terça-feira, 31 de agosto de 2010

Comitê Municipal do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra e Articulação do Grito dos/as Excluídos/as convida

Com a certeza que o cordão da luta popular, da organização do povo, do trabalho de base, da conscientização e da luta cotidiana precisam estar cada vez mais unidos é que viemos convocá- los/as a se somar ao processo de construção do Plebiscito Popular Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra. Este plebiscito é uma das ações da Campanha pelo Limite e Propriedade da Terra cujo objetivo é exigir a obrigação do Estado em garantir esse direito à propriedade da terra a todos os brasileiros e brasileiras que dela tiram seu sustento.

Aqui em Feira de Santana, as reuniões estão acontecendo todas as quartas feiras, ás 17 horas na Casa Paulo Apóstolo - antigo Artesanato (localizada na Rua Castro Alves próxima ao Arcebispado e ao Habib´s) não só, para construir o processo do Plebiscito aqui na cidade como também articular o Grito dos/as Excluídos/as deste ano que nos convoca a ir às ruas dizer que projeto de país nós queremos, através do tema: "Vida em primeiro lugar: Onde estão nossos Direitos? Vamos ás ruas construir um Projeto Popular”.

Como parte desse caminho, será realizado no dia 07 de agosto, às 13:30h, no também na Casa Paulo Apóstolo a I Plenária Municipal do Grito dos/as Excluídos/as e da Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra em Feira de Santana. É um momento importante para animar e convocar as organizações populares na cidade para construção do Grito e da Campanha pelo Limite da Propriedade, destacando o papel dessas iniciativas no cenário nacional e em Feira de Santana.

I Plenária Municipal do Grito dos/as Excluídos/as e da Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra em Feira de Santana.

Data e Horário: 07 de agosto de 2010, ás 13:30 horas.
Local: Casa Paulo Apóstolo -antigo Artesanato (localizada na Rua Castro Alves próxima ao Arcebispado e ao Habib´s)

Comer frutas e verduras reduz risco de câncer de pulmão em fumantes

Comer frutas e verduras variadas pode reduzir os riscos de desenvolvimento de alguns tipos de câncer de pulmão em fumantes, revela um estudo publicado nesta segunda-feira nos Estados Unidos.

“Apesar de parar de fumar ser a atitude preventiva mais importante para se reduzir os riscos de contrair câncer de pulmão, consumir uma mistura de vários tipos de frutas e vegetais também pode diminuir o risco, independentemente da quantidade, especialmente entre os fumantes”, disse H. Bas Bueno-de-Mesquita, do Instituto de Saúde Pública da Holanda.

O estudo, publicado na revista Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, da associação americana de pesquisas sobre o câncer, foi realizado com 1.600 pessoas diagnosticadas com câncer de pulmão.

Os cientistas informaram que a variedade de frutas e vegetais parece ser mais importante do que a quantidade. Eles estudaram 14 frutas de consumo comum e 26 vegetais frescos, enlatados ou desidratados.

“As frutas e as verduras contêm compostos bioativos muito diversos, e é sensato assumir que é importante não apenas consumir as quantidades recomendadas, mas também uma variedade rica destes compostos bioativos”, disse Bueno-de-Mesquita.

De acordo com a pesquisa, o risco de desenvolver células cancerosas caiu substancialmente quando ingerida uma grande variedade de frutas e vegetais.

Enquanto pesquisas prévias revelaram a importância de se ingerir frutas e verduras em quantidade para reduzir os riscos de desenvolver câncer, Stephen Hecht – integrante do conselho editorial da Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention – disse que este é um dos primeiros trabalhos a avaliar a diversidade, mais que a quantidade, deste consumo.

“Os resultados são muito interessantes e indicam um efeito de proteção para os fumantes”, acrescentou.

“Ainda há mais de um bilhão de fumantes no mundo e muitos são dependentes de nicotina e não conseguem abandonar o vício apesar de seus esforços”, disse Hecht, que é membro facultativo da Universidade de Minnesota.

Fonte: ambientebrasil

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Comunidade de Minuim se prepara para assumir processo de dessalinização

A comunidade de Minuim, situada no município de Santa Brígida, se prepara para receber sistema de dessalinização - retirada de excesso de sal e outros minerais da água, para torná-la mais potável. A população da região será treinada a partir de hoje (18) para se adaptar ao processo que faz parte da implantação da Unidade Demonstrativa do Programa Água Doce (PAD).

Estão agendadas oficinas de sustentabilidade com alunos de escolas municipais e a comunidade (18) e, para amanhã (19), curso teórico e prático para operadores do sistema de dessalinização, além de um acordo de gestão construído e aprovado pelos moradores da localidade. Serão acordadas as regras que irão orientar os direitos e os deveres de todas as pessoas a serem beneficiadas pela água produzida pelo sistema de dessalinização.

A Unidade Demonstrativa compõe o sistema de produção integrado, que abrange a recuperação ou instalação de dessalinizador, criação de tilápia e cultivo da erva-sal (Atriplex nummularia). Desenvolvido pela Embrapa Semiárido, o sistema servirá à população de Minuim como uma alternativa de uso adequado para o efluente (carga orgânica concentrada) do sistema de dessalinização, minimizando impactos ambientais e contribuindo para a segurança alimentar. As atividades iniciaram-se em maio, por meio das obras civis, incluindo o sistema de irrigação. O plantio das mudas da erva-sal ocorreu no início de julho, através da equipe da Embrapa Semiárido, contando com apoio da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (Ebda) e da população.

O sistema de produção integrado é composto por quatro subsistemas interdependentes: 1) O processo de dessalinização torna a água potável. 2) No segundo momento, o efluente do dessalinizador (concentrado), solução salobra ou salina, é enviado para tanques de criação de peixes, nesse sistema de produção, a tilápia. 3) Posteriormente, o efluente dessa criação, enriquecido em matéria orgânica, é aproveitado para irrigação da erva-sal (Atriplex nummularia) que, por sua vez, é utilizada na produção de feno. 4) A forragem, enfim, com teor protéico entre 14 e 18%, é utilizado para a engorda de caprinos e/ou ovinos da região, fechando assim o sistema de produção integrado ambientalmente sustentável.

Na Bahia, o Água Doce é coordenado pelo Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá), em parceria com a Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia (Cerb), Instituto de Meio Ambiente (IMA), Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), Secretaria Estadual de Saúde (Sesab/Divisa), Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Bahia Pesca, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (Ebda) e Departamento Nacional de Obras de Obras Contra as Secas (Dnocs).

Água Doce

O Programa Água Doce (PAD) estabelece uma política pública permanente de acesso à água potável para consumo humano, promovendo e disciplinando a implantação, a recuperação e a gestão de sistemas de dessalinização ambiental e socialmente sustentáveis por meio do uso de tecnologias alternativas. No período de 3 a 6 deste mês ocorreu o IV Encontro de Formação do PAD, em Natal (RN). A abertura do evento no município de São José do Seridó contou com a presença do diretor-geral do Ingá, Wanderley Matos, que assinou a renovação do Termo de Cooperação Técnica, dando prosseguimento ao Programa.Informações do INGÁ.

Furacão Earl ganha força e ameaça ilhas do Caribe

O furacão Earl se fortaleceu à medida que começou a atingir na manhã desta segunda-feira o norte das Ilhas Leeward, no Caribe. A previsão é que se torne uma tempestade mais poderosa nas próximas 24 horas, segundo o Centro Nacional dos Furacões dos Estados Unidos. Um alerta foi emitido para ilhas do Caribe.

O Earl seguia com ventos de 257 km/h. Ele é um furacão de categoria 3 na escala Saffir-Simpson."As condições do furacão estão agora se disseminando pelo norte das Ilhas Leeward e vão espalhar-se pelo oeste, no fim do dia, em direção às Ilhas Virgens", informou o Centro, em seu comunicado das 5 horas (6 horas em Brasília).

"A previsão é que o Earl se transforme em um grande furacão à noite ou na manhã de terça-feira", acrescentou o texto. O olho do furacão estava situado 80 quilômetros entre o leste e o nordeste das ilhas francesas de St. Martin, seguindo para norte.

Alerta

Foram emitidos alertas de risco no Caribe, incluindo as Ilhas Virgens britânicas e norte-americanas, Antígua e Barbuda e o território britânico de Montserrat e Anguilla.

