionou lei que prevê fim dos lixões a construção de aterros sanitários |
Entre as novidades, a lei prevê o fim dos lixões e a obrigatoriedade de Estados e municípios elaborarem um plano de coleta seletiva. Com isso, as prefeituras terão de construir aterros sanitários adequados ambientalmente, onde só poderá ser depositado o lixo sem qualquer possibilidade de reaproveitamento ou reciclagem. Hoje, apenas 7% dos municípios brasileiros dispõem de coleta seletiva.
No ano passado, o Brasil importou cerca de 170 mil toneladas de resíduos, fazendo crescer ainda mais o número de catadores de lixo, hoje estimados em 800 mil pessoas. Por isso mesmo, a lei também prevê a proibição de catadores de lixo morarem ou criarem animais nos aterros sanitários, além da importação de qualquer tipo de resíduos. Para o presidente Lula, essa é a maior vitória da nova política.
- Essa lei organiza uma série de instrumentos que estavam dispersos sem perder de foco a questão social. Ela trata da preservação ambiental e da proteção da saúde humana. Mas o seu maior mérito é a inclusão social de trabalhadores que estavam excluídos pelo poder.
Para o representante do Movimento Nacional dos Catadores de Lixo, Severino Lima Junior, eles passaram a ser “participantes da política” com a sanção da lei. Um dos artigos do novo texto desobriga empresas públicas de fazer licitações para a contratação de cooperativas de catadores, o que pode abrir mercado justamente entre os municípios.
- Antes, não existíamos. Hoje, somos participantes dessa nova política. Queremos tirar nosso sustento da coleta seletiva. Temos orgulho disso. Mas ainda queremos uma vida mais digna, sendo reconhecidos como empreendedores sociais.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos também prevê o sistema de logística reversa, no qual empresas responsáveis pela fabricação e comercialização de produtos recicláveis e reutilizáveis deverão recolher esses materiais do mercado. Foram incluídos nesse sistema agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos.
Mas tudo isso ainda precisa ser regulamentado. O presidente Lula cobrou publicamente que dará dará três meses para que o texto da lei seja discutido pelos ministros que participaram das discussões, colocando a Casa Civil como responsável por cobrar cada um deles.
- Nós não podemos passar mais de 90 dias para regulamentar essa lei. Outro dia fiquei sabendo que ficamos quase dois anos sem regulamentar uma lei aí e me avisaram num congresso com arquitetos. Para que diabos a gente faz uma lei que não precisa regulamentar? Vou colocar a Erenice [Guerra, ministra-chefe da Casa Civil] para cobrar de cada um dos ministros. Quero isso valendo.