Em várias dessas ilhas, pessoas estocavam suprimentos ontem, comprando itens como velas, água e comida enlatada. Diversos turistas se apressavam para tomar aviões para seus países. Outros, porém, relaxavam na praia enquanto podiam. Mais tarde, os turistas se refugiaram em seus quartos à espera da piora do clima.

Em Antígua, o Aeroporto Internacional V.C. Bird fechou e companhias aéreas suspenderam seus voos. Os cruzeiros desviaram suas rotas para outros portos do Caribe e do México. Em San Cristóvam e Nevis, as autoridades pediram aos moradores que tomassem todas as precauções para a chegada do furacão.

Tempestades tropicais são esperadas em Porto Rico nesta segunda-feira, com possível passagem para furacão à noite. Estadão.

domingo, 29 de agosto de 2010

Primeiro Congrsso Biblico Catequético Reuniu Todas Paróquias Arquidiocesanas

Ocorreu de sexta feira encerrando nesse domingo,o primeiro congresso Biblico catequético promovido pela arquidiocese metropolitana de feira de santana. Durante três dias,no centro diocesano localizado no alto do papagaio reuniu Padres,Freiras Diáconos, Leigos ,catequistas de todas paróquias da arquidiocese,num gesto de aprofundamento fundamentado ao Tema-iniciação á vida Cristã. Participou do congresso aproximadamente 400 paroquianos,fervorosos como deve ser a Igreja Cristá católica,testemunhamos com muita alegria e Fé.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Petrobras Biocombustível adquire 50% de participação em usina

A Petrobras Biocombustível anunciou, nesta sexta-feira, a aquisição de 50% do capital social da empresa Bioóleo Industrial e Comercial por R$ 15,5 milhões. A Bioóleo é uma empresa de extração de óleos vegetais, localizada na cidade de Feira de Santana, com capacidade de processar 130 mil toneladas por ano de grãos de várias espécies de oleaginosas. A unidade tem capacidade instalada para armazenar 30 mil toneladas de grãos e de tancagem para 10 milhões de litros de óleo. O controle da empresa passará a ser compartilhado entre a Petrobras Biocombustível e os demais sócios, que permanecem com 50% de participação acionária na Bioóleo.

O acordo prevê ainda investimentos de R$ 6 milhões para melhorias operacionais e de segurança, meio ambiente e saúde, a serem desembolsados em partes iguais pelos sócios. O presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, afirmou hoje em coletiva de imprensa na Bahia que, após a conclusão das obras de duplicação da Usina de Candeias, em fase final, a Companhia terá implantado na Bahia sua usina de biodiesel de maior capacidade instalada: 217,2 milhões de litros/ano. “Participar da produção de óleos vegetais torna a empresa mais eficiente e competitiva”, destacou.

Mobilização e Sensibiliozação

O MAV, continua mobilizando e sensibilização representantes de comunidades, associações, sindicatos, entidades religiosas, colégios e outros no sintido de apresentar o projeto ÁGUA VIVA, que tem como objetivo a coleta de óleo de fritura usado e o azeite de dendê contribundo com a preservação ambiental onde será desenvolvida nas comunidades ações que visam contribuir com a questão social fortalecendo a educação ambiental buscando salvar nosso praneta.
Nesta quinta-feira (26/08), a reunião contou com a presença de membros da diretoria executiva e do conselho de administração do MAV e que já ficou marcada a proxima reunião com lideranças comunitária para o dia 02 de setembro as 15.00hs na sala do MAV localizada na rua castro alves, 1270 centro.

CAMPANHA DE COLETA DO ÓLEO DE FRITURA USADO E AZEITE DE DENDÊ.

FONES: (75) 3491-1351 – 9173-3106


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ambientalistas repudiam energia nuclear em viagem de Merkel

A viagem que a chanceler alemã, Angela Merkel, realiza pela Alemanha para conhecer as necessidades e o funcionamento da rede energética do país foi acompanhada nesta quinta-feira (26) por protestos de ativistas contrários à continuidade do funcionamento das usinas nucleares.

Dezenas de manifestantes com tratores esperaram Merkel à entrada da usina nuclear de Lingen, no Estado da Baixa Saxônia (ao norte). A chancelar estava acompanhada do ministro do Meio Ambiente, Norbert Röttgen, e do presidente do consórcio energético RWE, Jürgen Grossmann.

A polícia assinalou que, antes da chegada de Merkel, um grupo da organização ambientalista Greenpeace conseguiu projetar enormes letras sobre a torre de refrigeração da usina nuclear com a mensagem: "A energia nuclear é a via errônea, senhora Merkel!".

Os ativistas expressaram sua rejeição às reflexões da coalizão democrata-cristã-liberal, liderada por Merkel, sobre a possibilidade de prolongar a vida das usinas nucleares em troca de novos impostos às empresas energéticas para garantir a provisão de eletricidade.

SETEMBRO

A visita à usina nuclear de Lingen é a quarta etapa da viagem de Merkel para conhecer a realidade energética do país com vistas ao novo conceito sobre a combinação de distintas energias que seu governo quer aprovar no fim de setembro.

Ao longo do dia, Merkel visitará ainda uma moderna usina térmica de gás, uma central bioenergética em Emsbüren e uma usina térmica de carvão na localidade de Lünen, no Estado federado da Renânia do Norte-Vestfália.

Enquanto isso, o ministro de Economia alemão, o liberal Rainer Brüderle, expressou sua rejeição à iniciativa de seus membros democratas-cristãos de taxar as empresas proprietárias de usinas nucleares com um imposto suplementar.

MAV Se Reúne Mais Uma Vez Com a PBIO



Mais uma reunião ocorreu no último dia 25 de agosto de 2010, em Salvador entre representantes do Movimento Água é Vida (MAV) e da Petrobrás Biocosbustivel (PBIO), para discutir a parceria no "Projeto ÁGUA VIVA", que consiste no recolhimento de Óleos e Gorduras Residuais (OGR) por parte do MAV e a compra do mesmo pela PBIO.
Estiveram presentes na reunião representando o MAV, o Superintendente Carlos Souza, O Diretor de Marketing e Comunicação Paulo César, o Diretor Administrativo Vivaldo França e o Conselheiro Administrativo Nivaldo Cruz, a PBIO foi representada pelas consultoras Cláudia Lira e Jeosafira Chagas.
Foram discutidos os encaminhamentos do Projeto Piloto em Feira de Santana, em especial a implantação da coleta de OGR.
Os representantes do MAV informaram que já está em execução a pesquisa de campo sobre o projeto, bem como, o processo de cadastramento de postos de recolhimento de OGR nos bairros.
Ficou definido o prazo final até o dia 08 de setembro de 2010 para o MAV enviar para a PBIO o “Projeto ÁGUA VIVA” escrito. Definiu-se também uma visita de uma comissão da PBIO à Feira de Santana no dia 14 de setembro de 2010, para os acertos finais da parceria.
Conheça mais sobre o Projeto ÁGUA VIVA, envie suas dúvidas para o e-mail do MAV, mavfsa@hotmai.com .


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ministério do Meio Ambiente (MMA) quer realizar concurso público para 200 vagas com salários de R$ 5.000,00 ainda em 2010

O Ministério do Meio Ambiente pretende fazer concurso para 200 vagas para o cargo de analista ambiental, que exige nível superior e tem salário de aproximadamente R$ 5 mil. Segundo o órgão, a solicitação para a realização da seleção já foi enviada ao Ministério de Planejamento, que ainda não autorizou o concurso.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, se for autorizado pelo Planejamento, a previsão é que o concurso seja realizado até o final de 2010, com a contratação dos aprovados em 2011.
O órgão informou que o último concurso para o cargo aconteceu no segundo semestre de 2007, para 83 vagas, que foram preenchidas em novembro do mesmo ano. Na época os cargos oferecidos foram Analista Ambiental – Área de Concentração I: Administração e Planejamento em Meio Ambiente (43 vagas), Área de Concentração II: Políticas e Gestão em Meio Ambiente (40 vagas). Para ambos os vencimentos eram R$ R$ 3.663,77.
Fonte: ambientebrasil

A falta de água está cada vez mais próxima! Como você faz para economizar?

A água é um recurso essencial para todos nós, além de sua importância vital ela é também um fator de grande importância para o desenvolvimento econômico, e corresponde a um dos bens mais consumidos pela humanidade. Sua demanda aumenta a cada dia com o crescimento da população, porém, enquanto alguns utilizam o recurso de maneira exagerada, muitos não sabem sequer o que é ter água encanada potável em casa. A escassez de água que era considerada no passado uma hipótese restrita a regiões áridas, já passou a ser realidade na vida de comunidades em todo o mundo
De acordo com dados da ONU, uma a cada seis pessoas não tem acesso à uma quantidade de água potável suficiente para suprir as suas necessidades, o que ocasiona a morte de 1,5 milhões de pessoas a cada ano, e se não mudarmos nossos hábitos de consumo atuais, estima-se que até 2025 dois terços da população do planeta viva em regiões com pouca água.
Como você faz para economizar água? Deixe aqui suas dicas.

Fonte; ambientebrasil

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Gestão Participativa : I Encontro será de 30/8 a 1/9

Promover a integração e elaborar diretrizes para nortear as políticas públicas de meio ambiente e recursos hídricos. Esta é a proposta do I Encontro Estadual dos Colegiados Ambientais, que será realizado no auditório do Hotel Fiesta, em Salvador, entre os dias 30 e 31 de agosto e 1º de setembro. O encontro, que deve reunir cerca de 350 pessoas, contará com painéis, palestras, discussões e trabalhos em grupos.

Com o tema “Por um ambiente integrado e participativo”, o evento vai reunir membros dos Conselhos Estaduais do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Cepram e Conerh), Comissão Interestadual de Educação Ambiental (Ciea), Fórum Baiano de Mudanças Climáticas e Biodiversidade e representantes dos colegiados municipais, Comitês de Bacias Hidrográficas (federais e estaduais), e dos Conselhos Gestores de Unidades de Conservação (federais, estaduais e municipais), além do Ministério Público.

De acordo com a diretora de Relações Institucionais da Superintendência de Políticas para a Sustentabilidade (SPS) da Sema, Jeanne Tavares, a ideia é reunir os colegiados para que eles tracem diretrizes que venham a colaborar com o Governo na implementação de políticas de meio ambiente e recursos hídricos.

Posse – No encontro, que contará com o apoio da Comissão Técnica Tripartite Estadual (CTTE), será realizada a cerimônia de posse dos Comitês criados em 2010: 1. Recôncavo Sul, 2. Paramirim e Santo Onofre, 3. Rios Peruípe, Itanhém e Jucuruçu e 4. Rios dos Frades, Buranhém e Santo Antônio. A diretora explica que os Comitês foram criados para atender a legislação de recursos hídricos, estabelecendo uma instância participativa de discussão da política de recursos hídricos nas bacias hidrográficas.

Durante o encontro também será apresentado um balanço do Programa de Gestão Ambiental Compartilhada (GAC) na Bahia – que busca orientar os municípios na estruturação do seu Sistema Municipal do Meio Ambiente e a descentralização da gestão ambiental. Entre os aspectos abordados, o processo de capacitação, com a realização de oficinas nos 26 territórios de identidade do Estado. A última oficina será no Vale do Jequiriçá, com previsão para início de setembro.

Fonte: Ascom da SEMA

domingo, 22 de agosto de 2010

Um pouco da história do saneamento no Brasil

• Sob o regime monárquico: a questão da saúde apresentava-se como uma questão de domínio privado, familiar, local, não havendo açõesempreendidas pelo governo colonial ;
• Sob administração portuguesa, a partir do século XVIII: o abastecimento público de água se
fazia através de chafarizes e fontes próprias. A captação e a distribuição da água era de responsabilidade de cada vila;
• A remoção de dejetos e de lixo era tratada de forma individualizada pelas famílias;
• Rio de Janeiro: foi a 5ª cidade no mundo a adotar um sistema de coleta de esgoto modernizado, concluído em 1864;
• O problema de degradação dos corpos hídricos avança: relação direta com o binômio
industrialização/urbanização, bem como ao processo de desenvolvimento político-econômico;
• A partir da década de 1950: agravamento dos conflitos sociais com o aumento da pobreza, a
deterioração da qualidade de vida, a concentração populacional e a exaustão contínua dos recursosnaturais;

Fonte; UNIUBE

Meio Ambiente

“ Meio Ambiente é o conjunto de condições, leis, influencia e interações de ordem física, química,
biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas
formas” Resolução CONAMA 306:2002

Saneamento Básico:
É o conjunto de ações compreendendo o abastecimento de água, coleta, tratamento e disposição adequada dos esgotose dos resíduos sólidos; drenagem urbana de águas pluviais e controle
ambiental de roedores.

Saneamento Ambiental:
É o conjunto de ações socioeconômicasque têm por objetivo alcançar Salubridade
Ambiental com a finalidade de proteger e melhorar as condições de vida urbana.

Fonte: UNIUBE

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Quartas Ambientais um Grande Progama para Toda Sociedade de Todas Camadas Sociais

A quarta edição das quartas ambientais,em tão boa hora, foi criada pela Sec.municipal de meio ambiente;DPEA com a participação ativa das Ongs ambientais; Movimento Àgua é Vida, Assoc.Ecológica Burití, SOS Paraguaçu,Assoc. de proteção aos animais, a glorioso primmeiro batalhão da PM,e outros seguimentos comunitário e escolas. As três primeiras edições aconteceu no auditório da Sec. da saude;desta vez aconteceu na praça do Furum Filinto Basto,no interior de um Onibus,oferecendo oportunidade a comunidade urbana tomar conhecimento o que significa,e da importancia que as matas Atlântica tem no equilibrio climático, e na preservação do éco sistema. Responsavel pela cadeia de vidas; vegetal;vida animal,e os manaciais hidricos. ainda é tempo de você meu amigo, você minha amiga,fazer uma visitinha. Este ano tem sido maravilhoso para o meio ambiente,com o fortalecimento dos grupos,o aparecimento de uma grande entidade chamada Eco Feira,motivadora para que a gloriosa PM implante a COPA;um comando de policia ambiental. Graça a  esses movimento, contando com a participação da comunidade e o apoio institucional do Estado Municipio e do governo Federal,Feira de Santana tem a missão de ser referência em todo nordeste brasileiro. Vamos cuidar da Naturêza protegendo os manaciais lagoas rios, plante árvores adote árvores se possivel nativa ou frutífera, vamos fazer da rainha do sertão mais verde mais humana, o lixo tem que está no lixo. Recicle não jogue oleo e gorduras de frituras no lixo ou na pia, ele agride a natureza, tira vidas vegetais e animais, fragiliza a saude humana. nós temos destinação para oleos e gorduras azeite queimados do acarajé. Nos procurem. mavfsa@hotmail.com e viva a Naturêza.

Mel da abelha da cidade é mais saboroso do que a do campo

O mel das abelhas da cidade é mais saboroso do que o das rurais por causa da maior variedade de árvores e plantas que existem em condomínios fechados, revelou um estudo da organização não governamental National Trust nesta quarta-feira (18).

Segundo os pesquisadores, a mistura de produtos químicos usada nas plantações perturba o sistema nervoso das abelhas mais jovens, tornando-as mais vulneráveis a doenças e destruindo sua capacidade de encontrar comida e avisar às colegas da colônia onde estão as flores.

O fato de as abelhas rurais ficarem zumbindo em volta de plantações sugere um pólen de baixa qualidade e a presença de pesticidas na região.

Já no caso das abelhas urbanas, como elas vêm se alimentando em limoeiros, comuns nos jardins de condomínios fechados, têm produzido um mel mais perfumado do que o inseto que vive no campo.

Pesquisadores da Universidade de Worcester, no Reino Unido, analisaram amostras de pólen de dez colmeias da National Trust para descobrir em quais flores as abelhas estavam se alimentando e se havia uma ligação entre o pólen e a saúde dos insetos.

No Palácio de Kensington, em Londres, as amostras continham uma grande quantidade de pólen de três flores: rock rose, eucalipto e sabugueiro.

As colmeias urbanas continham pólen de lírios, de amoras pretas e de uma árvore chamada sorva, além de evidências de colza. Por outro lado, algumas das colmeias rurais continham amostras com muita colza e poucos outros tipos de pólen.

Os pesquisadores temem que os pesticidas usados em plantações, como a de colza, sejam prejudiciais às abelhas. Prfodutos químicos e mudanças no clima estão sendo responsabilizados pela queda na população de abelhas e outros insetos.

Cientistas congelam corais havaianos

Cientistas americanos criaram um banco de corais congelados na esperança de evitar sua extinção e de preservar a grande diversidade de corais do Havaí, ilha americana no Pacífico, informou o Instituto Smithsonian.

O instituto de biologia marinha da Universidade e os serviços zoológicos do Instituto Smithsonian de Washington instalaram um laboratório na ilha canadense de Coconut Island, onde foram congeladas as primeiras células do coral Fungia scutaria e do coral Montipora capitata.

"As células de coral congeladas são viáveis. Será possível descongelar o material dentro de 50 ou 1.000 anos em teoria, para recriar uma espécie ou desenvolver uma população de corais", explicou, em um comunicado, Mary Hagedorn, pesquisadora do Instito de Conservação Biológica do Smithsonian.

Por causa da atividade humana, as barreira de coral e inúmeros animais que constituem seu habitat poderão desaparecer no curso dos próximos 40 anos, segundo os responsáveis por esta experiência.

Aconteceu nesta quarta-feira 18/08, em Salvador reunião com representate da OGR, sendo David Gomes Leal Gerente Setorial e os Consultor(a)s da PBIO Jeosafira Chafas, Paulo Sérgio e Claudia Lira, ficando a proxíma reuniãoa gendada para o dia 25/08, referente a nossa proposta em fazer a coleta de óleo de fritura com foco na sustentabilidade do MAV e na educação ambiental, mobilizando a comunidade na busca de sensibilizar nossa população sobre a questão ambiental, para que esse projeto der certo o MAV esta buscando parcerias com associações de moradores, sindicatos, entidades religiosas, o comércio e o governo municipal entre outros.




segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Não jogue lixo no lixo! Resíduos e Rejeitos precisam ser encarados de forma distinta

Quem não se recorda dos ensinamentos aprendidos nos primeiros anos de vida? “Lixo é para ser jogado no lixo”! Reprograme-se, esta afirmação não é mais uma verdade absoluta. A realidade mundial é outra! A sociedade se desenvolveu, descobriu o caminho do consumo, a vida útil dos produtos foi encurtada, as tecnologias avançaram com novos bens de consumo diuturnamente. Contudo, em contrapartida, o descarte proliferou, as cidades cresceram desordenadamente, os espaços tornaram-se limitados e a legislação relacionada ao meio ambiente veio se tornando mais restritiva.

Na visão moderna, a expressão “lixo” parece ser inadequada, como também, os malfadados “lixões” estão com seus dias contados, em obediência à nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), agora, Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010. Vale ressaltar que, para acompanhar o desenvolvimento da política ambiental atualmente, os vocábulos deverão ser revistos, separando o joio do trigo.

A lei é clara em seus conceitos e determinações. A prioridade é a não-geração dos resíduos, entretanto, é algo inimaginável e impossível. A diminuição se apresenta como uma primeira tentativa, ficando a reciclagem e o reaproveitamento como uma segunda alternativa. Outro ponto importante a destacar é que os resíduos são passíveis de reaproveitamento, reciclagem ou reutilização, com especial atenção às embalagens de produtos. A parte restante, do que se chamava, também, de “lixo”, sem possibilidade alguma de reaproveitamento, mesmo com todos os recursos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, torna-se rejeito. Estes rejeitos precisam ter uma disposição ambientalmente correta de forma sustentável.

Outro ponto a ser focado é o significativo valor econômico e social, agregado aos resíduos sólidos e que não acontece, na mesma proporção, com os rejeitos. As grandes indústrias e distribuidores já avaliaram este potencial econômico e irão se adequar à lei de alguma forma: por imposição legal, convicção ou por enxergarem características econômicas positivas.

A lei trata dos conceitos, das diretrizes e das regras gerais da política em si, portanto, a regulamentação e o Plano Nacional de Resíduos Sólidos estão sendo trabalhados por técnicos do Ministério do Meio Ambiente e, deverá estar pronto em aproximadamente 60 dias. Nesta regulamentação deverá ser incluído um aspecto muito relevante, porém polêmico, que será o estabelecimento de metas a serem alcançadas.

Num país como o Brasil, com tanta diversidade e culturas regionais próprias, os números referentes às metas poderão não agradar ou atender adequadamente a região ou empreendimento. Por outro lado, indústrias, importadores, comerciantes, prestadores de serviços, potencialmente geradores de resíduos, deverão construir um plano de gerenciamento.

Os Estados e municípios deverão, também, criar seus planos de gerenciamento. Os municípios poderão fazê-los sob a forma “consorciada” com municípios vizinhos, como planos intermunicipais e microrregionais. A forma “consorciada” parece ser a solução economicamente mais atraente para a gestão integrada de resíduos sólidos e deverá contar com incentivos.

O Brasil, sempre carente de políticas públicas, para destinação do material descartado, faz nascer a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), lei sancionada, sem veto algum, no último dia 02 de agosto. Festejada pelo Presidente da República como um resgate tardio da dignidade dos “catadores” de material reciclado, até pelas características do ano em curso e a abordagem principal do evento, acabou ancorada na visão social de apenas um setor. Todavia, a política possui implicações igualmente relevantes com um emaranhado de responsabilidades ambientais, divididas entre toda a sociedade, pessoas físicas e jurídicas em todos os planos de negócios.

Fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e os consumidores terão seu quinhão de responsabilidade sobre sua produção e/ou descarte dos resíduos e, até mesmo pelo manuseio destes. Trata-se da responsabilidade compartilhada que integrará toda a cadeia de consumo e pode ser entendida pela expressão “do berço ao túmulo”.

Muitas análises e conclusões poderão ser feitas a partir da Lei 12.305/2010, como a vinculação de planos de resíduos à concessão ou renovação da licença ambiental. Mesmo sem regulamentação, suas linhas já estão postas e as regras basilares estabelecidas, não deixando de considerar que as regras válidas sempre foram emanadas pelo CONAMA, através de suas resoluções e, pela primeira vez, os resíduos estão sendo tratados por lei.

Fonte: ambientebrasil

Bahia promove encontros para elaboração de Plano Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca

Especialistas se reuniram esta semana na última oficina para elaboração do Plano Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, PAE- Bahia.

O evento, realizado em Juazeiro, foi promovido pelo Instituto de Gestão das Águas e Clima, Ingá. O Plano tem como objetivo elaborar políticas públicas precisas para desenvolvimento sustentável do semiárido baiano.

“O processo de desertificação traz prejuízos diretos à sociedade, com perdas sensíveis para a economia dos locais atingidos, causa ainda desastres maiores na biodiversidade, atingindo os solos por erosão e diminuição dos recursos hídricos”, disse o secretário de Meio Ambiente, Eugênio Spengler.

A sociedade tem apresentado sugestões ao PAE-Bahia, como o beneficiamento de frutos da Caatinga; a apicultura e a utilização de espécies nativas da flora regional do Semiárido para alimentação de caprinos e ovinos; a utilização de sementes crioulas, derivadas dos cultivos tradicionais sem a utilização de agrotóxicos, entre outros.

As pesquisas realizadas em conjunto entre o Ingá e a Universidade Estadual de Feira de Santana identificaram 52 municípios no entorno das regiões de Guanambi, Irecê, Jeremoabo e Juazeiro vulneráveis ao processo de desertificação no Estado.
*Com informações do Ingá.

domingo, 15 de agosto de 2010

Vamos Formar o Mutirão Ecológico em Nossa Cidade

Antes da copa do mundo,eu ví as cidades brasileira enfeitadas com bandeirolas de plastico verde e amarela,achei bonito o gesto das pessoas unir-se em pró da nossa seleção,demonstrado naquela oportunidade amor a alguma coisa relativa a pátria. O que me preocupava era o que resultaria depois do evento,copa do mundo,o grande lixão aos pouco estaria tomando conta das ruas enfeitadas. Não deu outra; verifica montes de plasticos verde e amarelo em várias ruas da cidade,acumulando água das chuvas,num desafio constante para saúde pública ,quando se fala do mosquitos que provoca Dengue. Vamos cuidar da cidade evitando quaisquer tipo de poluição. Outra, é os oleos e residuos de frituras que estão sendo jogados,ou nas pias das residencias provocando danos nas redes de esgôtos sanitário aonde existe; ou poluindo o meio ambiente,quando é jogado em lixões,ou terrenos baldios. Vamos coletar os resíduos de frituras sêja o oleo de cozinha queimado,outras gorduras,resíduos da fritura do acarajé etc, Nós temos como destinar estes produtos poluente: Entrem em contato com o Movimento Àgua é Vida,pelo nosso endereço, mavfsa@hotmail.com,e proteja a naturêza para uma vida saudavel para todos

sábado, 14 de agosto de 2010

Anúncios Denúncias do Nordeste

Na luta para construir um Brasil em literatura de cordel
Peço permissão a Deus;E uma boa inspiração,para descrever nestes versos; A história de um mutirão,Que tá em todo Brasil, com fortaleza e brio. Na cidade e no sertão. Cáritas Nacional. Que desenvolve uma ação, A partir dos excluidos/as Que são centro da missão. Se espalha nos recantos; Gerando vida e encanto. Em toda nossa nação. Os regionais diversos; As dioceses também; Todas as comunidades, se organizando vem. Formando a rede de vida; Os fios que se interliga; Um ao outro lhes faz bem. O nosso biôma caatinga, Que tão pouco é conhecido, já com milhares de anos. Muito bravo e destemido; Mesmo com a invasão; E a sua desmatação. Os povos têm resistido. Aprendemos a conviver, A partir do nosso chão; Temos água na cisterna; Fruto da organização; O roçado agrofloresta; Quintal, mandala e festa; Que alegra o nosso sertão. Nosso graaaaaaaaaande desafio; Agora é o agronegócio; A empresa e a fazenda; Se juntaram e são sócios; Nova colonização. concentrando nosso chão; Vai deixando o povo dócil. Solidário aaaos excluidos. E projetos coletivos; Pregando cidadania; Fazendo evangelho vivo; Da Cáritas foi precursor; E nunca mais calou; Pois estamos proativos. Que Deus possa nos manter; Fiel nossa missão; Ao lado dos excluidos/as; Um com o outro/as em comunhão; E lutando dia-a-dia; Buscando cidadania; Todo mundo em mutirão. (Autor-Erivan Camelo) Agente Cáritas Diocesana de Crateús-Ce

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Segunda Caravana Ecológica de Feira de Santana

Ocorreu nesta sexta feira,no conjunto Viveiro, a segunda caravana ecológica de feira de santana,um progama do DPEA da secretaria municipal de meio ambiente,e recursos naturais,em parceria com o Movimento Àgua é Vida,SOS Paraguaçú,Assoc.Ecologica Burití,Assoc.de proteção aos animais,EMBASA,e Fensa.A coordenação do professor Horácio Amorim e equipe.Com a participação das professoras e alunos da escola Antonio  Alves Lopes do conjunto viveiro e Associação dos Moradores.Foi realizado oficinas de artesanato com materiais reciclado com os alunos,palestras sobre o meio ambiente,concientizando a população sobre os riscos que os mosquitos da dengue apresenta quando não cuida,do lixo,da necessidade de coletar oleo e gorduras de frituras dando destinação aos mesmos para que não venha causar danos a naturêza. As atividades foi complementada com plantação de ávores em duas praças do conjunto além de efetuar parcialmente a limpeza das praças. O progama caravana ecológica atua visando promover aducação e concientização ambiental a população a cada dois meses,em um bairro da cidade.

Orquídeas conseguem se adaptar a mudanças climáticas

Pesquisadores do Jardim Botânico Real, no Reino Unido, que estudam a epigenética em orquídeas comuns revelaram que algumas plantas, como as orquídeas, se adaptam mais rapidamente às mudanças no ambiente do que eles pensavam.

A epigenética, que estuda as influências nas funções genéticas que ocorrem sem uma mudança na sequência do DNA (mas que podem ser herdadas), é um novo campo de estudo que está mudando a forma como os cientistas enxergam os seres vivos.

Os pesquisadores descobriram que uma variação epigenética pode influenciar muito o potencial de adaptação de uma espécie, afetando sua evolução em uma velocidade muito maior do que eles previam.

O estudo foi realizado em três espécies recém-formadas de orquídeas europeias (Dachtylorhiza) de origem híbrida, duas das quais ocorrem no Reino Unido.

Os resultados da pesquisa sugerem a importância que o ambiente tem de alterar características herdadas e de contribuir à biodiversidade, fazendo com que mudanças epigenéticas aconteçam mais rapidamente, em poucas gerações, do que a variação genética.

Esta nova evidência de que os efeitos ambientais sobre a atividade dos genes pode ser lembrada é muito significativa.

Segundo Ovidiu Paun, chefe das pesquisa, trocar um exemplar de uma espécie de seu ambiente original para um jardim botânico não é a melhor estratégia para sua preservação.

- Uma solução melhor é conservá-lo no estado selvagem.

Até pouco tempo, os cientistas diziam que as mutações genéticas (mudanças permanentes na sequência de DNA) eram a única fonte das novas características que poderiam passar de geração para geração, causando mudanças na forma como as espécies reagem ao ambiente em que vivem.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sapo-Amarelo

O sapo-amarelo, Bufo crucifer, é um bufonídeo que mede cerca de 7 cm machos e fêmeas podem chegar a 9 cm, vive em florestas tropicais sempre com um lago ou rio por perto. Sua pele é caracterizada por ser bem rústica de cor marrom com uma faixa preta em seu comprimento e outra faixa clara entre as pretas. Isso faz com que possam se camuflar nas folhagens.


Costumam em dias mais frios e secos do ano para beira de rios para vocalizar, isso ocorre logo nas primeiras horas da noite ou do dia. Alimentam-se na fase adulta de insetos, muitas vezes os machos fecundam fêmeas de outras espécies, a desova é composta por cordões gelatinosos em fileira única de ovo. Ocorrem do nordeste ao sudeste do Brasil.





Comitês de Bacias terão 3 vagas no I EECA

Nos próximos dias 30, 31 de agosto e 01 de setembro será realizado o I Encontro Estadual de Colegiados Ambientais. O objetivo é discutir estratégias para o fortalecimento e integração dos sistemas de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Territórios de Identidade, bem como o aprimoramento dos colegiados e a promoção da troca de experiências entre os mesmos.

Os membros dos Comitês de Bacias Hidrográficas terão 3 vagas, levando em consideração a divisão tripartite – sociedade civil, usuários e poder público. Os nomes indicados podem ser enviados para os emails juca.cunha@inga.ba.gov.br e milene.oberlaender@inga.ba.gov.br, ou comunicados pelos telefones da Coordenação de Gestão Participativa do Ingá (71-31163238,3032), até o dia 13 de agosto. As despesas dos membros indicados pelo comitê da sociedade civil e pequenos usuários serão custeadas.

Irão participar também os representantes do Conselho Estadual de Meio Ambiente; do Conselho Estadual de Recursos Hídricos; dos Comitês das Bacias Hidrográficas; da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental; dos Conselhos de Unidades de Conservação; dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente; e dos Colegiados de Territórios.

Encontro discute a implantação de Pagamento por Serviços Ambientais

Órgãos avaliam implementação de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) na Bahia

Pensemos em um mundo com uma política inovadora de conservação e proteção ambiental, cuja existência seria imprescindível para a manutenção da capacidade dos ecossistemas e da biodiversidade. Isto implicaria na implementação de novas práticas humanas que minimizassem impactos negativos atuantes nos biomas. E neste trajeto, pensando em gerações futuras, conservaríamos até mesmo a qualidade da água.

O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) é o conceito desta política inovadora de práticas de recuperação, proteção e conservação do meio ambiente que reuniu, nos dias 23 e 25 de julho, técnicos e representantes do Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ), Agência Nacional das Águas (ANA), secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e The Nature Conservancy (TNC), na Bacia do Ribeirão Pipiripau – uma das bacias mais estudadas do Distrito Federal. A troca de experiência beneficiará a implementação do Programa na Bahia.

“Tanto a ANA, quanto o MAPA, o EMATER e o TNC se mostraram bastante solícitos em ajudar-nos a implementar o programa na Bahia. Encontramos uma facilidade de articulação e diálogo”, afirmou Elba Aves, coordenadora de Planejamento de Recursos Hídricos do INGÁ. Após as viagens externas para conhecimento do trabalho desenvolvido em bacias do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Brasília, o Ingá faz parceria com a SEMA para definir áreas e identificar as incumbências de cada agente. “Esses encontros ajudam a internalizar o aprendizado e gerar base para pormos o conhecimento em prática”, salienta a coordenadora.

O Pagamento por Serviços Ambientais tem como objetivo principal transferir recursos, monetários ou não, para voluntários que ajudam na prática de conservação ou produção de tais serviços. No Brasil, existem vários projetos de PSA apoiados pela ANA. Dentre eles destacam-se: Bacia Piracicaba, Bacia das represas e Guarapiranga e Billings (SP); Bacia Benevente (ES); Bacia Camboriú (SC); Bacia do Guandu (RJ); Bacia João Leite (GO); Bacia Guariroba (MS); Bacia das Posses (MG); Bacia dos Rios Ivaí, Pirapó e Tibagi (PR); e Bacia do Pipiripau (DF).

Legislação

O Projeto de Lei sobre Pagamentos por Serviços Ambientais que está em trâmite na Câmara dos Deputados desde o ano 2007, teve no dia 03/08 sua última alteração. A versão substitutiva, o PL 7061, traz no artigo 1º a seguinte alteração: "Fica o Poder Executivo autorizado a instituir, em nível nacional, a Bolsa Florestal destinada ao empreendedor familiar rural, que será estimulado com adiantamento de renda mínima oriunda de recursos advindo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF."

Para acompanhar na Câmara de Deputados o Projeto de Lei de PSA:

http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=348783

Experiência

Para estabelecer um PSA em uma área é preciso, primeiramente, definir a área relevante a ser preservada. Este primeiro passo é chamado de diagnóstico socioambietal. Após o mapeamento da área, cria-se parcerias engajando instituições relevantes que promovam práticas ambientais elegíveis, ou identificação de potenciais agentes financeiros. Define-se, então, papéis e responsabilidades, e cria-se uma Unidade de Gestão de Projeto (UGP), a qual distribui tarefas.

Conservação de Solo

A erosão hídrica é o principal fator que causa a degradação em ambientes tropicais. Gera perda de fertilizantes, calcário e adubo orgânico. Segundo estimativa do GEO Brasil (2002), se fosse considerado o efeito da erosão na depreciação da terra e outros custos de conservação das estradas, tratamento de água, teríamos um total de R$ de 13,3 bilhões de prejuízo ao ano. É no final da década de 70 que o MAPA e EMATER começaram a estudar vários experimentos de uso e conservação do solo. Tal ação permite manejos integrados de uma determinada área, bem como a melhoria da qualidade da água e o aumento das vazões médias dos rios em bacias hidrográficas. Para os órgãos ligados ao meio ambiente, a criação de mercados específicos para serviços ambientais apenas acrescentará mais incentivo na recuperação, proteção e conservação dos recursos hídricos e florestais.

Açudes e águas do São Francisco não amenizarão desertificação do Semiárido, diz diretor do Inpe

As mudanças climáticas vão aumentar a vulnerabilidade do processo de desertificação do Semiárido nordestino, disse nesta segunda-feira (9) o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Gilberto Câmara. Ele não acredita que a transposição de águas do Rio São Francisco e os açudes conseguirão amenizar o problema da desertificação que tem origem no aquecimento global.


“Há uma tragédia anunciada no mundo e estamos todos perplexos ante a incapacidade de mudar o clima, enquanto os países mais desenvolvidos, que são os mais poluidores da atmosfera, como é o caso dos Estados Unidos, não assumem abertamente compromissos para reduzir os efeitos, mesmo a longo prazo”, afirmou. Para Câmara, as regiões polares e tropicais é que vão sofrer as maiores consequências nos próximos anos.


O diretor do Inpe falou durante assinatura de acordo de cooperação entre o instituto e o Ministério do Meio Ambiente, para criação de um sistema de alerta precoce de secas e desertificação no Semiárido nordestino. O sistema vai fazer previsões sobre o clima na região, apontar as probabilidades de uso da terra e prever as variações climáticas. Segundo Gilberto Câmara, o Semiárido é a região do país que merece mais atenção em relação às consequências do aquecimento global. (Fonte: Lourenço Canuto/ Agência Brasil)

Extração ilegal de madeira cai 75% no Pará

A retirada não autorizada de madeira no Pará --maior produtor madeireiro nacional-- diminuiu 75% (278,2 mil hectares) entre agosto de 2008 e julho de 2009, em comparação com o ano anterior.

Apesar da redução, a maior parte da madeira ainda tem origem ilegal: 94,4 mil hectares, o equivalente a 73% da extração.

O resultado faz parte do boletim Transparência Manejo Florestal do Pará, do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia).

O coordenador do estudo, André Monteiro, disse que a redução já era esperada, devido ao aumento da fiscalização e à preocupação das empresas.

"As madeireiras estão mais preocupadas com as regras da atividade. Como não havia monitoramento, elas agiam livremente", afirmou o coordenador.

ESTRADAS

Segundo o relatório, as derrubadas ilegais aconteceram em todas as regiões, mas foram mais concentradas em áreas próximas a estradas, devido à facilidade de escoamento.

Para chegar ao raio-X da extração de madeira, o Imazon usou seu próprio programa de análise de imagens de satélite, cruzando os dados com os de controle florestal da Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará).

O excesso de nuvens em algumas imagens impediu que todo o Estado fosse avaliado. Alguma áreas consideradas críticas no ano passado escaparam.

Assim, o Imazon diz que os números da extração podem estar subestimados.
O secretário estadual de Meio Ambiente, Aníbal Picanço, disse que ainda não examinou o boletim e preferiu não se manifestar.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Preocupação com as mudanças climáticas


Se começar a fazer muito calor, inexplicavelmente, basta ligar ou comprar um ar condicionado? Para muita gente, ainda é assim, sem saber que pode estar contribuindo para esse aumento de temperatura com simples atitudes diárias que poderiam ser mudadas.

Esta semana, o Brasil promete defender posições firmes e cobrar medidas dos países desenvolvidos de proteção ao meio ambiente na conferência sobre mudanças climáticas da Organização das Nações Unidas, que começa amanhã, em Copenhague.

E, enquanto na Dinamarca se espera que as políticas mundiais sejam definidas, a dificuldade de mobilização das pessoas para as mudanças climáticas persiste. Especialistas alertam que o problema do aquecimento global não é apenas uma questão "macro", a ser discutida pelos principais governantes do mundo.

Cada um pode e já deveria estar fazendo a sua parte. Informações sobre o tema não faltam. Todos sabem que o planeta está passando por alterações e que é preciso fazer a sua parte. Mas participar com medidas simples (ver quadro), efetivamente, parece ainda estar longe da realidade de muitas pessoas.

Para a bióloga Nurit Bensusan, autora do livro Meio Ambiente: e eu com isso?, isso acontece porque muita gente não tem noção exata de que esbanjar energia tem reflexos imediatos na sua vida e no seu bolso.

Por exemplo, o tratamento da água depende da qualidade com que ela chega para o procedimento. "Isso influi diretamente no valor da conta de água. É só um caso em que a questão ambiental pode piorar a exclusão social, pois se a conta de água triplica, alguns vão achar caro mas continuarão pagando. Mas tem muita gente neste País que não vai ter dinheiro para pagar essa conta", relaciona Bensusan.

Por outro lado, muitas dessas mudanças podem ser mais fáceis com ações estimuladas pelo poder público. "Melhorar o transporte público vai permitir às pessoas deixarem o carro em casa pelo menos duas ou três vezes por semana", exemplifica a coordenadora do setor de mudanças climáticas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), Manyu Chang.

"Para ter envergadura nas ações e nos resultados, é muito importante que se tenha políticas públicas, mas ao mesmo tempo, ações individuais", ressalta Chang.

Segundo ela, mudanças nas leis poderiam provocar essas alterações mais rapidamente. "Novas construções ou casas a partir de uma certa dimensão poderiam ter o comprometimento de instalar aquecedor solar, o que é relativamente fácil para os resultados que se obtém", sugere.

Redução em impostos, como no IPVA para quem tem carros flex, ou no IPTU para quem faz uma construção sustentável, são outras propostas que poderiam ser adotadas pelos governos, que podem ganhar competitividade.

"Quando se aplica essas propostas, além de reduzir o aquecimento, há vantagens secundárias e pode se começar a ter lucro. A economia com baixo uso de carbono é se preparar para o futuro", acredita Chang.

Fonte: Ecóleo

Amazônia perde 243 km² de floresta e desmatamento mantém tendência de queda

Em junho de 2010, a Amazônia perdeu 243,7 quilômetros quadrados (km²) de floresta, devastação 58% menor que a registrada no mesmo mês do ano passado. Os dados, divulgados hoje (9), são do sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).


Faltando um mês para fechar o calendário oficial do desmatamento (agosto de um ano a julho de outro), os números do Deter confirmam a tendência de queda que vem sem apontada pelo governo há alguns meses. No acumulado de agosto de 2009 a junho de 2010, a área desmatada foi de 1.808 km². A soma é 49% menor que a registrada no período anterior (agosto de 2008 a junho de 2009), quando o Inpe verificou 3.536 km² a menos de floresta na região.


Os números do desmatamento mês a mês são calculados pelo sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), que monitora áreas maiores do que 25 hectares e serve para direcionar a fiscalização ambiental.


A taxa anual de desmate é calculada por outro sistema, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que é mais preciso, por avaliar áreas menores. Apesar da metodologia diferente, a avaliação do Deter costuma antecipar os resultados do Prodes.


Os dados do Prodes só devem ser apresentados em novembro. Se a tendência de queda se confirmar, o governo pode chegar a um novo recorde de queda do desmatamento. Em 2009, a taxa anual de desmate calculada pelo Inpe foi de 7,4 mil km², a menor registrada em 20 anos de monitoramento.

domingo, 8 de agosto de 2010

Cáritas Realiza Primeiro Encontro da Rede de Comunicadores

Ocorreu nos dias 07 e 08 de agosto,no Centro Santa Tereza,na cidade de Serrinha; o primeiro encontro de planejamento Regional da rede de comunicadores da Cáritas,do polo paraguaçu. Representantes de cinco Dioceses e algumas paróquias,dicutiram e aprovaram a forma de emplementar uma nova dinâmica de comunicação da Cáritas, com inclusão de instrumentos alternativos na busca de dá maior dinanismo e eficácia as comunicação da Cáritas.As Dioceses representadas; Feira de Santana-Vivaldo França e Jucelia-Serrinha; Lurdilene e Maria de Jesus-Canudos-Sandoval Macêdo e Natália Santos-Rui Barbosa; Florencio de Oliveira e Mauriza da Silva e Silva-Amargosa; Mariusa-Paulo Afonso;-Euclides da Cunha; Vanusa-Barroca; José Raimundo Oliveira. Coordenadores; Lao Vilas Verde e Daniel Miranda.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Novo Código Florestal ameaça espécies, dizem cientistas

Se for implantado o novo Código Florestal, aprovado no mês passado por uma comissão da Câmara, os impactos negativos na fauna brasileira --como redução e até extinção de algumas espécies- poderão ser sentidos já nos próximos cinco anos.

Segundo Rebelo,crítica a projeto é "leviandade"

A análise é de cientistas que lotaram ontem o auditório da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para discutir o projeto de lei proposto pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP). De acordo com eles, o código não contou com a comunidade científica para ser elaborado.

O novo código, que ainda precisa ser votado no Congresso, encolhe as APPs (áreas de proteção permanente), entre outras medidas. A redução de 30 m para 15 m das APPs nas margens dos riachos (com até 5 m de largura), que compõem 90% da malha hidrográfica nacional, é um dos pontos críticos.

Matas na beira dos rios são importantes para os bichos terrestres e os debaixo d'água, pois fornecem insetos e material orgânico aos peixes.

"Em São Paulo, 45 das 66 espécies de peixes de água doce ameaçadas de extinção estão justamente nos riachos", relata a bióloga Lilian Casatti, da Unesp.

Editoria de Arte/Folhapress


OS SEM-FLORESTA

Répteis e anfíbios, que vivem em regiões alagadas, também sofrerão impactos, com menos vegetação às margens dos pequenos rios. "Onde há menos proteção de APPs pelo novo código é onde há mais biodiversidade", analisa o biólogo Luis Felipe Toledo, da Unicamp.

No caso dos répteis, o novo código afeta também um outro habitat natural: as montanhas. Isso porque áreas acima de 1.800 m deixam de ser consideradas APPs e recebem permissão legal para serem desmatadas.

Para Otávio Marques, biólogo do Instituto Butantan, a preservação dos répteis é importante inclusive do ponto de vista da saúde pública. "O veneno da jararaca, por exemplo, possui uma molécula que controla a hipertensão e deu origem a um dos principais medicamentos da doença", destaca.

CORREDORES

O espaço menor para as florestas na beira dos rios pode afetar também certas populações ameaçadas e restritas de aves e mamíferos.

Ambos usam as margens preservadas como habitat ou como caminho para migrar de uma "ilha" de floresta preservada para outra. "Sem isso, os bichos escapam para o meio urbano ou para áreas de pastagens e acabam morrendo", diz Mauro Galetti, biólogo da Unesp.

O encontro realizado na Fapesp deverá resultar em um documento para integrar as discussões da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) sobre o novo Código Florestal.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Esquceram...

No inicio do mês de junho,citamos aquí a movimentação festiva em nossa cidade,motivada pelos festejos junino,e muito mais pela Copa do mundo de futebol,quando a maioria dos desportistas brasileiros profetizavam o sexto título de campeão mundial pela nossa seleção. Naquela oportunidade nos referiámos a grande manifestação da população em relação a ornamentação da cidade de verde e amarelo com material plástico,não degradavel,correndo o risco de quando despreendidos podendo provocar uma poluição ambiental grave;principalmente,nesta época chuvosa contribuindo para aumentar os problemas relativo aos nosso precário sistema de esgôtos fluvial. O que se observa em vários pontos da cidade,são montes de bandeirolas de plastico verde e amarela nos cantos das sargêtas,convidando que venham o próximo aguaceiro para colocar em pánico a população,e danificando a pavimentação das ruas. Com a palavra as autoridades competente,e a comunidade. Vamos cuidar melhor da nossa cidade; o meio ambiente agradeçe e a Naturêza não perdoa

Censo da vida marinha revela diversidade dos oceanos

Pesquisa envolveu 360 cientistas e cadastrou mais de 10 mil espécies

Caranguejos, lagostas e outros crustáceos são as espécies mais comuns nos oceanos e nos mares da Austrália e do Japão, cujas águas são as mais variadas, de acordo com um censo da vida marinha.

Jesse Ausubel, um dos fundadores do projeto Censo da Vida Marinha, que reuniu a extensa pesquisa comentou os resultados.

- Fizemos uma descoberta. Aprendemos coisas novas.

As águas do Japão e Austrália abrigam cada uma cerca de 33.000 formas de vida que foram alçadas à categoria de "espécie".

As águas da China, do mar Mediterrâneo e do golfo do México também estão na lista das cinco regiões marinhas com maior biodiversidade, segundo o censo preliminar na divulgação dos dados na Biblioteca Pública de Ciências (PLoS ONE).

O ambicioso censo é o resultado de uma pesquisa realizada por 360 cientistas a um custo de R$ 1,14 bilhão (US$ 650 milhões) ao longo de dez anos.

Os cientistas combinaram as informações coletadas durante séculos com dados novos obtidos durante o censo da última década para criar uma lista de espécies em 25 regiões, da Antártica ao Ártico, passando pelos mares temperados e tropicais.

O inventário será completado com informações obtidas em países como Indonésia, Filipinas, Madagascar e no mar da Arábia, em um trabalho mais amplo que será divulgado em outubro.

Mesmo com isso, o inventário ficará incompleto, explicou Nancy Knowlton, da Smithsonian Institution e responsável pela pesquisa nos recifes de corais.

- O oceano é simplesmente tão amplo que depois de dez anos de trabalho duro, ainda temos apenas [exemplos] instantâneos, embora alguns muito detalhados, do que o mar abriga.

Até agora, o estudo cadastrou por volta de 10.750 espécies conhecidas e com nome em determinadas regiões, e os pesquisadores acreditam que, para cada espécie conhecida, haja pelo menos quatro a serem descobertas.

Ausubel conta que a descoberta de que os crustáceos são os mais numerosos, mudará a forma como os seres humanos apreciam o mar.

- Quando nós homens pensamos no oceano, pensamos em peixes e em baleias. Mas os grandes mamíferos representam apenas 2% da diversidade. E os peixes, 12%. Deveríamos pensar primeiro em crustáceos e moluscos.

Quase a quinta parte de toda a vida marinha é composta de crustáceos, seguidos de perto pelos moluscos - lula, polvos, caramujos e lesmas - que representam 17%. Depois, com 12%, estão os peixes, entre eles os tubarões.

Os micro-organismos unicelulares das famílias dos protozoários e das algas, assim como outros tipos de organismos com forma de planta, estão em quarto lugar, com 10%.

Os conhecidos mamíferos marinhos, como as baleias, estão incluídos nos vertebrados categoria "outros" e representam apenas uma pequena parte da biodiversidade marinha.

As algas, protozoários, aves e mamíferos marinhos que cruzam com frequência os oceanos do mundo são considerados as espécies mais cosmopolitas, já que foram registradas em mais de uma região.

As víboras luminosas – ou Chauliodus Sloani – são encontradas em mais de um quarto dos mares do mundo.

Os cientistas envolvidos no inventário da vida marinha consideram que é preciso catalogar as espécies que estão em risco de extinção.

Mark Costello, da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, falou sobre a necessidade da urgência de se completar o censo.

- As espécies marinhas sofreram um grande declínio. Em alguns casos as perdas são de 90%, devido às atividades humanas e muitas entram direto em extinção, como aconteceu com muitas espécies terrestres.

Brasil vai converter dívida em proteção para biomas

O Brasil vai assinar no final do próximo mês um contrato com os Estados Unidos para converter uma dívida de US$ 23 milhões em um fundo de proteção dos biomas brasileiros.

Segundo a ministra de Meio Ambiente, Izabela Teixeira, o acordo foi concluído na semana passada com a autorização do Ministério da Fazenda.

Izabella Teixeira disse que o fundo de proteção deve destinar recursos para atividades de preservação e proteção da Mata Atlântica, do Cerrado e da Caatinga.

A ministra destacou que essa é a primeira operação de conversão de dívida externa autorizada no Brasil envolvendo a área ambiental.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Presidente Lula sanciona lei que prevê fim dos lixões


O presidente Lula sancionou nesta segunda-feira o projeto de lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que traz regras para manejo de lixo e resíduos. A lei tramitou no Congresso Nacional por 21 anos. O objetivo da nova lei é acabar, a longo prazo, com os lixões e obrigar municípios e empresas a criarem programas de manejo e proteção ambiental.
"A lei trata não só de preservação ambiental, como de saúde pública", disse Lula.
Lei de resíduos responsabiliza empresa e pode formalizar catadorSenado vai realizar novo "esforço concentrado" no início de agostoComissões do Senado aprovam política nacional de resíduos sólidosRelator vê "lacunas" em nova política de manejo de lixo
A lei dos resíduos sólidos proíbe a existência de lixões e determina a criação de aterros para lixo sem possibilidade de reaproveitamento ou de decomposição (matéria orgânica). Nos aterros, que poderão ser formados até por consórcios de municípios, será proibido catar lixo, morar ou criar animais.
As prefeituras poderão ter recursos para a criação de aterros, desde que aprovem nas câmaras de vereadores uma lei municipal criando um sistema de reciclagem dos resíduos. Estados e municípios terão dois anos para apresentar um plano de manejo de resíduos sólidos e, só depois, receber recursos da União para obras nessa área.
Haverá obrigações para consumidores, comerciantes e fabricantes. Todos estarão sujeitos a penalidades da Lei de Crimes Ambientais caso não destinem corretamente os produtos após o consumo.
As fábricas, por exemplo, terão de recolher os "resíduos remanescentes" após o uso. Os fabricantes de produtos com maior degradação ambiental (agrotóxicos, pilhas, lâmpadas fluorescentes, baterias, pneus e eletroeletrônicos) ficam obrigados a implementar sistemas que permitam o recolhimento dos produtos após o uso pelos consumidores.
O texto cria a chamada "logística reversa" para coleta de produtos descartados pelos consumidores. Comerciantes e distribuidores serão os principais pontos de receptação dos produtos descartados, que depois devem ser enviados aos fabricantes ou importadores. Estes últimos darão o destino final ao lixo.
Mais cedo, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse acreditar que a legislação poderá mudar o padrão de consumo, diminuindo a produção de resíduos e formalizando o trabalho dos catadores que era voluntário.
RECICLAGEM
A professora e pesquisadora do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB) Izabel Zaneti afirma que o trabalho de coleta e reciclagem é cada vez mais importante.
"Os resíduos estão crescendo em quantidade e complexidade", disse, lembrando dos resíduos de aparelhos eletrônicos, como as baterias dos telefones celulares e outros materiais que contém metais pesados de alto impacto ambiental.
A sanção da lei também é comemorada pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) que espera que os trabalhadores possam ser remunerados pela prestação de serviços às prefeituras pela coleta, separação e reciclagem do lixo.
O movimento espera que a lei aumente a renda dos recicladores. Atualmente a renda média de um catador é de cerca de um salário mínimo (R$ 510).
Fonte: Agência Brasil

Lula sanciona Política Nacional de Resíduos Sólidos

Cidades terão de oferecer coleta seletiva e acabar com os lixões 

Gustavo Gantois, do R7, em Brasília
 
Depois de quase 20 anos em tramitação, presidente Lula sancionou
lei que prevê fim dos lixões a construção de aterros sanitários
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta segunda-feira (2), a Política Nacional dos Resíduos Sólidos. Aprovada pelo Congresso Nacional após quase 20 anos de tramitação, a nova lei estabelece regras para a gestão de mais de 57 milhões de toneladas de lixo geradas todos os anos.

Entre as novidades, a lei prevê o fim dos lixões e a obrigatoriedade de Estados e municípios elaborarem um plano de coleta seletiva. Com isso, as prefeituras terão de construir aterros sanitários adequados ambientalmente, onde só poderá ser depositado o lixo sem qualquer possibilidade de reaproveitamento ou reciclagem. Hoje, apenas 7% dos municípios brasileiros dispõem de coleta seletiva.

No ano passado, o Brasil importou cerca de 170 mil toneladas de resíduos, fazendo crescer ainda mais o número de catadores de lixo, hoje estimados em 800 mil pessoas. Por isso mesmo, a lei também prevê a proibição de catadores de lixo morarem ou criarem animais nos aterros sanitários, além da importação de qualquer tipo de resíduos. Para o presidente Lula, essa é a maior vitória da nova política.

- Essa lei organiza uma série de instrumentos que estavam dispersos sem perder de foco a questão social. Ela trata da preservação ambiental e da proteção da saúde humana. Mas o seu maior mérito é a inclusão social de trabalhadores que estavam excluídos pelo poder.

Para o representante do Movimento Nacional dos Catadores de Lixo, Severino Lima Junior, eles passaram a ser “participantes da política” com a sanção da lei. Um dos artigos do novo texto desobriga empresas públicas de fazer licitações para a contratação de cooperativas de catadores, o que pode abrir mercado justamente entre os municípios.

- Antes, não existíamos. Hoje, somos participantes dessa nova política. Queremos tirar nosso sustento da coleta seletiva. Temos orgulho disso. Mas ainda queremos uma vida mais digna, sendo reconhecidos como empreendedores sociais.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos também prevê o sistema de logística reversa, no qual empresas responsáveis pela fabricação e comercialização de produtos recicláveis e reutilizáveis deverão recolher esses materiais do mercado. Foram incluídos nesse sistema agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos.

Mas tudo isso ainda precisa ser regulamentado. O presidente Lula cobrou publicamente que dará dará três meses para que o texto da lei seja discutido pelos ministros que participaram das discussões, colocando a Casa Civil como responsável por cobrar cada um deles.

- Nós não podemos passar mais de 90 dias para regulamentar essa lei. Outro dia fiquei sabendo que ficamos quase dois anos sem regulamentar uma lei aí e me avisaram num congresso com arquitetos. Para que diabos a gente faz uma lei que não precisa regulamentar? Vou colocar a Erenice [Guerra, ministra-chefe da Casa Civil] para cobrar de cada um dos ministros. Quero isso valendo.